Professora do Magistério Superior um Universidade Federal Fluminense
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Palestra Responsabilidade Social em Contexto de Mudança: 05 nov 2010
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Palestra Profa. Patricia Almeida Ashley sobre o contexto de mudança da responsabilidade social, reposicionando em um contexto maior de redes, mercados e territórios.
3. Primeira Parte sobre Responsabilidade Social:
Formando e integrando conceitos (de 14:00
às 15:00)
› Liberdade, responsabilidade
› Pensamento sistêmico: A relação todo-partes
› O todo e as partes da responsabilidade social
corporativa (em especial empresas)
Segunda Parte: Os limites e desafios da
Responsabilidade Social (de 15:00h às 16h)
› Para além da responsabilidade social empresarial
e organizacional
› Destaque no Contexto Global: ISO 26000
15. Empresário – Novo Código Civil
› Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços
Sociedade Empresarial – Novo Código
Civil
› Considera-se empresária a sociedade que
tem por objeto o exercício de atividade
própria de empresário sujeito a registro
17. P.A. Ashley - MBA em Gestão Ambiental e Social - UFSJ -
Agosto/2006
TEMPO / ESPAÇO
20. O Planeta e o Cosmos
A Humanidade
Os Mercados, a Sociedade, os
Ambientes e os Governos
As Redes de Parceiros
Organizacionais
A Organização
Unidades
Organizacionais
Pessoas
e
Grupos
21. Acionistas
Comunidade
Empregados
Natureza
Governo/Estado
Fornecedores
Financiadores
Compradores/Consumidores
Todos os atuais e futuros stakeholders –
sociedade sustentável
Escopo de
visão e de
mudança
Visão Contemporânea
+
1970
2010
Visão Inovadora
Visão Clássica +
22. “Trata-se do compromisso contínuo nos
negócios pelo comportamento ético que
contribua para o desenvolvimento
econômico, social e ambiental,
pressupondo a realização de decisões dos
agentes econômicos (stakeholders) que
sejam resultado da reflexão quanto aos
seus impactos sobre a qualidade de vida
atual e futura de todos que sejam afetados
por estas decisões.” (Ashley, nov/2001)
23. Nível mínimo:
Cumprir a Lei
1
Nível de aspirações a
Ideais Éticos
3
Nível de Atendimento a
Expectativas Atuais,
além do que a Lei define
2
Relações de
Parceria/Multilaterais
Relações de Mercado
Relações
Hierárquicas
25. Educação e Capacitação Contínua:
› Para a formação de profissionais para atuar
em todos os processos de negócios em
empresas responsáveis e nas organizações
de seus parceiros governamentais, do setor
financeiro e da sociedade civil
› Para a formação de consumidores e famílias
que decisões de compra e consumo com
base na história social, ambiental e
econômica de bens e serviços no mercado
26. Práticas Alinhadas de Recursos
Humanos:
› Qualificação e alinhamento estratégico das
práticas de recrutamento, seleção,
treinamento, desenvolvimento, avaliação e
remuneração de recursos humanos para
atuarem com competências diferenciadas
nos processos de negócio de empresas
orientadas para a responsabilidade social
27. Cadeia de Fornecedores alinhada:
› Estabelecer programas de desenvolvimento
de fornecedores para estarem alinhados
com os princípios e práticas da
responsabilidade social
Programas em cada empresa
Programas em associações por ramo de
negócio
Programas em federações e Sistema S
Programas em parceria com Universidades e
Agências de Fomento
28. Demanda no Mercado:
› Cadeia de fornecedores e compradores, local,
regional, nacional e internacional, alinhados
com a orientação estratégica de rede de
negócios para a responsabilidade social
› Disponibilização online de informação
sistemática sobre fornecedores e compradores
de bens e serviços sustentáveis para ser
acessível pública e gratuitamente por
empresas, governo, famílias e sociedade civil –
Em português e em inglês
29. Disponibilização de produtos financeiros:
› Regulamentação do Banco Central e
Febraban para valorizar o mercado
financeiro público e privado voltado para
financiamento de iniciativas empresariais,
isoladas ou articuladas com outras
empresas, para renovação de práticas nos
processos de negócio orientadas para a
responsabilidade social
30. Alinhamento com Investimento
Socialmente Responsáveis:
› Políticas, lobbies e missões empresariais e
governamentais para a promoção e o
desenvolvimento de cadeias de investidores
estrangeiros e brasileiros alinhados com a
responsabilidade social e sustentabilidade
nos negócios
37. Intercâmbio de Experiências Nacionais e
Internacionais:
› Realização de Foruns, Encontros, Concursos,
Cursos, Assessoramento, Publicações,
Certificações para empresas, sempre em
parceria entre empresas, Associações
Empresariais, Universidades e Agências de
Fomento para viabilizar a conversão de
conhecimento em tecnologias que viabilizem a
incorporação a sua incorporação na produção
e consumo sustentáveis por todos os portes de
empresas
39. Princípios
› Global Compact (Pacto Global das Nações
Unidas)
› Principles for Responsible Management
Education – PRME (Nações Unidas)
Diretrizes
› OECD Guidelines for Multinational Companies
(em revisão)
› Global Reporting Initiative (diretrizes para
relatórios)
› AA1000 (para envolvimento e diálogo com
stakeholders na gestão da responsabilidade
social)
40. Human Rights
› Principle 1: Businesses should support and respect the
protection of internationally proclaimed human rights; and
› Principle 2: make sure that they are not complicit in
human rights abuses.
Labour Standards
› Principle 3: Businesses should uphold the freedom of
association and the effective recognition of the right to
collective bargaining;
› Principle 4: the elimination of all forms of forced and
compulsory labour;
› Principle 5: the effective abolition of child labour; and
› Principle 6: the elimination of discrimination in respect of
employment and occupation.
41. Environment
› Principle 7: Businesses should support a
precautionary approach to environmental
challenges;
› Principle 8: undertake initiatives to promote
greater environmental responsibility; and
› Principle 9: encourage the development and
diffusion of environmentally friendly
technologies.
Anti-Corruption
› Principle 10: Businesses should work against
corruption in all its forms, including extortion and
bribery.
43. Processo de Elaboração Inovador
› Delegações de indicadas por órgãos nacionais
de normas técnicas de 99 países (maio/2010),
compostas por representantes de entidades em
vários segmentos de stakeholders, além de
observadores:
Indústria
Governo
Consumidores
Trabalhadores
ONGs
Especialistas e Acadêmicos
44. Método transparente para exibição de
documentos e eventos realizados ao
longo de 5 anos, aberto para
comentários de vários especialistas
Resoluções por consenso e votações
pelas delegações dos 99 países
Aprovação do texto “rascunho” final em
13 de setembro de 2010 – Só votaram
contra EUA, Cuba, Turquia, Luxemburgo
e Índia
45. A destacar:
› Princípios de responsabilidade social
organizacional
› Temas centrais necessários no conceito da
responsabilidade social organizacional:
governança organizacional, direitos humanos,
práticas trabalhistas, meio ambiente, práticas
operacionais justas; questões dos consumidores; e
envolvimento com e desenvolvimento da
comunidade
› Fronteiras da responsabilidade social de acordo
com o escopo de influência da organizacional
no espaço e no tempo
Mais informações em www.iso.org/wgsr e
www.abnt.org.br e www.fnq.org.br
47. Core subject: Organizational governance
› Decision-making processes and structures
Core subject: Community involvement and
development
› Issue 1: Community involvement
› Issue 2: Education and culture
› Issue 3: Employment creation and skills
development
› Issue 4: Technology development
› Issue 5: Wealth and income creation
› Issue 6: Health
› Issue 7: Social investment
48. Core subject: Human rights
› Issue 1: Due diligence
› Issue 2: Human rights risk situations
› Issue 3: Avoidance of complicity
› Issue 4: Resolving grievances
› Issue 5: Discrimination and vulnerable groups
› Issue 6: Civil and political rights
› Issue 7: Economic, social and cultural rights
› Issue 8: Fundamental rights at work
49. Core subject: Labour Practices
› Issue 1: Employment and employment relationships
› Issue 2: Conditions of work and social protection
› Issue 3: Social dialogue
› Issue 4: Health and safety at work
› Issue 5: Human development and training in the
workplace
Core subject: The environment
› Issue 1: Prevention of pollution
› Issue 2: Sustainable resource use
› Issue 3: Climate change mitigation and adaptation
› Issue 4: Protection and restoration of the natural
environment
50. Core subject: Fair operating practices
› Issue 1: Anti–corruption
› Issue 2: Responsible political involvement
› Issue 3: Fair competition
› Issue 4: Promoting social responsibility in the sphere of influence
› Issue 5: Respect for property rights
Core subject: Consumer issues
› Issue 1: Fair marketing, information and contractual practices
› Issue 2: Protecting consumers’ health and safety
› Issue 3: Sustainable consumption
› Issue 4: Consumer service, support, and dispute resolution
› Issue 5: Consumer data protection and privacy
› Issue 6: Access to essential services
› Issue 7: Education and awareness
52. Dia 19/11 – Horário: 10:30h às 12:00h – Sala 509
A insustentabilidade de projetos de
desenvolvimento de turismo de base comunitária
Resumo: Acredita-se que na última década aproximadamente 10 bilhões de dólares foram investidos em
projetos de desenvolvimento comunitário na America Latina e África. Parte incerta do mesmo foi aplicado
diretamente em TBC, porém não há resultados mensuráveis evidenciando o sucesso dos mesmos. Ao
contrario, a literatura aponta fortemente para os insucessos, onde há questões criticas quanto a processos
metodológicos de desenvolvimento propriamente dito envolvendo todos os elementos da cadeia de valor
locais , bem como agencias de desenvolvimento, mercado e as próprias comunidades. Neste contexto e
diante da crise econômica de 2009, algumas perguntas foram feitas, porém respostas não surgiram. Tal
realidade torna-se preocupante ao futuro dos investimentos sociais na área do turismo comunitário na
America do Sul, onde o Brasil pode tem um papel fundamental.
Conferencista: Eduardo Jorge Costa Mielke
Doutor em turismo pelo Programa de Doutorado em Gestión y Desarrollo Turístico
Sostenible pela Universidad de Málaga (Espanha, 2007), Depto de Economía y
Política, Mestre em Ciências Florestais (área de concentração Economia Florestal)
pela Universidade Federal do Paraná (2002) e graduado em Engenharia
Agronômica (1999) pela mesmo instituição. Desde 2001 tem experiência no
trabalho com empresas de economia social atuando principalmente nos seguintes
temas: planejamento e desenvolvimento turístico de base local, cooperativismo,
associativismo, turismo rural e interação entre atores sociais. Autor do Livro
Desenvolvimento Turístico de Base Comunitária (ed. Átomo & Alínea).