Aula 4- Curso Fontes de Financiamento dias 22 e 23 de Junho 2013.
1. Curso:
Fontes de Financiamento - Empreendimentos Culturais e Criativos
Aula 4
Investimento Colaborativo
Minom Pinho
Viabilizando iniciativas culturais e criativas de forma colaborativa e cooperativa.
Moedas criativas, moedas solidárias, crowdfunding, mesh e outros formatos.
Diálogo e Laboratório.
2. • Sistema S é o nome pelo qual ficou convencionado de se
chamar ao conjunto de onze contribuições de interesse de
categorias profissionais, estabelecidas pela Constituição
brasileira.
• São elas:
a)contribuições sociais;
b) contribuição de intervenção no domínio econômico;
c) contribuição de interesse das categorias profissionais ou
econômicas.
SISTEMA S
3. • Agricultura
◦ SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
• Comércio
◦ SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio
◦ SESC - Serviço Social do Comércio
• Cooperativismo
◦ SESCOOP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
• Indústria
◦ SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Serviço Social da Indústria
• Transporte
◦ SEST - Serviço Social de Transporte
◦ SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
• Outras áreas
◦ DPC - Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha
◦ INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
◦ SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas
◦ Fundo Aeroviário - Fundo Vinculado ao Ministério da Aeronáutica
SISTEMA S
4. Um EMPREENDIMENTO/PROJETO/INICIATIVA só se fortalece quando toda a
cadeia se fortalece e colabora... Saiba quem são os elos da sua cadeia
produtiva/criativa e colabore em rede.
O financiador também é seu parceiro. Evite lógicas paternalistas em relação a
financiadores, sejam eles privados ou públicos.
Parcerias sustentáveis se fazem por convergência de sentidos. Encontre
parceiros convergentes e compreenda a unidade na diversidade.
Comunicação é elemento fundamental à sustentabilidade do seu
empreendimento. Compreenda quem são os seus parceiros( público,
investidores, colaboradores, fornecedores, sócios, associados) e dialogue com
eles.
Tamanho não é documento. Saiba operar em cadeias colaborativas. Sua
iniciativa/empreendimento ficará mais “leve”, seus movimentos mais ágeis e a
sua cadeia criativa/produtiva mais fortalecida e sustentável.
Cadeias Sustentáveis
5. SHARING ECONOMY = MESH
Como compartilhar recursos físicos,
tecnológicos, econômicos, intelectuais para
uma nova economia?
O que isto tem a ver com financiamento de
projetos?
O que isto tem a ver com sustentabilidade
de empreendimentos?
economia colaborativa
6. Um EMPREENDIMENTO/PROJETO/INICIATIVA só se fortalece quando toda a
cadeia se fortalece e colabora... Saiba quem são os elos da sua cadeia
produtiva/criativa e colabore em rede.
O financiador também é seu parceiro. Evite lógicas paternalistas em relação a
financiadores, sejam eles privados ou públicos.
Parcerias sustentáveis se fazem por convergência de sentidos. Encontre
parceiros convergentes e compreenda a unidade na diversidade.
Comunicação é elemento fundamental à sustentabilidade do seu
empreendimento. Compreenda quem são os seus parceiros( público,
investidores, colaboradores, fornecedores, sócios, associados) e dialogue com
eles.
Tamanho não é documento. Saiba operar em cadeias colaborativas. Sua
iniciativa/empreendimento ficará mais “leve”, seus movimentos mais ágeis e a
sua cadeia criativa/produtiva mais fortalecida e sustentável.
Cadeias Sustentáveis
8. CROWDSOURCING
...é um modelo de produção que utiliza a inteligência
e os conhecimentos coletivos e voluntários
espalhados pela INTERNET para resolver
problemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver
novas tecnologias como também para gerar fluxo de
informação.
O crowdsourcing ENVOLVE pessoas no dia-a-dia
usam seus momentos ociosos para criar a
colaboração. É uma nova e crescente ferramenta
para a inovação. Utilizado adequadamente, pode
gerar ideias novas, reduzir o tempo de investigação
e de desenvolvimento dos projectos, diminuir nos
custos, para além de criar uma relação directa e até
uma ligação sentimental com os usuários de uma
rede colaborativa de ciência e inteligência.
Comporta a noção de que o universo dos internautas
pode fornecer informações mais exactas do que
peritos individuais.
9. CROWDFUNDING
De forma bem simples, é o termo para
usar quando a gente fala de iniciativas
de financiamento colaborativas.
Traduzindo para o português seria algo
como “financiamento pela multidão”. A
ideia é que várias pessoas contribuam,
com pequenas quantias, de maneira
colaborativa, a viabilizar uma ideia, um
negócio, um projeto.
FONTE: http://crowdfundingbr.com.br
14. CASE
-‐
FORA
DO
EIXO
O Circuito Fora do Eixo é uma rede de trabalho que
desenvolveu alternativas sustentáveis para gestão cultural,
apostando na criação de tecnologias a partir da troca e do
compartilhamento livre de conhecimento e experiências
práticas. Sendo assim, os espaços criados pela rede
tornam-se plataforma de formação e construção
colaborativa.
15. FORA
DO
EIXO
Universidade
Livre
Fora
do
Eixo
A
Universidade
Livre
Fora
do
Eixo
(UniFDE)
surge
a
par7r
da
necessidade
de
organização
e
sistema7zação
do
conhecimento
produzido
pelo
Circuito
Fora
do
Eixo
com
vistas
a
estender
estas
tecnologias
a
diversas
instâncias
da
sociedade.
Além
disso,
o
projeto
busca
a
conexão
com
grupos,
parceiros
e
en7dades,
para
a
construção
e
a
democra7zação
de
tecnologias
sociais,
conhecimentos
teóricos
e
prá7cos
mais
sustentáveis
ligados
ao
tema
da
cultura.
A
UniFdE
é
o
projeto
de
formação
do
CFE
que
tem
como
foco
o
fortalecimento,
capacitação
e
organicidade
da
rede.
O
projeto
busca
a
construção
de
metodologias
e
ambientes
de
formação
livres
que
promovam
o
estreitamento
das
relações,
o
trabalho
colabora7vo,
o
caixa
cole7vo,
a
consciência
polí7ca,
o
desenvolvimento
cria7vo,
a
disciplina
e
a
organização
do
arranjo
cria7vo
cultural
nacional.
16. FORA
DO
EIXO
-‐
METODOLOGIAS
DE
TRABALHO
::
Car?lhas
-‐
Ferramenta
de
sistema7zação
e
difusão
de
tecnologias
desenvolvidas
pela
rede.
Hoje
existem
car7lhas
de
todas
as
frentes
temá7cas
do
Circuito
Fora
do
Eixo,
abrangendo
temas
desde
como
montar
uma
banquinha,
transmi7r
um
evento
ao
vivo
até
como
implementar
uma
moeda
complementar
em
seu
cole7vo.
foradoeixo.org.br/universidade/
car7lhas
Imersão
FDE
-‐
Projeto
de
formacao
livre,
pautado
na
realização
de
encontros
e
reuniões
presenciais
para
avaliação,
diagnós7co
e
planejamento,
podendo
ser
feita
para
um
cole7vo,
uma
regional
ou
uma
frente
de
trabalho.
Colunas
-‐
Projeto
de
formação
no
qual
agentes
da
rede
viajam,
conhecendo
de
perto
diversas
realidades
e
conjunturas
da
rede,
realizando
reuniões
de
planejamento
com
os
cole7vos
da
rota,
bem
como
com
parceiros
locais.
Vivência
FDE
-‐
Programa
de
"estágio"
baseado
na
troca
de
experiências
de
trabalho
e
convívio
em
ambientes
cogni7vos
de
auto-‐formação,
onde
a
pessoa
integra
a
equipe
de
um
evento
ou
cole7vo
por
tempo
determinado
com
um
plano
de
trabalho
definido
conforme
as
necessidades
e
interesses
conjunturais
da
pessoa
e
da
rede.
17. Observatórios
-‐
Projeto
de
formação
que
consiste
na
realização
de
reuniões,
encontros,
oficinas,
palestras
ou
debates
transmi7dos
online,
com
par7cipação
de
público
presencial
e
virtual.
Os
Observatórios
são
eventos
abertos
a
todos,
com
obje7vo
de
qualificar
e
refle7r
sobre
os
processos
e
temas
que
circundam
a
rede,
bem
como
estabelecer
parcerias
com
consultores
e
especialistas
das
áreas
e
temas
abordados.
Compacto.TEC
-‐
Ferramenta
de
gestão
colabora7va
desenvolvida
pelo
Circuito
Fora
do
Eixo,
que
busca
o7mizar
o
planejamento,
gestão
e
produção
cultural,
compilando
todas
as
informações
necessárias
para
a
gestão,
da
pré-‐produção
à
prestação
de
contas.
Além
destas
informações,
o
Compacto.TEC
também
quan7fica
todo
o
trabalho
inves7do
na
construção
das
ações,
o
que
permite
a
contabilização
do
valor
real
dos
projetos,
através
da
soma
da
moeda
corrente
e
da
moeda
social.
A
par7r
dos
indicadores
gerados
é
possível
extrair
diagnós7cos
de
processos
de
produção,
que
poderão
ser
u7lizados
para
avaliação
e
qualificação
do
trabalho
do
núcleo
ou
cole7vo.
Assim,
incen7vamos
todos
os
cole7vo
a
u7lizarem
essa
ferramenta,
dando
suporte
em
sua
implementação
e
organização.
18. Wiki
FDE
/
Fora
do
Eixo
TEC
-‐
Banco
de
Tecnologia
colabora7va
do
Fora
do
Eixo,
contendo
informacoes
sobre
os
principais
projetos,
sobre
a
própria
rede
e
seus
cole7vos,
alem
de
seus
conceitos.
Nele,
são
compar7lhados
todos
os
Compactos.tec,
atas
de
reunião,
registro
de
eventos,
textos
e
ar7gos
produzidos.
Congresso
FDE
-‐
Encontro
presencial
anual
de
todos
os
cole7vos
da
rede,
no
qual
é
realizada
uma
serie
de
reuniões
livres,
plenárias,
palestras
e
GTs
para
definição
do
planejamento
do
ano
seguinte.
O
Congresso
também
conta
com
etapas
regionais,
que
garantem
que
as
pautas
locais
sejam
priorizadas,
além
de
ampliar
a
conexão
entre
os
pontos
da
região.
Hospedagem
Solidária
/
Residencia
Cultural
-‐
Projeto
que
fomenta
a
hospedagem
nos
cole7vos
e
casas
parceiras
para
bandas,
aristas,
membros
do
Fora
do
Eixo
e
demais
interessados.
As
sedes
dos
Pontos
FDE
recebem
constantemente
ar7stas
e
agentes
culturais
de
todo
o
país
e
da
América
La7na,
que
ficam
hospedados,
par7cipam
dos
projetos
diários
e
compar7lham
da
dinâmica
dos
grupos
de
trabalho.
O
obje7vo
é
que
as
sedes
além
de
moradia
temporária,
sirvam
também
como
ambiente
cogni7vo
contaminador
de
princípios
cole7vos,
solidários,
colabora7vos
e
livres.
21. MODELOS DE FINANCIAMENTO
PRIVADO
Investimento empresarial − patrocínios/doações/ISP;
investimento social privado/sócios-investidores (investimento-anjo ou outros
modelos).
PÚBLICO
Investimento governamental, fomento, editais públicos, outros.
ORGANIZAÇÕES
Investimento de fundos de pesquisa e desenvolvimento (organiza- ções
internacionais, institutos, fundações, universidades, outros).
MERCADO
Comercialização de produtos, serviços e ideias para pessoas, governos e
organizações, investidores, empreendedorismo, outros.
MODALIDADES COLABORATIVAS
Crowdfunding, moedas solidárias/sociais/criativas, parcerias, permutas, outros.
22. dicas importantes
1. Diversifique suas fontes de receita e de
financiamento.
2. Participe de cursos, eventos, premios, editais,
outros.
3. Cadastre-se em sites de interesse: editais,
órgãos públicos, centros de informação, centros
culturais, patrocinadores, redes colaborativas,
associações, veículos de imprensa digital, etc.
4. Tenha sempre novos projetos, novas ideias,
novas parcerias em curso. NÃO espere o recurso
de um projeto acabar para criar/empreender
outros projetos.
5. Não pense apenas na comunicação/viabilidade
de um projeto. Pense na comunicação /
viabilidade do seu empreendimento.
6. Não esqueça das cadeias produtivas/criativas
do seu empreendimento. Colabore em rede.