11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
Aplicação de recursos da Web 2.0 em bibliotecas: novas possibilidades para os serviços de informação
1. Profa. Ms. Renata Gonçalves Curty
Universidade Estadual de Londrina
Programa de Aperfeiçoamento para Servidores do Sistema Integrado de Bibliotecas da UEM - Julho/2009
2. VEREMOS:
o Da Web à Web 2.0: uma breve contextualização
histórico-conceitual
o Web 2.0: características, recursos e aplicações em
bibliotecas
o Disseminação Seletiva e Agregadores de Conteúdo;
o Folksonomia, tagging e bookmarking social
o Redes Sociais e Comunidades Virtuais
o Blogs
o Wikis
o Webapps (Computação nas nuvens)
3. EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Disseminar Compartilhar
informações informações
Um para Um para Um para Um para De muitos para
um um muitos muitos muitos
Recebimento de Construção de
conteúdo pronto conteúdo
Elaborado a partir de: http://www.slideshare.net/lmaioli/web-doispontozero-100907 (Slide 11).
4. Internet
ou
World Wide Web?
Iguais ou diferentes?
5. INTERNET = A REDE (FTP...)
WEB = PLATAFORMA DE INTERAÇÃO. UMA FORMA DE
ACESSAR E COMPARTILHAR DADOS POR MEIO DA INTERNET.
(HIPERLINKS, NAVEGADORES, PÁGINAS...)
6. WORLD WIDE WEB : uma breve cronologia
1945 – Vannevar Bush (“As you may think” / Memex)
1965 - Ted Nelson (hipertexto, links)
1984 - Personal Computers (PCs)
1990 - Timothy Berners-Lee (HTML, URL, HTTP)
“Nova Torre de Babel” - multiplicidade de fontes de informação
que migraram para o formato digital
A web mostra-se como uma
enciclopédia feita por milhares de
autores, cuja páginas soltas levam
aparentemente ao caos. Mas também
é depositária de um conhecimento
planetário, multilíngue, riquíssimo em
imagens, opiniões e informações
(LARA FILHO, 2003).
7.
8. WEB 1.0
A INTERNET COM INTERFACE GRÁFICA E APELO COMERCIAL;
GRANDE CONCENTRADORA DE INFORMAÇÕES. A QUANTIDADE
DE INFORMAÇÕES COMO MAIOR DIFERENCIAL;
FEITAS POR PROGRAMADORES E PARA OS PROGRAMADORES
COM CONHECIMENTO TÉCNICO. A PUBLICAÇÃO DE
CONTEÚDOS DEPENDIA DA COMPREENSÃO DE LINGUAGENS DE
PROGRAMAÇÃO;
APESAR DA ESTRUTURA HIPERTEXTUAL.
O CONTEÚDO ERA POUCO INTERATIVO;
A VISITA AOS SITES E A LEITURA ERA A PRINCIPAL
ATIVIDADE DO USUÁRIO (USUÁRIO PASSIVO).
9.
10. ALGUNS CRITICAM A
TERMINOLOGIA 2.0
-“Vocês imaginam alguém da Idade Média
discutindo se eles vivem na Idade Media
ou não? Também não foi no dia da
Revolução Francesa que definiram as
divisões da história moderna.
11. WEB 2.0
SEGUNDA GERAÇÃO WWW SOB PERMANENTE ATUALIZAÇÃO;
FEITAS POR PESSOAS COMUNS, SEM NECESSIDADE DE
CONHECIMENTOS TÉCNICOS DE PROGRAMAÇÃO;
CONTEÚDO INTERATIVO E DINÂMICO;
PARTICIPAÇÃO, PERSONALIZAÇÃO, INTERAÇÃO, COLABORAÇÃO
E COMPARTILHAMENTO SÃO TERMOS-CHAVE (USUÁRIO ATIVO
– PRODUTOR E CONSUMIDOR DE INFORMAÇÃO);
CONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO;
A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO VEICULADA
CONTINUA SENDO QUESTIONÁVEL.
12. WEB 1.0 X WEB 2.0
Evolução Período Serviços/Recursos Características
Publicação na Web
Portais,
controlada por
Mecanismos de
Web 1.0 1990-2000 poucos, complicada e
buscas, Websites
tecnologias de alto
Bases de dados
custo
Blogs, Wikis, RSS,
Publicação na Web
Google, Conexões
disponível para
via celular, Redes
Web 2.0 2000-2010 muitos, maior
sociais, Bookmarks,
amplitude e acesso à
mensagens
conexão
instantâneas
Fonte: DUTRA, Jayne. Re-think search in a Web 2.0 world. In: ONLINE INFORMATION CONFERENCE, 2007, London. Proceedings… London, [s.n.],
2007. p.181-183.
13. WEB 2.0
O conceito Web 2.0 foi proposto por Tim
O’ Reilly como forma de descrever uma
revolução "social" na World Wide Web. A
WWW tornou-se mais do que uma
ferramenta de consulta de informação,
passou também a ser uma ferramenta de
criação e compartilhamento de conteúdos
criados e publicados pelos usuários.
14.
15. Características
Tags e Folksonomia
A web como platafoma de recursos e
serviços em constante aprimoramento
(Beta pérpetuo)
Flexibilidade no conteúdo
Compartilhamento
Colaboração
Mídia gerada pelo consumidor
16. A Internet antes A Internet depois
da web 2.0 era da Web 2.0
considerada: assumiu:
Convergência Convergência
de mídias de pessoas
Mais um meio de Primeiro meio muitos para
um para muitos muitos
Mais um meio de comunicação Primeiro meio de interação do
ser humano
Carlos Nepomuceno - ICO - Instituto de Inteligência Coletiva
18. BIBLIOTECA 2.0
Termo cunhado em 2005, faz referência às bibliotecas que
agregam recursos da web 2.0 em seus serviços para explorar
novos espaços de atuação, conquistar usuários e adaptar-se
as novas tendências de uso e acesso à informação.
A base da Biblioteca 2.0 é a mudança com foco
no usuário. Trata-se de um modelo que encoraja os usuários
a participarem da criação dos serviços físicos ou virtuais que
desejem, com base um uma avaliação constante e
consistente dos serviços. Também tenta servir melhor os
usuários existentes com serviços direcionados a suas
necessidades e incorporar novos usuários.
19. WIKIPÉDIA
Enciclopédia multilíngue online e colaborativa.
O wiki utiliza uma linguagem markup simplificada,
semelhante ao que se costumava usar para
formatar textos na época da máquina de
escrever mecânica, de modo que não é difícil
para o novato aprender os sinais básicos.
SPYER, Juliano. Conectado: o que a Internet fez com você e o que
você pode fazer com ela. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2007.
20. Wiki HTML Edição de
Saída
'''Texto em <b>Texto em Texto em
negrito''' negrito</b> negrito
''Texto em <i>Texto em Texto em
itálico'' itálico</i> itálico
'''''Texto em <b><i>Texto em Texto em
negrito e negrito e negrito e
itálico''''' itálico</i></b> itálico
22. WIKIS EM BIBLIOTECAS -
POTENCIALIDADES
Permitir que os usuários internos e
externos comentem livros, materiais,
postem novidades, criem relações entre
assuntos, sugiram, criem documentos
coletivamente sejam participantes ativos!
http://www.worldcat.org
23.
24. Folksonomia (Tagging)
Uma expressão de autoria de Thomas Vander Wal que aglutina
as expressões Folks (do inglês, pessoas, povo, gente) e Nomia
(do grego “nomos”, regra de conduta, lei, ordem). Essa
aglutinação pode ser entendida como uma classificação feita
por pessoas e para pessoas.
A folksonomia permite ao usuário e/ou produtor da informação
classificar conteúdos através da atribuição de uma ou mais
palavras-chaves, conhecidas como tags (marcadores, etiquetas).
Tais marcadores permitem recuperar e compartilhar
informações, portanto são uma forma relacional de se
categorizar e classificar na web. Pelo fato de serem atribuídos
por pessoas e não por profissionais ou robôs, as palavras e
termos-chave são impregnados de mecanismo social.
25. TAG CLOUDS (Nuvens de Etiquetas)
Para indicar o ranking das tags atribuídas aos
conteúdos, os websites procuram agrupar as tags mais
populares e, com esta técnica, o usuário pode visualizar
mais rapidamente as mais utilizadas, fator que pode
influenciar diretamente na localização de conteúdos
interessantes na web, bem como na seleção de
informação. Essas tags são tipicamente mostradas em
ordem alfabética e a frequência é amostrada pelo
tamanho da fonte e/ou cor.
26. TAG CLOUDS EM BIBLIOTECAS
As tag clouds dão indícios de seu potencial ligado à interação
dos usuários com os catálogos eletrônicos das bibliotecas,
otimizando buscas, auxiliando na divulgação e no acesso aos
registros bibliográficos.
O objetivo da tag cloud na biblioteca não é substituir o
tradicional processo de busca ou de indexação com base no
vocabulário controlado, mas de propor uma alternativa para
os SRIs (Sistemas de Recuperação da Informação). A nuvem de
etiquetas pode ser um instrumento de auxílio na divulgação
do acervo, simplificação do acesso aos registros e,
principalmente, na busca por informação.
Exemplo: http://www.aadl.org/sopac/tagcloud
GUEDES, R. de M.; SOUZA, R. R. Navegando entre nuvens de etiquetas: uma proposta de utilização da tag cloud em catálogos eletrônicos de
Bibliotecas. Ponto de Acesso, Salvador, v. 2, n. 3, p. 2-13, dez. 2008.
27. RSS – Feeds/Agregadores de
Conteúdo
Possibilita o acesso centralizado a conteúdos produzidos
por diversas fontes em um único ambiente, sem a
necessidade de acessar cada um dos sites responsáveis por
eles. Outra vantagem diz respeito à atualização. O cadastro
de feeds em sites de interesse pemite que o usuário
acompanhe os conteúdos atualizados de determinada
página web sem ter de percorrê-la.
28. BLOGS
Um blog é baseado principalmente em dois aspectos.
Um deles é o microconteúdo – pequenas porções de
texto colocadas de cada vez. E o outro é a atualização
constante, quase sempre diária. Os blogs são
geralmente organizados em torno do tempo, sendo que
a atualização mais recente aparece sempre no topo do
website, acompanhada da data e hora da postagem e é
denominada de posts.
Exemplos de blogs de bibliotecas:
http://unisinos.br/blog/biblioteca/
http://wl.blog.br/
http://bibliotecaguarulhos.blogspot.com/
http://gibitecacom.blogspot.com/
29. VANTAGENS DO USO DE BLOGS POR
BIBLIOTECAS
São gratuitos
De fácil criação e atualização
Podem complementar o site da biblioteca
Dentre as aplicações permite: comunicar
novidades, criar um canal direto com os
usuários, compor grupos de leitura, entre
outras.
30. Dicas para um bom Blog
Atualizar constantemente
Cautela no uso da linguagem de modo apropriado
(Netiqueta)
Use estratégias de Marketing para torná-lo mais atrativo
Busque interatividade e elos de ligação com outros blogs
e comunidades
Encoraje o público a participar ativamente com
comentários, respondendo enquetes e postando
informações.
33. TWITTER: A FEBRE
Lançado no início de 2006 é um Microblogging
que permite postar pequenos textos através de
SMS, e-mail, aplicativos e extensões para
navegadores de internet.
A interação simultânea entre os usuários e seus
seguidores faz com que as notícias e informações
circulem pela rede de forma rápida e objetiva, já
que não é possível inserir textos longos.
37. O Second Life (também abreviado por SL) é um ambiente
virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a
vida real e social do ser humano. Foi criado em 1999 e
desenvolvido em 2003 e é mantido pela empresa Linden
Lab Dependendo do tipo de uso pode ser encarado como
um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma
rede social. O nome "second life" significa em inglês
"segunda vida" que pode ser interpretado como uma "vida
paralela", uma segunda vida além da vida "principal", "real".
Dentro do próprio jogo, o jargão utilizado para se referir à
"primeira vida", ou seja, à vida real do usuário, é "RL" ou
"Real Life” que se traduz literalmente por "vida real".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Second_Life
38. BIBLIOTECAS E BIBLIOTECÁRIOS NO SECOND LIFE
http://ictlibrary.googlepages.com/web_tour
http://sllibrarians.ning.com/profile/HVXSilverstar56
46. A expressão “computação nas nuvens”
(computing in clouds) é utilizada pela empresa
Google para designar serviços de computação
por meio da Internet utilizando-se centros de
processamento de dados afastados. A proposta
da computação nas nuvens é a de proporcionar o
processamento, o armazenamento e o acesso
aos documentos de qualquer lugar no mundo. A
desvantagem desse sistema reside na
dependência direta do acesso à Internet.
48. AT I V I D A D E
Cada equipe terá de 30 a 40 minutos para discutir e propor uma
inovação em serviços e/ou produtos de informação para a
Biblioteca ou especificamente para o setor que atua, utilizando uma
ou mais ferramentas da Web 2.0.
Roteiro:
O que?
Qual o diferencial/relevância?
Para qual(is) setores?
Para qual (is) usuários?
Benefícios percebidos?
Alguma ameaça ao projeto?
Ao menos um dos membros da equipe deverá apresentá-lo à turma
(tempo máximo de exposição 5 minutos).