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VANTAGENS DO ALEITAMENTO
MATERNO
IBFAN Brasil
POR QUE A AMAMENTAÇÃO É
IMPORTANTE PARA O BEBÊ?
• Proporciona uma nutrição superior e um
ótimo crescimento
• Fornece água adequada para hidratação
• Favorece o vínculo afetivo e o
desenvolvimento
• Protege contra infecções e alergias
Inúmeros Estudos científicos
comprovam a importância do
aleitamento materno exclusivo para a
saúde dos bebês.
1
1,9
4,5
3,4
16,3
11,6
só peito
peito +
suplemento não
lácteo
peito + leite em
pó
peito + leite
fluido
só leite em pó
só leite fluido
Risco de morte por diarréia em menores de um ano,
segundo o tipo de alimentação (Pelotas, RS, Brasil)
De: Victora et al, 1986
Risco de morte por pneumonia entre 8
dias e 12 meses segundo o tipo de
alimentação (Pelotas, RS, Brasil)
De: Victora et al, 1987
Só peito Peito +
leite de
vaca
Peito +
fórmula
Só leite
de vaca
Só
fórmula
•Proteção contra diabetes e câncer na infância
• Melhor resposta a vacinação
• Recuperação mais rápida nas doenças
• Menos problemas ortodônticos e fonoaudiológicos
associados ao uso de mamadeira.
• Melhor desempenho em testes de QI
OUTRAS VANTAGENS PARA O BEBÊ
QI (quociente de inteligência) de crianças que
nasceram prematuras segundo o tipo de
alimentação
Adaptado de: Lucas, 1992.
Aleitamento Artificial Aleitamento Materno
VANTAGENS DO ALEITAMENTO
MATERNO PARA A MÃE
De: Aniansson et al, 1994.
• Ajuda o útero a recuperar seu
tamanho normal, reduzindo o risco
de hemorragia
• Aumenta as reservas de ferro
• Reduz o risco de câncer de mama e
de ovário
• Ajuda a retardar uma nova gravidez
 O aleitamento materno torna conveniente as
viagens e as mamadas noturnas
 A depressão pós parto é reduzida
 É mais prático e menos trabalhoso
 O leite está pronto, não necessita preparo
 O leite não estraga e não é preciso se preocupar
com a falta de estoque
 É mais econômico
VANTAGENS DO ALEITAMENTO
MATERNO PARA A MÃE
VANTAGENS DO ALEITAMENTO
MATERNO PARA A FAMÍLIA
 Melhor saúde e nutrição resultam em
melhor ambiente psico-social e bem
estar
 Menos gastos com cuidados médicos
 A economia que se gera pode ser
revertida em outros benefícios
Porcentagem de salário necessário para alimentar
um lactente com leite artificial durante 6 meses
Adaptado de: Curso de Aconselhamento em Amamentação,
Guia do Treinador, WHO/UNICEF,1993, pp. 420-421.
EXERCÍCIO:
Cálculos: Marca da fórmula infantil:.............................................
Preço de uma lata de 500g da
fórmula:.........................
Preço de 44 latas x 500g da fórmula:............................
Salário mínimo: 1 mês...........................
6 meses........................
Custo de 44 de latas x 500g da fórmula
Salário mínimo para 6 meses
Resposta: Para alimentar um bebê c/ leite ...................... custa:
..................% do salário mínimo
x100= .........%=
Vantagens do aleitamento
materno para o HOSPITAL
• ambiente emocional mais calmo e tranqüilo
• mais espaço para o hospital (com alojamento
conjunto)
• menos infecção neonatal
• melhor imagem e maior prestígio
• menos crianças abandonadas
• mais seguro em emergências
O Leite Humano é muito
mais do que uma fonte de
nutrientes.
É uma substância VIVA
DE GRANDE
COMPLEXIDADE
BIOLÓGICA.
COMPOSIÇÃO DO LEITE
MATERNO
“O LEITE MATERNO É ESPÉCIE-ESPECÍFICO”
GORDURA
PROTEÍNAS
AÇÚCAR
FERROÁGUA
VITAMINAS
ANTICORPOSSAIS
ENZIMAS
COMPOSIÇÃO DO LEITE
4,1%2,9%4,5%CABRA
4,8%
3,4%3,7%VACA
7,0%
0,9%3,8%MULHER
LACTOSEPROTEÍNAGORDURAESPÉCIE
PROTEÍNA
o teor é perfeito para o crescimento
e desenvolvimento cerebral do bebê
 é facilmente digerida e bem
absorvida pelo organismo do bebê
 a quantidade de proteína no leite
não é afetada pela dieta da mãe
TEOR DE PROTEÍNA NO LEITE
relacionada com a taxa de crescimento
POTRO: 2%
60 dias para dobrar o peso
COELHO: 10-13%
6 dias para dobrar
o peso
Mepham, T. B.
Bebê humano - 0,9%
180 dias para dobrar o peso
LACTOSE
 Fornece 40% da necessidade de energia
 Facilita a absorção de cálcio e ferro
 Promove a colonização intestinal com
lactobacilus bifidus
GORDURA
• Principal fonte de energia para o bebê
• O leite materno contém enzimas que
digerem a gordura e a transformam em
energia (caloria) para o bebê
• Contém substâncias essenciais para o
bom crescimento cerebral
• A quantidade de gordura do leite pode
ser afetada pela dieta da mãe
A gordura é o componente mais
variável no leite materno
PICOS:
• fim da manhã e tarde
• o nível é mais baixo no início da mamada
(leite anterior)
• o nível é mais alto no final da mamada
(leite posterior)
NÃO LIMITAR A DURAÇÃO DAS MAMADAS
(Woolridge, M W /Thé, MAL)
Variação da composição
do leite humano
LEITE MATERNO PREMATURO
Contém mais proteína e fatores de
proteção para o bebê prematuro
COLOSTRO
• Aparece por volta do 7º mês de
gestação
• É espesso, pegajoso e amarelo claro
• É completo como primeiro alimento
para o bebê
• Volume = 30 ml (10 a 100 ml/dia)
PROPRIEDADEPROPRIEDADE IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
· rico em anticorpos · protege contra
infecções e alergias
· muitos leucócitos · protege contra infecções
· laxante · expulsa o mecônio, ajuda
a prevenir a
icterícia
· fatores de crescimento · acelera a maturação
intestinal,
previne alergia e
intolerância
· rico em vitamina A · reduz a gravidade
de algumas infecções
(como sarampo e
diarréia);
previne doenças oculares
COLOSTRO
LEITE MATERNO MADURO
 Modifica-se conforme o período do dia
 Modifica-se durante a mamada
 Modifica-se conforme as necessidades do bebê
 Modifica-se conforme as doenças que a mãe já teve
contato
ANTERIOR
acinzentado
POSTERIOR
branco
Aleitamento materno no 2º ano de vida
% das necessidades diárias em 500ml de LMDe: WHO/CDR/93.4
“ Se uma nova vacina capaz de
prevenir 1 milhão ou mais de mortes
infantis por ano,
barata, segura, de uso oral, sem
necessidade de cadeia de frio, estivesse
disponível, ela se tornaria uma
exigência imediata da saúde pública.
A amamentação oferece todos estes
requisitos e muito mais, porém ela
necessita de uma “cadeia de calor” –
isto é, assistência adequada para
construir a auto-confiança materna e
proteção contra as práticas
prejudiciais”.
(Editorial Lancet, 1994)
Amamentação,
Sobrevivência Infantil e
Qualidade de Vida
Lição 01
RECOMENDAÇÕES ATUAIS PARA O
ALEITAMENTO MATERNO
→ Amamentar os bebês exclusivamente até os seis meses e
continuar a amamentação, com alimentos complementares até
os dois anos ou mais.
→ Os bebês não devem consumir nenhum outro alimento ou
bebida além do Leite Materno até os seis meses.
→ Não oferecer mamadeiras, bicos artificiais ou chupetas a
crianças amamentadas.
→ Não limitar o número ou a duração das mamadas.
L 1
SUPERIORIDADE DO LEITE MATERNO
→ O Leite de cada mãe é especialmente indicado para o seu
filho.
→ O Leite Materno protege o bebê de bactérias, vírus e
alergias.
→ O Colostro é o primeiro alimento perfeito para bebês,
contém mais proteína e vitamina A
→ O Leite Materno fornece água suficiente a um bebê, se as
mamadas não forem restringidas.
→ O teor de proteína do Leite Materno é perfeito para o
crescimento e desenvolvimento cerebral do bebê, é facilmente
digeria e bem absorvida.
L 1
→ O teor de gordura pode variar de acordo com a dieta da
mãe.
→ O teor de proteína é independente do consumo alimentar da
mãe.
→ A gordura do leite materno contém ácidos graxos de cadeia
longa necessários para o crescimento do cérebro.
→ Os leites infantis industrializados não mudam no decorrer
da mamada e não contém enzimas digestivas.
L 1
VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO
→ Melhor desenvolvimento psicomotor, mental, social e
emocional.
→ Menos doenças na infância
→ Proteção contra infecções e Alergias.
→ Mães mais saudáveis e proteção contra outra gravidez.
→ Menos gastos com alimentação artificial.
→ Melhor resposta a vacinações e capacidade de combater
doenças mais rapidamente.
→ Conveniente para mamadas noturnas e viagens.
→ Menor problemas ortodônticos.
L 1
RISCOS DO USO DE SUCEDÂNEOS DO
LEITE MATERNO.
→ Os leite infantis podem ser contaminados por um erro de
fabricação.
→ Erros na preparação do leite infantil industrializado
podem provocar doenças no bebê.
→ A água usada para dissolver leites infantis pode estar
contaminada.
→ Custos hospitalares mais altos.
L 1
MEDICAMENTOS TOMADOS PELA MÃE E O
ALEITAMENTO.
→ A maioria dos medicamentos passa para o Leite Materno em
quantidades pequenas, entretanto na maioria dos casos, isso não
é motivo para interromper o aleitamento.
→ A exposição de um bebê a um medicamento pode ser
minimizada programando os horários de tomá-los, evitando os
momentos de maior concentração do medicamento.
→ Não se recomenda o uso de sedativos no trabalho de parto e
parto.
→ Se for necessário administrar um medicamento contra-
indicado, interrompa temporariamente o aleitamento e retome-o
assim que possível.
L 1
L 1
AMAMENTAÇÃO E USO DE DROGAS
L 1
 
GRUPOS DE 
DROGAS
USO CONTRA –
INDICADO 
DURANTE A 
LACTAÇÃO
 
USO CRITERIOSO DURANTE 
A LACTAÇÃO
 
USO COMPATÍVEL COM LACTAÇÃO
 
ANALGÉSICOS,
ANTITÉRMICOS,
ANTI-
INFRAMATÓRIO
S E OPIÁCEOS.
 
 
Sais de Ouro
Fenilbutazona, Indometacina,
Dextropropoxifeno.
Doses elevadas / uso 
prolongado:
Morfina, Codeína, Petidina, 
Salicilatos.
Ácidos Mefenâmico.
Diclofenaco,Piroxicam, 
Naproxeno, Cetoprofeno, Ibuprofeno,
Colchicina.
Paracetamol, Dipirona.
Uso de curta duração: Morfina, Codeína, 
Petidina, Salicilatos.
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIÓTICOS E 
ANTI-
INFECCIOSOS
Clindamicina, Cloranfenicol, 
Imipenem. Sulfametoxazol,
Sulfonamidas, Nitrofurantoína,
Ácido Nalidíxico.
 
Quinolonas: evitar
Ciprofloxacin, preferir
Norfloxacin.
 
Antivirais.
Escabicidas: Lindano e  
Monossulfiran.
Antibióticos: Cetoconazol, 
Itraconazol, Terconazol, 
Isoconazol
 
Metronidazol, Tinidazol,
Furazolidona.
Antimaláricos.
Pirimetamina.
Clofazimina, Dapsona.
 
Penicilinas, Ampicilina, Amoxilina, 
Carbenicilina, Oxacilina, Cefalosporinas, 
Aminoglicosídeos, Aztreonam, Teicoplanina, 
Vancomicina, Eritromicina, Azitromicina, 
Claritromicina, Lincomicina, Tetraciclinas, 
Rifampicina.
Tuberculostáticos.
 
Antivirais: Aciclovir, Idoxuridine.
Escabicidas: exceto Lindano e 
Monossulfiram
Antimicóticos: Miconazol, Nistatina, 
Fluconazol, Clortrímazol, Anfotericina B, 
Griseofulvina.
Anti-helmínticos. Anti-esquistossomóticos.
Pentamina, Antimoniato de Meglumina.
L 1
 
GRUPOS DE 
DROGAS
USO CONTRA –
INDICADO 
DURANTE A 
LACTAÇÃO
 
USO CRITERIOSO 
DURANTE A LACTAÇÃO
 
USO COMPATÍVEL COM LACTAÇÃO
 
 
  
 
 
MEDICAMENTOS 
QUE ATUAM NO 
SISTEMA 
NERVOSO
CENTRAL
Anfetaminas
 
 
Cocaína, Heroína.
 
 
LSD, Maconha.
Antidepressivos: Amitriptilina, 
Imipramina, Lítio, 
Moclobemida, Fluoxetina, 
Maprotilina, Paroxetina.
Anticonvulsivantes: 
Fenobarbital, Butabarbital, 
Primidona, Difenilhidantoína, 
Etosuximida, Clonazepam.
Antipsicóticos: Haloperidol, 
Droperidol, Pimozida, 
Sulpirida, Clorpromazina, 
Levopromazina, 
Flufenazina, Periciazina, 
Tioridazina, Pipotiazina.
Derivados da Ergotamina 
(anti-enxaqueca).
Antiparkinsonianios.
Benzodiazepínicos: Oxazepam e 
Lorazepam.
 
Anticonvulsivantes: Carbamazepina, Ácido 
Valpróico.
 
Clomipramina
 
 
HORMÔNIOS E 
ANTAGONISTAS
Tamoxifen.
Andrógenos.
Bromocriptina,
Cabergolina.
Misoprostol.
Mifepristone.
Estrógenos: doses 
elevadas.
 
Hipoglicemiantes orais.
Propiltiouracil, Carbamizol,
Metimazol.
Corticosteróides: doses 
elevadas/ uso prolongado.
Ocitocina, Ergonovina.
 
Adrenalina, Insulina, Tiroxina.
Anticoncepcionais:
 Progesterona (microdosagem)
Espermaticidas.
DIU com progestogênio.
Corticosteróides: Uso de Curta duração.
L 1
 
GRUPOS DE 
DROGAS
USO CONTRA –
INDICADO 
DURANTE A 
LACTAÇÃO
 
USO CRITERIOSO 
DURANTE A LACTAÇÃO
 
USO COMPATÍVEL COM LACTAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
MISCELÂNIA
Amiodarona
 
Anti-neoplásicos:
Citotóxicos,
Imunossupressores
,
 
 
Substâncias
Radioativas.
Fenindiona.
Omeprazol, Lansoprazol, 
Pantoprazol.
 
Teofilina, Aminofilina.
Iodetos, Iodopovidona.
Antitussígenos.
Nafazolina, Oximetazolina, 
Fenilefrina.
 
Carisoprodol.
Clonidina, Pizotífeno.
Reserpina.
Bebidas Alcoólicas. Nicotina.
Antiácidos, Cimetinina, Ranitidina, 
Famotidina, Cisaprida, Metoclopramida, 
Bromoprida, Alisaprida, Domperidona. 
Anti-histamínicos: preferir Loratadina.
Descongestionantes.
Mucolíticos: Exceto Iodetos.
Broncodilatadores Orais e Inalados.
Heparina, Warfarin, Dicumarol.
Betabloqueadores: preferir Propanolol, 
Labetolol.
Bloqueadores de canais de Cálcio: 
Nifedipina, Verapamil.
Anti-Hipertensivos: Metildopa, Captopril, 
Hidralazina, Diuréticos. Digitálicos.
Lidocaina. Laxativos. Vitaminas.
Como o Leite do Peito vai
para o Bebê
Lição 02
COMO O LEITE VAI DO PEITO PARA O
BEBÊ
→ A prolactina ajuda a produção do leite e pode fazer a mãe
sentir-se sonolenta e relaxada.
→ Os níveis de prolactina devem ser mantidos altos para que os
alvéolos produzam leite.
→ A duração e freqüência das mamadas afetam o nível da
prolactina.
→ A ocitocina ejeta o leite, para que o bebê possa retirá-lo ao
mamar.
→ Nos primeiros dias de ejeção do leite a mãe pode sentir
contrações uterinas ou sede, ouvir o bebê deglutindo e ver leite
vazando da outra mama.
→Dor, dúvida, vergonha, ansiedade, nicotina ou álcool podem
inibir temporariamente a ocitocina.
Produção do Leite Materno
L 2
SUCÇÃO E PEGA DAARÉOLA
→ Segure o bebê próximo a mama mantendo a boca de frente
para ela.
→ O bebê deve colocar um bom volume de mama na boca para
retirar o leite eficientemente.
→ A mamada obedece um ciclo de sucção/deglutição/respiração.
→ O mamilo, a aréola e o tecido mamário formam um bico na
boca do bebê.
→ A língua do bebê assume a forma de um cálice nas laterais do
bico e uma onda de compressão desloca-se ao longo da mesma
direção à parte superior da boca.
L 2
→ O bebê deglute quando a parte posterior de sua boca
enche-se de leite.
→Os bicos artificiais podem confundir a sucção do bebê
(provocando a chamada “confusão de bicos”).
L 2
Como Promover a
Amamentação Durante a
Gravidez e Após o
Nascimento do Bebê
Lição 03
IDENTIFICANDO MULHERES QUE PODEM
TER DIFICULDADES DE ALEITAMENTO
→ Práticas Alimentares - Ter induzido precocemente
suplementação alimentar com mamadeiras
→ Dificuldades Familiares - Identificar familiares que não
apoiam seus esforços de amamentar e tente conversar com
os familiares sobre suas preocupações.
→ Idade, situação social ou estado mental - Mãe jovem, mãe
solteira, depressão, isolamento de grupo social.
L 3
→ Separação regulares de seus filhos - Trabalhar fora de
casa ou estudar, neste caso orientar a retirada do Leite.
→ Problemas médicos ou físicos - Cirurgia de mama ou
trauma que possa afetar a produção do leite,
Mastectomia, lesão ativa da mama ou mamilo provocada
por herpe, temporariamente até curar a lesão.
→ Doenças crônicas, HIV - positivo, casos severos de
psicose.
L 3
PRÁTICA DE TRABALHO DE PARTO E
PARTO
→ Encoraje mulheres em trabalho de parto a ter a
companhia de uma pessoa para apioa-las.
→ Diminui a incidência de cesarianas.
→ O trabalho de parto transcorrerá com menos
medicamentos e complicações.
→ Com menos medicamentos os bebês ficarão mais alertas
e em melhores condições de serem amamentados no pós-
parto imediato. L 3
FACILITE O ALEITAMENTO MATERNO
PRECOCE
→ A experiência do trabalho de parto e parto pode afetar
o aleitamento materno precoce e determinar sua duração.
→ As normas hospitalares que separam as mães de seus
filhos rotineiramente precisam ser mudadas; pois
interferem no aleitamento.
→ As mães precisam de apoio e tranqüilidade de um
ambiente onde se sintam cuidadas.
→ Não dê nenhum analgésico e/ou anestesia às mães, se
não for estritamente necessário.
L 3
PERMITA QUE AS MÃES E BEBÊS TENHAM UM
CONTATO DE PELE ININTERRUPTO DURANTE
UMA HORAAPÓS O NASCIMENTO.
→ O estabelecimento dos laços afetivos entre mãe e o bebê
é mais forte nas primeiras duas horas após o nascimento,
principalmente se houver o contato de pele.
→ O contato imediato faz com que as bactérias normais da
mãe colonizem o intestino do bebê.
L 3
ESTIMULE AS MULHERES A INICIAR O
ALEITAMENTO NA PRIMEIRA MEIA HORA
APÓS O NASCIMENTO.
→ As mães que amamentam na sala de parto tendem a
amamentar por mais tempo do que as que demoram a dar o
peito.
→ Ensine as mães a responder aos reflexos de busca do
bebê que são acentuados na 1ª hora após o nascimento sem
medicamentos.
→ Não é necessário apressar-se e forçar o bebê a mamar. A
mãe e o bebê devem manter-se em contato de pele até que
ambos estejam prontos para o aleitamento.
L 3
OFEREÇAAJUDA NA PRIMEIRA MAMADA,
SE NECESSÁRIO.
→ Colocando o bebê sobre a mãe logo após o nascimento,
cobrindo-os com manta quente.
→ Fique a disposição para ajudar o bebê na pega da
aréola, quando der sinais de que deseja mamar e não
começar na 1ª hora.
→ Mostre a mãe como estimular o reflexo de Busca.
→ Não deixe que fiquem separados por mais de 1 hora,
pois a maioria dos procedimentos pediátricos podem ser
feitos ao lado da cama da mãe.
→ Não ofereça mamada pré-lacteas ou qualquer outro
líquido.
L 3
PARTOS CESÁREAS
→ Estimule a mãe a iniciar o aleitamento 30 minutos após
estar em condições de responder a seu bebê.
→ A presença de um profissional é importante para
tranqüilizar a mãe e ajudar a iniciar o aleitamento.
→ Estimule o alojamento conjunto tão logo a mãe possa
cuidar de seu bebê.
L 3
AJUDE A MÃE A ENCONTRAR UMA
POSIÇÃO CONFORTÁVEL PARA O
ALEITAMENTO
→ Deitar-se de lado. Essa posição ajuda a evitar dores nas
primeiras horas e permite que a mãe amamente mesmo
que a cabeça precise ficar abaixada.
→ Deitar-se de costas, com o bebê posicionado sobre o
corpo da mãe.
→ Colocar um apoio debaixo dos joelhos quando a mãe
estiver sentada.
L 3
Como Iniciar a
Amamentação
Lição 04
COMO ORIENTAR AS MÃES
→ Crie uma atmosfera confortável.
→ Sente-se no mesmo nível e perto da mãe ao falar com ela.
→ Ajude a mãe a expressar seus sentimentos.
→ Colha informações da mãe que lhe permita ter uma
noção de seus sentimentos e crenças.
→ Observe e responda à linguagem corporal da mãe.
→ Escute mais e fale menos. Não faça muitas perguntas
diretas, dê pouca e relevante informação, não ordens.
→ Faça com que a mãe sinta que você gosta dela e a aprova.
→ Limite suas sugestões a duas ou três, para não
sobrecarrega-lá. L 4
→ Faça o acompanhamento da mãe e, se possível,
encaminhe-a a um grupo de apoio.
→ Dê ajuda prática.
L 4
AJUDANDO AS MÃES AAMAMENTAR.
→ Mantenha bebês e mães juntos desde o nascimento,
promovendo alojamento conjunto.
→ Explique que mamadas freqüentes e a expressão manual
estimulam a produção do leite.
→ Recomende que deixem que o bebê determine a
freqüência e a duração das mamadas. Que aliviem as
mamas quando estiverem com muito leite ou
desconfortáveis, dando de mamar ou retirando o leite.
→ Se o bebê estiver sonolento demais para mamar, espere
meia hora e tente novamente.
→ Não limite de forma alguma a freqüência e duração das
mamadas.
L 4
→ Se a mãe sentir dores durante uma mamada, verifique
a pega da aréola.
→ O alojamento conjunto, permite a amamentação sob
livre demanda além de reforçar o estabelecimento de
laços afetivos.
→ Oriente as mães que deixem seus bebês largarem o
peito espontaneamente .
→ As mamadas noturnas são importantes para garantir a
estimulação e produção do leite.
L 4
→ Retire mantas e roupas pesadas, deixando o bebê
movimentar os braços e pernas.
→ Amamente o bebê numa posição mais ereta.
→ Massageie suavemente o corpo do bebê e fale com ele.
SE O BEBÊ ESTIVER SONOLENTO
DEMAIS PARA MAMAR, SUGIRA QUE A
MÃE:
L 4
ELIMINANDO PRÁTICAS PREJUDICIAIS AO
ALEITAMENTO
→ Não limite tempo ou horário para as mamadas, nem
estabeleça normas para práticas de aleitamento.
→ Não ofereça mamadeiras ou bicos artificiais a bebês
amamentados.
→ Desestimule o uso de pomadas e cremes nos mamilos.
→ Não ofereça a bebês mamadas pré-lácteas de glicose ou
sucedâneos do Leite Materno.
→ Não ofereça brindes de amostras de Leite Infantil ou
livretos que mencionem o uso de leites ou mamadeiras.
L 4
Como Avaliar uma
Mamada
Lição 05
AVALIANDO A MAMADA
→ Sinais de que o bebê estabeleceu uma boa pega de
aréola, para poder sugar eficientemente.
→ Sinais de que o bebê está sugando lenta e
profundamente e o leite fluindo.
→ Sinais de que a mãe precisa de ajuda.
O QUE IDENTIFICAR NA OBSERVAÇÃO DE UMA
MAMADA.
L 5
SINAIS DE UMA BOA PEGA DE ARÉOLA
→ A boca do bebê está bem aberta.
→ O queixo do bebê toca o peito.
→ O lábio inferior do bebê está virando para fora.
→ O bebê suga, dá uma pausa e suga novamente com sucções
lentas e profundas.
→ Mais aréola acima da boca do bebê do que abaixo.
→ A mãe pode ouvir o bebê deglutindo.
L 5
SINAIS DE UMA PEGA DE ARÉOLA
INCORRETA.
→ O mamilo parece achatado ou rajado quando sai da boca
do bebê no final de uma mamada.
→ A mãe sente dor nos mamilos durante e após as mamadas.
→ O seio parece estirado ou encolhido durante a mamada.
→ As mamas da mãe podem estar ingurgitadas devido a uma
retirada ineficiente do leite.
L 5
ORIENTANDO MÃES QUE PRECISAM DE
AJUDA COM A PEGA DAARÉOLA.
→ Posicioná-la confortavelmente com o seu bebê para uma
mamada.
→ Segure o bebê corretamente para que ele possa estabelecer
uma boa pega de aréola.
→ Se o bebê não estiver pegando a aréola corretamente, ou
se a mãe sentir dores, a sucção deve ser interrompida e a
operação reiniciada.
→ Deixe que o bebê largue o peito espontaneamente.
→ Traga o bebê até o peito, e não o peito até o bebê.
L 5
Problemas Precoces nas
Mamas
Lição 06
EXAMINANDO AS MAMA E MAMILOS DA
MÃE
→ Só examine as mamas de uma mãe se sugirem
dificuldades.
→ Verifique se as mamas estão ingurgitadas, se existe
entumecimento, inchaço ou estão avermelhadas.
→ Verifique se a anatomia é incomum ou se a mãe foi
submetida a cirurgias no passado.
→ Ajude a mãe a corrigir mamilos invertidos que podem
dificultar a pega da aréola.
→ Verifique se existem diferença entre as mamas.
L 6
PREVENINDO O INGURGITAMENTO
→ Inicie o aleitamento materno exclusivo e ilimitado na
primeira meia hora após o nascimento.
→ Mantenha as mães e os bebês juntos, numa atmosfera de
atenção.
→ Mostre como estabelecer uma boa pega de aréola a mães
que precisam de ajuda.
→ Mostre como retirar leite do peito a mães que não podem
amamentar por alguma razão.
→ Não ofereça chupetas, bicos de borracha ou mamadeiras a
bebês amamentados.
L 6
TRATANDO O INGURGITAMENTO
→ Corrigir quaisquer problemas de pega de aréola.
→ Amamente mais freqüentemente.
→ Retire com cuidado um pouco de leite para amolecer a
aréola e criar melhores condições para a pega da aréola.
→ Se o aleitamento não for suficiente para reduzir o
ingurgitamento, oriente as mães a retirar leite entre as
mamadas.
L 6
TRATANDO MAMILOS DOLORIDOS
→ Verifique se a pega da aréola está incorreta, já que esta é a
causa mais comum de mamilos doloridos.
→ Massageie suavemente as mamas na direção dos mamilos.
Retire leite para estimular seu fluxo.
→ Inicie cada mamada no peito que estiver dolorido.
→ Evite limitar arbitrariamente a freqüência das mamadas
ou seja, amamentar sob livre demanda.
→ Aplique leite materno retirado do peito sobre os mamilos
após uma mamada.
→ Deixe as mamas tomarem ar, sol ou banho de luz em
lâmpadas de 40 watts por 10 a 20 minutos diariamente.
L 6
SE A MÃE TIVER MONILÍASE NOS
MAMILOS
→ Aplique medicamentos nos mamilos da mãe e na boca e
pele irritada das áreas genitais do bebê.
→ Seque os mamilos ao ar ou exponha-os ao sol após cada
mamada.
→ Não deixe de lavar tudo que entre em contato com as
áreas afetadas.
→ Se houver infecção vaginal, trate-a de acordo com os
protocolos nacionais.
L 6
Bebês que “Recusam” o
Peito
Lição 07
→ Ao ser levado ao peito, o bebê chora alto, em vez de
começar a sugar. Quanto mais a mãe tenta, mais o bebê
chora.
O BEBÊ QUE RESISTE A TENTATIVAS DE
SER LEVADO AO PEITO
Possíveis Causas.
→ A cabeça do bebê pode está sendo empurrada para trás,
numa tentativa de fazê-lo pegar a aréola.
→ O bebê não gosta de ser manipulado por estranhos.
→ O bebê recebeu bicos artificiais ou chupetas, que
confundiram sua sucção.
→ O bebê está sentindo ou sentiu dores quando foi segurado
na posição de mamar.
L 7
→ Ajude a mãe a segurar calmamente seu bebê próximo ao
peito.
→ Não fique tentando fazer pegar a aréola por mais de
alguns minutos.
→ Não pressione pontos potencialmente doloridos.
→ Ofereça leite materno ordenhado ao bebê numa xícara ou
copinho, até que ele mame no peito.
L 7
Manejo:
O BEBÊ QUE NÃO CONSEGUE PEGAR A
ARÉOLAADEQUADAMENTE.
O bebê parece faminto; entretanto, ao aproximar a
boca do peito, não consegue pegar a aréola.
Possíveis Causas:
→ O bebê precisa virar o pescoço para mamar.
→ O bebê não abre suficientemente a boca.
→ As mamas da mãe podem estar ingurgitadas.
→ Dificuldade com a técnica de amamentação.
L 7
Manejo:
→ A mãe deve manter o bebê bem próximo ao corpo, de
frente para o peito.
→ Provoque o bebê com o mamilo até que ele abra bem a
boca, antes de pegar a aréola.
→ Não oferecer bicos artificiais ao bebê. Deixe-o sugar
exclusivamente no peito.
→ Retire leite de mamas ingurgitadas, para ajudar a
mamilo a se protrair.
L 7
O bebê pega a aréola e começa a mamar. Passando
algum tempo, solta o peito e chora ou fica sufocado. Isso
acontece diversas vezes durante uma mamada.
Possíveis Causas:
→ O bebê precisa esticar-se ou virar o pescoço para manter
o peito na boca.
→ O bebê não consegue respirar no peito.
→ A mãe está mexendo o peito ou o bebê, ou não o está
apoiando adequadamente, de modo que o peito sai da boca
do bebê.
→ O fluxo de leite da mãe está forte demais.
O BEBÊ QUE NÃO CONSEGUE
MANTER A PEGA DA ARÉOLA.
L 7
Manejo:
→ Verifique se a mãe está segurando o bebê próximo do corpo,
de frente para o peito.
→ Não flexione a cabeça do bebê para a frente, para que seu
nariz não seja empurrado contra o peito.
→ O bebê deve ficar sentado de lado, com a cabeça apoiada na
mão da mãe, de modo que seus movimentos possam ser
adequadamente controladas.
→ Oriente as mães que retire leite antes das mamadas, para
abrandar seu fluxo.
O BEBÊ QUE NÃO SUGA.
O bebê pega a aréola, mas não suga.
Possíveis Causas:
→ O bebê está com sono.
→ O bebê não está com fome.
→ O bebe está fraco devido a um baixo ganho de peso.
→ Bebê doente, com dor ou sedado.
L 7
Manejo:
→ Não indique medicamentos desnecessários a nutrizes.
Medicamentos administrados durante o trabalho de
parto podem sedar o bebê.
→ Não ofereça mamadeiras de água ou leite infantil
industrializado.
→ Espere até que o bebê esteja alerta e pronto para
mamar antes de oferecer-lhes o peito.
→ Espalhe um pouco de Leite no mamilo para estimular
o bebê a pegar o peito.
→ Retire leite para manter a lactação.
L 7
O BEBÊ QUE RECUSA UM PEITO.
O bebê mama bem num peito, mas recusa ou não
mama tão bem no outro.
Possíveis Causas:
→ Existe alguma diferença entre os mamilos ou fluxo de
leite de cada peito.
→ A mãe consegue fazer com que o bebê pegue melhor a
aréola num peito do que no outro.
→ Ingurgitamento.
→ O bebê sente dores quando é colocado na posição de
mamar. L 7
Manejo:
→ Verifique se existe diferenças nas mamas que possam
interferir nos esforços do bebê para pegar a aréola. Ex.
mamilo invertido.
→ Avalie a posição e pega da aréola do bebê em ambos os
lados, e considere maneiras de manter o bebê em sua posição
corporal preferida em ambos os peitos.
→ Se o bebê continuar a recusar o outro peito, permita que
mame apenas num peito.
→ Considere a possibilidade de dores causadas pela utilização
de fórceps ou vácuo ou por uma costela fraturada.
L 7
Baixa Produção de
Leite
Lição 08
SINAIS DE QUE O BEBÊ ESTÁ
RECEBENDO UMA QUANTIDADE
SUFICIENTE DE LEITE.
→ Ele mama pelo menos oito vezes em 24 horas.
→ O ritmo de sua sucção muda durante uma mamada. É
possível ouvir sua deglutição.
→ Fica alerta, tem um tônus muscular e uma pele
saudável.
→ Fica satisfeito entre as mamadas.
→ Molha a fralda seis ou mais vezes e evacua de três a oito
vezes em 24 horas.
→ Apresenta um ganho de peso constante, em média de 18
a 30 gramas por dia.
→ A mãe pode sentir uma sensação de descida do leite,
leite vazando do peito contra-lateral e mudanças na
sensação de plenitude das mamas.
L 8
SINAIS DE QUE UM BEBÊ NÃO ESTÁ
GANHANDO PESO ADEQUADAMENTE.
→ Ele ganha menos de 18 gramas por dia e não recupera o
peso ao nascer em três semanas.
→ Parece letárgico e tem um choro fraco ou agudo e dorme
muito.
→ Pode ter uma baixa produção de urina concentrada, ou
urinar normalmente.
→ Evacua pouco ou não evacua de forma alguma.
→ Pode querer ficar no peito constantemente.
→ Pode ter uma fisionomia preocupada, com dobras de pele
dependuradas pelo corpo.
L 8
PRINCIPAIS CAUSAS DA BAIXA
PRODUÇÃO DE LEITE.
→ O bebê está recebendo outros alimentos e bebidas.
→ O bebê não estabeleceu uma boa pega de aréola para
sugar eficientemente.
→ A sucção do bebê está confusa devido à utilização de
mamadeiras ou chupetas.
→ As mamadas são infrequentes, curtas e apressadas.
→ Mamadas noturnas interrompidas, precocemente.
→ Restrição das mamadas..
L 8
AUMENTANDO A PRODUÇÃO DO LEITE
→ Amamente o bebê sob livre demanda para aumentar a
ingesta de calorias.
→ Verificar se a pega da aréola permite uma sucção
eficiente nas mamadas.
→ Ofereça ambas as mamas numa mamada, iniciando a
lactação pela mama que foi sugada por último.
→ Estimular o bebê a mamar mais freqüentemente e
durante mais tempo, dia e noite; pelo menos 10 a 12 vezes
em 24 horas.
→ Suspenda toda utilização de mamadeiras e chupetas.
L 8
→ Aumente a ingesta de alimentos e líquidos da mãe, se
estiver baixa.
→ A mãe deve descansar o máximo que puder, relaxando
entre as mamadas para aumentar o fluxo do leite.
→ Retirar leite ente as mamadas e oferecer o Leite
Materno ordenhado ao bebê com xícara, copinho ou
suplementar.
L 8
Bebês que Exigem Cuidados
Especiais
Lição 09
BEBES PREMATUROS PODEM SER
AMAMENTADOS QUANDO:
→ Conseguem coordenar a sucção e a deglutição.
→ Fazem movimentos de sucção com a língua e a boca e
trazem as mãos até a boca.
→ Conseguem se alimentar com alterações apenas
ocasionais do ritmo respiratório e cardíaco.
L 9
AS MÃES PODEM AMAMENTAR:
→ Mais de um bebê, permitindo que cada um determine
seu próprio padrão de utilização do peito.
→ Bebês com lábio leporino ou fenda palatina.
→ Bebês com lesões neurológicas, obedecendo critérios
médicos.
→ Um bebê doente; nesse caso, deve amamentar mais
freqüentemente.
L 9
ICTERÍCIA EM BEBÊS AMAMENTADOS
→ Ajude a evitar a icterícia iniciando o aleitamento
materno exclusivo após o nascimento.
→ A icterícia provocada pelo leite materno ocorre em
menos de 1% dos bebês e mesmo quando ocorre, não é
necessário interromper o aleitamento materno.
→ Não ofereça água ou mamadeiras de glicose ao bebê.
→ Somente casos severos de icterícia exigem tratamento.
L 9
INDICAÇÕES MÉDICAS PARA UTILIZAÇÃO
DE ALIMENTOS QUE NÃO SEJAM O LEITE
MATERNO.
→ Bebê com galactosemia não pode ser amamentado, pela
intolerância a galactose presente no leite materno.
→ Bebê com peso inferior a 1000 g ou 32 semanas de idade
gestacional.
→ Bebês severamente dismaturado e hipoglicemia
potencialmente severa.
→ Bebês com doenças metabólicas congênitas, por exemplo,
fenilcetonúria. L 9
Problemas Tardios nas
Mamas e Mães Doentes
Lição 10
DUCTOS LACTÍFEROS BLOQUEADOS
Os ductos podem ficar bloqueados pelas seguintes
razões:
 Aleitamento infrequente.
 Retirada inadequada de leite de uma área do peito.
 Pressão local numa área das mamas .
 Pressão dos dedos durante as mamadas.
 Sucção ineficaz.
L 10
TRATANDO DUCTOS BLOQUEADOS
→ Verifique e corrija a pega ineficaz.
→ Amamentar o bebê com mais freqüência .
→ Segure o bebê em mais de uma posição, para que, nas
mamadas, o leite seja retirado de todas as partes da mama.
→ Ofereça primeiro a mama afetada.
→ Massageie suavemente a área afetada na direção do
mamilo.
L 10
Mastite:
Infecção na mama que produz sensibilidade,
vermelhidão e calor localizados. A mãe pode ter febre,
sentir-se cansada ou nauseada e ter dor de cabeça.
Causas da Mastite
→ Mamilos rachados ou fissurados.
→ Ducto lactífero bloqueado não tratado.
→ Baixa resistência a infecções, stress, trabalho excessivo.
L 10
TRATANDO A MASTITE OU ABCESSO DA
MAMA
→ A mãe deve descansar ao máximo, durante pelo menos 24
horas.
→ Não interrompa o aleitamento, mantenha um fluxo de leite
freqüente.
→ Amamentar sempre que o bebê aceitar.
→ Verifique se a pega da aréola está correta para uma sucção
eficiente.
→ Faça ordenha manual da mama afetada após cada mamada.
→ Tome um antibiótico para tratar a infecção e um analgésico
fraco, se necessário, para aliviar a dor, sob prescrição médica.
→ No caso de abcessos, é necessário a drenagem. L 10
É ACEITÁVEL QUE O BEBÊ CONSUMA
OUTROS ALIMENTOS QUANDO UMA MÃE:
→ Tem uma lesão ativa provocada por herpes simples na
mama ou mamilo, com a qual o bebê teria contato ao
mamar.
→ No caso de mães infectadas pelo HIV antes do parto e
após o nascimento do bebê.
→ Mães com casos severos de psicose, eclâmpsia ou
choque (temporariamente).
→ Está tomando medicação contra-indicada no período
da amamentação.
→ Recusa-se a amamentar por razões que escapam ao
controle do hospital.
L 10
Como Retirar o Leite
Materno e Alimentar o Bebê
Lição 11
QUANDO UMA MÃE NÃO PODE INICIAR O
ALEITAMENTO LOGO APÓS O
NASCIMENTO.
→ Ajude-a a começar a retirar o leite por expressão
manual na maior brevidade possível após o parto.
→ Dê-lhe instruções por escrito sobre a retirada e
armazenagem do leite materno em casa.
→ Oriente-a para retirar seu leite freqüentemente.
→ Ajude-a a encontrar o lugar onde possa retirar seu leite
e falar com outras mães.
L 11
QUANDO UMA MÃE PRECISA FICAR
LONGE DE SEU FILHO REGULARMENTE.
→ O bebê pode ser amamentado nos intervalos do trabalho.
→ O leite pode ser retirado e oferecido ao bebê de acordo
com o armazenamento.
→ A mãe deve relaxar e descansar enquanto estiver
amamentando.
→ Estando junto do bebê, a mãe deve amamentá-lo sempre
que ele desejar.
L 11
QUANDO A MÃE PRECISA SER
HOSPITALIZADA
→ O bebê e a mãe devem ficar juntos, e o aleitamento não
ser interrompido.
→ O leite deve ser retirado para que continue a ser
produzido e para prevenir o ingurgitamento, se o bebê não
estiver acompanhando a mãe.
→ A mãe pode tomar medicamentos que não interfiram no
aleitamento.
L 11
ENSINANDO AS MÃES A RETIRAR LEITE
DAS MAMAS
→ Lavar as mãos com água e sabão.
→ A mama deve ser massageada suavemente, para
estimular o fluxo do leite.
→ A expressão manual deve ser ensinada a todas as mães.
→ Se as mães tiverem acesso a bombas de expressão,
ensine-as a usá-las em casos excepcionais.
L 11
ARMAZENANDO O LEITE MATERNO E
ALIMENTANDO O BEBÊ COM O MESMO
→ Armazene o leite em um recipiente limpo e com tampa, em
pequenas quantidades suficientes para uma mamada.
→ O leite materno retirado pode ser armazenado com
segurança em refrigeração por 12 horas, no congelador ou
freezer por 15 dias e em temperatura ambiente quando houver
necessidade por 2 horas.
→ Devem ser tomadas precauções especiais em relação a bebês
prematuros ou doentes.
→ Deve-se aquecer apenas a quantidade de leite a ser usada
numa mamada.
→ O leite retirado deve ser oferecido ao bebê numa xícara,
copinho ou colher.
L 11
Como Oferecer Apoio
Permanente a Nutrizes
Lição 12
PREPARANDO AS MÃES PARA O
ALEITAMENTO NO LAR.
→ As mães devem compreender a importância do
aleitamento materno exclusivo, sem utilização de
mamadeiras e bicos artificiais.
→ Como posicionar o bebê para que estabeleça uma boa
pega de aréola.
→ Que a duração e freqüência das mamadas devem ser
definidas pelo bebê.
L 12
NUTRIÇÃO E SAÚDE DURANTE A
LACTAÇÃO.
→ Consuma mais alimentos da dieta tradicional, e não
alimentos especiais.
→ Tenha um consumo adequado de calorias, proteínas,
vitaminas e outros nutrientes essenciais, para se sentir
melhor e ter mais energia.
→ Aumente a ingesta de líquidos, (água, chás, sucos etc...)
→ faça exercícios regularmente e repouse.
→ Evite o consumo de álcool, tabaco, cafeína em excesso e
outra drogas. L 12
ALEITAMENTO MATERNO CONTINUADO
POR DOIS ANOS
→ A medida que o bebê for ficando mais alerta e comece a
se distrair facilmente, procure amamentá-lo em local
silencioso.
→ Após os seis meses o bebê passa a necessitar de outros
alimentos. Amamente-o primeiro, depois, ofereça outro
alimento.
→ Quando o bebê começar a consumir outros alimentos,
continue a amamentá-lo freqüentemente.
→ Permita que o bebê diminua o número de mamadas
gradualmente e não deixe de dar-lhe outros alimentos
diariamente.
L 12
USANDO A LACTAÇÃO PARA ESPAÇAR
GESTAÇÕES
→ Amamente exclusivamente durante seis meses sob
livre demanda.
→ Amamente num peito até o bebê largá-lo
espontaneamente, depois, ofereça o outro peito.
→ Deixe o bebê sugar somente o peito, sem oferecer-lhe
chupetas ou bicos artificiais.
→ Amamente à noite sempre que o bebê acordar.
→ Amamente, no mínimo, dez a doze vezes em 24 horas,
sem intervalos de mais de seis horas entre as mamadas.
L 12
FAÇA O ACOMPANHAMENTO DA MÃE
APÓS AALTA
→ Encaminhe as mulheres a um grupo de mães ou a um
ambulatório de lactação.
→ Ofereça as mães orientações escritas ou verbais sobre o
aleitamento no lar.
→ Entre em contato com as mães após estarem em casa,
para saber como estão se saindo com o aleitamento
materno.
→ Identifique locais onde as mães possam receber ajuda e
apoio.
→ No caso de não existir um grupo de mães que apoiam
mães, forme um grupo desse tipo; capacite líderes e fique à
disposição para ajudar no que for necessário.
L 12
Como Tornar a sua
Comunidade Amiga da
Criança
Lição 13
POLÍTICAS NACIONAIS QUE AFETAM A
ALIMENTAÇÃO INFANTIL
→ Serviços de saúde disponíveis às mulheres.
→ Métodos de planejamento familiar disponíveis às
mulheres.
→ Licença-maternidade disponíveis às mulheres.
→ Creches disponíveis às mulheres.
→ Hospitalização de crianças abaixo de dois anos
acompanhadas de suas mães.
L 13
O CÓDIGO INTERNACIONAL DE
COMERCIALIZAÇÃO DE SUCEDÂNEOS DO
LEITE MATERNO
→ Restringe as propagandas e os esquemas promocionais de
produtos que competem com o leite materno.
→ Exige o fornecimento de informações precisas sobre o
aleitamento materno a gestantes.
→ Não permite o fornecimento de amostras a comercialização
de produtos ou o aconselhamento patrocinado por empresas.
→ Não permite distribuição gratuita ou subsidiada de leites
infantis modificados em maternidades e hospitais.
→ Exige que sejam fornecidas informações científicas e factuais
a profissionais de saúde.
→ Não permite a utilização de leites artificiais para
complementação alimentar. L 13
O QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
PODEM FAZER
→ Retirar cartazes com propagandas de leites infantis ou
de papinhas de cereais.
→ Recusar brindes ou amostras grátis de leites infantis
→ Não permitir que sejam oferecidas amostra grátis,
brindes ou folhetos a mães.
→ Não permitir que a utilização de leites infantis seja
ensinada as mães.
→ Identificar esquemas proporcionais de produtos que
interferem no aleitamento materno.
→ Mostrar aos empregadores como podem apoiar o
aleitamento materno. L 13
→Promover o aleitamento materno através dos meios de
comunicação de massa.
→Afixar cartazes e distribuir folhetos sobre o
aleitamento materno em locais públicos de grande
concentração.
→ Orientar crianças e adolescentes nas escolas sobre a
importância do aleitamento materno.
L 13
A ÉTICA,
OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
INFANTIS
O Século XX, o “século do desmame”:
Em meados do século XIX há um aumento da
influência dos médicos nos cuidados com as
crianças e, como conseqüência, o declínio da
amamentação.
Houve a perda do conhecimento básico sobre
amamentação:
- a importância do aleitamento materno.
- a posição e pega adequadas.
• uso de alimentos artificiais pré lácteos
• redução da freqüência e da duração das mamadas
• abolição das mamadas noturnas
• higiene dos mamilos
• uso de berços
A saída para as mães :
amas de leite ou
os leites animais
(e mamadeiras).
A “livre demanda” foi substituída pelas rotinas
“ higieno-educativas” que eram um obstáculo
à amamentação:
Em 1867 Henri Nestlé declara
sobre sua mistura de farinha
de trigo tostada e leite
condensado de vaca:
“Minha descoberta terá
um futuro formidável pois
não há alimento que se
compare à minha mistura
de farinha.”
Quando surge o Leite Condensado, ele foi
considerado a solução milagrosa dos
problemas da amamentação, “uma vaca na
prateleira”.
Em 1890, médicos da Universidade de
Harvard diluíram o leite de vaca e
adicionaram compostos químicos
variados, conforme a sua percepção das
necessidades do bebê em várias idades.
#.--...-7//----------Io--...,-
//0---....-----..........------.../
0=//-...---,,,...........---------------.../..
5#---&......--------..--.....------.....//..
-------- ----
...
F--t t -
llm---/ / --- .
Nasce a
Fórmula Infantil
A indústria de alimentos passou a desenvolver
várias fórmulas genéricas e as promoveu amplamente .
Com isso, as fórmulas personalizadas perderam lugar
para as industrializadas, deixando um grande
descontentamento no meio médico, que
desaprovava seu uso.
A indústria reconheceu que o afastamento desses
influentes profissionais ia contra seus interesses.
Os fabricantes então, concordaram em não
incluir instruções nas embalagens e passaram a
aconselhar as mães a procurarem seu médico
antes de usar o produto.
Nasce a associação médico-indústria
A difusão das fórmulas:
Em 1911 foi desenvolvida a primeira fórmula
que fazia alusão ao leite humano :
SMA ( Simulated Milk Adaptation)
Em 1915 já haviam anúncios regulares para 6
marcas concorrentes de alimento lácteo infantil, assim
como das mamadeiras.
As indústrias passaram a impressionar os
profissionais com a sua “alta tecnologia”.
“As autoridades
médicas hoje em dia
concordam que não só
os alimentos enlatados
são mais nutritivos que
os alimentos frescos,
como são mais puros
por causa do grande
avanço da indústria de
alimentos”.
Em 1931, o “Times of Malásia” em
seu editorial escrevia:
A difusão no 3º mundo:
Após a II Guerra Mundial há queda dos
nascimentos nos países industrializados.
Os fabricantes de alimentos infantis se
voltaram para os países em desenvolvimento por
suas altas taxas de natalidade.
Os fabricantes
intensificam suas
campanhas
publicitárias, muitas
vezes através da
distribuição gratuita
nos sistemas de
saúde.
 A tendência à alimentação artificial por
mamadeira espalhou-se rapidamente.
Em 1960, no
México, quase
100% dos bebês de
6 meses eram
amamentados.
Em 1970, sua taxa
de amamentação
era inferior a 9%.
As visitas dos propagandistas eram
reforçadas pelos anúncios nas revistas
médicas, pelas palestras de outros
profissionais patrocinados pelos
fabricantes e pela subvenção para assistir as
conferências.
Derrick Jelliffe denominou
essa ajuda aos
profissionais como
“manipulação para
garantir presença”
Os médicos como promotores das
indústrias :
Nas escolas médicas o ensino da amamentação
era quase nulo e as indústrias ensinavam o
preparo de seus produtos, ministrando aulas com
demonstrações de preparo.
A venda por
intermédio dos
médicos cresceu
rapidamente como
um “método
promocional”.
Ao venderem por
meio dos médicos,
as indústrias
ficavam livres das
acusações sobre as
condições em que
os produtos eram
usados.
Enquanto isso, as empresas sempre atribuíam
as doenças e as mortes infantis ao uso
indevido de seus produtos.
Os brindes :
Uma série interminável de “brindes” era
generosamente distribuída, com nome ou logotipo
do fabricante, para que a marca fosse facilmente
reconhecida pelo médico.
As unidades de
saúde aceitavam de
bom grado os cartazes
dos fabricantes para
decorar as paredes
monótonas das sua
salas.
Mostravam imagens
de bebês robustos e
sadios, com a marca
do produto e o
logotipo da
companhia, para
facilitar a associação
pelas mães.
Os cartazes e folhetos muitas vezes
continham instruções de como preparar ou
alimentar corretamente com mamadeira ou
sobre outros alimentos para o bebê.
Os médicos, continuam recomendando às mães o uso
precoce de leites artificiais para os bebês.
Décadas de informações falsas levam os profissionais
de saúde a observar um número cada vez maior de falhas
na amamentação.
Muitos acreditam que
estes problemas
causados por práticas
médicas inadequadas,
são realmente falhas
da natureza.
E na atualidade?
A maioria dos fabricantes dedica grande parte
de seu orçamento nos meios para atingir os
trabalhadores de saúde, tais como obstetras,
pediatras, parteiras, nutricionistas e
enfermeiras.
Eles sabem que
esses
profissionais têm
uma influência
muito grande nas
decisões das
mães quanto à
amamentação.
 O dever primeiro, "primum non nocere", é o principio
de não lesar. É o ato de evitar um prejuízo físico, mental ou de
qualquer outra ordem.
 A "confidência médica" leva ao dever de fidelidade,
que obriga o profissional a ser leal com os interesses do paciente.
 O compromisso da pediatria com a defesa da criança
deriva de um dever de justiça, baseada no reconhecimento de que
as crianças tem necessidades especiais.
 O dever de se auto aprimorar, obriga o profissional a
adicionar novos conhecimentos à educação básica.
 Existem outros deveres adicionais, sendo que o mais
óbvio é a promoção de valores essenciais nos encontros do
profissional com o paciente.
Os deveres dos profissionais de saúde:
O que seria “receber presentes”?
"Ao oferecer um presente ao outro, uma pessoa está
proferindo uma relação de amizade. Ao aceitar um
presente, aceita-se o início ou o reforço da relação,
provocando uma resposta obrigatória daquele que
recebe, geralmente certos deveres sociais como
gratidão e desejo de reciprocidade.”
Chren e col.
Será que o dever de não lesar está sendo ferido? Eles estão
embutidos nos preços dos produtos e são pagos pelos pacientes.
E sobre o dever de fidelidade? O “endosso por associação”,
torna o profissional um agente da companhia. Além disso, ele
pode tomar algumas decisões em bases menos imparciais.
Será que viola o dever de justiça? O profissional de saúde,
que cuida de crianças deve priorizar a distribuição de recursos
com base nas suas necessidades, ficando óbvio que não deve
participar de atividades que deslocam recursos para si próprio.
E o dever de auto aprimoramento? Essa educação pode estar
contaminada pela propaganda das companhias e não ser tão
efetiva quanto aquelas adquiridas através de apresentações
científicas não comerciais.
Quando os profissionais aceitam presentes...
Os profissionais de saúde deveriam se ofender
ao receber um presente de qualquer natureza!
A crença de que eles podem permanecer
imunes aos esforços das propagandas pode ser um
equívoco.
A crescente massificação do atendimento à
saúde, torna os profissionais ainda mais
vulneráveis à sedução da indústria.
A rejeição de presentes demonstra o quanto
está compromissado para com os interesses do
paciente.
Conclusão:
Os profissionais de saúde precisam saber que nesta
mesa os interesses são opostos e refletir qual é o
lado que estão escolhendo!!
“ ...porque tu viverás da terra que teu pai
semeou.”
Como Tornar o seu Hospital
Amigo da Criança
Lição 14
O PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS DAS
MATERNIDADES:
 Reconhecer o que pode afetar a decisão de uma mulher de
amamentar
 Costumes culturais e crenças em relação as mamas.
 Postura em relação à gravidez.
 Conhecimentos ou falta de conhecimentos sobre os
benefícios do aleitamento materno.
 Mensagens comerciais.
L 14
 Demonstre que você valoriza o aleitamento materno.
 Seja um modelo que motive mães e outros
funcionários. Amamente seus próprios filhos.
 Parta da premissa de todas as mães amamentarão e
desenvolverão um senso de auto-confiança.
 Elimine, da educação grupal, todas as mensagens
inducentes à utilização da mamadeira e sucedâneos do
leite materno.
 Reconheça que as necessidades das mães são
diferentes das de outras pacientes.
L 14
PROCESSO PARA TORNAR-SE AMIGO DA
CRIANÇA
→ Avalie as práticas internamente e introduza as mudanças
necessárias.
→ Solicite a visita de uma equipe externa para que faça uma
avaliação pelos critérios globais.
→ Satisfaça 80% dos critérios para perceber a designação de
Hospital Amigo da Criança.
→ Satisfazendo menos de 80% dos critérios, o hospital
recebe um Certificado de Comprometimento para tornar-se
Amigo da Criança. L 14
FAZENDO AAUTO-AVALIAÇÃO
→ Estude os Critérios Globais.
→ Utilize o Questionário de Auto-Avaliação.
→ Introduza as mudanças consideradas necessárias.
→ Preencha Folha de Dados do Hospital.
L 14

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Vantagens do aleitamento materno

  • 2. POR QUE A AMAMENTAÇÃO É IMPORTANTE PARA O BEBÊ? • Proporciona uma nutrição superior e um ótimo crescimento • Fornece água adequada para hidratação • Favorece o vínculo afetivo e o desenvolvimento • Protege contra infecções e alergias
  • 3. Inúmeros Estudos científicos comprovam a importância do aleitamento materno exclusivo para a saúde dos bebês.
  • 4. 1 1,9 4,5 3,4 16,3 11,6 só peito peito + suplemento não lácteo peito + leite em pó peito + leite fluido só leite em pó só leite fluido Risco de morte por diarréia em menores de um ano, segundo o tipo de alimentação (Pelotas, RS, Brasil) De: Victora et al, 1986
  • 5. Risco de morte por pneumonia entre 8 dias e 12 meses segundo o tipo de alimentação (Pelotas, RS, Brasil) De: Victora et al, 1987 Só peito Peito + leite de vaca Peito + fórmula Só leite de vaca Só fórmula
  • 6. •Proteção contra diabetes e câncer na infância • Melhor resposta a vacinação • Recuperação mais rápida nas doenças • Menos problemas ortodônticos e fonoaudiológicos associados ao uso de mamadeira. • Melhor desempenho em testes de QI OUTRAS VANTAGENS PARA O BEBÊ
  • 7. QI (quociente de inteligência) de crianças que nasceram prematuras segundo o tipo de alimentação Adaptado de: Lucas, 1992. Aleitamento Artificial Aleitamento Materno
  • 8. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A MÃE De: Aniansson et al, 1994. • Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, reduzindo o risco de hemorragia • Aumenta as reservas de ferro • Reduz o risco de câncer de mama e de ovário • Ajuda a retardar uma nova gravidez
  • 9.  O aleitamento materno torna conveniente as viagens e as mamadas noturnas  A depressão pós parto é reduzida  É mais prático e menos trabalhoso  O leite está pronto, não necessita preparo  O leite não estraga e não é preciso se preocupar com a falta de estoque  É mais econômico VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A MÃE
  • 10. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A FAMÍLIA  Melhor saúde e nutrição resultam em melhor ambiente psico-social e bem estar  Menos gastos com cuidados médicos  A economia que se gera pode ser revertida em outros benefícios
  • 11. Porcentagem de salário necessário para alimentar um lactente com leite artificial durante 6 meses Adaptado de: Curso de Aconselhamento em Amamentação, Guia do Treinador, WHO/UNICEF,1993, pp. 420-421. EXERCÍCIO: Cálculos: Marca da fórmula infantil:............................................. Preço de uma lata de 500g da fórmula:......................... Preço de 44 latas x 500g da fórmula:............................ Salário mínimo: 1 mês........................... 6 meses........................ Custo de 44 de latas x 500g da fórmula Salário mínimo para 6 meses Resposta: Para alimentar um bebê c/ leite ...................... custa: ..................% do salário mínimo x100= .........%=
  • 12. Vantagens do aleitamento materno para o HOSPITAL • ambiente emocional mais calmo e tranqüilo • mais espaço para o hospital (com alojamento conjunto) • menos infecção neonatal • melhor imagem e maior prestígio • menos crianças abandonadas • mais seguro em emergências
  • 13. O Leite Humano é muito mais do que uma fonte de nutrientes. É uma substância VIVA DE GRANDE COMPLEXIDADE BIOLÓGICA.
  • 14. COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO “O LEITE MATERNO É ESPÉCIE-ESPECÍFICO” GORDURA PROTEÍNAS AÇÚCAR FERROÁGUA VITAMINAS ANTICORPOSSAIS ENZIMAS
  • 16. PROTEÍNA o teor é perfeito para o crescimento e desenvolvimento cerebral do bebê  é facilmente digerida e bem absorvida pelo organismo do bebê  a quantidade de proteína no leite não é afetada pela dieta da mãe
  • 17. TEOR DE PROTEÍNA NO LEITE relacionada com a taxa de crescimento POTRO: 2% 60 dias para dobrar o peso COELHO: 10-13% 6 dias para dobrar o peso Mepham, T. B.
  • 18. Bebê humano - 0,9% 180 dias para dobrar o peso
  • 19. LACTOSE  Fornece 40% da necessidade de energia  Facilita a absorção de cálcio e ferro  Promove a colonização intestinal com lactobacilus bifidus
  • 20. GORDURA • Principal fonte de energia para o bebê • O leite materno contém enzimas que digerem a gordura e a transformam em energia (caloria) para o bebê • Contém substâncias essenciais para o bom crescimento cerebral • A quantidade de gordura do leite pode ser afetada pela dieta da mãe
  • 21. A gordura é o componente mais variável no leite materno PICOS: • fim da manhã e tarde • o nível é mais baixo no início da mamada (leite anterior) • o nível é mais alto no final da mamada (leite posterior) NÃO LIMITAR A DURAÇÃO DAS MAMADAS (Woolridge, M W /Thé, MAL)
  • 22.
  • 23. Variação da composição do leite humano LEITE MATERNO PREMATURO Contém mais proteína e fatores de proteção para o bebê prematuro
  • 24. COLOSTRO • Aparece por volta do 7º mês de gestação • É espesso, pegajoso e amarelo claro • É completo como primeiro alimento para o bebê • Volume = 30 ml (10 a 100 ml/dia)
  • 25. PROPRIEDADEPROPRIEDADE IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA · rico em anticorpos · protege contra infecções e alergias · muitos leucócitos · protege contra infecções · laxante · expulsa o mecônio, ajuda a prevenir a icterícia · fatores de crescimento · acelera a maturação intestinal, previne alergia e intolerância · rico em vitamina A · reduz a gravidade de algumas infecções (como sarampo e diarréia); previne doenças oculares COLOSTRO
  • 26. LEITE MATERNO MADURO  Modifica-se conforme o período do dia  Modifica-se durante a mamada  Modifica-se conforme as necessidades do bebê  Modifica-se conforme as doenças que a mãe já teve contato ANTERIOR acinzentado POSTERIOR branco
  • 27. Aleitamento materno no 2º ano de vida % das necessidades diárias em 500ml de LMDe: WHO/CDR/93.4
  • 28. “ Se uma nova vacina capaz de prevenir 1 milhão ou mais de mortes infantis por ano, barata, segura, de uso oral, sem necessidade de cadeia de frio, estivesse disponível, ela se tornaria uma exigência imediata da saúde pública. A amamentação oferece todos estes requisitos e muito mais, porém ela necessita de uma “cadeia de calor” – isto é, assistência adequada para construir a auto-confiança materna e proteção contra as práticas prejudiciais”. (Editorial Lancet, 1994)
  • 30. RECOMENDAÇÕES ATUAIS PARA O ALEITAMENTO MATERNO → Amamentar os bebês exclusivamente até os seis meses e continuar a amamentação, com alimentos complementares até os dois anos ou mais. → Os bebês não devem consumir nenhum outro alimento ou bebida além do Leite Materno até os seis meses. → Não oferecer mamadeiras, bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas. → Não limitar o número ou a duração das mamadas. L 1
  • 31. SUPERIORIDADE DO LEITE MATERNO → O Leite de cada mãe é especialmente indicado para o seu filho. → O Leite Materno protege o bebê de bactérias, vírus e alergias. → O Colostro é o primeiro alimento perfeito para bebês, contém mais proteína e vitamina A → O Leite Materno fornece água suficiente a um bebê, se as mamadas não forem restringidas. → O teor de proteína do Leite Materno é perfeito para o crescimento e desenvolvimento cerebral do bebê, é facilmente digeria e bem absorvida. L 1
  • 32. → O teor de gordura pode variar de acordo com a dieta da mãe. → O teor de proteína é independente do consumo alimentar da mãe. → A gordura do leite materno contém ácidos graxos de cadeia longa necessários para o crescimento do cérebro. → Os leites infantis industrializados não mudam no decorrer da mamada e não contém enzimas digestivas. L 1
  • 33. VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO → Melhor desenvolvimento psicomotor, mental, social e emocional. → Menos doenças na infância → Proteção contra infecções e Alergias. → Mães mais saudáveis e proteção contra outra gravidez. → Menos gastos com alimentação artificial. → Melhor resposta a vacinações e capacidade de combater doenças mais rapidamente. → Conveniente para mamadas noturnas e viagens. → Menor problemas ortodônticos. L 1
  • 34. RISCOS DO USO DE SUCEDÂNEOS DO LEITE MATERNO. → Os leite infantis podem ser contaminados por um erro de fabricação. → Erros na preparação do leite infantil industrializado podem provocar doenças no bebê. → A água usada para dissolver leites infantis pode estar contaminada. → Custos hospitalares mais altos. L 1
  • 35. MEDICAMENTOS TOMADOS PELA MÃE E O ALEITAMENTO. → A maioria dos medicamentos passa para o Leite Materno em quantidades pequenas, entretanto na maioria dos casos, isso não é motivo para interromper o aleitamento. → A exposição de um bebê a um medicamento pode ser minimizada programando os horários de tomá-los, evitando os momentos de maior concentração do medicamento. → Não se recomenda o uso de sedativos no trabalho de parto e parto. → Se for necessário administrar um medicamento contra- indicado, interrompa temporariamente o aleitamento e retome-o assim que possível. L 1
  • 36. L 1 AMAMENTAÇÃO E USO DE DROGAS
  • 37. L 1   GRUPOS DE  DROGAS USO CONTRA – INDICADO  DURANTE A  LACTAÇÃO   USO CRITERIOSO DURANTE  A LACTAÇÃO   USO COMPATÍVEL COM LACTAÇÃO   ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS, ANTI- INFRAMATÓRIO S E OPIÁCEOS.     Sais de Ouro Fenilbutazona, Indometacina, Dextropropoxifeno. Doses elevadas / uso  prolongado: Morfina, Codeína, Petidina,  Salicilatos. Ácidos Mefenâmico. Diclofenaco,Piroxicam,  Naproxeno, Cetoprofeno, Ibuprofeno, Colchicina. Paracetamol, Dipirona. Uso de curta duração: Morfina, Codeína,  Petidina, Salicilatos.                 ANTIBIÓTICOS E  ANTI- INFECCIOSOS Clindamicina, Cloranfenicol,  Imipenem. Sulfametoxazol, Sulfonamidas, Nitrofurantoína, Ácido Nalidíxico.   Quinolonas: evitar Ciprofloxacin, preferir Norfloxacin.   Antivirais. Escabicidas: Lindano e   Monossulfiran. Antibióticos: Cetoconazol,  Itraconazol, Terconazol,  Isoconazol   Metronidazol, Tinidazol, Furazolidona. Antimaláricos. Pirimetamina. Clofazimina, Dapsona.   Penicilinas, Ampicilina, Amoxilina,  Carbenicilina, Oxacilina, Cefalosporinas,  Aminoglicosídeos, Aztreonam, Teicoplanina,  Vancomicina, Eritromicina, Azitromicina,  Claritromicina, Lincomicina, Tetraciclinas,  Rifampicina. Tuberculostáticos.   Antivirais: Aciclovir, Idoxuridine. Escabicidas: exceto Lindano e  Monossulfiram Antimicóticos: Miconazol, Nistatina,  Fluconazol, Clortrímazol, Anfotericina B,  Griseofulvina. Anti-helmínticos. Anti-esquistossomóticos. Pentamina, Antimoniato de Meglumina.
  • 38. L 1   GRUPOS DE  DROGAS USO CONTRA – INDICADO  DURANTE A  LACTAÇÃO   USO CRITERIOSO  DURANTE A LACTAÇÃO   USO COMPATÍVEL COM LACTAÇÃO            MEDICAMENTOS  QUE ATUAM NO  SISTEMA  NERVOSO CENTRAL Anfetaminas     Cocaína, Heroína.     LSD, Maconha. Antidepressivos: Amitriptilina,  Imipramina, Lítio,  Moclobemida, Fluoxetina,  Maprotilina, Paroxetina. Anticonvulsivantes:  Fenobarbital, Butabarbital,  Primidona, Difenilhidantoína,  Etosuximida, Clonazepam. Antipsicóticos: Haloperidol,  Droperidol, Pimozida,  Sulpirida, Clorpromazina,  Levopromazina,  Flufenazina, Periciazina,  Tioridazina, Pipotiazina. Derivados da Ergotamina  (anti-enxaqueca). Antiparkinsonianios. Benzodiazepínicos: Oxazepam e  Lorazepam.   Anticonvulsivantes: Carbamazepina, Ácido  Valpróico.   Clomipramina     HORMÔNIOS E  ANTAGONISTAS Tamoxifen. Andrógenos. Bromocriptina, Cabergolina. Misoprostol. Mifepristone. Estrógenos: doses  elevadas.   Hipoglicemiantes orais. Propiltiouracil, Carbamizol, Metimazol. Corticosteróides: doses  elevadas/ uso prolongado. Ocitocina, Ergonovina.   Adrenalina, Insulina, Tiroxina. Anticoncepcionais:  Progesterona (microdosagem) Espermaticidas. DIU com progestogênio. Corticosteróides: Uso de Curta duração.
  • 39. L 1   GRUPOS DE  DROGAS USO CONTRA – INDICADO  DURANTE A  LACTAÇÃO   USO CRITERIOSO  DURANTE A LACTAÇÃO   USO COMPATÍVEL COM LACTAÇÃO               MISCELÂNIA Amiodarona   Anti-neoplásicos: Citotóxicos, Imunossupressores ,     Substâncias Radioativas. Fenindiona. Omeprazol, Lansoprazol,  Pantoprazol.   Teofilina, Aminofilina. Iodetos, Iodopovidona. Antitussígenos. Nafazolina, Oximetazolina,  Fenilefrina.   Carisoprodol. Clonidina, Pizotífeno. Reserpina. Bebidas Alcoólicas. Nicotina. Antiácidos, Cimetinina, Ranitidina,  Famotidina, Cisaprida, Metoclopramida,  Bromoprida, Alisaprida, Domperidona.  Anti-histamínicos: preferir Loratadina. Descongestionantes. Mucolíticos: Exceto Iodetos. Broncodilatadores Orais e Inalados. Heparina, Warfarin, Dicumarol. Betabloqueadores: preferir Propanolol,  Labetolol. Bloqueadores de canais de Cálcio:  Nifedipina, Verapamil. Anti-Hipertensivos: Metildopa, Captopril,  Hidralazina, Diuréticos. Digitálicos. Lidocaina. Laxativos. Vitaminas.
  • 40. Como o Leite do Peito vai para o Bebê Lição 02
  • 41. COMO O LEITE VAI DO PEITO PARA O BEBÊ → A prolactina ajuda a produção do leite e pode fazer a mãe sentir-se sonolenta e relaxada. → Os níveis de prolactina devem ser mantidos altos para que os alvéolos produzam leite. → A duração e freqüência das mamadas afetam o nível da prolactina. → A ocitocina ejeta o leite, para que o bebê possa retirá-lo ao mamar. → Nos primeiros dias de ejeção do leite a mãe pode sentir contrações uterinas ou sede, ouvir o bebê deglutindo e ver leite vazando da outra mama. →Dor, dúvida, vergonha, ansiedade, nicotina ou álcool podem inibir temporariamente a ocitocina. Produção do Leite Materno L 2
  • 42. SUCÇÃO E PEGA DAARÉOLA → Segure o bebê próximo a mama mantendo a boca de frente para ela. → O bebê deve colocar um bom volume de mama na boca para retirar o leite eficientemente. → A mamada obedece um ciclo de sucção/deglutição/respiração. → O mamilo, a aréola e o tecido mamário formam um bico na boca do bebê. → A língua do bebê assume a forma de um cálice nas laterais do bico e uma onda de compressão desloca-se ao longo da mesma direção à parte superior da boca. L 2
  • 43. → O bebê deglute quando a parte posterior de sua boca enche-se de leite. →Os bicos artificiais podem confundir a sucção do bebê (provocando a chamada “confusão de bicos”). L 2
  • 44. Como Promover a Amamentação Durante a Gravidez e Após o Nascimento do Bebê Lição 03
  • 45. IDENTIFICANDO MULHERES QUE PODEM TER DIFICULDADES DE ALEITAMENTO → Práticas Alimentares - Ter induzido precocemente suplementação alimentar com mamadeiras → Dificuldades Familiares - Identificar familiares que não apoiam seus esforços de amamentar e tente conversar com os familiares sobre suas preocupações. → Idade, situação social ou estado mental - Mãe jovem, mãe solteira, depressão, isolamento de grupo social. L 3
  • 46. → Separação regulares de seus filhos - Trabalhar fora de casa ou estudar, neste caso orientar a retirada do Leite. → Problemas médicos ou físicos - Cirurgia de mama ou trauma que possa afetar a produção do leite, Mastectomia, lesão ativa da mama ou mamilo provocada por herpe, temporariamente até curar a lesão. → Doenças crônicas, HIV - positivo, casos severos de psicose. L 3
  • 47. PRÁTICA DE TRABALHO DE PARTO E PARTO → Encoraje mulheres em trabalho de parto a ter a companhia de uma pessoa para apioa-las. → Diminui a incidência de cesarianas. → O trabalho de parto transcorrerá com menos medicamentos e complicações. → Com menos medicamentos os bebês ficarão mais alertas e em melhores condições de serem amamentados no pós- parto imediato. L 3
  • 48. FACILITE O ALEITAMENTO MATERNO PRECOCE → A experiência do trabalho de parto e parto pode afetar o aleitamento materno precoce e determinar sua duração. → As normas hospitalares que separam as mães de seus filhos rotineiramente precisam ser mudadas; pois interferem no aleitamento. → As mães precisam de apoio e tranqüilidade de um ambiente onde se sintam cuidadas. → Não dê nenhum analgésico e/ou anestesia às mães, se não for estritamente necessário. L 3
  • 49. PERMITA QUE AS MÃES E BEBÊS TENHAM UM CONTATO DE PELE ININTERRUPTO DURANTE UMA HORAAPÓS O NASCIMENTO. → O estabelecimento dos laços afetivos entre mãe e o bebê é mais forte nas primeiras duas horas após o nascimento, principalmente se houver o contato de pele. → O contato imediato faz com que as bactérias normais da mãe colonizem o intestino do bebê. L 3
  • 50. ESTIMULE AS MULHERES A INICIAR O ALEITAMENTO NA PRIMEIRA MEIA HORA APÓS O NASCIMENTO. → As mães que amamentam na sala de parto tendem a amamentar por mais tempo do que as que demoram a dar o peito. → Ensine as mães a responder aos reflexos de busca do bebê que são acentuados na 1ª hora após o nascimento sem medicamentos. → Não é necessário apressar-se e forçar o bebê a mamar. A mãe e o bebê devem manter-se em contato de pele até que ambos estejam prontos para o aleitamento. L 3
  • 51. OFEREÇAAJUDA NA PRIMEIRA MAMADA, SE NECESSÁRIO. → Colocando o bebê sobre a mãe logo após o nascimento, cobrindo-os com manta quente. → Fique a disposição para ajudar o bebê na pega da aréola, quando der sinais de que deseja mamar e não começar na 1ª hora. → Mostre a mãe como estimular o reflexo de Busca. → Não deixe que fiquem separados por mais de 1 hora, pois a maioria dos procedimentos pediátricos podem ser feitos ao lado da cama da mãe. → Não ofereça mamada pré-lacteas ou qualquer outro líquido. L 3
  • 52. PARTOS CESÁREAS → Estimule a mãe a iniciar o aleitamento 30 minutos após estar em condições de responder a seu bebê. → A presença de um profissional é importante para tranqüilizar a mãe e ajudar a iniciar o aleitamento. → Estimule o alojamento conjunto tão logo a mãe possa cuidar de seu bebê. L 3
  • 53. AJUDE A MÃE A ENCONTRAR UMA POSIÇÃO CONFORTÁVEL PARA O ALEITAMENTO → Deitar-se de lado. Essa posição ajuda a evitar dores nas primeiras horas e permite que a mãe amamente mesmo que a cabeça precise ficar abaixada. → Deitar-se de costas, com o bebê posicionado sobre o corpo da mãe. → Colocar um apoio debaixo dos joelhos quando a mãe estiver sentada. L 3
  • 55. COMO ORIENTAR AS MÃES → Crie uma atmosfera confortável. → Sente-se no mesmo nível e perto da mãe ao falar com ela. → Ajude a mãe a expressar seus sentimentos. → Colha informações da mãe que lhe permita ter uma noção de seus sentimentos e crenças. → Observe e responda à linguagem corporal da mãe. → Escute mais e fale menos. Não faça muitas perguntas diretas, dê pouca e relevante informação, não ordens. → Faça com que a mãe sinta que você gosta dela e a aprova. → Limite suas sugestões a duas ou três, para não sobrecarrega-lá. L 4
  • 56. → Faça o acompanhamento da mãe e, se possível, encaminhe-a a um grupo de apoio. → Dê ajuda prática. L 4
  • 57. AJUDANDO AS MÃES AAMAMENTAR. → Mantenha bebês e mães juntos desde o nascimento, promovendo alojamento conjunto. → Explique que mamadas freqüentes e a expressão manual estimulam a produção do leite. → Recomende que deixem que o bebê determine a freqüência e a duração das mamadas. Que aliviem as mamas quando estiverem com muito leite ou desconfortáveis, dando de mamar ou retirando o leite. → Se o bebê estiver sonolento demais para mamar, espere meia hora e tente novamente. → Não limite de forma alguma a freqüência e duração das mamadas. L 4
  • 58. → Se a mãe sentir dores durante uma mamada, verifique a pega da aréola. → O alojamento conjunto, permite a amamentação sob livre demanda além de reforçar o estabelecimento de laços afetivos. → Oriente as mães que deixem seus bebês largarem o peito espontaneamente . → As mamadas noturnas são importantes para garantir a estimulação e produção do leite. L 4
  • 59. → Retire mantas e roupas pesadas, deixando o bebê movimentar os braços e pernas. → Amamente o bebê numa posição mais ereta. → Massageie suavemente o corpo do bebê e fale com ele. SE O BEBÊ ESTIVER SONOLENTO DEMAIS PARA MAMAR, SUGIRA QUE A MÃE: L 4
  • 60. ELIMINANDO PRÁTICAS PREJUDICIAIS AO ALEITAMENTO → Não limite tempo ou horário para as mamadas, nem estabeleça normas para práticas de aleitamento. → Não ofereça mamadeiras ou bicos artificiais a bebês amamentados. → Desestimule o uso de pomadas e cremes nos mamilos. → Não ofereça a bebês mamadas pré-lácteas de glicose ou sucedâneos do Leite Materno. → Não ofereça brindes de amostras de Leite Infantil ou livretos que mencionem o uso de leites ou mamadeiras. L 4
  • 62. AVALIANDO A MAMADA → Sinais de que o bebê estabeleceu uma boa pega de aréola, para poder sugar eficientemente. → Sinais de que o bebê está sugando lenta e profundamente e o leite fluindo. → Sinais de que a mãe precisa de ajuda. O QUE IDENTIFICAR NA OBSERVAÇÃO DE UMA MAMADA. L 5
  • 63. SINAIS DE UMA BOA PEGA DE ARÉOLA → A boca do bebê está bem aberta. → O queixo do bebê toca o peito. → O lábio inferior do bebê está virando para fora. → O bebê suga, dá uma pausa e suga novamente com sucções lentas e profundas. → Mais aréola acima da boca do bebê do que abaixo. → A mãe pode ouvir o bebê deglutindo. L 5
  • 64. SINAIS DE UMA PEGA DE ARÉOLA INCORRETA. → O mamilo parece achatado ou rajado quando sai da boca do bebê no final de uma mamada. → A mãe sente dor nos mamilos durante e após as mamadas. → O seio parece estirado ou encolhido durante a mamada. → As mamas da mãe podem estar ingurgitadas devido a uma retirada ineficiente do leite. L 5
  • 65. ORIENTANDO MÃES QUE PRECISAM DE AJUDA COM A PEGA DAARÉOLA. → Posicioná-la confortavelmente com o seu bebê para uma mamada. → Segure o bebê corretamente para que ele possa estabelecer uma boa pega de aréola. → Se o bebê não estiver pegando a aréola corretamente, ou se a mãe sentir dores, a sucção deve ser interrompida e a operação reiniciada. → Deixe que o bebê largue o peito espontaneamente. → Traga o bebê até o peito, e não o peito até o bebê. L 5
  • 67. EXAMINANDO AS MAMA E MAMILOS DA MÃE → Só examine as mamas de uma mãe se sugirem dificuldades. → Verifique se as mamas estão ingurgitadas, se existe entumecimento, inchaço ou estão avermelhadas. → Verifique se a anatomia é incomum ou se a mãe foi submetida a cirurgias no passado. → Ajude a mãe a corrigir mamilos invertidos que podem dificultar a pega da aréola. → Verifique se existem diferença entre as mamas. L 6
  • 68. PREVENINDO O INGURGITAMENTO → Inicie o aleitamento materno exclusivo e ilimitado na primeira meia hora após o nascimento. → Mantenha as mães e os bebês juntos, numa atmosfera de atenção. → Mostre como estabelecer uma boa pega de aréola a mães que precisam de ajuda. → Mostre como retirar leite do peito a mães que não podem amamentar por alguma razão. → Não ofereça chupetas, bicos de borracha ou mamadeiras a bebês amamentados. L 6
  • 69. TRATANDO O INGURGITAMENTO → Corrigir quaisquer problemas de pega de aréola. → Amamente mais freqüentemente. → Retire com cuidado um pouco de leite para amolecer a aréola e criar melhores condições para a pega da aréola. → Se o aleitamento não for suficiente para reduzir o ingurgitamento, oriente as mães a retirar leite entre as mamadas. L 6
  • 70. TRATANDO MAMILOS DOLORIDOS → Verifique se a pega da aréola está incorreta, já que esta é a causa mais comum de mamilos doloridos. → Massageie suavemente as mamas na direção dos mamilos. Retire leite para estimular seu fluxo. → Inicie cada mamada no peito que estiver dolorido. → Evite limitar arbitrariamente a freqüência das mamadas ou seja, amamentar sob livre demanda. → Aplique leite materno retirado do peito sobre os mamilos após uma mamada. → Deixe as mamas tomarem ar, sol ou banho de luz em lâmpadas de 40 watts por 10 a 20 minutos diariamente. L 6
  • 71. SE A MÃE TIVER MONILÍASE NOS MAMILOS → Aplique medicamentos nos mamilos da mãe e na boca e pele irritada das áreas genitais do bebê. → Seque os mamilos ao ar ou exponha-os ao sol após cada mamada. → Não deixe de lavar tudo que entre em contato com as áreas afetadas. → Se houver infecção vaginal, trate-a de acordo com os protocolos nacionais. L 6
  • 72. Bebês que “Recusam” o Peito Lição 07
  • 73. → Ao ser levado ao peito, o bebê chora alto, em vez de começar a sugar. Quanto mais a mãe tenta, mais o bebê chora. O BEBÊ QUE RESISTE A TENTATIVAS DE SER LEVADO AO PEITO Possíveis Causas. → A cabeça do bebê pode está sendo empurrada para trás, numa tentativa de fazê-lo pegar a aréola. → O bebê não gosta de ser manipulado por estranhos. → O bebê recebeu bicos artificiais ou chupetas, que confundiram sua sucção. → O bebê está sentindo ou sentiu dores quando foi segurado na posição de mamar. L 7
  • 74. → Ajude a mãe a segurar calmamente seu bebê próximo ao peito. → Não fique tentando fazer pegar a aréola por mais de alguns minutos. → Não pressione pontos potencialmente doloridos. → Ofereça leite materno ordenhado ao bebê numa xícara ou copinho, até que ele mame no peito. L 7 Manejo:
  • 75. O BEBÊ QUE NÃO CONSEGUE PEGAR A ARÉOLAADEQUADAMENTE. O bebê parece faminto; entretanto, ao aproximar a boca do peito, não consegue pegar a aréola. Possíveis Causas: → O bebê precisa virar o pescoço para mamar. → O bebê não abre suficientemente a boca. → As mamas da mãe podem estar ingurgitadas. → Dificuldade com a técnica de amamentação. L 7
  • 76. Manejo: → A mãe deve manter o bebê bem próximo ao corpo, de frente para o peito. → Provoque o bebê com o mamilo até que ele abra bem a boca, antes de pegar a aréola. → Não oferecer bicos artificiais ao bebê. Deixe-o sugar exclusivamente no peito. → Retire leite de mamas ingurgitadas, para ajudar a mamilo a se protrair. L 7
  • 77. O bebê pega a aréola e começa a mamar. Passando algum tempo, solta o peito e chora ou fica sufocado. Isso acontece diversas vezes durante uma mamada. Possíveis Causas: → O bebê precisa esticar-se ou virar o pescoço para manter o peito na boca. → O bebê não consegue respirar no peito. → A mãe está mexendo o peito ou o bebê, ou não o está apoiando adequadamente, de modo que o peito sai da boca do bebê. → O fluxo de leite da mãe está forte demais. O BEBÊ QUE NÃO CONSEGUE MANTER A PEGA DA ARÉOLA. L 7
  • 78. Manejo: → Verifique se a mãe está segurando o bebê próximo do corpo, de frente para o peito. → Não flexione a cabeça do bebê para a frente, para que seu nariz não seja empurrado contra o peito. → O bebê deve ficar sentado de lado, com a cabeça apoiada na mão da mãe, de modo que seus movimentos possam ser adequadamente controladas. → Oriente as mães que retire leite antes das mamadas, para abrandar seu fluxo.
  • 79. O BEBÊ QUE NÃO SUGA. O bebê pega a aréola, mas não suga. Possíveis Causas: → O bebê está com sono. → O bebê não está com fome. → O bebe está fraco devido a um baixo ganho de peso. → Bebê doente, com dor ou sedado. L 7
  • 80. Manejo: → Não indique medicamentos desnecessários a nutrizes. Medicamentos administrados durante o trabalho de parto podem sedar o bebê. → Não ofereça mamadeiras de água ou leite infantil industrializado. → Espere até que o bebê esteja alerta e pronto para mamar antes de oferecer-lhes o peito. → Espalhe um pouco de Leite no mamilo para estimular o bebê a pegar o peito. → Retire leite para manter a lactação. L 7
  • 81. O BEBÊ QUE RECUSA UM PEITO. O bebê mama bem num peito, mas recusa ou não mama tão bem no outro. Possíveis Causas: → Existe alguma diferença entre os mamilos ou fluxo de leite de cada peito. → A mãe consegue fazer com que o bebê pegue melhor a aréola num peito do que no outro. → Ingurgitamento. → O bebê sente dores quando é colocado na posição de mamar. L 7
  • 82. Manejo: → Verifique se existe diferenças nas mamas que possam interferir nos esforços do bebê para pegar a aréola. Ex. mamilo invertido. → Avalie a posição e pega da aréola do bebê em ambos os lados, e considere maneiras de manter o bebê em sua posição corporal preferida em ambos os peitos. → Se o bebê continuar a recusar o outro peito, permita que mame apenas num peito. → Considere a possibilidade de dores causadas pela utilização de fórceps ou vácuo ou por uma costela fraturada. L 7
  • 84. SINAIS DE QUE O BEBÊ ESTÁ RECEBENDO UMA QUANTIDADE SUFICIENTE DE LEITE. → Ele mama pelo menos oito vezes em 24 horas. → O ritmo de sua sucção muda durante uma mamada. É possível ouvir sua deglutição. → Fica alerta, tem um tônus muscular e uma pele saudável. → Fica satisfeito entre as mamadas. → Molha a fralda seis ou mais vezes e evacua de três a oito vezes em 24 horas. → Apresenta um ganho de peso constante, em média de 18 a 30 gramas por dia. → A mãe pode sentir uma sensação de descida do leite, leite vazando do peito contra-lateral e mudanças na sensação de plenitude das mamas. L 8
  • 85. SINAIS DE QUE UM BEBÊ NÃO ESTÁ GANHANDO PESO ADEQUADAMENTE. → Ele ganha menos de 18 gramas por dia e não recupera o peso ao nascer em três semanas. → Parece letárgico e tem um choro fraco ou agudo e dorme muito. → Pode ter uma baixa produção de urina concentrada, ou urinar normalmente. → Evacua pouco ou não evacua de forma alguma. → Pode querer ficar no peito constantemente. → Pode ter uma fisionomia preocupada, com dobras de pele dependuradas pelo corpo. L 8
  • 86. PRINCIPAIS CAUSAS DA BAIXA PRODUÇÃO DE LEITE. → O bebê está recebendo outros alimentos e bebidas. → O bebê não estabeleceu uma boa pega de aréola para sugar eficientemente. → A sucção do bebê está confusa devido à utilização de mamadeiras ou chupetas. → As mamadas são infrequentes, curtas e apressadas. → Mamadas noturnas interrompidas, precocemente. → Restrição das mamadas.. L 8
  • 87. AUMENTANDO A PRODUÇÃO DO LEITE → Amamente o bebê sob livre demanda para aumentar a ingesta de calorias. → Verificar se a pega da aréola permite uma sucção eficiente nas mamadas. → Ofereça ambas as mamas numa mamada, iniciando a lactação pela mama que foi sugada por último. → Estimular o bebê a mamar mais freqüentemente e durante mais tempo, dia e noite; pelo menos 10 a 12 vezes em 24 horas. → Suspenda toda utilização de mamadeiras e chupetas. L 8
  • 88. → Aumente a ingesta de alimentos e líquidos da mãe, se estiver baixa. → A mãe deve descansar o máximo que puder, relaxando entre as mamadas para aumentar o fluxo do leite. → Retirar leite ente as mamadas e oferecer o Leite Materno ordenhado ao bebê com xícara, copinho ou suplementar. L 8
  • 89. Bebês que Exigem Cuidados Especiais Lição 09
  • 90. BEBES PREMATUROS PODEM SER AMAMENTADOS QUANDO: → Conseguem coordenar a sucção e a deglutição. → Fazem movimentos de sucção com a língua e a boca e trazem as mãos até a boca. → Conseguem se alimentar com alterações apenas ocasionais do ritmo respiratório e cardíaco. L 9
  • 91. AS MÃES PODEM AMAMENTAR: → Mais de um bebê, permitindo que cada um determine seu próprio padrão de utilização do peito. → Bebês com lábio leporino ou fenda palatina. → Bebês com lesões neurológicas, obedecendo critérios médicos. → Um bebê doente; nesse caso, deve amamentar mais freqüentemente. L 9
  • 92. ICTERÍCIA EM BEBÊS AMAMENTADOS → Ajude a evitar a icterícia iniciando o aleitamento materno exclusivo após o nascimento. → A icterícia provocada pelo leite materno ocorre em menos de 1% dos bebês e mesmo quando ocorre, não é necessário interromper o aleitamento materno. → Não ofereça água ou mamadeiras de glicose ao bebê. → Somente casos severos de icterícia exigem tratamento. L 9
  • 93. INDICAÇÕES MÉDICAS PARA UTILIZAÇÃO DE ALIMENTOS QUE NÃO SEJAM O LEITE MATERNO. → Bebê com galactosemia não pode ser amamentado, pela intolerância a galactose presente no leite materno. → Bebê com peso inferior a 1000 g ou 32 semanas de idade gestacional. → Bebês severamente dismaturado e hipoglicemia potencialmente severa. → Bebês com doenças metabólicas congênitas, por exemplo, fenilcetonúria. L 9
  • 94. Problemas Tardios nas Mamas e Mães Doentes Lição 10
  • 95. DUCTOS LACTÍFEROS BLOQUEADOS Os ductos podem ficar bloqueados pelas seguintes razões:  Aleitamento infrequente.  Retirada inadequada de leite de uma área do peito.  Pressão local numa área das mamas .  Pressão dos dedos durante as mamadas.  Sucção ineficaz. L 10
  • 96. TRATANDO DUCTOS BLOQUEADOS → Verifique e corrija a pega ineficaz. → Amamentar o bebê com mais freqüência . → Segure o bebê em mais de uma posição, para que, nas mamadas, o leite seja retirado de todas as partes da mama. → Ofereça primeiro a mama afetada. → Massageie suavemente a área afetada na direção do mamilo. L 10
  • 97. Mastite: Infecção na mama que produz sensibilidade, vermelhidão e calor localizados. A mãe pode ter febre, sentir-se cansada ou nauseada e ter dor de cabeça. Causas da Mastite → Mamilos rachados ou fissurados. → Ducto lactífero bloqueado não tratado. → Baixa resistência a infecções, stress, trabalho excessivo. L 10
  • 98. TRATANDO A MASTITE OU ABCESSO DA MAMA → A mãe deve descansar ao máximo, durante pelo menos 24 horas. → Não interrompa o aleitamento, mantenha um fluxo de leite freqüente. → Amamentar sempre que o bebê aceitar. → Verifique se a pega da aréola está correta para uma sucção eficiente. → Faça ordenha manual da mama afetada após cada mamada. → Tome um antibiótico para tratar a infecção e um analgésico fraco, se necessário, para aliviar a dor, sob prescrição médica. → No caso de abcessos, é necessário a drenagem. L 10
  • 99. É ACEITÁVEL QUE O BEBÊ CONSUMA OUTROS ALIMENTOS QUANDO UMA MÃE: → Tem uma lesão ativa provocada por herpes simples na mama ou mamilo, com a qual o bebê teria contato ao mamar. → No caso de mães infectadas pelo HIV antes do parto e após o nascimento do bebê. → Mães com casos severos de psicose, eclâmpsia ou choque (temporariamente). → Está tomando medicação contra-indicada no período da amamentação. → Recusa-se a amamentar por razões que escapam ao controle do hospital. L 10
  • 100. Como Retirar o Leite Materno e Alimentar o Bebê Lição 11
  • 101. QUANDO UMA MÃE NÃO PODE INICIAR O ALEITAMENTO LOGO APÓS O NASCIMENTO. → Ajude-a a começar a retirar o leite por expressão manual na maior brevidade possível após o parto. → Dê-lhe instruções por escrito sobre a retirada e armazenagem do leite materno em casa. → Oriente-a para retirar seu leite freqüentemente. → Ajude-a a encontrar o lugar onde possa retirar seu leite e falar com outras mães. L 11
  • 102. QUANDO UMA MÃE PRECISA FICAR LONGE DE SEU FILHO REGULARMENTE. → O bebê pode ser amamentado nos intervalos do trabalho. → O leite pode ser retirado e oferecido ao bebê de acordo com o armazenamento. → A mãe deve relaxar e descansar enquanto estiver amamentando. → Estando junto do bebê, a mãe deve amamentá-lo sempre que ele desejar. L 11
  • 103. QUANDO A MÃE PRECISA SER HOSPITALIZADA → O bebê e a mãe devem ficar juntos, e o aleitamento não ser interrompido. → O leite deve ser retirado para que continue a ser produzido e para prevenir o ingurgitamento, se o bebê não estiver acompanhando a mãe. → A mãe pode tomar medicamentos que não interfiram no aleitamento. L 11
  • 104. ENSINANDO AS MÃES A RETIRAR LEITE DAS MAMAS → Lavar as mãos com água e sabão. → A mama deve ser massageada suavemente, para estimular o fluxo do leite. → A expressão manual deve ser ensinada a todas as mães. → Se as mães tiverem acesso a bombas de expressão, ensine-as a usá-las em casos excepcionais. L 11
  • 105. ARMAZENANDO O LEITE MATERNO E ALIMENTANDO O BEBÊ COM O MESMO → Armazene o leite em um recipiente limpo e com tampa, em pequenas quantidades suficientes para uma mamada. → O leite materno retirado pode ser armazenado com segurança em refrigeração por 12 horas, no congelador ou freezer por 15 dias e em temperatura ambiente quando houver necessidade por 2 horas. → Devem ser tomadas precauções especiais em relação a bebês prematuros ou doentes. → Deve-se aquecer apenas a quantidade de leite a ser usada numa mamada. → O leite retirado deve ser oferecido ao bebê numa xícara, copinho ou colher. L 11
  • 106. Como Oferecer Apoio Permanente a Nutrizes Lição 12
  • 107. PREPARANDO AS MÃES PARA O ALEITAMENTO NO LAR. → As mães devem compreender a importância do aleitamento materno exclusivo, sem utilização de mamadeiras e bicos artificiais. → Como posicionar o bebê para que estabeleça uma boa pega de aréola. → Que a duração e freqüência das mamadas devem ser definidas pelo bebê. L 12
  • 108. NUTRIÇÃO E SAÚDE DURANTE A LACTAÇÃO. → Consuma mais alimentos da dieta tradicional, e não alimentos especiais. → Tenha um consumo adequado de calorias, proteínas, vitaminas e outros nutrientes essenciais, para se sentir melhor e ter mais energia. → Aumente a ingesta de líquidos, (água, chás, sucos etc...) → faça exercícios regularmente e repouse. → Evite o consumo de álcool, tabaco, cafeína em excesso e outra drogas. L 12
  • 109. ALEITAMENTO MATERNO CONTINUADO POR DOIS ANOS → A medida que o bebê for ficando mais alerta e comece a se distrair facilmente, procure amamentá-lo em local silencioso. → Após os seis meses o bebê passa a necessitar de outros alimentos. Amamente-o primeiro, depois, ofereça outro alimento. → Quando o bebê começar a consumir outros alimentos, continue a amamentá-lo freqüentemente. → Permita que o bebê diminua o número de mamadas gradualmente e não deixe de dar-lhe outros alimentos diariamente. L 12
  • 110. USANDO A LACTAÇÃO PARA ESPAÇAR GESTAÇÕES → Amamente exclusivamente durante seis meses sob livre demanda. → Amamente num peito até o bebê largá-lo espontaneamente, depois, ofereça o outro peito. → Deixe o bebê sugar somente o peito, sem oferecer-lhe chupetas ou bicos artificiais. → Amamente à noite sempre que o bebê acordar. → Amamente, no mínimo, dez a doze vezes em 24 horas, sem intervalos de mais de seis horas entre as mamadas. L 12
  • 111. FAÇA O ACOMPANHAMENTO DA MÃE APÓS AALTA → Encaminhe as mulheres a um grupo de mães ou a um ambulatório de lactação. → Ofereça as mães orientações escritas ou verbais sobre o aleitamento no lar. → Entre em contato com as mães após estarem em casa, para saber como estão se saindo com o aleitamento materno. → Identifique locais onde as mães possam receber ajuda e apoio. → No caso de não existir um grupo de mães que apoiam mães, forme um grupo desse tipo; capacite líderes e fique à disposição para ajudar no que for necessário. L 12
  • 112. Como Tornar a sua Comunidade Amiga da Criança Lição 13
  • 113. POLÍTICAS NACIONAIS QUE AFETAM A ALIMENTAÇÃO INFANTIL → Serviços de saúde disponíveis às mulheres. → Métodos de planejamento familiar disponíveis às mulheres. → Licença-maternidade disponíveis às mulheres. → Creches disponíveis às mulheres. → Hospitalização de crianças abaixo de dois anos acompanhadas de suas mães. L 13
  • 114. O CÓDIGO INTERNACIONAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE SUCEDÂNEOS DO LEITE MATERNO → Restringe as propagandas e os esquemas promocionais de produtos que competem com o leite materno. → Exige o fornecimento de informações precisas sobre o aleitamento materno a gestantes. → Não permite o fornecimento de amostras a comercialização de produtos ou o aconselhamento patrocinado por empresas. → Não permite distribuição gratuita ou subsidiada de leites infantis modificados em maternidades e hospitais. → Exige que sejam fornecidas informações científicas e factuais a profissionais de saúde. → Não permite a utilização de leites artificiais para complementação alimentar. L 13
  • 115. O QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE PODEM FAZER → Retirar cartazes com propagandas de leites infantis ou de papinhas de cereais. → Recusar brindes ou amostras grátis de leites infantis → Não permitir que sejam oferecidas amostra grátis, brindes ou folhetos a mães. → Não permitir que a utilização de leites infantis seja ensinada as mães. → Identificar esquemas proporcionais de produtos que interferem no aleitamento materno. → Mostrar aos empregadores como podem apoiar o aleitamento materno. L 13
  • 116. →Promover o aleitamento materno através dos meios de comunicação de massa. →Afixar cartazes e distribuir folhetos sobre o aleitamento materno em locais públicos de grande concentração. → Orientar crianças e adolescentes nas escolas sobre a importância do aleitamento materno. L 13
  • 117. A ÉTICA, OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS INFANTIS
  • 118. O Século XX, o “século do desmame”: Em meados do século XIX há um aumento da influência dos médicos nos cuidados com as crianças e, como conseqüência, o declínio da amamentação. Houve a perda do conhecimento básico sobre amamentação: - a importância do aleitamento materno. - a posição e pega adequadas.
  • 119. • uso de alimentos artificiais pré lácteos • redução da freqüência e da duração das mamadas • abolição das mamadas noturnas • higiene dos mamilos • uso de berços A saída para as mães : amas de leite ou os leites animais (e mamadeiras). A “livre demanda” foi substituída pelas rotinas “ higieno-educativas” que eram um obstáculo à amamentação:
  • 120. Em 1867 Henri Nestlé declara sobre sua mistura de farinha de trigo tostada e leite condensado de vaca: “Minha descoberta terá um futuro formidável pois não há alimento que se compare à minha mistura de farinha.” Quando surge o Leite Condensado, ele foi considerado a solução milagrosa dos problemas da amamentação, “uma vaca na prateleira”.
  • 121. Em 1890, médicos da Universidade de Harvard diluíram o leite de vaca e adicionaram compostos químicos variados, conforme a sua percepção das necessidades do bebê em várias idades. #.--...-7//----------Io--...,- //0---....-----..........------.../ 0=//-...---,,,...........---------------.../.. 5#---&......--------..--.....------.....//.. -------- ---- ... F--t t - llm---/ / --- . Nasce a Fórmula Infantil
  • 122. A indústria de alimentos passou a desenvolver várias fórmulas genéricas e as promoveu amplamente . Com isso, as fórmulas personalizadas perderam lugar para as industrializadas, deixando um grande descontentamento no meio médico, que desaprovava seu uso. A indústria reconheceu que o afastamento desses influentes profissionais ia contra seus interesses.
  • 123. Os fabricantes então, concordaram em não incluir instruções nas embalagens e passaram a aconselhar as mães a procurarem seu médico antes de usar o produto. Nasce a associação médico-indústria
  • 124. A difusão das fórmulas: Em 1911 foi desenvolvida a primeira fórmula que fazia alusão ao leite humano : SMA ( Simulated Milk Adaptation) Em 1915 já haviam anúncios regulares para 6 marcas concorrentes de alimento lácteo infantil, assim como das mamadeiras. As indústrias passaram a impressionar os profissionais com a sua “alta tecnologia”.
  • 125. “As autoridades médicas hoje em dia concordam que não só os alimentos enlatados são mais nutritivos que os alimentos frescos, como são mais puros por causa do grande avanço da indústria de alimentos”. Em 1931, o “Times of Malásia” em seu editorial escrevia:
  • 126. A difusão no 3º mundo: Após a II Guerra Mundial há queda dos nascimentos nos países industrializados. Os fabricantes de alimentos infantis se voltaram para os países em desenvolvimento por suas altas taxas de natalidade. Os fabricantes intensificam suas campanhas publicitárias, muitas vezes através da distribuição gratuita nos sistemas de saúde.
  • 127.  A tendência à alimentação artificial por mamadeira espalhou-se rapidamente. Em 1960, no México, quase 100% dos bebês de 6 meses eram amamentados. Em 1970, sua taxa de amamentação era inferior a 9%.
  • 128. As visitas dos propagandistas eram reforçadas pelos anúncios nas revistas médicas, pelas palestras de outros profissionais patrocinados pelos fabricantes e pela subvenção para assistir as conferências. Derrick Jelliffe denominou essa ajuda aos profissionais como “manipulação para garantir presença”
  • 129. Os médicos como promotores das indústrias : Nas escolas médicas o ensino da amamentação era quase nulo e as indústrias ensinavam o preparo de seus produtos, ministrando aulas com demonstrações de preparo. A venda por intermédio dos médicos cresceu rapidamente como um “método promocional”.
  • 130. Ao venderem por meio dos médicos, as indústrias ficavam livres das acusações sobre as condições em que os produtos eram usados. Enquanto isso, as empresas sempre atribuíam as doenças e as mortes infantis ao uso indevido de seus produtos.
  • 131. Os brindes : Uma série interminável de “brindes” era generosamente distribuída, com nome ou logotipo do fabricante, para que a marca fosse facilmente reconhecida pelo médico. As unidades de saúde aceitavam de bom grado os cartazes dos fabricantes para decorar as paredes monótonas das sua salas.
  • 132. Mostravam imagens de bebês robustos e sadios, com a marca do produto e o logotipo da companhia, para facilitar a associação pelas mães. Os cartazes e folhetos muitas vezes continham instruções de como preparar ou alimentar corretamente com mamadeira ou sobre outros alimentos para o bebê.
  • 133. Os médicos, continuam recomendando às mães o uso precoce de leites artificiais para os bebês. Décadas de informações falsas levam os profissionais de saúde a observar um número cada vez maior de falhas na amamentação. Muitos acreditam que estes problemas causados por práticas médicas inadequadas, são realmente falhas da natureza. E na atualidade?
  • 134. A maioria dos fabricantes dedica grande parte de seu orçamento nos meios para atingir os trabalhadores de saúde, tais como obstetras, pediatras, parteiras, nutricionistas e enfermeiras. Eles sabem que esses profissionais têm uma influência muito grande nas decisões das mães quanto à amamentação.
  • 135.  O dever primeiro, "primum non nocere", é o principio de não lesar. É o ato de evitar um prejuízo físico, mental ou de qualquer outra ordem.  A "confidência médica" leva ao dever de fidelidade, que obriga o profissional a ser leal com os interesses do paciente.  O compromisso da pediatria com a defesa da criança deriva de um dever de justiça, baseada no reconhecimento de que as crianças tem necessidades especiais.  O dever de se auto aprimorar, obriga o profissional a adicionar novos conhecimentos à educação básica.  Existem outros deveres adicionais, sendo que o mais óbvio é a promoção de valores essenciais nos encontros do profissional com o paciente. Os deveres dos profissionais de saúde:
  • 136. O que seria “receber presentes”? "Ao oferecer um presente ao outro, uma pessoa está proferindo uma relação de amizade. Ao aceitar um presente, aceita-se o início ou o reforço da relação, provocando uma resposta obrigatória daquele que recebe, geralmente certos deveres sociais como gratidão e desejo de reciprocidade.” Chren e col.
  • 137. Será que o dever de não lesar está sendo ferido? Eles estão embutidos nos preços dos produtos e são pagos pelos pacientes. E sobre o dever de fidelidade? O “endosso por associação”, torna o profissional um agente da companhia. Além disso, ele pode tomar algumas decisões em bases menos imparciais. Será que viola o dever de justiça? O profissional de saúde, que cuida de crianças deve priorizar a distribuição de recursos com base nas suas necessidades, ficando óbvio que não deve participar de atividades que deslocam recursos para si próprio. E o dever de auto aprimoramento? Essa educação pode estar contaminada pela propaganda das companhias e não ser tão efetiva quanto aquelas adquiridas através de apresentações científicas não comerciais. Quando os profissionais aceitam presentes...
  • 138. Os profissionais de saúde deveriam se ofender ao receber um presente de qualquer natureza! A crença de que eles podem permanecer imunes aos esforços das propagandas pode ser um equívoco. A crescente massificação do atendimento à saúde, torna os profissionais ainda mais vulneráveis à sedução da indústria. A rejeição de presentes demonstra o quanto está compromissado para com os interesses do paciente. Conclusão:
  • 139. Os profissionais de saúde precisam saber que nesta mesa os interesses são opostos e refletir qual é o lado que estão escolhendo!! “ ...porque tu viverás da terra que teu pai semeou.”
  • 140. Como Tornar o seu Hospital Amigo da Criança Lição 14
  • 141. O PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS DAS MATERNIDADES:  Reconhecer o que pode afetar a decisão de uma mulher de amamentar  Costumes culturais e crenças em relação as mamas.  Postura em relação à gravidez.  Conhecimentos ou falta de conhecimentos sobre os benefícios do aleitamento materno.  Mensagens comerciais. L 14
  • 142.  Demonstre que você valoriza o aleitamento materno.  Seja um modelo que motive mães e outros funcionários. Amamente seus próprios filhos.  Parta da premissa de todas as mães amamentarão e desenvolverão um senso de auto-confiança.  Elimine, da educação grupal, todas as mensagens inducentes à utilização da mamadeira e sucedâneos do leite materno.  Reconheça que as necessidades das mães são diferentes das de outras pacientes. L 14
  • 143. PROCESSO PARA TORNAR-SE AMIGO DA CRIANÇA → Avalie as práticas internamente e introduza as mudanças necessárias. → Solicite a visita de uma equipe externa para que faça uma avaliação pelos critérios globais. → Satisfaça 80% dos critérios para perceber a designação de Hospital Amigo da Criança. → Satisfazendo menos de 80% dos critérios, o hospital recebe um Certificado de Comprometimento para tornar-se Amigo da Criança. L 14
  • 144. FAZENDO AAUTO-AVALIAÇÃO → Estude os Critérios Globais. → Utilize o Questionário de Auto-Avaliação. → Introduza as mudanças consideradas necessárias. → Preencha Folha de Dados do Hospital. L 14