O interesse em estudar os modelos de negócios voltados para internet e no caso desta aula, para as redes sociais, vem do fato de que o maior desafio de uma rede social é encontrar um meio para obter receita a partir de sua base de usuários. Isto é conhecido em negócios como "monetizar a base de usuários".
O desafio se torna ainda maior se pensarmos que a maioria dos usuários de redes sociais faz uso de diferentes serviços de forma gratuita e sempre vê com certa desconfiança ou resistência qualquer tentativa de cobrança, comércio ou negócios dentro do ambiente de socialização1.
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Redes sociais Teoria e Prática - Modelos de Negócios
1. REDES SOCIAIS
Teoria e Prática
Modelos de Negócios
R. Murer
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2. Ricardo Murer
Graduado em Ciências da Computação (ICMC / USP) e
mestre em Comunicação (ECA / USP).
Especialista em estratégia digital e novas tecnologias, atuou como
gerente e/ou diretor da área digital nas empresas: Natura, SKY, iG,
SOFTV (Anhanguera Educacional e Estácio de Sá) e Agência Click Isobar.
Atualmente é Head de Operações da Agnitio e Professor na ESPM para
disciplina Redes Sociais.
Follow me: @rdmurer
Info Exame – Eu virtual
http://info.abril.com.br/noticias/rede/eu-virtual/
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3. “Vemos nossos clientes como convidados para uma festa e nós
somos os anfitriões. É o nosso trabalho todos os dias, fazer com
que cada aspecto importante desta experiência do cliente seja um
pouco melhor." Jeff Bezos
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4. Tópicos principais
• Introdução
• Modelos de Negócios - Definição
• Redes Sociais e Modelos de Negócios
• Modelo Publicidade
- Plataforma de Publicidade - Facebook
• Modelo Freemium
- Modelo Freemium LinkedIn
• Modelo de Aplicativos
• Modelo Bens Virtuais
• Modelo Varejo / E-commerce
• Modelo Base de Usuários
• Social Commerce – Introdução
• Bibliografia
• Referências Adicionais
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5. Introdução
O interesse em estudar os modelos de negócios voltados para
internet e no caso desta aula, para as redes sociais, vem do fato de
que o maior desafio de uma rede social é encontrar um meio para
obter receita a partir de sua base de usuários. Isto é conhecido em
negócios como "monetizar a base de usuários".
O desafio se torna ainda maior se pensarmos que a maioria dos
usuários de redes sociais faz uso de diferentes serviços de forma
gratuita e sempre vê com certa desconfiança ou resistência qualquer
tentativa de cobrança, comércio ou negócios dentro do ambiente de
socialização1.
1. Socialização - ação ou efeito de desenvolver, nos indivíduos de uma comunidade, o sentimento coletivo, o espírito de
solidariedade social e de cooperação
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6. Introdução
As redes sociais que aí estão, Facebook e LinkedIn em especial, têm
demonstrado entretanto ser possível monetizar a base de usuários ao
mesmo tempo em que oferecem serviços de entretenimento,
comunicação e profissionais para seus usuários. Pode-se dizer que
esta é uma troca saudável, com vantagens e benefícios para ambos os
lados.
Nesta breve introdução ao tema, procuro estabelecer os fundamentos
da disciplina. Um trabalho em constante construção, nunca acabado,
exatamente como as redes sociais em que vivemos.
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7. Modelos de Negócios
Definição
"Um modelo de negócios descreve de forma
lógica e racional como uma organização cria,
entrega e captura valor."
Alexander Osterwalder & Yves Pigneur
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Business Model Generation
8. Modelos de Negócios
Definição
Parte dos modelos de negócios que estão em uso na Internet foram
"herdados" de nosso mundo real, não por acaso fazem uso de
termos semelhantes, organizam produtos e serviços em
"departamentos" e acabam por utilizar alguns dos elementos da
mesma cadeia de valor. Por exemplo, um website de comércio
eletrônico pode ser visto como mais um "canal" por uma empresa
varejista. Neste caso, é comum que os serviços online compartilhem
da mesma central de atendimento, estoques e rede logística de
distribuição da empresa.
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9. Redes Sociais e Modelos de
Negócios
As redes sociais quando adotam este ou aquele modelo de
negócio, buscam equilibrar suas despesas com infraestrutura de
tecnologia, armazenamento de dados, segurança, serviços digitais
de comunicação, equipe, etc.
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10. Redes Sociais e Modelos de
Negócios
Evidentemente que redes sociais tais como Facebook, Twitter e
LinkedIn buscam não só pagar suas despesas mas "fazer receita",
pois são organizações privadas, as quais devem "maximizar o lucro
de seus acionistas".
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11. Redes Sociais e Modelos de
Negócios
"Nenhuma rede social, até o momento, criou um
modelo online de negócios inovador. Todas
adotaram modelos já existentes."
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12. Redes Sociais e Modelos de
Negócios
Redes sociais podem adotar diferentes modelos de negócios,
inclusive adotar mais de um ao mesmo tempo. A questão que deve
ser respondida pelos gestores da rede social é:
Qual modelo é mais aderente para minha base de usuários?
Na sequência, alguns dos principais modelos de negócios adotados
pelas redes sociais
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13. Redes Sociais e Modelos de
Negócios
• M odelo Publicidade
• Modelo Freemium
• Modelo de Assinaturas
• Modelo de Aplicativos
• Modelo Varejo / E-commerce
- Modelo Bens Virtuais
• Modelo Base de Usuários
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14. Modelo Publicidade
Neste modelo, semelhante ao utilizado pela TV, rádio e portais de
internet, a rede social possui um serviço para anunciantes veicularem
campanhas publicitárias em espaços pré-determinados, fazendo uso
de formatos padrão de mídia digital (ex. banners).
Este modelo possui hoje uma variante, inaugurada pelo Google,
chamado AdWords, onde o internauta pode, ele mesmo,
“comprando palavras” posicionar a campanha de seu website dentro
dos espaços reservados para os anunciantes, com maior destaque
nos resultados de busca da busca.
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15. Modelo Publicidade
A rede social Facebook seguiu os passos do Google e criou uma
plataforma para publicidade, com todos os recursos necessários para
veiculação de campanhas, posicionamento, segmentação, controle
de investimentos e relatórios de métricas para acompanhamento dos
resultados. A interface para criação de anúncios dentro do Facebook
é simples e de fácil entendimento. Para os que já possuem
experiência com o Google Adwords, será possível observar algumas
semelhanças.
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16. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
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17. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
Diferentes tipos de anúncios podem ser criados.
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18. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
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Promover páginas dentro
do Facebook
Envolvimento = Engajamento
19. Modelo Publicidade
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Mover pessoas, tráfego,
para website
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
20. Modelo Publicidade
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Promover aplicativos
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
21. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
Todo anúncio deverá ser criado a partir de um conjunto de
informações. Estas informações (segmentadas a partir de filtros)
irão definir não somente o formato e posição do anúncio mas
também seu alcance, o quanto será mostrado para o público alvo e
se será por CPM ou CPC.
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22. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
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23. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Criando anúncios no Facebook
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24. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Segmentação
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25. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Segmentação
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26. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Formas de pagamento
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27. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Gerenciamento de campanha
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28. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Gerenciamento de campanha
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29. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Gerenciamento de campanha
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30. Modelo Publicidade
Facebook com plataforma de publicidade
• Gerenciamento de campanha
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31. Modelo Freemium
Neste modelo, a rede social irá oferecer serviços "básicos" de forma
gratuita para o internauta. Entretanto, existem pacotes pagos com
serviços mais avançados ou sofisticados.
O princípio do Modelo Freemium está baseado na fidelização inicial
do usuário e no crescimento de suas necessidades dentro da rede
social. Este modelo também exige um estudo preciso da rede social
com relação "ao que oferecer gratuitamente" vs "planos pagos com
serviços adicionais".
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32. Modelo Freemium
No Modelo Freemium, podemos dizer que os usuários que pagam
pelos serviços "sustentam" os usuários que usam os serviços gratuitos.
Assim, o principal objetivo de negócios da rede social que adota este
modelo de negócios é "converter" usuários para seus serviços pagos.
Conversão de usuários
dos serviços gratuitos para
DESPESAS serviços pagos adicionais
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RECEITAS
33. Modelo Freemium
A rede social LinkedIn adota o Modelo Freemium (não
exclusivamente). Se observarmos a oferta de serviços gratuitos, vamos
notar que estes ou são "limitados" ou em "menor escala" quando
comparados com os serviços pagos. Os serviços pagos também são
divididos em três categorias (Business, Business Plus e Executive)
sendo que o cliente também pode, tanto fazer um "upgrade" do
plano, como um "downgrade". Modelos Freemium precisam saber
mostrar de forma clara as vantagens de seus planos pagos e isto o
LinkedIn faz muito bem.
2. O LinkedIn adota simultaneamente outros modelos de negócios, como por exemplo para empresas que pagam por
"serviços de recrutamento e o modelo de publicidade.
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34. Modelo Freemium
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35. Modelo de Aplicativos
Uma rede social pode ser essencialmente uma plataforma para
produção, comercialização e divulgação de aplicativos. Entre os
aplicativos mais populares na internet estão os games.
Com o tempo, os fabricantes de games converteram suas plataformas
em redes sociais. Seus usuários possuem ferramentas de
comunicação, criam avatares, trocam experiências, gravam e
compartilham suas conquistas e peripécias realizadas individualmente
ou em equipe.
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36. Modelo de Aplicativos
Também o Facebook, conseguiu grande sucesso abrindo sua rede
social para desenvolvedores de aplicativos em especial de games.
Entre os mais populares, podemos citar o Farmville.
Produzido pela empresa Zynga, lançado em 2009, o game chegou a
ter 10 milhões de usuários ativos por dia (DAU – Daily Active Users)
em seis semanas. O game usava (e usa) de ferramentas sociais,
permitindo que jogadores entre em contato com outros, peçam ajuda
e colaborem entre si.
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37. Modelo Varejo / E-commerce
Neste modelo, a rede social adota uma " plataforma de e-commerce",
isto é, um ambiente onde toda uma série de serviços são oferecidos
para o usuário, de forma a possibilitar a realização de seu objetivo:
comprar um produto ou serviço. Neste caso, além do catálogo de
produtos, temos a cesta de compras, fechamento do pedido,
atendimento, acompanhamento do pedido, e todo um sistema que
permite fazer o controle de estoque e a entrega. As redes sociais, em
especial o Facebook, seguiram os modelos/plataformas de sucesso já
existentes tais como Amazon e eBay.
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38. Modelo Varejo / E-commerce
Ao contrário do que se imagina, o "Processo de Compra" dentro das
redes sociais é o mesmo existente "fora das redes sociais". As 4
etapas "Atrair" / "Interagir" / "Agir" / "Reagir" serão seguidas pelos
usuários consumidores. Evidentemente que uma vez estabelecido um
e-commerce dentro de uma rede social, como por exemplo o
Facebook, haverá vantagens inerentes do ambiente, como maior
fluxo de consumidores e o uso da plataforma de publicidade como
forma de alavancagem de clientes e promoção de produtos e ofertas.
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39. Modelo Varejo / E-commerce
Atrair Interagir Agir Reagir
Obter e manter
o interesse do
consumidor
Transformar
interesse em
"pedidos"
Gerenciar
os "pedidos"
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Atender o
consumidor
Marketing /
Publicidade e
Propaganda
Catálogo de
produtos e
serviços
Captura de
pedidos
Pagamento
Serviços ao
consumidor
Acompanhamento
de pedidos
Processo de compra
40. Modelo Varejo / E-commerce
Facebook como plataforma de vendas
O Facebook permite a criação de lojas virtuais dentro de seu
ambiente por meio de aplicativos. A quantidade de serviços e
processos que as lojas virtuais irão possuir dependerá assim não
somente do Facebook mas também dos recursos dos aplicativos.
Estes aplicativos buscam tirar vantagem da base de
relacionamentos e das ferramentas de comunicação do Facebook,
como forma potencializar as vendas.
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41. Modelo Bens Virtuais
Como "bens virtuais" entendemos objetos intangíveis, basicamente
formados por informação digital, tais como jogos de computador e
outros softwares, e-books, imagens digitais, música, vídeos, ringtones,
templates de site, etc.
Vender "bens virtuais" não é novidade, mas isto ganhou novo impulso
com a chegada das redes sociais. Novamente, todo o processo de
compra será utilizado pelo consumidor virtual com a vantagem da
simplicidade logística.
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42. Modelo Bens Virtuais
Outro segmento que faz muito tempo tem utilizado das redes sociais
para venda de bens virtuais é a indústria de games. Dentro do
Facebook, este tipo de e-commerce é responsável por uma receita de
1 bilhão de dólares (números de 2009).
Mas nem tudo são flores. Ao comercializar bens virtuais, o desafio é
fazer a gestão de outros fatores, inerentes ao bem virtual, tais como:
processo de licensiamento, proteção de copyright, proteção contra
pirataria e fraude e direitos autorais por exemplo.
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43. Modelo Base de Usuários
Talvez este seja o único e exclusivo modelo de negócios das redes
sociais. Polêmico sem dúvida, mas que tem se mostrado de grande
sucesso quando atinge seus objetivos.
Neste modelo, a rede social em questão não possui, quando do seu
lançamento, nenhuma fonte de receita, basicamente é uma rede
social dedicada a prestar serviços de comunicação ou publicação de
conteúdos ou ambos para seus usuários.
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44. Modelo Base de Usuários
Neste modelo, aumentar a base de usuários é o objetivo e fazendo
isto, atrair não exatamente investidores, mas um "comprador" desta
base.
Atualmente, temos 3 redes sociais que adotaram este modelo, sendo
que duas já atingiram seus objetivos de negócios, são elas: Instagram,
WhatsApp e Snapchat.
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Snapchat
45. Modelo Base de Usuários
A compra do Instagram e do WhatsApp pelo Facebook comprova
que existe mercado para este tipo de modelo, entretanto é preciso
que a rede social não esteja somente fundamentada no volume de
usuários, mas conte com alguns fatores importantes para atrair a
atenção de compradores, entre estes:
1. Operar numa plataforma complementar ou diferente de
seu comprador;
2. Possuir alto grau de fidelização de sua base de usuários.
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46. Social commerce
Definição
Uma vez que um modelo de negócios é desenvolvido
para ser usado "dentro de uma rede social", pode-se
dizer que ele é um "social commerce". Podemos assim,
considerar o social commerce como um caso particular
de e-commerce, o qual ocorre exclusivamente ou em
parte dentro de uma rede social.
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47. Social commerce
Segundo Fred Cavazza (FORBES), o social commerce
possui 6 pilares capazes de maximizar vendas;
1. Visibilidade: Porque a mídia social é perfeita para
estender o alcance das ofertas. Blendtec e Old Spice
são bons exemplos de aumento de tráfego a partir de
uma presença bem feita em mídias sociais.
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48. Social commerce
2. Reputação: Porque conversas online são um meio
muito confiável de se contruir a imagem de uma marca.
3. Proximidade: Porque a mídia social permite encurtar
a distância entre produtos / marcas e clientes potenciais.
Beauty Swatch é um bom exemplo de como mulheres
vendem produtos de beleza para seus clientes.
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49. Social commerce
4. Contextualização: Porque tudo está relacionado a
encontrar o cliente certo, no lugar certo no momento
certo. A Canon está fazendo um ótimo trabalho,
coletando membros para seus grupos oficiais no Flickr.
É melhor está no Flickr do que no Facebook? O ideal é
estar na rede social que tem maior afinidade (conversas)
relacionadas ao seu produto.
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50. Social commerce
5. Recomendações: Porque existem numerosas redes
sociais que permitem ao cliente fazer a próxima compra
a partir de tecnologias baseadas em
"fotos" (WhereToGet.it) ou baseada em perfil (Etsy Gifts)
ou em algoritmos (Hunch).
6. Atendimento ao cliente: Porque é dentro das redes
sociais que os clientes elogiam ou reclamam de
produtos e serviços.
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51. Social commerce
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52. Social commerce
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53. Social commerce
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54. Social commerce
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55. Redes Sociais (2014)
As redes sociais mais conhecidas globalmente (2014)
Lançamento: 2004
Mundo: 1.2 bilhões
Brasil: 70 milhões
Lançamento: 2006
Mundo: 230 milhões
Brasil: 41 milhões
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Lançamento: 2005
Mundo: 1 bilhão
Brasil: ND
Lançamento: 2011
Mundo: 190 milhões
Brazil: ND
Lançamento: 2003
Mundo: 259 milhões
Brasil: 15 milhões
Fonte: Diversos - Dados de 2013
Lançamento: 2010
Mundo: 150 milhões
Brasil: ND
56. Bibliografia
ARRINDELL, D (2014) . E-commerce in social media is "inevitable". Yahoo Finance. Disponível
em:http://finance.yahoo.com/blogs/hot-stock-minute/e-commerce-in-social-media-is-inevitable-
154403857.html
BARABÁSI, A. (2002) Linked: The New Science of Networks. Perseus Publishing.
BOYD, D and ELLISON, NB. (2007). Social network sites: Definition, history, and scholarship.
Journal of Computer-Mediated Communication
CASTELLS, M. (2002) A sociedade em Rede – a era da informação: economia, sociedade e
cultura. Volume 1. São Paulo: Paz e Terra.
CASTELLS, M. (2003) A Galáxia da Internet. Zahar Editora, Rio de Janeiro.
CLAY, S. (2010) A Cultura da Participação – Criatividade e Generosidade no Mundo Conectado.
Zahar Editora, Rio de Janeiro.
COLEMAN, B. (2011) Hello Avatar – Rise of the Networked Generation. The MIT Press.
Cambridge, Massachusetts.
Redes Sociais – Teoria e Prática – Modelos de Negócios – Prof. R. Murer
57. Bibliografia
EVANS, L. (2010) Social Media Marketing – Strategies for Engaging in Facebook, Twitter & Other
Social Media. QUE Publishing, Indianapolis, Indiana, US.
FEOFILOFF, P. Kohayakawa, Y., Wakabayashi, Y. Uma Introdução Sucinta à Teoria dos Grafos.
IME USP, 12/7/2011. http://www.ime.usp.br/~pf/teoriadosgrafos/texto/TeoriaDosGrafos.pdf
HAL, V. (1999). Buying, Sharing and Renting Information Goods. University of California at
Berkeley, May 14, 1999, pp. 1-19.
KADUSHIN, C. (2012). Understanding Social Networks – Theories, Concepts and Findings.
Oxford University Press, New York, NY.
LEMOS, A. (2002) Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto
Alegre: Sulina,
LIEBERMAN, M. D. (2013) Social – Why our Brains are Wired to Connect. Crown Publishers, New
York, NY.
Redes Sociais – Teoria e Prática – Modelos de Negócios – Prof. R. Murer
58. Bibliografia
MCLUHAN, M. (2011) The Gutemberg Galaxy. University of Toronto Press. Toronto.
MCLUHAN, M. (1989) The medium is the message. Touchstone Books. New York.
MCLUHAN, M. (1989) The Global Village. Transformations In World Life and Media In the 21s.
Oxford USA Trade. New York.
QUAH, D. (2002) Digital Goods and the New Economy. Centre for Economic Performance,
London School of Economics. Disponível em: http://cep.lse.ac.uk/pubs/download/ dp0563.pdf
SHIH, C. (2011) The Facebook Era. Pearson Education. Boston, MA.
STERNE, J. (2010) Social Media Metrics. John Wiley & Sons. Hoboken, New Jersey.
TAMANAHA, P. (2011) Planejamento de Mídia – Teoria e Experiência. Editora Pearson, São
Paulo.
TREESE, G. W. & STEWART, L. C. (1999). Designing Systems for Internet Commerce. Addison
Wesley Longman, Canada.
Redes Sociais – Teoria e Prática – Modelos de Negócios – Prof. R. Murer
59. Referências adicionais
Links
CAVAZZA, F. The Six Pillars of Social Commerce. Forbes Tech, 2012
http://www.forbes.com/sites/fredcavazza/2012/02/01/the-six-pillars-of-social-commerce/
BOYD, D. & ELLISON, Social Network Sites: Definition, History, and Scholarship. Journal of
Computer-Mediated Communication. http://www.postgradolinguistica.ucv.cl/dev/
documentos/90,889,Social_network_boyd_2007.pdf
BRAGA, P. FCC III, um carro feito pelo cliente. Automotive Business, Outubro, 2010.
http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/8342/fcc-iii-um-carro-feito-pelo-cliente
CLEMONS, E. K. The Future of Advertising And the Value of Social Networks. 2007.
opim.wharton.upenn.edu/~clemons/blogs/socialnetsblog.pdf!
COURT, D and et all. The consumer decision journey. Article|McKinsey Quarterly
June 2009. http://www.mckinsey.com/insights/marketing_sales/
the_consumer_decision_journey
ELife – Hábitos e Comportamento dos usuários nas redes sociais do Brasil – 2013
http://www.slideshare.net/Elife2009/pesquisa-estudo-de-comportamento-e-hbitos-de-uso-das-redes-
sociais-2013
Redes Sociais – Teoria e Prática – Modelos de Negócios – Prof. R. Murer
60. Referências adicionais
Links
FERREIRA, F. Granovetter e Redes Sociais Virtuais – 26 de Junho de 2013. http://
www.slideshare.net/fmferreira82/granovetter-e-redes-sociais-virtuais
GRUENWALD, G. (1997). How to create profitable new products: from mission to market. NTC
Business Books, Illinois, USA.
HOLMES, R. The Future Of Social Media? Forget About The U.S., Look To Brazil. Forbes, CIO
Network. September, 2013.
http://www.forbes.com/sites/ciocentral/2013/09/12/the-future-of-social-media-forget-about-the-
u-s-look-to-brazil/
HOWLETT, T. (2013) A Guide To Selling And Promoting Digital Products Online. Koozai
Intelligent Digital Marketing. Disponível em: http://www.koozai.com/blog/social-media/a-guide-
to-selling-and-promoting-digital-products-online/
LIEW, J. (2009). What Could Facebook Do to Increase Its Digital Goods Revenue?. Inside
Facebook. Disponível em: http://www.insidefacebook.com/2009/02/10/what-could-facebook-do-
to-increase-its-digital-goods-revenue/
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