2. “Na medida em que o homem cria, recria e decide,
vão se formando as épocas históricas. E é também
criando, recriando e decidindo que resolve como
deve participar nessas épocas. É por isso que obtém
melhor resultado toda vez que, integrando-se no
espírito delas, se apropria de seus temas e reconhece
suas tarefas concretas. Ponha-se ênfase, desde já, na
necessidade permanente de uma atitude crítica, a
única com a qual o homem poderá apreender os
temas e tarefas de sua época e ir se integrando
nela.”
(Paulo Freire, Educação e mudança. p. 64, 2007).
7. A FINALIDADE DO CURRÍCULO...
O Real ...O Possível... e o Necessário
8. “Ao aprendiz como sujeito de sua aprendizagem
corresponde, necessariamente, um professor sujeito
de sua prática docente”.
Telma Weisz
Ao professor sujeito de sua prática docente
corresponde um gestor sujeito de sua função
formadora...
9. LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE
APOIA EXCLUSIVAMENTE EM
CONTEÚDOS E ATIVIDADES
LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE
APOIA EM PRINCÍPOS DIDÁTICOS DE
UMA BOA SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM
Enfoque fragmentado, centrado na
transmissão de conteúdos prontos.
Enfoque globalizador, centrado na
resolução de problemas significativos.
Conhecimento como acúmulo de fatos e
informações isoladas.
Conhecimento como instrumento para a
compreensão da realidade e possível
intervenção nela.
O professor é o único informante, com o
papel de dar as respostas certas e cobrar
sua memorização.
O professor intervém no processo de
aprendizagem ao criar situações
problematizadoras, introduzir novas
informações e dar condições para que
seus alunos avancem em seus esquemas
de compreensão da realidade.
O aluno é visto como sujeito dependente, O aluno é visto como sujeito ativo, que
que recebe passivamente o conteúdo
usa sua experiência e seu conhecimento
transmitido pelo professor.
para resolver problemas.
O conteúdo a ser estudado é visto de
O conteúdo estudado é visto dentro de
Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.
forma compartimentada. - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.
um contexto que lhe dá sentido.
Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat
10. LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE
APOIA EXCLUSIVAMENTE EM
CONTEÚDOS E ATIVIDADES
LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE
APOIA EM PRINCÍPOS DIDÁTICOS DE
UMA BOA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Há uma seqüência rígida dos conteúdos
das disciplinas, com pouca flexibilidade.
A sequenciação (SD) é vista em termos de
nível de abordagem e de aprofundamento
em relação às possibilidades dos alunos.
Baseia-se fundamentalmente em
problemas e atividades dos livros
didáticos.
Baseia-se fundamentalmente em uma
análise global da realidade.
O tempo e o espaço escolares são
organizados de forma rígida e estática.
Há flexibilidade no uso do tempo e do
espaço escolares.
Propõe receitas e modelos prontos,
reforçando a repetição e o treino.
Propõe atividades abertas, permitindo que
os alunos estabeleçam suas próprias
estratégias.
Adaptação de: Hernandez, Fernando - Transgressão e Mudança na educação: Os Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998.
Hernandes, Fernando e Ventura, Montserrat - A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre, RS: Ed. ARTMED, 1998, 5a. Ed.
11. Os currículos não são conteúdos
prontos a serem passados aos
alunos. São uma construção e
seleção de conhecimentos e
práticas produzidas em
contextos concretos e em
dinâmicas sociais.
12. Por que uma atividade é diferente de uma
boa situação de aprendizagem?
ATIVIDADE
BOA SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM
•Não precisa ser desafiadora
para todos
• Prevê desafios e tomada
de decisão
• Sem preocupação
• Garante circulação de
de
informação
adequação
• Pressupõe
• Não
pré requisito
exige reflexão
Mantém as características
socio- culturais do objeto a
ser aprendido
• Favorece a
reflexão sobre o
conteúdo a ser trabalhado
13. Princípios que determinam uma boa situação de aprendizagem:
1) Os alunos precisam pôr em jogo tudo que sabem e pensam
sobre o conteúdo que se quer ensinar;
2) Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em
função do que se propõem produzir;
3) A organização da tarefa pelo professor garante a máxima
circulação de informação possível;
4) O conteúdo trabalhado mantém suas características de objeto
sociocultural real, sem se transformar em objeto escolar vazio
de significado social
14. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de
aprendizagem
1
Os alunos precisam pôr em jogo tudo
que sabem e pensam sobre o conteúdo que
se quer ensinar;
15. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de
aprendizagem
2
Os alunos têm problemas a resolver
e decisões a tomar em função do que
se propõem produzir;
16. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de
aprendizagem
3
A organização da tarefa pelo professor
garante a máxima circulação de
informação possível;
17. Princípios didáticos que determinam uma boa situação de
aprendizagem
4
O conteúdo trabalhado mantém suas características
De objeto sociocultural real , sem se transformar
em objeto escolar vazio de significado social.
20. MODALIDADES ORGANIZATIVAS
1
(continuidade)
ATIVIDADES PERMANENTES
Ex: “Você sabia...?”, “Notícia da Hora”, “Nossa
semana foi assim”, “No mundo da arte”, “Roda
Literária”, “Cantando e se encantando”,
“Comunidade, muito prazer”, “A família também
ensina”, “Descobri na Internet”, “Leitura em voz
alta”, etc..
22. MODALIDADES ORGANIZATIVAS
3
PROJETOS
Prevê um produto final e planejamento
com objetivos claros
•Contextualizam as atividades: ler, escrever, estudar,
pesquisar...
•Trabalho com diferentes linguagens
•Finalidade, compartilhada por todos os envolvidos,
que se expressa em um produto final.
23. MODALIDADES ORGANIZATIVAS
4
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
São situações didáticas articuladas, que
possuem uma sequência de realização, cujo
critério
principal
são
os
níveis
de
dificuldade.
Funcionam de forma parecida com os projetos
e podem integrá-los, desenvolvem habilidades
e
competências
mas
não
fornecem,
necessariamente,
um
produto
final
predeterminado.
24. GPROFESSORES COMO CATALISADORES DA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
• Promover a aprendizagem cognitiva profunda.
• Aprender a ensinar por meio de maneiras pelas quais não
foram ensinados.
• Comprometer-se com a aprendizagem profissional contínua.
• Trabalhar e aprender em equipes de colegas.
• Tratar os pais como parceiros na aprendizagem.
• Desenvolver e elaborar a partir da inteligência coletiva.
• Construir uma capacidade para a mudança e o risco.
• Estimular a confiança nos processos.
HARGREAVES, Andy. 2004, p. 40