3. Fluxus
O que foi o fluxus?
O Fluxus foi um movimento que marcou as artes das décadas de 1960 e 1970,
opondo-se aos valores burgueses, às galerias e ao individualismo. O nome Fluxus,
(do latim flux, significa modificação, escoamento, catarse) era, em princípio, o título
de uma revista, mas se estendeu posteriormente para designar as performances
organizadas por George Maciunas, criador do grupo. Valorizando a criação coletiva,
esses artistas integravam diferentes linguagens como música, cinema e dança, se
manifestando principalmente através de performances, happenings, instalações,
entre outros suportes inovadores para a época. O Fluxus foi criado em 1961, em
Wiesbaden, na Alemanha, durante o Festival Internacional de Música, sob a
liderança de George Maciunas. Era integrado por artistas de várias partes do
mundo, como os alemães Joseph Beuys e Wolf Vostell, o coreano Nam June Paik, o
francês Bem Vautier, e japonesa Yoko Ono, além de outros representantes destes
países ou dos países nórdicos.
4. Fluxus
Performance.
Na década de 1960 a performance art ou performance artística surge como uma
modalidade de manifestação artística interdisciplinar que - assim como o happening
- pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou sem público. Difere do
happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente
a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido,
podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma
plateia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida
do público.
5. Fluxus
Happening.
O happening (traduzido do inglês, "acontecimento" ) é uma forma de expressão das
artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas.
Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de
espontaneidade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada
nova apresentação. Apesar de ser definida por alguns historiadores como um
sinônimo de performance, o happening é diferente porque, além do aspeto de
imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do público
espectador.
6. Fluxus
Características do fluxus.
O movimento Fluxus pretende negar as barreiras entre os distintos
campos e expressões artísticos, procurando potenciar e despoletar
a criatividade latente no ser humano. Tornou-se assim evidente o
parentesco com as práticas Dada, na sua intenção de negar o
objeto artístico, colocando-se contra a utilização da arte como
mercadoria.
Os objetivos eminentemente sociais procuram levar a arte a um
público vasto, através de atividades que eliminavam a tradicional
prática artesanal do artista. Neste aspeto torna-se precursor da
Performance Art e da Arte Conceptual que se desenvolveriam nas
décadas de 60 e 70.
George Maciunas
7. Fluxus
Principais artistas.
John cage
Al Hasen
Compositor norteamericano nascido a 15 de
setembro de 1912, em Los
Angeles, Califórnia.
Um dos mais controversos
e influentes compositores
do séc. XX, é considerado
o pai do indeterminismo,
corrente inspirada na
filosofia budista Zen, que
rejeita os princípios
convencionais da criação
musical, em favor de uma
abordagem radical
baseada na improvisação
e na construção aleatória
de sons.
Alfred Earl "Al" Hansen (05
de outubro de 1927 - 22
de junho 1995) foi
brevemente um membro
do Fluxus.
Nascido em Nova York, ele
era um amigo de Yoko
Ono [ 1 ] e John Cage .
Hansen empurrou um
piano fora do telhado de
um edifício de cinco
andares. Este ato se
tornou a base de uma de
suas peças mais
conhecidas.
8. Fluxus
Principais artistas.
Alison Knowles
Allen bukoff
Alison Knowles compôs o
livro Notações de
composição experimental
com John Cage,Ela
também viajou e se
apresentou com o grupo
Fluxus em toda a Europa,
Ásia e Estados Unidos.
Com Fluxus ela fez o feijão
Rolls por convite de
George Maciunus, um livro
enlatado que apareceu na
exposição Whitney
Museum The American
Century (2000)
Allen Bukoff (nascido em
20 de junho de 1951) é um
artista e psicólogo social
em Birmingham , Michigan
. Ele recebeu seu Ph.D. da
Kent State , em 1984.
Bukoff pertenceu ao Fluxus
movimento de arte desde
1980. Ele foi um dos
fundadores originais do
Fluxlist , uma comunidade
online de artistas e
escritores lançados em
1996 Fluxus, juntamente
com outros artistas.
9. Fluxus
Principais artistas.
Ay-O
Armand Pierre
Foi apresentado a George
Maciunas por Yoko Ono
em 1961 e juntou-se
formalmente ao Fluxus em
1963. Ay-ó era conhecido
por suas caixas de dedo e
por seus eventos de
desempenho quando ele
era ativo na Fluxus. Ele
trabalhou em estreita
colaboração com outros
artistas do Fluxus
Maciunas, Emmett
Williams , Dick Higgins e
Nam June Paik.
Armand Pierre Fernandez
(17 de Novembro de 1928
Conhecido por Armand foi
um pintor e escultor
franco-americano.
Desde a sua infância,
Arman, familiarizou-se
com os objectos da loja de
antiguidades do seu pai.
Aluno brilhante, começou
a pintar aos 10 anos e
estudou na Ecole
Nationale d'Art Decoratif
de Nice. Em 1949 foi para
a École du Louvre em
Paris.
11. Arte Digital
O que foi a arte digital.
Arte digital se tornou um conceito para qualquer manifestação artística, onde um
computadorfoi usado para criar a dita arte. Por defenição, o trabalho artístico deve
ter sido gerado de forma digital, o que pode ser descrito electronicamente como
séries de um zero. O oposto disso é nanalógico.
Nem tudo criado de forma eletrônica é considerado arte. Ainda assim, as raízes da
arte digital também podem ser encontradas na matemática e na computação .
Definir o que é arte não é uma tarefa fácil, há de se levar em conta muitos fatoes,
com a arte digital não é diferente. De forma geral, podemos defenir arte digital
como aquele projecto em que foi empregado o potencial do computador ou da
internet para sua criação.
12. Arte Digital
Os primeiros anos.
Desde sua criação no anos 40, o computador foi considerado pormuitos uma
máquina para resolver problemas científicos e operações complexas de
aritmética. Assim, nesse primeiro momento, o computador não era considerado
uma ferramenta artística, devido a seu tamanho e sua linguagem complexa. Nem
mesmo um de seus inventores, German Konrad Zuse, um apaixonado pela
pintura pode cogitar a possiblidade na época.
Os primeiros projectos artísticos produzidos com o computador foram
elaborados por matématicos na decada de 60, em sua maioria padrões
geométricos.
German Konrad Zuse
14. Arte Electrónica
O que foi a arte electrónica.
Com uma data de fundação a rondar os anos 70, a arte eletrónica difundiu-se
exatamente durante o desenvolvimento da internet. É um tipo de arte que aborda a
tecnologia, e através dela cria esculturas virtuais, pinturas interativas, musica
eletrónica, entre outras, e envolve a computação gráfica, robótica e a multimédia
nos seus trabalhos.
Apesar de hoje já se assitir a exposições de arte eletrónica, a internet é tal como na
arte digital, o principal difusor desta estilo artístico. A arte eletrónica abriu novas
dimensões de representação gráfica e infográfica, muitas expostas no limite entre o
real e o virtual. Na década de 80, com a invenção do microcomputador, a arte
eletrónica ganha outra dimensão através da computação gráfica.
15. Arte Electrónica
Douglas Davis.
Douglas Davis, um dos pioneiros da arte eletrónica, nasceu em Washington D.C
nos EUA em 1933. Escritor e Professor, teve um papel muito importante, quando
em 1976 com a sua obra “Seven Thoughts”, utilizando satélites, se tornou uma
das primeiras obras a ser consideradas parte da arte eletrónica.
Douglas Davis
17. Autoria.
Universidade de Traz-os-montes e Alto Douro
Historia das Artes Visuais e Contemporâneas
Licenciatura em Comunicação e Multimedia
Rodrigo Leite nº58158
Ricardo Pinheiro nº54649