3. TORNAR-SE CRISTÃO NASCER DE NOVO
DEIXAR QUE O
NOVO FAÇA
PARTE DE NÓS
É MAIS DO QUE
“FICAR SABENDO”
É ASSUMIR A
NOVIDADE COMO
ALGO QUE NOS MOVE
A AGIR.
5. I. CATEQUESE NO COMEÇO DO CRISTIANISMO:
BUSCA DA IDENTIDADE NO MEIO DO MUNDO
PAGÃO (SEC. I - V)
DESPERTAVA PARA O SEGUIMENTO DE JESUS
CRISTO, COMO PROCESSO DE CONVERSÃO;
6. VIVÊNCIA FRATERNA NA COMUNIDADE;
CELEBRAÇÃO LITÚRGICA CENTRADA NA
PARTILHA DA PALAVRA E DO PÃO;
CUIDADO COM A VIDA DOS NECESSITADOS
8. SER CRISTÃO COMPORTAVA UMA IDENTIDADE
ESPECÍFICA, ESTA IDENTIDADE INCLUÍA
ESSENCIALMENTE A CONVERSÃO A JESUS
CRISTO
E SE CONFIRMAVA PELA CONVIVÊNCIA CRISTÃ
QUE PASSAVA AO CONVERTIDO,
CONHECIMENTOS
CADA VEZ MAIS PROFUNDOS E AMPLOS DA FÉ,
EXIGÊNCIAS E, SOBRETUDO, ESTÍMULOS DE
VIVÊNCIA DOS VALORES CRISTÃOS.
9. II. A CATEQUESE NA IDADE MÉDIA: A
IDENTIDADE CRISTÃ GERA A CRISTANDADE
(SEC. V - XVI)
COMO A RELIGIÃO CRISTÃ
FOI IMPOSTA COMO OFICIAL,
TODOS ERAM, DE CERTA
FORMA, OBRIGADOS A
ACATÁ-LA.
11. A CATEQUESE JÁ NÃO CONSISTIA TANTO
NUMA INICIAÇÃO À COMUNIDADE DE FÉ.
12. III. A CATEQUESE NA IDADE MODERNA:
BUSCA DE IDENTIDADE CATÓLICA FACE AO
PROTESTANTISMO (DO SEC. XVI AO VATICANO II)
A CATEQUESE PASSOU A
VALORIZAR MAIS A
APRENDIZAGEM INDIVIDUAL, NA
QUAL JÁ NÃO ERA
TÃO MARCANTE A LIGAÇÃO COM
A COMUNIDADE
13. POR QUE CATEQUESE COMO INSTRUÇÃO?
A)PREOCUPAÇÃO COM A CLAREZA E A EXATIDÃO
DAS FORMULAÇÕES DOUTRINAIS;
B) DESCOBERTA DA IMPRENSA E A DIFUSÃO DAS
ESCOLAS;
C) INFLUÊNCIA DO ILUMINISMO.
14. O MELHOR CRISTÃO ERA
AQUELE QUE MAIS SABIA
SOBRE RELIGIÃO E NÃO
AQUELE QUE SE
COMPROMETIA COM A VIDA
E A VIVÊNCIA DA FÉ;
15. A ATENÇÃO ERA DADA ÀS
CRIANÇAS E NÃO AOS
ADULTOS;
O CATECISMO TORNOU-SE
UM REFERENCIAL DE
SEGURANÇA SOBRE AS
QUESTÕES DE FÉ.
17. IV. EDUCAÇÃO PARA A FÉ E A VIDA (DO
VATICANO II AOS NOSSOS DIAS)
FRENTE A UMA CATEQUESE FRIA E TEÓRICA, É
PRECISO VOLTAR ÀS FONTES E APRESENTÁ-LA COM
UM NOVO ROSTO ADEQUADO PARA OS NOSSOS
TEMPOS
APÓS O VATICANO II, A
IGREJA ABRE SUAS
PORTAS PARA O NOVO E
RENOVA SUA PRESENÇA
NO MUNDO COMO SINAL
DO REINO.
18. EM 1983, A CATEQUESE GANHA UM GRANDE IMPULSO
COM O DOCUMENTO 26: “CATEQUESE RENOVADA”.
19. CATEQUESE: “ É UM PROCESSO DE
EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA, PERMANENTE,
PROGRESSIVA, ORDENADA, ORGÂNICA E
SISTEMÁTICA DA FÉ. SUA FINALIDADE É A
MATURIDADES DA FÉ, NUM COMPROMISSO
PESSOAL E COMUNITÁRIO DE LIBERTAÇÃO
INTEGRAL, QUE DEVE ACONTECER JÁ AQUI E
CULMINAR NO REINO DEFINITIVO” (CR 318)
23. iniciação nos mistérios da fé, seja na forma de
catecumenato batismal para os não batizados,
seja na forma de catecumenato pós-batismal para
os batizados não suficientemente catequizados.”
(DAp 288)
“A IC consiste em colocar alguém em
contato com Jesus Cristo (querigma) para
ser seu discípulo. A IC, propriamente
falando, refere-se à primeira
24. “A paróquia precisa ser o lugar onde se
assegura a IC e terá como tarefa
irrenunciável: iniciar na vida cristã os adultos
batizados a infância e não suficientemente
evangelizados; educar na fé as crianças
batizadas em um processo que os leva a
completar sua iniciação cristã; iniciar os não
batizados que, havendo escutado o querigma,
querem abraçar a fé. Nesta tarefa, o estudo
e a assimilação do RICA é referência
necessária e apoio seguro” (DAP293)
25. A Iniciação Cristã não se reduz à intimidade
com Jesus Cristo, mas deve ter reflexos e
influências vitais na própria existência, levando
à participação da comunidade, que no seu
conjunto deve dar TESTEMUNHO DO
EVANGELHO.
26. Temos uma multidão de iniciados
ontologicamente (ser) na fé, mas
não existencialmente!
Temos um modelo de pastoral de
conservação ou manutenção, mais
do que de avanços e conquistas.
27. Aparecida nos convida a “abandonarmos as
ultrapassadas estruturas que já não favoreçam
a transmissão da fé” e a uma “conversão
pastoral e renovação missionária...”( DAp 375)
Assumir a IC exige não somente uma renovação
da catequese, mas também uma reestruturação
de toda a vida pastoral da paróquia.
28. “É preciso ajudar as pessoas a
conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por
Ele e optar por seguí-lo” (DAGAE 42)
O Catecumenato descrito no RICA não
é só pra adultos não batizados, mas
também para batizados, não
plenamente iniciados ou que querem
aprofundar a própria iniciação.
29. Trata-se de alterar a
própria estrutura da
tradicional “preparação para
os sacramentos”
(sacramentalização) e
propor um novo paradigma
evangelizador-catequético.
30. A IC é um processo exigente: um itinerário prolongado
de preparação e compreensão vital, de acolhimento
dos grandes segredos da fé (mistérios), da VIDA
NOVA (com todas as suas consequências pessoais e
sociais) revelada em Cristo Jesus e celebrada na
Liturgia.
O catequista hoje é chamado
a ser um mistagogo.
31. RITUAL DE INICIAÇÃO CRISTÃ DE
ADULTOS – RICA
Aqui são descritos os ritos do catecumenato, mas
não os conteúdos catequéticos. (METODOLOGIA)
O importante é perceber como no catecumenato a
formação acontece inseparavelmente unido à prática
da vida cristã.
32. 1) Catequese articulada com a liturgia: as
celebrações ajudam a assimilar os conteúdos da
catequese, ensinam prazerosamente as formas e
os caminhos da oração, aproximam dos símbolos,
ações e tempos do mistério litúrgico e
introduzem, gradativamente, no culto e vivência
de toda a comunidade.
33. 2) Outro elemento importante
é o “itinerário espiritual”
realizado por etapas e através
do acompanhamento pessoal de
alguns membros da comunidade
(introdutores). São estes que acompanham
os catecúmenos, que dão testemunho
perante a comunidade sobre o
amadurecimento e crescimento do
catecúmeno.
34. POR SER UM LIVRO LITÚRGICO, NÃO
ENCONTRAMOS NO RICA AS ORIENTAÇÕES
DETALHADAS SOBRE OS CONTEÚDOS DA
CATEQUESE EM CADA TEMPO DO
CATECUMENATO, NEM DETALHES PASTORAIS
PARA SUA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO
(PARA TANTO CONFERIR: COM ADULTOS
CATEQUESE ADULTA, 102)
35. Etapas Pré-
Catecumenato
Catecumenato Purificação
e
Iluminação
Mistagogia
Duração 2 a 3 meses
(Introdutor)
Cerca de 09
meses
(Em turmas:
Catequista)
Quaresma
(5 semanas)
Tempo Pascal
(7 semanas)
Conteúdos Querigma
(Anuncio
Evangélico)
História da
Salvação
Credo
Sacramentos
Mandamentos
Pai Nosso
Preparação
imediata
Catequese
sacramental
eliturgica
Finalidade Despertar a fé
e a conversão
Aprofundar a fé Amadurecer
as decisões
Integrar-se na
comunidade
Celebrações Encontros Cel. da Palavra
Exorcismos
menores
Bênçãos
3 Escrutínios
Entrega do
Credo e do
Pai Nosso
Eucaristias
comunitárias
Funções Acolhida Conversão Iluminação Contemplação
Categoria Pré-
catecúmenos
ou
simpatizantes
ou
interessados
Catecúmenos ou
ouvintes
Eleitos Neófitos
Entrada,recepçãoouadmissãonocatecumenato
Eleição,inscriçãodonome
CelebraçãodosSacramentos:VigíliaPascal
36. 4 tempos:
Pré-catecumenato: tempo da primeira evangelização. Faz-se um
anúncio inicial e global de Cristo e do seu Evangelho.
Catecumenato: é o tempo de aprofundamento da fé, da conversão, da
participação na comunidade, à medida que vão sendo trabalhados com
os candidatos os vários elementos do mistério, da vida, da liturgia e
da oração cristã.
Purificação e iluminação: é um período de aprofundamento espiritual
em preparação ao Tríduo Pascal.
Mistagogia: é tempo de aprofundamento na compreensão do mistério
cristão, de comunhão com a comunidade dos fiéis e de participação na
missão da Igreja.
37. 3 celebrações que marcam a passagem
de uma etapa para outra:
1)Celebração da eleição: é feita no início da
Quaresma. Após esta celebração, os catecúmenos
passam a ser chamados de “os eleitos”. O rito
ressalta a importância da comunidade eclesial no ato
de acolher esses dons que Deus faz à sua Igreja.
2)Celebração dos sacramentos de iniciação cristã:
batismo, confirmação,Eucaristia.É o coroamento da
iniciação cristã e o início da nova vida.
3)Entrada: após o pré catecumenato, o candidato
pede à Igreja o dom da fé, virtude que deverá ser
acompanhada sempre pela conversão, manifestada na
mudança de mentalidade e adoção dos costumes e
valores evangélicos.
38. Exorcismos menores:
As orações constam, normalmente, de quatro partes: do
memorial salvífico, onde se recorda algum acontecimento
salvífico ou atributo divino; aparecem as súplicas para
proteger-se do mal e em seguida as súplicas de modo
positivo; a oração é concluída com a finalidade salvífica a
realizar-se em favor do catecúmeno. O objetivo dessas
preces é pedir que o Espírito ajude os catecúmenos no seu
crescimento interior ou que esses estejam abertos à ação
do Espírito nesse tempo.
39. Escrutínios
O que se procura com eles é orientar os
propósitos e estimular as vontades, para que os
Catecúmenos se unam mais estreitamente a
Cristo e reavivam seu desejo de amar a Deus.
40. Entregas
Entrega (em latim, traditio, que quer dizer
“transmissão) aos catecúmenos ou eleitos dos
documentos que contêm sinteticamente o conteúdo
da fé professada pela Igreja e da oração que os
primeiros discípulos aprenderam do Senhor.
Entrega do Símbolo da Fé: depois do primeiro
escrutínio
Entrega do Pai Nosso: depois do terceiro escrutínio
Ou ambos em outro momento no catecumenato.
41. Os responsáveis pelo processo... (RICA 41-48)
Comunidade: deve acolher e ajudar os candidatos e os catecúmenos
durante todo o processo da iniciação;
Introdutor (a): Conhece, ajuda, acompanha com zelosa atenção e
é testemunha dos candidatos;
Padrinho (madrinha): acompanha o candidato no dia da eleição, na
celebração dos sacramentos e no tempo da mistagogia;
Bispo: estabelece e dirige o catecumenato em toda a diocese;
O Presbítero: presta assistência pastoral e pessoal aos
catecúmenos;
O Diácono: exerce sua função no desenvolvimento do catecumenato;
O Catequista: importante para o progresso de crescimento dos
catecúmenos e o desenvolvimento da comunidade; deve ter parte
ativa nos ritos.
42. Como começar?
1. Formar uma equipe inter-pastoral (Batismo, Crisma,
Eucaristia, Liturgia, ...)
2. Estudar as orientações da Arquidiocese, o RICA e outros
documentos que são publicados. Começar a estudar é o
mais importante, no momento.
3. Escolher, com a anuência do Pároco, as pessoas de várias
pastorais e movimentos, com perfil para serem
introdutores.
43. 4. Organizar um breve curso para envolver
os introdutores no processo:
A meta da Iniciação Cristã;
O RICA e suas etapas;
O que é Catecumenato;
O acompanhamento espiritual e a atitude do
Introdutor;
A Sagrada Escritura;
5. Formar os catequistas na ótica do catecumenato.
Introdutores e catequistas devem ter reuniões
periódicas para trocarem experiência sobre o período
do pré-catecumenato.
44. 6. Marcar as datas dos ritos, e envolver os
catecúmenos e catequizandos para que eles
possam se sentir responsáveis pelo processo.
7. Estar aberto para receber os candidatos
durante todo o ano. Daí a importância dos
introdutores em todas as pastorais,
associações e movimentos.