O poema descreve o amor como uma semente que demora para nascer, mas que um dia floresce no momento certo. Quando dois corações se encontram, Deus os une com o propósito de fazer o amor frutificar. O amor e o sexo se misturam como um vinho aromático, e quando vivido com amor, os dois corações crescem e se tornam um só, gerando mais amor. O poema pede para que os leitores amem intensamente, respeitem as diferenças um do outro, e coloquem Deus no centro de suas v

1. Poema de Amor
( Poema para eternos apaixonados)
Quando a semente do amor é lançada, às vezes pode demorar a nascer, mas, um
dia, ela nasce. Cedo ou tarde, nasce no tempo propício. No momento certo e
nenhuma terra resiste ao seu encantamento.
Quando dois corações se encontram, uma mão ( a mão de Deus) sobrenatural os
unem num só propósito: o de fazer o amor frutificar e o fruto desse amor é o mais
puro e sagrado de todos.
Desejos e vontades se entrelaçam formando uma só corrente, firme e forte que
perdurará até que a morte os separe. Razão e emoção, prazer e atração, contato,
abraço, beijo, carinho.
A seiva suave que sai do caule cheio de vigor provoca as delícias do antegozo que
o Senhor criador do amor e do sexo preparou com carinho para seus amados.
Amor e sexo se misturam num cálice como um vinho aromatizado dentro de uma
taça de cristal. O sexo sobrevive sem amor. Já o amor, respeita o limiar do sexo,
mas, quando se pode viver com amor e sexo, os dois corações crescem e se tornam
um só, gerando outros corações de amores.
Amem-se, vivam intensamente, respeitem as suas diferenças, seus desejos, suas
vontades, por que ninguém no amor vive para si, mas para o prazer e a felicidade
do outro.
Dialoguem, discutam, compartilhem, não vivam para si, mas para fazer o outro o
ser mais feliz do universo e do seu mundo.
Ponham o Senhor Deus no centro de todas as coisas, inclusive no meio dos
desejos, dos sonhos, das vontades, das decepções, das alegrias e tristezas, das
vitórias e derrotas, da fome e da dor e assim, com certeza, serão felizes e
abençoados em todos os sentidos.
Raimundo Soares de Andrade
Rondonópolis, MT, 06/03/2015, Brasil