Este documento discute as mudanças que levaram à Era do Conhecimento, caracterizada pelo conhecimento como principal fonte de riqueza. As mudanças incluem a globalização, o desenvolvimento tecnológico e a emergência de uma economia baseada no conhecimento. A nova era exige novas habilidades como aprendizado contínuo e cooperação em redes.
O processo comunicacional na cultura organizacional e nas relações de trabalh...
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1. Mudanças no
Mundo e no
Trabalho
Profa. Ms.Cyndia Laura Bressan
Cyndia.bressan@gmail.com
2. PARA PENSAR...
“ A natureza dos
homens é a mesma,
são os seus hábitos
que os mantêm
separados” .
CONFÚCIO
3. Como chegamos a Era do
Relacionamento
Prof. Luís Eduardo Machado
4. Mudanças que impulsionaram a nova
Era
• Desenvolvimento Econômico;
• Mudanças Demográficas;
• Recursos naturais e meio ambiente;
• Globalização;
• Desenvolvimento tecnológico;
• O novo papel do estado;
• O fenômeno Ásia;
• Modelos de gestão empresarial;
• Conhecimento;
• Relacionamento;
• Ser Humano.
5. Mudança de Era
“ O momento presente é um ponto
de inflexão entre a era da certeza
e do raciocínio lógico (era
industrial) e uma nova era
caracterizada pela imprecisão, pelo
futuro desconhecido e pelo número
infinito de possibilidades objetivas
que se apresentam (era do
conhecimento)” (Sá Leitão,2008).
6. O que caracteriza esta nova Era?
• Na era do
conhecimento as
fontes
fundamentais de
riqueza são o
conhecimento, a
comunicação e o
relacionamento, e
não mais o
capital, os
recursos naturais
e a mão-de-obra.
7. Aspectos Fundamentais para o
sucesso na era do Conhecimento:
• Formação/Educação;
• Rede eletrônica que transporta
todo tipo de informação na
empresa e no mundo à velocidade
da luz;
• Cooperação – o aprendizado
compartilhado e o relacionamento
– entre uma empresa, seus
clientes e o mercado;
8. Características da época emergente
Transformações nas relações de produção
Economia Informacional - a informação é
simultaneamente insumo e produto: o
conhecimento é aplicado sobre o conhecimento
para produzir mais conhecimento, que se
transforma numa mercadoria quase de imediato
(Castells, 1996; Demo, 1997; Heredia, 1997)
Os processos, produtos e serviços mais
importantes são aqueles intensivos de
conhecimento;
Mudam as relações sociais entre capital e
trabalho: o capital é global e o trabalho é local.
O capital é globalmente coordenado e o trabalho
é individualizado.
9. Características da época emergente
Formação de Redes:
Rede é a nova morfologia social da sociedade do
século XXI (Castells, 1996): Sociedade-rede,
Estado-rede, Organização-rede, Poder-rede
Rede: conjunto de nós interconectados. Um nó
é o ponto onde os diferentes membros que
compartem valores, regras, e objetivos
associados à rede, trocam insumos e produtos.
Uma rede tem a habilidade de se expandir sem
limites;
Atributos da rede: conectividade (habilidade de
facilitar a comunicação entre os componentes da
rede) e consistência (compatibilidade entre
objetivos da rede e seus componentes).
10. Características da época emergente
Transformações nas relações de poder
Crise do Estado-Nação: o surgimento de acordos
multilaterais, implementados por mecanismos
supranacionais, está alterando as relações entre
os Estados-Nação e entre estes e outros atores
com interesses globais e ambições
expansionistas.
Surge um novo ator, as corporações
transnacionais (poder transnacional),
constituindo-se como a nova base para a
acumulação do capital. As redes eletrônicas
criam um poder imaterial. Não é preciso das
fronteiras definidas pela soberania do Estado-
Nação -> Contexto de questionamento da
autoridade e soberania do Estado-nação.
11. Características da época emergente
Transformações na experiência humana
Explosão de diversos movimentos sócio-culturais como
crítica aos valores da sociedade ocidental e de consumo
• Movimento ambientalista: desenvolvimento
sustentável mudando o modo de produção, o padrão de
consumo e estilos de vida;
•Movimento feminista;
• Crise do patriarcado: a autoridade patriarcal está
sendo desafiada no mundo inteiro, sua chance de
sobreviver está relacionada a proteção de estados
autoritários e fundamentalismo religioso;
As forma básicas como as pessoas vivem a
experiência humana (a família, a sexualidade, as
relações de gênero, as relações interpessoais e
sociais) estão sob profundas transformações.
12. Características da época emergente
Transformações na Cultura
•Cultura da realidade virtual;
•A dimensão cultural está sendo aniquilada pela
virtualidade possibilitada pela tecnologia da
informação;
• Valores e interesses estão sendo construídos
sem referência nem ao passado nem ao futuro;
• A realidade passa a ser a que vemos através dos
meios de comunicação e não a que
experimentamos no dia a dia;
• Aqueles que controlam as redes de comunicação
aumentam o seu poder de forma vertiginosa.
13. Tipos de Mudanças
Mudança transformacional: nova configuração dos
elementos orientadores (valores, princípios, premissas,
paradigmas, promessas). Maior sintonia com a
realidade social.
Mudança como ajuste e resolução de problemas:
redução do tamanho das estruturas da organização,
número de processos rotineiros, número de
empregados e número de postos de trabalho
A arte da camuflagem organizacional: mudança
organizacional que cuida apenas da aparência, sem
nenhum compromisso com a essência.
É importante parecer “Ser Moderno”
14. Numa época de mudança, a
mudança na dimensão institucional
deve preceder a mudança na
dimensão organizacional. A segunda
constitui um esforço posterior para
adaptar a estrutura e burocracia a
nova forma de pensar e atuar da
organização.
(Souza, 1991)
15. Referências Bibliográficas
• FISCHER, H. Modelo de Mudança Organizacional.
Resenha de aula produzida na disciplina de Mudança
Organizacional, Pós-Graduação, UnB 1999.
•SOUZA, J.S. El Cambio de Época, el Modo
Emergente de Producción de Conocimiento y los
Papeles Cambiantes de la Investigación y
Extensión en la Academia del Siglo XXI.
“I Conferencia Interamericana de Educación Agrícola
Superior y Rural”, organizada por el Instituto
Interamericano de Cooperación para la Agricultura
(IICA), Panamá, noviembre de 1999.
• LARAIA, R. de B. Cultura – um conceito
antropológico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1996.