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RAFAEL MAGNO NORONHA

O ENSINO DE HISTÓRIA NO SÉCULO XXI:
UM PASSEIO PELA MONTANHA-RUSSA E O RESGATE DA CRÍTICA

UNISAL
LORENA
2006
RAFAEL MAGNO NORONHA

O ENSINO DE HISTÓRIA NO SÉCULO XXI:
UM PASSEIO PELA MONTANHA-RUSSA E O RESGATE DA CRÍTICA

Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado como exigência parcial para
obtenção do grau de Licenciado em
História no Centro Universitário Salesiano
de São Paulo, sob a orientação do Prof.
Dr. Fábio Garcia dos Reis.

UNISAL
LORENA
2006
A minha família pelo incentivo e compreensão. A todos
os professores e amigos que partilharam deste sonho.
E a Deus que me deu forças para concluir esta etapa.
AGRADECIMENTOS

Recordo-me que quando estava na segunda série do primário, em 1992,
uma professora pediu para que cada aluno escrevesse uma redação que
respondesse o que queríamos ser quando crescêssemos. Eu não me alonguei
a pensar e respondi, com a firmeza que possuímos quando temos oito anos de
idade, que queria ser escritor. A verdade é que desde então eu mudei muito
esta resposta, pois trazia comigo que fosse a profissão que escolhesse, eu
poderia ser escritor mesmo assim.
Dos tempos primários até hoje, encontrei em meu caminho professores
que me incentivaram a escrever e a gostar de estudar. A tantos professores
permanecerá a gratidão pelos ensinamentos e pela amizade, pois enxergo
neles, o profissional que anseio ser desde o momento em que respondi que
queria ser professor de História. Em particular, agradeço aos Professores
Cidinha Amaral e Mário Dias, por terem feito parte da minha Banca e por serem
belos exemplos que encontrei neste curso.
Agradeço em especial ao meu orientador Professor Fábio Garcia dos
Reis, pelo incentivo e por ter partilhado de sua sabedoria, alegria e
principalmente, sua compreensão para entender meus momentos de conflito e
para me deixar muito à vontade para expor minhas idéias. “Estamos na vida
para se mostrar”, vou sempre lembrar disso. Obrigado.
À minha família, à minha namorada e aos meus amigos, eu agradeço
pelo generoso apoio e por entenderem que o tempo em que passei isolado
neste universo de estudo foi necessário para que aquele “Rafael de oito anos”
pudesse ser um pouco escritor.
Aos amigos de sala, eu deixo minha gratidão por terem contribuído,
direta ou indiretamente, para a conclusão deste trabalho. Aliás, agradeço por
esta monografia, pelos três anos incríveis que convivemos e pelos momentos
inesquecíveis que nenhum escritor conseguirá colocar em um pedaço de papel
com o mesmo carinho e emoção.
“Mas se você achar que tô derrotado, saiba que ainda estão
rolando os dados, porque o tempo, o tempo não pára”.
Cazuza, 1988.
RESUMO

Na atualidade, a Educação traz, por meio de discursos e projetos, uma carga
grande de responsabilidade como agente capaz de transformação social.
Desde o século XIX a Educação se apresentou muito mais como um reflexo
das transformações culturais. No final deste século, se deu a formação dos
grandes impérios capitalistas. No início do século XX chegou ao fim a crença
que toda tecnologia levaria o Homem ao mais alto nível de desenvolvimento
social e econômico. No Brasil ao longo deste século, a Educação foi uma
projeção dos interesses do Estado, em especial durante a Ditadura Militar. Nos
anos 80 e nos anos 90 houve uma grande transformação cultural com a
revolução tecnológica e de comunicação. A LDB e o PCN representam na
Educação as transformações culturais e os anseios do Neoliberalismo. O
resgate da criticidade pode ser feito por meio de projetos pedagógicos que
valorizem a identidade regional. A busca de alternativas criativas, como o uso
da música, é uma proposta para o ensino de História no século XXI.

Palavras-chave: Educação; Cultura; Crítica; Transformação;
SUMÁRIO
Introdução................................................................................................ 01
1 – RESGATANDO A CORRIDA PARA O SÉCULO

05

XXI.....................................
1.1 A TRAJETÓRIA DA MONTANHA-RUSSA: O SÉCULO XX E A

06

EDUCAÇÃO..
2 – A PAUSA E O RETORNO DA MONTANHA-

19

RUSSA....................................
2.1 A ESPERANÇA E A REALIDADE: NOVOS

21

TEMPOS.................................
2.2 O SÉCULO XXI: A NECESSIDADE DE

28

CRÍTICA......................................
3 – A EDUCAÇÃO NO LOOP DA MONTANHA -

34

RUSSA......................................
3.1 O CONTEXTO EDUCACIONAL ANOS 80 E

35

90........................................
3.1.1 PAULO FREIRE......................................................................... 43
3.1.2 A CONSTITUIÇÃO DE

36
38

1988........................................................
3.1.3 LEI DE DIRETRIZES E BASES

40

(LDB) ...........................................
3.1.4 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

42

(PCN).......................
3.2 UMA QUESTÃO PERTINENTE: POR QUE A EDUCAÇÃO NÃO PASSOU A
SER

TRANSFORMADORA?......................................................................... 44

4 – ENSINO DE HISTÓRIA: DESAFIOS E

46

POSSIBILIDADES................................
4.1

49

DESAFIOS..........................................................................................
4.1.1 PROFESSOR: RESGATE DO SUJEITO
HISTÓRICO.........................
4.1.2 QUE HISTÓRIA
ENSINAR? .........................................................

49
52
4.2 PROPOSTAS PARA O ENSINO DE

55

HISTÓRIA..........................................
4.2.1 IDENTIDADE

56

REGIONAL..............................................................
4.2.2 RESGATE DA CRÍTICA: UM EXEMPLO COM

58

MÚSICA......................
CONSIDERAÇÕES
62
FINAIS...............................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 66

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  • 1. RAFAEL MAGNO NORONHA O ENSINO DE HISTÓRIA NO SÉCULO XXI: UM PASSEIO PELA MONTANHA-RUSSA E O RESGATE DA CRÍTICA UNISAL LORENA 2006
  • 2. RAFAEL MAGNO NORONHA O ENSINO DE HISTÓRIA NO SÉCULO XXI: UM PASSEIO PELA MONTANHA-RUSSA E O RESGATE DA CRÍTICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do grau de Licenciado em História no Centro Universitário Salesiano de São Paulo, sob a orientação do Prof. Dr. Fábio Garcia dos Reis. UNISAL LORENA 2006
  • 3. A minha família pelo incentivo e compreensão. A todos os professores e amigos que partilharam deste sonho. E a Deus que me deu forças para concluir esta etapa.
  • 4. AGRADECIMENTOS Recordo-me que quando estava na segunda série do primário, em 1992, uma professora pediu para que cada aluno escrevesse uma redação que respondesse o que queríamos ser quando crescêssemos. Eu não me alonguei a pensar e respondi, com a firmeza que possuímos quando temos oito anos de idade, que queria ser escritor. A verdade é que desde então eu mudei muito esta resposta, pois trazia comigo que fosse a profissão que escolhesse, eu poderia ser escritor mesmo assim. Dos tempos primários até hoje, encontrei em meu caminho professores que me incentivaram a escrever e a gostar de estudar. A tantos professores permanecerá a gratidão pelos ensinamentos e pela amizade, pois enxergo neles, o profissional que anseio ser desde o momento em que respondi que queria ser professor de História. Em particular, agradeço aos Professores Cidinha Amaral e Mário Dias, por terem feito parte da minha Banca e por serem belos exemplos que encontrei neste curso. Agradeço em especial ao meu orientador Professor Fábio Garcia dos Reis, pelo incentivo e por ter partilhado de sua sabedoria, alegria e principalmente, sua compreensão para entender meus momentos de conflito e para me deixar muito à vontade para expor minhas idéias. “Estamos na vida para se mostrar”, vou sempre lembrar disso. Obrigado. À minha família, à minha namorada e aos meus amigos, eu agradeço pelo generoso apoio e por entenderem que o tempo em que passei isolado neste universo de estudo foi necessário para que aquele “Rafael de oito anos” pudesse ser um pouco escritor. Aos amigos de sala, eu deixo minha gratidão por terem contribuído, direta ou indiretamente, para a conclusão deste trabalho. Aliás, agradeço por esta monografia, pelos três anos incríveis que convivemos e pelos momentos inesquecíveis que nenhum escritor conseguirá colocar em um pedaço de papel com o mesmo carinho e emoção.
  • 5. “Mas se você achar que tô derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados, porque o tempo, o tempo não pára”. Cazuza, 1988.
  • 6. RESUMO Na atualidade, a Educação traz, por meio de discursos e projetos, uma carga grande de responsabilidade como agente capaz de transformação social. Desde o século XIX a Educação se apresentou muito mais como um reflexo das transformações culturais. No final deste século, se deu a formação dos grandes impérios capitalistas. No início do século XX chegou ao fim a crença que toda tecnologia levaria o Homem ao mais alto nível de desenvolvimento social e econômico. No Brasil ao longo deste século, a Educação foi uma projeção dos interesses do Estado, em especial durante a Ditadura Militar. Nos anos 80 e nos anos 90 houve uma grande transformação cultural com a revolução tecnológica e de comunicação. A LDB e o PCN representam na Educação as transformações culturais e os anseios do Neoliberalismo. O resgate da criticidade pode ser feito por meio de projetos pedagógicos que valorizem a identidade regional. A busca de alternativas criativas, como o uso da música, é uma proposta para o ensino de História no século XXI. Palavras-chave: Educação; Cultura; Crítica; Transformação;
  • 7. SUMÁRIO Introdução................................................................................................ 01 1 – RESGATANDO A CORRIDA PARA O SÉCULO 05 XXI..................................... 1.1 A TRAJETÓRIA DA MONTANHA-RUSSA: O SÉCULO XX E A 06 EDUCAÇÃO.. 2 – A PAUSA E O RETORNO DA MONTANHA- 19 RUSSA.................................... 2.1 A ESPERANÇA E A REALIDADE: NOVOS 21 TEMPOS................................. 2.2 O SÉCULO XXI: A NECESSIDADE DE 28 CRÍTICA...................................... 3 – A EDUCAÇÃO NO LOOP DA MONTANHA - 34 RUSSA...................................... 3.1 O CONTEXTO EDUCACIONAL ANOS 80 E 35 90........................................ 3.1.1 PAULO FREIRE......................................................................... 43 3.1.2 A CONSTITUIÇÃO DE 36 38 1988........................................................ 3.1.3 LEI DE DIRETRIZES E BASES 40 (LDB) ........................................... 3.1.4 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS 42 (PCN)....................... 3.2 UMA QUESTÃO PERTINENTE: POR QUE A EDUCAÇÃO NÃO PASSOU A SER TRANSFORMADORA?......................................................................... 44 4 – ENSINO DE HISTÓRIA: DESAFIOS E 46 POSSIBILIDADES................................ 4.1 49 DESAFIOS.......................................................................................... 4.1.1 PROFESSOR: RESGATE DO SUJEITO HISTÓRICO......................... 4.1.2 QUE HISTÓRIA ENSINAR? ......................................................... 49 52
  • 8. 4.2 PROPOSTAS PARA O ENSINO DE 55 HISTÓRIA.......................................... 4.2.1 IDENTIDADE 56 REGIONAL.............................................................. 4.2.2 RESGATE DA CRÍTICA: UM EXEMPLO COM 58 MÚSICA...................... CONSIDERAÇÕES 62 FINAIS............................................................................... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 66