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Esses gerais são sem
tamanho. Enfim, cada um o
que quer aprova, o senhor
sabe: pão ou pães, é questão
de opiniães... O sertão está em
toda parte.
(Grande Sertão: Veredas)
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O senhor… mire, veja:
o mais importante e bonito, do
mundo, é isto: que as pessoas
não estão sempre iguais, ainda
não foram terminadas - mas
que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam, verdade
maior.
(Grande Sertão: Veredas)
7. Tematiza o sertão em uma perspectiva
universal
Linguagem instrumentalizadora,
universalizante:
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(“O sertão é o mundo.”)
regionalismos
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(...) O triste seo Quincorno não
esbarrava de tomar meizinhas,
na esperança. Não resignava.
Tomava pó de bico de pica-pau
torrado, na cachaça, chá de
membro de coati, ou infuso,
chá de raiz de verga-tesa -
coisas de um nunca precisar,
deus-livre-guarde.
(conto “Dão-Lalalão”)
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(...) “Menino, fala nisso não. Héctico é
tísico, essas doenças, derrói no bofe,
pessoa vai minguando magra, não
esbarra de tossir, chega cospe sangue...”
(novela “Campo Geral”)
10. Tematiza o sertão em uma perspectiva
universal
Linguagem instrumentalizadora,
universalizante:
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(“O sertão é o mundo.”)
regionalismos + estrangeirismos
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(...) Seo Giovânio conversava mais comigo,
banzativo: — "Irivalíni, eco, a vida é bruta, os
homens são cativos...“
(conto “O Cavalo que Bebia Cerveja”)
“esmarte patrão”, do
conto “Tarantão,
meu Patrão”
smart
12. Tematiza o sertão em uma perspectiva
universal
Linguagem instrumentalizadora,
universalizante:
rafabebum.blogspot.com
(“O sertão é o mundo.”)
regionalismos + estrangeirismos
+ línguas indígenas
13. Tematiza o sertão em uma perspectiva
universal
Linguagem instrumentalizadora,
universalizante:
rafabebum.blogspot.com
(“O sertão é o mundo.”)
regionalismos + estrangeirismos
+ línguas indígenas + neologismos
15. Tematiza o sertão em uma perspectiva
universal
Linguagem instrumentalizadora,
universalizante:
rafabebum.blogspot.com
(“O sertão é o mundo.”)
regionalismos + estrangeirismos
+ línguas indígenas + neologismos
+ arcaísmos + elementos de poeticidade...
lente, corografia...
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Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi
berrando.. . Dansa doido, dá de duro, dá de dentro,
dá direito... Vai, vem, volta, vem na vara, vai não
volta, vai varando...
(conto “O Burrinho Pedrês”)
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Meu lema é: a linguagem e a
vida são uma coisa só. Quem não
fizer do idioma o espelho de sua
personalidade não vive; e como a
vida é uma corrente contínua, a
linguagem também deve evoluir
constantemente. Isto significa
que como escritor devo me
prestar contas de cada palavra e
considerar cada palavra o tempo
necessário até ela ser novamente
vida. O idioma é a única porta
para o infinito, mas infelizmente
está oculto sob montanha de
cinzas.
26. Nhô Augusto
Major Consilva e
capangas
Mãe Quitéria e Pai
Serapião
Joãozinho Bem-Bem
(jagunço)
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27. rafabebum.blogspot.com
─ Não faz isso, meu amigo seu Joãozinho
Bem-Bem, que o desgraçado do velho está
pedindo em nome de Nosso Senhor e da Virgem
Maria! E o que vocês estão querendo fazer em
casa dele é coisa que nem Deus não manda e nem
o diabo não faz!
... Pois então, meu amigo seu
Joãozinho Bem-Bem, é fácil ... Mas
tem que passar primeiro por riba de
eu defunto ...
─ Epa! Nomopadrofilhospritossantamêin! Avança
cambada de filhos-da-mãe, que chegou minha vez!
29. Lirismo infantil de Miguilim (7 – 8 anos)
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Um certo Miguilim
morava com sua mãe, seu
pai e seus irmãos, longe,
longe daqui, muito depois
da Vereda-do-Frango-
d’água e de outras veredas
sem nome ou pouco
conhecidas, em ponto
remoto, no Mutum.
30. Lirismo infantil de Miguilim (7 – 8 anos)
Tio Terez
Nhô Bernardo Caz (pai malvado)
Dito (irmão companheiro)
Dr. José Lourenço
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(amante da mãe Nhanina)