7. ESTRUTURA ÓSSEA DA PELVE
Funcionalidade:
• Suportar o peso da parte superior do corpo quando sentado
e em pé;
• Transferir o peso do esqueleto axial ao apendicular inferior
em ortostatismo e deambular;
COMPOSIÇÃO
Ísquio, Ílio, Púbis (3);
Sacro (5) e Cóccix;
Cabeça e Colo Femorais;
8. SUBDIVISÃO PÉLVICA
Maior ou Falsa Pelve; ( Topografia Abdominal, Funcionalidade
Pélvica;
Limite Superior-EIAS
Menor ou Pelve Verdadeira:
Limite Inferior- EIAI
9. PELVE MAIOR
• Superior à entrada pélvica.
• Delimitada pela asa ilíaca posterolateralmente e à porção
ântero-superior da vértebra S1 posteroinferiormente;
• Ocupado por vísceras abdominais (por exemplo, íleo e no
cólon sigmóide);
PELVE MENOR
• Entre a entrada e a saída pélvica;
• Delimitada pelas superfícies pélvicas dos ossos do quadril,
sacro e cóccix;
• Isso inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas
do períneo (compartimento do períneo);
• De significância obstétrica e ginecológica grande;
15. PRINCIPAIS GRUPOS MUSCULARES
ILIOPSOAS Psoas Maior ( lateralmente aos corpos vertebrais
e Ilíaco ( face interna do quadril);
GLÚTEOS Máximo , Médio e Menor;
(posteriormente)
OBTURADORES Interno( posterior) e Externo (anterior)
16. GRUPAMENTOS MUSCULARES DA RAIZ DA COXA
Anteriores Sartório (1) , reto medial (2), vasto
lateral (3) e tensor da fáscia lata (4);
4
1
Adutores Longo e
2 3
anteriores curto
Pectínio e Piriforme
24. Glútea
Superior
Retal Média
Obturatória
e Vesical
e Umbilical
Superior RAMOS
DA ILÍACA
INTERNA
Glútea Inferior Uterina e
e Pudenda Vaginal
Interna
25. DRENAGEM VENOSA
A drenagem venosa pélvica, acompanha a irrigação
arterial de maneira análoga! Drenagem praticamente
exclusiva via cava inferior;
LEMBRAR!
As artérias ilíacas e seus ramos são usualmente
anteriores em relação às veias;
37. GENITAL FEMININO
Vagina: A vagina é um tubo muscular, de aproximadamente 8 cm
de comprimento, o qual estende-se para cima e para trás a partir
da vulva para rodear o colo do útero. Seus lábios contem tecido
erétil e é nutrida pela artéria vaginal e ramo vaginal da artéria
uterina.
Púbis
Bexiga
Vagina
Ânus
M.O.Interno
38. MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM
Método mais utilizado no TGF;
• Benefício da Janela Acústica da Bexiga;
• Miométrio é hipoecogênico e Endométrio Hiperecogênico (depende fase do
ciclo);
• Vagina é geralmente hiperecogênica. Pode-se ver folículos no ovário;
Tomografia Computadorizada – NÃO PARA GRÁVIDAS!
• Útero é visto como uma massa de tecido mole homogênea
atrás da bexiga, mas geralmente não se reconhece
os ovários, a menos que contenham cistos. O ligamento largo aparece como
uma fina densidade do tecido macio se estendendo anterolateralmente
do útero para as paredes laterais da pelve.
Histerossalpingografia
• Útil para a avaliação da topografia de tubas uterinas;
40. ÚTERO:
O útero é um órgão em forma de pêra muscular, de
aproximadamente 8 cm de comprimento, 5 cm de diâmetro
e 3 cm de espessura; Nutrição por artéria uterina.Possui
inúmeros ligamentos oriundos de reflexões peritoneais.
Miométrio
(corpo)
Endométrio
Ovário E.
Reto
51. TUBAS UTERINAS
Cada trompa de Falópio é de cerca de 10 cm de
comprimento e situa-se na borda livre do
o ligamento largo, estendendo-se para fora a partir
da cornos uterinos para formar o infundíbulo.
Suprimento arterial é a partir do ovário e artérias
uterinas e não há drenagem venosa correspondente.
A drenagem linfática é principalmente para
linfonodos paraaórticos;
52. OVÁRIOS
Dimensão de 3x1,5x2 , com peso de 2-8g.
Apresenta ligação com o infundíbulo e ligamento
largo, sendo sustentado pelo ligamento suspensor do
ovário;
Irrigação Arterial Artéria Ovariana( ramo
aórtico em L1-L2
Drenagem Venosa Veia Ovariana D VCI
Veia Ovariana E VRE
Linfáticos Linfonodos Paraaórticos
57. TRATO GENITAL MASCULINO- PRÓSTATA
A próstata é uma glândula fibromuscular piramidal, 3,5 cm de
comprimento,que envolve a uretra prostática a partir da base da
bexiga para o diafragma urogenital.
Superior • Colo da Bexiga;
Lateral • Fibras do Levantador do Ânus;
Inferior • Assoalho da Pelve;
Posterior • Vesículas Seminais;
58. Suprimento
arterial da
artéria retal
média e vesical
inferior.
A glândula tem
tecido glandular
e não glandular.
59. MÉTODOS E SUAS UTILIDADES
• Análise acurada;
Ultrassom
• Vesículas Seminais podem ser vistas
Transabdominal posteriormente. Aparência hipoecóica;
Ultrassom • Melhor método para avaliar a glândula.
Transretal
• Tecido macio de intensidade
TC homogênea, arredondado, com 3 cm;
60. VESÍCULA SEMINAL
As vesículas seminais são dois sacos lobuladas, de cerca de 5 cm de
comprimento, as quais transitam transversalmente atrás da bexiga;
Cada vesícula seminal se estreita e se funde com a ampola do ducto
deferente para formar os ductos ejaculatórios, cada um cerca de 2
cm de comprimento;
No ultrassom transrretal, as vesículas seminais aparecem como
túbulos contornados, hipoecogênicas em relação à próstata;
Na TC, as vesículas seminais formam uma
"Gravata borboleta" aparência no sulco entre a base da bexiga e
próstata.
70. TESTÍCULOS
Os testículos são órgãos endócrinos e reprodutivos responsáveis
pela produção de espermatozóides. Situam-se dentro do escroto,
suspensos pelo cordão espermático. Cada testículo tem um pólo
superior e inferior e as medidas 4 cm por 2,5 cm por 3 cm. Cada
testículo está rodeado por uma fibroso duro cápsula, a túnica
albugínea, espessada posteriormente para formar um septo no qual
os vasos testiculares transitam;
O epidídimo, situa-se no polo superior testicular, tendo
ecogenecidade igual ou levemente superior. Sua cabeça mede 7-8
mm.
O Cordão espermático pode ser visto no canal inguinal, contendo o
ducto deferente e os vasos.
81. BEXIGA URINÁRIA
Quando vazia, encontra-se inteiramente na pelve, subindo,
extraperitoneamente para o abdome quando está cheia;
Os ureteres inserem-se postero-lateralmente;
O colo da bexiga prolonga-se, dando origem à uretra;
Suprimento sanguíneo via artérias vesicais. Drenagem via ilíacas;
No ultra-som da bexiga cheia, a parede ecogênica não deve
exceder 4 mm de espessura. O conteúdo da bexiga é anecóico.
Na TC, a bexiga é melhor apreciada quando cheia com
urina ou contraste, tendo uma forma retangular e uma espessura
de parede menor que 4-5 mm;
85. URETRAS FEMININA E MASCULINA
A uretra masculina tem cerca de 20 cm de comprimento
subdividindo-se em prostática, membranosa ( posteriores -
4cm) e esponjosa( anterior 16 cm).
A uretra feminina tem cerca de 3-4cm de comprimento e
estende-se desde o colo da bexiga para o vestíbulo, onde
ele abre 2,5 cm por trás do clitóris.
A uretra anterior pode ser vista pelo ultrassom, contudo a
uretrocistografia é o metodo de escolha;
89. DIGESTÓRIO
Basicamente alças de íleo e jejuno anteriormente,
sendo as jejunais anterosuperiores esquerdas em
relação às do íleo.
Colo sigmóide e prolongamento retal podem ser
vistos na cavidade pélvica verdadeira.
O exame de escolha é a TC, contudo o raio X pode
ser últil para avaliar obstrução. ( Há ar na ampola
retal?). A USG tem valor limitado devido ao
conteúdo aéreo.
90. FEC
Ar na
Ampola
Retal
Exemplo de
Abdome não
obstruído!
93. CASO CLÍNICO 1
P.M.D, 68 anos, dona de casa. Refere dor, de intensidade 6/10 na
região do quadril sem irradição, sendo inviável a movimentação. A
dor iniciara há 15 min pós queda em casa. Refere sinais de
edema local e equimose significante. É diabética, HAS e
anticoagulada.
Ao exame físico:
Evidenciou-se dor à palpação local e equimose de 3 cm. É incapaz
de realizar manobras semiológicas devido a não capacidade de
movimentação, a qual é extremamente dolorosa.
BEG, LOC, MUD (+/4+) AA. FC=123 FR=22 PA 146/92 mmHg.
Pulsos Tibiais Posteriores Palpáveis em MMII ( 3+/4) (+/4+)
ApC sp. Ap R sp Abdomen sp;
95. Evidencia-se neste caso:
Fratura de Pelve direita, em 2
topografias;
Fratura do Ramo isquiopubiano
esquerdo;
Fratura de púbis direito na
circunvizinhança da SP;
Não se tem 100% de certeza devido ao. D
Supino, mas parece haver fratura de colo de
fêmur associada.
96. Evidencia-se neste caso:
Fratura de Pelve direita, em 2
topografias;
Fratura do Ramo isquiopubiano
esquerdo;
Fratura de púbis direito na
circunvizinhança da SP;
Não se tem 100% de certeza devido ao. D
Supino, mas parece haver fratura de colo de
fêmur associada.
97. CASO CLÍNICO 2
• F.G.T., 23 anos, relata dor leve, sem irradiação, surda, em bolsa
escrotal direita e aumento muito significante e contínuo do seu
volume há 4 dias. Nega febre e suores noturnos. Nega alterações
no hábito urinário e/ou perda de peso. Refere não ser
criptoorquídico. Nega trauma e/ou promiscuidade. Nega HAS e/ou
ICC.
Ao exame físico, apresenta BEG, LOC, MUCAA. FC=88 FR=17
PA=128/76 mmHg, TºAx+ 36,6 ºC.
Transiiluminação testicular +. ApC. Sp. Oroscopia Sp., ApR. Sp.
Dor à palpação testicular. Não se evidencia sinais infamatórios
locais. Intumecimento significativo TE. Pulsos Periféricos Amplos
e Simétricos.
99. Vê-se na ultrassonografia:
Massa em topografia de epidídimo
Testículo bastante aumentado,
com espessamento da túnica
Líquido anecóico em grande
quntidade entre as túnicas
Infiltração posterior do testículo
por massa escrotal
100. Vê-se na ultrassonografia:
Massa em topografia de epidídimo
Testículo bastante aumentado,
com espessamento da túnica
Líquido anecóico em grande
quntidade entre as túnicas
Infiltração posterior do testículo
por massa escrotal
101. Tal achado se traduz em :
Hidrocele
Orquite Aguda
Cisto epididimal
Neoplasia benigna testicular
102. Qual o provável diagnóstico:
Hidrocele
Orquite Aguda
Cisto epididimal
Neoplasia benigna testicular Secretória
103. CASO CLÍNICO 3
G.D.T, feminina, 36 anos, relata irregularidades menstruais, tendo
menstruado apenas 2 vezes nos últimos 7 meses. Relata,
associadamente, hirsutismo e acne. Nega febre e/ou suores
noturnos. Nega dor abdominal. Relata ter ganhado 6 Kg no último
semestre. Refere história de asma brônquica. Nega história
análoga na família. Refere uso de preservativo. Nega uso de
ACO. Não tem filhos.
Ao exame físico, MUCAA, BEG, LOC. FC=88 FR=16 PA: 152/88
mmHg Tax: 36,8 ºC.
HGT: 143 ApC: sp Ap R: sibilos bilaterais. Oroscopia sp. Pulsos
Periféricos Amplos e Simétricos
Ao exame abdominal, constatou-se apenas aumento do panículo
adiposo.
105. Qual o provável diagnóstico:
Tumores benignos hipoecogênicos;
DIP cística;
Infecção com aeração
provavelmente por anaeróbios
Doença Cística dos Ovários
106. Qual o provável diagnóstico:
Tumores benignos hipoecogênicos;
DIP cística;
Infecção com aeração
provavelmente por anaeróbios
Doença Cística dos Ovários