2. Quando uma onda de pulso US é refletida por uma
interface, o sinal refletido contém informações sobre
amplitude, fase e frequência que permitem inferir a
posição, natureza e movimentação da interface que
refletiu o pulso US;
3. Qdo o som de alta frequência atinge uma fonte
estacionária (órgão sólido) o som refletido tem
frequência e comprimento de onda igual ao da fonte
estacionária;
Se a interface refletora estiver em movimento
(hemáceas), em relação ao som emitido pelo
transdutor, há uma variação de frequência do som
dispersado pelo objeto em movimento, que é
proporcional a velocidade da interface refletora em
relação ao transdutor, resultando no efeito Doppler.
6. O ângulo Doppler fornece uma estimativa da
velocidade do fluxo, que exige uma medida precisa da
variação da frequência Doppler e do ângulo Doppler;
Ângulo de 90 – cos 90 = 0 = não há movimento relativo
do alvo em relação ao transdutor = não há variação de
frequência.
A correção do ângulo exige que as MEDIDAS
DOPPLER SEJAM FEITAS COM ÂNGULO < 60 !!!
7.
8. PROCESSAMENTO E DEMONSTRAÇÃO DO SINAL DOPPLER
A ∆F Doppler fornece informações sobre a direção e velocidade
do sangue, que são,geralmente, registradas na forma de gráficos.
As frequências (velocidades) são traçadas na ordenada, o tempo
na abscissa e a amplitude do sinal em escala cinza.
A direção do fluxo pode ser acima da linha de base (positivo) ou
abaixo dela (negativo).
A presença de um grande número de F diferentes em um dado
ponto do ciclo cardíaco resulta no alargamento espectral.
Nos sistemas de formação de imagem Doppler com fluxo
colorido, a informação sobre a velocidade determinadas pelas
medidas Doppler é mostrada como uma característica da própria
imagem.
9.
10. INSTRUMENTAL DOPPLER
Doppler contínuo ou OC – usa cristais transmissores e
receptores separados que transmitem e recebem
continuadamente o ultra-som.
São capazes de detectar a presença e direção do fluxo.
Não diferenciam sinais originados de vasos com
profundidades diferentes.
Doppler pulsado – Igual ao OC, mas emite pulsos de
US em intervalos de tempos diferentes, permitindo o
retorno do eco e possibilitando localizar vasos com
profundidades diferentes.
11.
12. Color Doppler - forma mais comum de US Doppler
utilizada é a formação da imagem com Doppler com
fluxo colorido
A informação do fluxo é mostrada como uma
característica da própria imagem.
Alvos estacionários fornecem a base da imagem em
modo-B. A fase do sinal fornece informações sobre
presença e direção do movimento em relação ao
transdutor e o grau de saturação da cor é usado para
indicar a velocidade relativa do movimento das
hemáceas.
13. As imagens coloridas não são imagens de fluxo ou de
velocidade, mas sim mudanças da frequência Doppler, que
são decodificadas pelo equipamento, que nos apresenta um
mapa das velocidades e direções do fluxo.
A cor é, portanto, um método qualitativo para se avaliar
a presença, direção, velocidade e característica do
fluxo.
O fluxo se apresenta em diferentes cores, dependendo da
direção e velocidade. Por convenção:
cor vermelha = fluxo aproximando-se do transdutor;
cor azul = fluxo afastando-se do transdutor;
14. Power Doppler – mapa colorido que mostra a potência
integrado do sinal Doppler em vez da variação da
frequência. Indica a amplitude do sinal Doppler.
Indica a presença ou ausência de fluxo.
Não fornece informações relacionadas à direção ou à
velocidade do fluxo.
15.
16.
17. INTERPRETAÇÃO DO SINAL DOPPLER
Espectro Normal
Na onda de velocidade de fluxo há um período
sistólico e diastólico.
Sistólico – o fluxo é laminar e as velocidades das
hemáceas são semelhantes. Qdo ordenadas no
espectro da onda de fluxo normal essas frequências
deixam uma janela na fase sistólica.
Diastólica – cessa o fluxo laminar , desaparecendo a
janela.
18.
19. Alterações do espectro normal
Fatores Locais – alteram a arquitetura do vaso, sendo
os mais importantes as ESTENOSES arteriais.
proximal = ↑ velocidade distal = turbulência
DOPPLER
↑ velocidade sistólica max. Perda da janela sis-
ou de pico; tólica(alargamento
espectral)
20.
21. Fatores a Distância – modificam a velocidade do
fluxo, ocorrendo em locais distantes ao ponto em que a
onda de fluxo está sendo medida.
São representadas pelas obstruções proximais (a
montante) e pelas modificações no tônus periférico
(vasoconstrição e vasodilatação) distais (a jusante) ao
local onde o fluxo está sendo medido.
OBSTRUÇÕES PROXIMAIS – diminuem a velocidade
alterando o fluxo distal a obstrução, causando
diminuição da velocidade sistólica de pico, que é
proporcional à colateralização presente no segmento.
22. Vasocontrição/diltação distal ao ponto de medida,
modifica o fluxo proximal.
Vasodilatação distal - ↑ velocidade sistólica de pico
proximal (exercício, tumores);
Vasocontrição distal - ↓ velocidade sistólica de pico
proximal (frio, rejeição de tx renal);
23. Método de Análise
QUALITATIVOS
A) Presença de Fluxo – tem ou não fluxo? Usar color e/ou power
doppler;
B) Direção do Fluxo – fluxo arterial dirige-se do centro à periferia,
em sentido centrífugo ao coração. Se o fluxo em uma artéria é
centrípto = patologia;
C) Características do Fluxo – fluxo das artérias periféricas é tri ou
tetrafásico.
Fluxos bifásicos podem ocorrer em pequenas artérias, porem
são, geralmente, resultado de alterações não significativas
proximais ou de vasoconstrição distal.
Fluxo unifásico = vasodilação acentuada, doença
estenosante/oclusiva proximal.
A ausência de janela sistólica pode ser um sinal de anormalidade
do fluxo nas artérias de médio e grande calibre;
24. QUANTITATIVOS
A) Ìndice de Pulsatilidade – calculado pela soma das
amplitudes da onda pela velocidade média.
B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade
sistólica de pico através de uma estenose pode definir
onde esta é hemodinamicamente significativa.
A velocidade deve ser medida proximal e na estenose
quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os
diâmetros forem discrepantes deve-se medir a
velocidade no locar da estenose e distal a ela.
Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
25. B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade
sistólica de pico através de uma estenose pode definir
onde esta é hemodinamicamente significativa.
A velocidade deve ser medida proximal e na estenose
quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os
diâmetros forem discrepantes deve-se medir a
velocidade no locar da estenose e distal a ela.
Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
26. Cuidados na Interpretação
Ângulo < 60;
PRF (frequência de repetição de pulso) – para
definição aceitável de uma onda sinusoidal, devemos
captá-la com um PRF de pelo menos 2x a da F a ser
gravada.
PRF < 2x F = alising = aparece onde com frequência
(velocidade) oposta a registrada.
PRF inversamente proporcional a profundidade de
volume, assim estruturas profundas ou insonadas com
baixo PRF tende a produzir alising, assim como ângulo
> 60;
27. Volume da amostra – menor possível (mais chance de
captar fluxo central e laminar nos vasos);
Ganho – menor possível ( se elevado – simula aumento
alargamento espectral).
Análise da onda – fazer medidas manuais; não medir
em bifurcações; medir estenoses;
28. Documentação
Fluxo arterial é documentado como deflexão positiva
da onda com velocidade de gravação de 25 ou
50mm/seg.
Medidas quantitativas (velocidade sistólica de pico e
diastólica final devem constar na onda analisada).
Cada vaso analisado deve ter uma onda de fluxo
correspondente.
Todas as estruturas vistas no modo B devem ser
identificadas, principalmente as patológicas.
Medidas das estenoses;