SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
Residência em Radiologia e
 Diagnóstico por Imagem
      HUSM/UFSM
    R2 Rodrigo Ferrari
       Junho/2012
   Quando uma onda de pulso US é refletida por uma
    interface, o sinal refletido contém informações sobre
    amplitude, fase e frequência que permitem inferir a
    posição, natureza e movimentação da interface que
    refletiu o pulso US;
   Qdo o som de alta frequência atinge uma fonte
    estacionária (órgão sólido) o som refletido tem
    frequência e comprimento de onda igual ao da fonte
    estacionária;


   Se a interface refletora estiver em movimento
    (hemáceas), em relação ao som emitido pelo
    transdutor, há uma variação de frequência do som
    dispersado pelo objeto em movimento, que é
    proporcional a velocidade da interface refletora em
    relação ao transdutor, resultando no efeito Doppler.
Equação Doppler
   O ângulo Doppler fornece uma estimativa da
    velocidade do fluxo, que exige uma medida precisa da
    variação da frequência Doppler e do ângulo Doppler;

   Ângulo de 90 – cos 90 = 0 = não há movimento relativo
    do alvo em relação ao transdutor = não há variação de
    frequência.

   A correção do ângulo exige que as MEDIDAS
    DOPPLER SEJAM FEITAS COM ÂNGULO < 60 !!!
PROCESSAMENTO E DEMONSTRAÇÃO DO SINAL DOPPLER
   A ∆F Doppler fornece informações sobre a direção e velocidade
    do sangue, que são,geralmente, registradas na forma de gráficos.
    As frequências (velocidades) são traçadas na ordenada, o tempo
    na abscissa e a amplitude do sinal em escala cinza.
   A direção do fluxo pode ser acima da linha de base (positivo) ou
    abaixo dela (negativo).
   A presença de um grande número de F diferentes em um dado
    ponto do ciclo cardíaco resulta no alargamento espectral.
   Nos sistemas de formação de imagem Doppler com fluxo
    colorido, a informação sobre a velocidade determinadas pelas
    medidas Doppler é mostrada como uma característica da própria
    imagem.
INSTRUMENTAL DOPPLER

   Doppler contínuo ou OC – usa cristais transmissores e
    receptores separados que transmitem e recebem
    continuadamente o ultra-som.

   São capazes de detectar a presença e direção do fluxo.

   Não diferenciam sinais originados de vasos com
    profundidades diferentes.

   Doppler pulsado – Igual ao OC, mas emite pulsos de
    US em intervalos de tempos diferentes, permitindo o
    retorno do eco e possibilitando localizar vasos com
    profundidades diferentes.
   Color Doppler - forma mais comum de US Doppler
    utilizada é a formação da imagem com Doppler com
    fluxo colorido


   A informação do fluxo é mostrada como uma
    característica da própria imagem.


   Alvos estacionários fornecem a base da imagem em
    modo-B. A fase do sinal fornece informações sobre
    presença e direção do movimento em relação ao
    transdutor e o grau de saturação da cor é usado para
    indicar a velocidade relativa do movimento das
    hemáceas.
   As imagens coloridas não são imagens de fluxo ou de
    velocidade, mas sim mudanças da frequência Doppler, que
    são decodificadas pelo equipamento, que nos apresenta um
    mapa das velocidades e direções do fluxo.

   A cor é, portanto, um método qualitativo para se avaliar
    a presença, direção, velocidade e característica do
    fluxo.

   O fluxo se apresenta em diferentes cores, dependendo da
    direção e velocidade. Por convenção:

   cor vermelha = fluxo aproximando-se do transdutor;

   cor azul = fluxo afastando-se do transdutor;
   Power Doppler – mapa colorido que mostra a potência
    integrado do sinal Doppler em vez da variação da
    frequência. Indica a amplitude do sinal Doppler.

   Indica a presença ou ausência de fluxo.

   Não fornece informações relacionadas à direção ou à
    velocidade do fluxo.
INTERPRETAÇÃO DO SINAL DOPPLER

                    Espectro Normal

   Na onda de velocidade de fluxo há um período
    sistólico e diastólico.

   Sistólico – o fluxo é laminar e as velocidades das
    hemáceas são semelhantes. Qdo ordenadas no
    espectro da onda de fluxo normal essas frequências
    deixam uma janela na fase sistólica.

   Diastólica – cessa o fluxo laminar , desaparecendo a
    janela.
Alterações do espectro normal

   Fatores Locais – alteram a arquitetura do vaso, sendo
    os mais importantes as ESTENOSES arteriais.




            proximal = ↑ velocidade       distal = turbulência

                                   DOPPLER

            ↑ velocidade sistólica max.   Perda da janela sis-
            ou de pico;                   tólica(alargamento
                                          espectral)
   Fatores a Distância – modificam a velocidade do
    fluxo, ocorrendo em locais distantes ao ponto em que a
    onda de fluxo está sendo medida.

   São representadas pelas obstruções proximais (a
    montante) e pelas modificações no tônus periférico
    (vasoconstrição e vasodilatação) distais (a jusante) ao
    local onde o fluxo está sendo medido.

   OBSTRUÇÕES PROXIMAIS – diminuem a velocidade
    alterando o fluxo distal a obstrução, causando
    diminuição da velocidade sistólica de pico, que é
    proporcional à colateralização presente no segmento.
   Vasocontrição/diltação distal ao ponto de medida,
    modifica o fluxo proximal.


   Vasodilatação distal - ↑ velocidade sistólica de pico
    proximal (exercício, tumores);


   Vasocontrição distal - ↓ velocidade sistólica de pico
    proximal (frio, rejeição de tx renal);
Método de Análise
                             QUALITATIVOS
A)   Presença de Fluxo – tem ou não fluxo? Usar color e/ou power
     doppler;
B)   Direção do Fluxo – fluxo arterial dirige-se do centro à periferia,
     em sentido centrífugo ao coração. Se o fluxo em uma artéria é
     centrípto = patologia;
C)   Características do Fluxo – fluxo das artérias periféricas é tri ou
     tetrafásico.
       Fluxos bifásicos podem ocorrer em pequenas artérias, porem
     são, geralmente, resultado de alterações não significativas
     proximais ou de vasoconstrição distal.
              Fluxo unifásico = vasodilação acentuada, doença
     estenosante/oclusiva proximal.
      A ausência de janela sistólica pode ser um sinal de anormalidade
     do fluxo nas artérias de médio e grande calibre;
QUANTITATIVOS

A) Ìndice  de Pulsatilidade – calculado pela soma das
    amplitudes da onda pela velocidade média.

B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade
  sistólica de pico através de uma estenose pode definir
  onde esta é hemodinamicamente significativa.

   A velocidade deve ser medida proximal e na estenose
    quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os
    diâmetros forem discrepantes deve-se medir a
    velocidade no locar da estenose e distal a ela.

   Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade
  sistólica de pico através de uma estenose pode definir
  onde esta é hemodinamicamente significativa.

   A velocidade deve ser medida proximal e na estenose
    quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os
    diâmetros forem discrepantes deve-se medir a
    velocidade no locar da estenose e distal a ela.

   Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
Cuidados na Interpretação
   Ângulo < 60;
   PRF (frequência de repetição de pulso) – para
    definição aceitável de uma onda sinusoidal, devemos
    captá-la com um PRF de pelo menos 2x a da F a ser
    gravada.
   PRF < 2x F = alising = aparece onde com frequência
    (velocidade) oposta a registrada.
   PRF inversamente proporcional a profundidade de
    volume, assim estruturas profundas ou insonadas com
    baixo PRF tende a produzir alising, assim como ângulo
    > 60;
   Volume da amostra – menor possível (mais chance de
    captar fluxo central e laminar nos vasos);


   Ganho – menor possível ( se elevado – simula aumento
    alargamento espectral).


   Análise da onda – fazer medidas manuais; não medir
    em bifurcações; medir estenoses;
Documentação

   Fluxo arterial é documentado como deflexão positiva
    da onda com velocidade de gravação de 25 ou
    50mm/seg.

   Medidas quantitativas (velocidade sistólica de pico e
    diastólica final devem constar na onda analisada).

   Cada vaso analisado deve ter uma onda de fluxo
    correspondente.

   Todas as estruturas vistas no modo B devem ser
    identificadas, principalmente as patológicas.

   Medidas das estenoses;
Ultrassom Doppler e interpretação de sinais

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Doppler hepático hemodinâmica
Doppler hepático hemodinâmicaDoppler hepático hemodinâmica
Doppler hepático hemodinâmicaIared
 
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticasUltrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticasFernanda Hiebra Gonçalves
 
Doppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoideDoppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoideIared
 
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014Cibele Carvalho
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricaspauloalambert
 
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tóraxAvaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tóraxBruna Cesário
 
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresMonitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresHercules Antonio Kozorosky Junior
 
Síndromes pulmonares
Síndromes pulmonaresSíndromes pulmonares
Síndromes pulmonarespauloalambert
 
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaPrincípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaIared
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos dsMeninacerta
 
Cirrose hepática Imagens
Cirrose hepática ImagensCirrose hepática Imagens
Cirrose hepática ImagensMaria Menezes
 
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisDoenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisMarcelo Madureira Montroni
 
Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Paulo Alambert
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricapauloalambert
 

Was ist angesagt? (20)

Doppler hepático hemodinâmica
Doppler hepático hemodinâmicaDoppler hepático hemodinâmica
Doppler hepático hemodinâmica
 
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticasUltrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticas
 
Doppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoideDoppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoide
 
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
Ultrassonografia Doppler renal em pequenos animais - FLAUS 2014
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricas
 
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tóraxAvaliação sistemática da radiografia do tórax
Avaliação sistemática da radiografia do tórax
 
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas PulmonaresMonitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
Monitoria Radiografia de Tórax - Manifestações Patológicas Pulmonares
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULARSEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
 
Profilaxia TVP
Profilaxia TVPProfilaxia TVP
Profilaxia TVP
 
Síndromes pulmonares
Síndromes pulmonaresSíndromes pulmonares
Síndromes pulmonares
 
DAP
DAPDAP
DAP
 
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaPrincípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos ds
 
Cirrose hepática Imagens
Cirrose hepática ImagensCirrose hepática Imagens
Cirrose hepática Imagens
 
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas SeminaisDoenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
Doenças Benignas da Próstata e Vesículas Seminais
 
Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias Síndromes respiratórias
Síndromes respiratórias
 
Protocolo FAST POCUS
Protocolo  FAST POCUSProtocolo  FAST POCUS
Protocolo FAST POCUS
 
Doppler venoso membros inferiores
Doppler venoso membros inferioresDoppler venoso membros inferiores
Doppler venoso membros inferiores
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 

Andere mochten auch

Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepáticaivanaferraz
 
Efeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas emEfeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas emRodrigo Araujo
 
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)Marcella Reis Goulart
 
Aula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaAula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaradiomed
 
Aula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaAula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaradiomed
 
Efeito Doppler - Física
Efeito Doppler - FísicaEfeito Doppler - Física
Efeito Doppler - FísicaFilllipe
 
Indicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisIndicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisCibele Carvalho
 
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?FromDoppler
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIAINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIAThassiany Sarmento
 
Fisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas SonorasFisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas SonorasWalmor Godoi
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidasIared
 
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmicaCorrelacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmicachirlei ferreira
 
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiroUltrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiroIared
 

Andere mochten auch (20)

Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepática
 
Efeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas emEfeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas em
 
Tumores anexiais
Tumores anexiaisTumores anexiais
Tumores anexiais
 
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
 
Imaginologia
ImaginologiaImaginologia
Imaginologia
 
Úlceras Vasculogênicas
Úlceras VasculogênicasÚlceras Vasculogênicas
Úlceras Vasculogênicas
 
Aula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaAula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologia
 
Aula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaAula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologia
 
Efeito doppler sv
Efeito doppler svEfeito doppler sv
Efeito doppler sv
 
Efeito Doppler - Física
Efeito Doppler - FísicaEfeito Doppler - Física
Efeito Doppler - Física
 
Indicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisIndicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animais
 
Efeito Doppler
Efeito DopplerEfeito Doppler
Efeito Doppler
 
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIAINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA IMAGINOLOGIA
 
Fisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas SonorasFisica 02 - Ondas Sonoras
Fisica 02 - Ondas Sonoras
 
Hipertensão Portal
Hipertensão PortalHipertensão Portal
Hipertensão Portal
 
Us doppler de carótidas
Us doppler de carótidasUs doppler de carótidas
Us doppler de carótidas
 
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LPEfeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
 
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmicaCorrelacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
 
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiroUltrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
Ultrassonografia na Síndrome do desfiladeiro
 

Ähnlich wie Ultrassom Doppler e interpretação de sinais

Aula Doppler Hepatico.pdf
Aula Doppler Hepatico.pdfAula Doppler Hepatico.pdf
Aula Doppler Hepatico.pdfLucasGuada1
 
Aula - Medição de vazão
Aula - Medição de vazão Aula - Medição de vazão
Aula - Medição de vazão Carlos Melo
 
Ultrassonografia do sistema urinário
Ultrassonografia do sistema urinárioUltrassonografia do sistema urinário
Ultrassonografia do sistema urinárioCibele Carvalho
 
compessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radar
compessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radarcompessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radar
compessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radarhenrique luiz neto
 
Sopros cardíacos
Sopros cardíacosSopros cardíacos
Sopros cardíacosgisa_legal
 
Mecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiraçãoMecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiraçãoCaio Maximino
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015Fabiano Ladislau
 
Sopros cardíacos
Sopros cardíacosSopros cardíacos
Sopros cardíacosgisa_legal
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015Fabiano Ladislau
 
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveiraMariana Silveira
 
1 física - ondulatória
1   física - ondulatória1   física - ondulatória
1 física - ondulatóriaMário Siqueira
 
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de Ondas
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de Ondaswww.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de Ondas
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de OndasManuela Mendes
 
www.ApoioAulasParticulares.Com.Br - Física – Exercícios Resolvidos Sobre Ondas
www.ApoioAulasParticulares.Com.Br -  Física –  Exercícios Resolvidos Sobre Ondaswww.ApoioAulasParticulares.Com.Br -  Física –  Exercícios Resolvidos Sobre Ondas
www.ApoioAulasParticulares.Com.Br - Física – Exercícios Resolvidos Sobre OndasAula Particular Aulas Apoio
 

Ähnlich wie Ultrassom Doppler e interpretação de sinais (20)

Aula Doppler Hepatico.pdf
Aula Doppler Hepatico.pdfAula Doppler Hepatico.pdf
Aula Doppler Hepatico.pdf
 
2.pdf
2.pdf2.pdf
2.pdf
 
Biofísica da Circulação
Biofísica da CirculaçãoBiofísica da Circulação
Biofísica da Circulação
 
Aula - Medição de vazão
Aula - Medição de vazão Aula - Medição de vazão
Aula - Medição de vazão
 
Ultrassonografia do sistema urinário
Ultrassonografia do sistema urinárioUltrassonografia do sistema urinário
Ultrassonografia do sistema urinário
 
Modulo 3
Modulo 3Modulo 3
Modulo 3
 
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e TcAngiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
 
compessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radar
compessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radarcompessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radar
compessão de pulsos uma nova visão em tecnologia radar
 
Curso ecg Alessandro
Curso ecg AlessandroCurso ecg Alessandro
Curso ecg Alessandro
 
Sopros cardíacos
Sopros cardíacosSopros cardíacos
Sopros cardíacos
 
Mecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiraçãoMecânica dos fluidos, circulação e respiração
Mecânica dos fluidos, circulação e respiração
 
Ciclo Cardíaco 4.ppt
Ciclo Cardíaco 4.pptCiclo Cardíaco 4.ppt
Ciclo Cardíaco 4.ppt
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
 
Sopros cardíacos
Sopros cardíacosSopros cardíacos
Sopros cardíacos
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
 
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
10. lista de problemas 2011.2 mariana silveira
 
1 física - ondulatória
1   física - ondulatória1   física - ondulatória
1 física - ondulatória
 
Aph arritmias
Aph arritmiasAph arritmias
Aph arritmias
 
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de Ondas
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de Ondaswww.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de Ondas
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos de Ondas
 
www.ApoioAulasParticulares.Com.Br - Física – Exercícios Resolvidos Sobre Ondas
www.ApoioAulasParticulares.Com.Br -  Física –  Exercícios Resolvidos Sobre Ondaswww.ApoioAulasParticulares.Com.Br -  Física –  Exercícios Resolvidos Sobre Ondas
www.ApoioAulasParticulares.Com.Br - Física – Exercícios Resolvidos Sobre Ondas
 

Mehr von Norberto Werle

Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasNorberto Werle
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasNorberto Werle
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalNorberto Werle
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusNorberto Werle
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radioNorberto Werle
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesNorberto Werle
 

Mehr von Norberto Werle (20)

Encefalopatias
EncefalopatiasEncefalopatias
Encefalopatias
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
 
Aula de neuroanatomia
Aula de neuroanatomiaAula de neuroanatomia
Aula de neuroanatomia
 
Baço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesusBaço e pancreas do jesus
Baço e pancreas do jesus
 
Fígado 2012
Fígado 2012Fígado 2012
Fígado 2012
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Figado
FigadoFigado
Figado
 
Figado
FigadoFigado
Figado
 
Radio pronto
Radio prontoRadio pronto
Radio pronto
 
Tcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentaçãoTcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentação
 
1ª aula tcar
1ª aula tcar1ª aula tcar
1ª aula tcar
 
Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
 
Mediastino
MediastinoMediastino
Mediastino
 
Monitoria mediastino
Monitoria mediastinoMonitoria mediastino
Monitoria mediastino
 

Ultrassom Doppler e interpretação de sinais

  • 1. Residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem HUSM/UFSM R2 Rodrigo Ferrari Junho/2012
  • 2. Quando uma onda de pulso US é refletida por uma interface, o sinal refletido contém informações sobre amplitude, fase e frequência que permitem inferir a posição, natureza e movimentação da interface que refletiu o pulso US;
  • 3. Qdo o som de alta frequência atinge uma fonte estacionária (órgão sólido) o som refletido tem frequência e comprimento de onda igual ao da fonte estacionária;  Se a interface refletora estiver em movimento (hemáceas), em relação ao som emitido pelo transdutor, há uma variação de frequência do som dispersado pelo objeto em movimento, que é proporcional a velocidade da interface refletora em relação ao transdutor, resultando no efeito Doppler.
  • 4.
  • 6. O ângulo Doppler fornece uma estimativa da velocidade do fluxo, que exige uma medida precisa da variação da frequência Doppler e do ângulo Doppler;  Ângulo de 90 – cos 90 = 0 = não há movimento relativo do alvo em relação ao transdutor = não há variação de frequência.  A correção do ângulo exige que as MEDIDAS DOPPLER SEJAM FEITAS COM ÂNGULO < 60 !!!
  • 7.
  • 8. PROCESSAMENTO E DEMONSTRAÇÃO DO SINAL DOPPLER  A ∆F Doppler fornece informações sobre a direção e velocidade do sangue, que são,geralmente, registradas na forma de gráficos. As frequências (velocidades) são traçadas na ordenada, o tempo na abscissa e a amplitude do sinal em escala cinza.  A direção do fluxo pode ser acima da linha de base (positivo) ou abaixo dela (negativo).  A presença de um grande número de F diferentes em um dado ponto do ciclo cardíaco resulta no alargamento espectral.  Nos sistemas de formação de imagem Doppler com fluxo colorido, a informação sobre a velocidade determinadas pelas medidas Doppler é mostrada como uma característica da própria imagem.
  • 9.
  • 10. INSTRUMENTAL DOPPLER  Doppler contínuo ou OC – usa cristais transmissores e receptores separados que transmitem e recebem continuadamente o ultra-som.  São capazes de detectar a presença e direção do fluxo.  Não diferenciam sinais originados de vasos com profundidades diferentes.  Doppler pulsado – Igual ao OC, mas emite pulsos de US em intervalos de tempos diferentes, permitindo o retorno do eco e possibilitando localizar vasos com profundidades diferentes.
  • 11.
  • 12. Color Doppler - forma mais comum de US Doppler utilizada é a formação da imagem com Doppler com fluxo colorido  A informação do fluxo é mostrada como uma característica da própria imagem.  Alvos estacionários fornecem a base da imagem em modo-B. A fase do sinal fornece informações sobre presença e direção do movimento em relação ao transdutor e o grau de saturação da cor é usado para indicar a velocidade relativa do movimento das hemáceas.
  • 13. As imagens coloridas não são imagens de fluxo ou de velocidade, mas sim mudanças da frequência Doppler, que são decodificadas pelo equipamento, que nos apresenta um mapa das velocidades e direções do fluxo.  A cor é, portanto, um método qualitativo para se avaliar a presença, direção, velocidade e característica do fluxo.  O fluxo se apresenta em diferentes cores, dependendo da direção e velocidade. Por convenção:  cor vermelha = fluxo aproximando-se do transdutor;  cor azul = fluxo afastando-se do transdutor;
  • 14. Power Doppler – mapa colorido que mostra a potência integrado do sinal Doppler em vez da variação da frequência. Indica a amplitude do sinal Doppler.  Indica a presença ou ausência de fluxo.  Não fornece informações relacionadas à direção ou à velocidade do fluxo.
  • 15.
  • 16.
  • 17. INTERPRETAÇÃO DO SINAL DOPPLER Espectro Normal  Na onda de velocidade de fluxo há um período sistólico e diastólico.  Sistólico – o fluxo é laminar e as velocidades das hemáceas são semelhantes. Qdo ordenadas no espectro da onda de fluxo normal essas frequências deixam uma janela na fase sistólica.  Diastólica – cessa o fluxo laminar , desaparecendo a janela.
  • 18.
  • 19. Alterações do espectro normal  Fatores Locais – alteram a arquitetura do vaso, sendo os mais importantes as ESTENOSES arteriais. proximal = ↑ velocidade distal = turbulência DOPPLER ↑ velocidade sistólica max. Perda da janela sis- ou de pico; tólica(alargamento espectral)
  • 20.
  • 21. Fatores a Distância – modificam a velocidade do fluxo, ocorrendo em locais distantes ao ponto em que a onda de fluxo está sendo medida.  São representadas pelas obstruções proximais (a montante) e pelas modificações no tônus periférico (vasoconstrição e vasodilatação) distais (a jusante) ao local onde o fluxo está sendo medido.  OBSTRUÇÕES PROXIMAIS – diminuem a velocidade alterando o fluxo distal a obstrução, causando diminuição da velocidade sistólica de pico, que é proporcional à colateralização presente no segmento.
  • 22. Vasocontrição/diltação distal ao ponto de medida, modifica o fluxo proximal.  Vasodilatação distal - ↑ velocidade sistólica de pico proximal (exercício, tumores);  Vasocontrição distal - ↓ velocidade sistólica de pico proximal (frio, rejeição de tx renal);
  • 23. Método de Análise QUALITATIVOS A) Presença de Fluxo – tem ou não fluxo? Usar color e/ou power doppler; B) Direção do Fluxo – fluxo arterial dirige-se do centro à periferia, em sentido centrífugo ao coração. Se o fluxo em uma artéria é centrípto = patologia; C) Características do Fluxo – fluxo das artérias periféricas é tri ou tetrafásico. Fluxos bifásicos podem ocorrer em pequenas artérias, porem são, geralmente, resultado de alterações não significativas proximais ou de vasoconstrição distal. Fluxo unifásico = vasodilação acentuada, doença estenosante/oclusiva proximal. A ausência de janela sistólica pode ser um sinal de anormalidade do fluxo nas artérias de médio e grande calibre;
  • 24. QUANTITATIVOS A) Ìndice de Pulsatilidade – calculado pela soma das amplitudes da onda pela velocidade média. B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade sistólica de pico através de uma estenose pode definir onde esta é hemodinamicamente significativa.  A velocidade deve ser medida proximal e na estenose quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os diâmetros forem discrepantes deve-se medir a velocidade no locar da estenose e distal a ela.  Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
  • 25. B)Velocidade e Aceleração – medida da velocidade sistólica de pico através de uma estenose pode definir onde esta é hemodinamicamente significativa.  A velocidade deve ser medida proximal e na estenose quando o diâmetro arterial for semelhante. Se os diâmetros forem discrepantes deve-se medir a velocidade no locar da estenose e distal a ela.  Todas as medidas são feitas com ângulo < 60.
  • 26. Cuidados na Interpretação  Ângulo < 60;  PRF (frequência de repetição de pulso) – para definição aceitável de uma onda sinusoidal, devemos captá-la com um PRF de pelo menos 2x a da F a ser gravada.  PRF < 2x F = alising = aparece onde com frequência (velocidade) oposta a registrada.  PRF inversamente proporcional a profundidade de volume, assim estruturas profundas ou insonadas com baixo PRF tende a produzir alising, assim como ângulo > 60;
  • 27. Volume da amostra – menor possível (mais chance de captar fluxo central e laminar nos vasos);  Ganho – menor possível ( se elevado – simula aumento alargamento espectral).  Análise da onda – fazer medidas manuais; não medir em bifurcações; medir estenoses;
  • 28. Documentação  Fluxo arterial é documentado como deflexão positiva da onda com velocidade de gravação de 25 ou 50mm/seg.  Medidas quantitativas (velocidade sistólica de pico e diastólica final devem constar na onda analisada).  Cada vaso analisado deve ter uma onda de fluxo correspondente.  Todas as estruturas vistas no modo B devem ser identificadas, principalmente as patológicas.  Medidas das estenoses;