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Participação da ceplac é destaque durante o 8º festival internacional do chocolate
1. Participação da CEPLAC é destaque durante o 8º Festival Internacional do
Chocolate
Desde a abertura oficial do 8º Festival Internacional do Chocolate e Cacau, no dia 21, até o seu
encerramento, dia 24, o estande da CEPLAC registrou um número expressivo de visitantes. Durante
o período do evento, produtores, estudantes, técnicos e autoridades governamentais puderam
conferir no equipamento instalado no Centro de Convenções de Ilhéus, as técnicas empregadas na
produção de chocolate.
Presente ao evento, o Diretor Geral da CEPLAC, Sergio Murilo avaliou positivamente a presença
da Instituição durante o evento e creditou o crescimento da produção de chocolate de qualidade a
partir de amêndoas selecionadas, aos trabalhos de pesquisa e incentivo desenvolvido pelo órgão.
Segundo Sergio Murilo, “a avaliação é extremamente positiva considerando que estamos presente
desde a primeira edição, quando ocorreram sucessivos lançamentos de marcas de chocolate na
nossa região, que era tradicionalmente produtora de amêndoas de cacau e também se lançou no
mercado produzindo chocolates de qualidade e de origem a partir de um processo pioneiro de
incubação feito no nosso Centro de Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica Agroindustrial
(fábrica da CEPLAC)”.
Ele acrescentou ainda, que com isso foi despertado o processo de produção de amêndoas de
qualidade que levou inclusive os produtores a ganharem prêmios internacionais no Salão do
2. Chocolate de Paris e em outros festivais do gênero no Brasil e no exterior. “Foi uma iniciativa
extremamente exitosa que saiu da Bahia e que tem gerado bons frutos. Hoje os produtores no Pará e
no Espírito Santo já estão seguindo exemplos semelhantes ao que podemos verificar nesse festival
do chocolate de Ilhéus”, observou o dirigente da CEPLAC.
De acordo com Adonias Castro, chefe do Centro de Pesquisa e Extensão da CEPLAC, o evento
coroa todo o trabalho que vem sendo realizado pela pesquisa e extensão do órgão. “Estamos mais
uma vez nesse evento grandioso que a cada ano se fortalece, expondo nossas tecnologias,
coordenando o importante concurso de Cacau de Excelência e apresentando palestras. A CEPLAC
faz parte dessa história que é a valorização do cacau brasileiro em especial do cacau baiano dentro
da estratégia de cacau gourmet e cacau fino”.
Otimista, ele assegura que a nossa região em breve tempo vai se constituir num grande celeiro de
produção de chocolate no país. “Nesse sentido é importante que o produtor se qualifique cada vez
mais para empreender e buscar melhores mercados para os seus negócios, e a CEPLAC está a
disposição para apoiar os produtores nessas iniciativas, garantiu Castro"
Em visita ao estande da CEPLAC o Secretário de Turismo da Bahia, Nelson Pelegrino, declarou
que a presença do órgão é fundamental para o brilhantismo do evento. “A CEPLAC é essencial para
a cultura do cacau e agora também para a cultura do fabrico do chocolate e seus derivados”.
Dois trabalhos realizados no estande durante o evento mereceram destaque, segundo a pesquisadora
Neyde Alice Marques, Gerente da Seção de Agroindustrialização e Engenharia Agrícola do Centro
3. de Pesquisa da CEPLAC (SAGRE), onde fica localizado o Centro de Desenvolvimento e
Capacidade Tecnológica Agroindustrial da CEPLAC (Fábrica de Chocolate).
O primeiro trabalho, explicou a pesquisadora, realizado pelo 3º ano consecutivo, foi uma exposição
de 25 amostras de amêndoas de cacau classificadas como “Excelência” e “Superior”. “A equipe do
Escritório Local de Ilhéus fez a avaliação física e a nossa Seção fez a avaliação química. Cada
produtor enviou uma amostra de 3 quilos, e aquelas que alcançaram um índice de fermentação
dentro da classificação que fazemos para cacau superior ficou em exposição”.
“Recebemos um total de 30 amostras e 11 foram selecionadas em exposição. Inclusive as 11
selecionadas a maioria de fazendas da Bahia, mas recebemos também amostras do Pará e do
Espírito Santo”, informou ela.
O segundo trabalho, feito com as pessoas que visitavam o estande, foi um teste sensorial de
aceitação e preferência para avaliar o perfil do consumidor de chocolate. “Foi apresentado, a cada
pessoa submetida ao teste, amostras de chocolate de uma mesma amêndoa com intensidades
diferentes de massa de cacau”, acrescentou.
“O resultado vai mostrar pra gente qual a formulação que eles gostam mais e também o perfil do
consumidor no sentido assim, se é o chocolate ao leite o preferido ou se é o chocolate com mais teor
de cacau, daí poderemos orientar os produtores quanto a formulação mais adequada e que agrada ao
consumidor”, concluiu a pesquisadora.