O documento discute três tópicos principais: 1) Uma carta aberta de um engenheiro defendendo o desenvolvimento do sertão de Alagoas e pedindo ajuda do Ministério Público devido à seca; 2) Um artigo sobre hábitos nocivos como falta de educação e insensibilidade; 3) Breves explicações sobre poluição ambiental, seus tipos e impactos.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 610 an 07 março_2017.ok
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com)
Edição 610– ANO XIII Nº 27 – 07 de março de 2017
CONCLAMAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO.
EM DEFESA DO SERTÃO.
Engenheiro Marcos Carnaúba*
Durante cerca de quatro décadas tentei – e
continuo tentando – ajudar o sertão – região
desprezada – porque abrange cerca de
cinquenta por cento da área territorial de
Alagoas.
Defendo o Canal do Sertão, que muitos
pensam beneficiará terras que tenho por lá, e
até um governador me perguntou o porquê de
eu tanto me empenhar em sua defesa se não
vou ser beneficiado. Cidadania, respondi-lhe!
Sou diferente da maioria e penso no Estado
como um todo. O Canal, ora em São José da
Tapera, que demandaria quatro anos para
implantação e salvação do sertão foi pactuado
nos gabinetes para ser concluído em vinte,
bandeira constante de várias eleições.
Há décadas pesquiso o semiárido e opções
de desenvolvimento, rodei muitos quilômetros
sertão afora fazendo palestras técnicas,
criando uma associação, e um sindicato rural
que promoveu a única greve de vacas do
Brasil, paralisando a bacia leiteira em busca
de preço justo do leite, e de tudo me afastei
porque entendi que a ‘indústria da seca’ é um
cancro encrustado naquela região inculta.
Hoje, sob o peso da idade, mas sem perder o
idealismo, vejo tudo fenecer, o gado morrer,
as águas secarem comprometendo a vida e a
economia da região, o povo migrando,
animais silvestres morrendo, macacos saindo
de matas residuais em busca de água e
comida, sem eu saber a quem apelar.
A região está sob exaustão hídrica. Não há águas
doces subterrâneas e Palmeira dos Índios vai
entrar em colapso. Os carros-pipas são
insuficientes. Águas de poços são salobras,
algumas servem para animais, e mesmo assim a
população as consome. Disso advêm as doenças
futuras, derrames e infartos além de outras
transmitidas por águas impróprias que matam
crianças e velhos não contabilizados.
Sim, isso é um desabafo! Alagoas está sob
um desastre que requer decretar Estado de
Calamidade Pública na busca de auxílio
imediato da União para ações de socorro e
recuperação. Não há mortos que justifiquem a
calamidade, dizem, mas outros estados a
decretaram por falta de dinheiro. Por que não
fazemos o mesmo em defesa da vida e da
economia regional? Não há impedimento! O
motivo é outro!
Conclamo o senhor procurador-geral de
Justiça para que requeira de seus pares, nos
diversos municípios, relatórios
consubstanciados sobre o flagelo, que tome
assento no Comitê da Seca e providências. O
Ministério Público, guardião da sociedade, é
fiscal, ouvidor e defensor do povo, digna
missão que almejo ver cumprida.
O sertão nada vale! O sertanejo é ingênuo e
massa de manobras – ‘pão e circo’ l (*Dr.
Marcos, defensor do Sertão. Engenheiro
com largos e longos serviços prestados à
sua terra.)
2. O HÁBITO NOCIVO
Hábito é o que incorporamos ao nosso dia a
dia. É nossa maneira usual de ser. É o que
realizamos de forma mecânica.
Atitudes que assumimos e realizamos, sem
nos darmos conta.
Vejamos: quantas vezes já nos aconteceu de
chegar em casa e colocar as chaves sobre
algum lugar?
Tão mecanicamente é executada a ação que,
ao precisar das chaves, algum tempo depois,
não conseguimos recordar onde as deixamos.
Saímos de casa, apagamos as luzes,
passamos a chave na porta. Depois de
andarmos algumas quadras, nos
questionamos se fechamos ou não a casa.
E precisamos retornar para ter a certeza, a
fim de que não permaneçamos o restante do
dia em desassossego.
Muitas outras coisas fazemos de forma
automática.
Tomamos café, regamos as plantas,
alimentamos o gato, sem pensar.
Ao lado dessas questões, outros hábitos
temos não muito saudáveis. E, por
incorporados à nossa forma de ser, não nos
apercebemos o quão danosos são.
É comum se observar, antes de uma palestra ou
conferência, um grande burburinho pelo salão.
Natural, num primeiro momento, pelo
reencontro com amigos, cumprimentos,
saudações, sorrisos. Torna-se desagradável
quando uma música se faz presente, e não
modificamos nossa postura.
Alguém toca ao piano delicada melodia, ou
dedilha um violão, ou canta e nós
prosseguimos a falar, como se nada estivesse
acontecendo.
A impressão que se têm é que chegamos ao
local programados para ouvir a palestra. E
tudo o mais que antes aconteça, não
tomamos conhecimento, não registramos.
Mau hábito, que caracteriza, inclusive, grande
indelicadeza de nossa parte, desde que o
artista que vai se apresentar naquele momento,
merece, ao menos, que permaneçamos em
silêncio, para ouvir a sua arte.
E não menos grave é quando, concluída a
palestra que nos propusemos ouvir, de
imediato, nos erguemos e saimos com ruído.
Não aguardamos a real conclusão do evento
para um lembrete final que se fará, um
agradecimento ao orador, uma advertência útil.
E o mesmo se repete nos cinemas quando,
acabado o filme, nos levantamos e vamos
saindo, esquecidos de que muitos apreciam
ver todos os créditos.
O que não lhes é permitido porque em nos
levantando, obstruímos a sua visão da tela.
É essa mesma atitude que nos permite
observar a miséria perambulando pelas ruas,
sem que nos atinja. Habituamo-nos de tal
sorte às cenas que nos tornamos insensíveis.
Habituamo-nos a ver a corrupção triunfar, que já
não desejamos fazer coisa alguma para a debelar.
Hábitos… Hábito de ver a mentira adquirir
forma, volume e não emitirmos movimento
algum no sentido de esclarecer a verdade, de
defender o caluniado.
Hábito de receber a bênção da chuva, os
raios do sol, as carícias do vento, sem
nenhuma gratidão. Como se o Universo
inteiro nos devesse o favor de servir.
Hábito de não ouvir quem nos fala da sua dor,
da sua dificuldade. Hábito de não pensar
senão em si mesmo.
É hora de parar para pensar e buscar refazer
atitudes.
Reflitamos que o bom da vida é viver. E para
viver intensamente é preciso se sentir tudo
que se faz, tudo que nos chega.
É preciso olhar em torno, estar presente, agir,
tomar atitudes pensadas, atentas.
Desta forma, alteremos o rumo.
Aprendamos a observar o dia, a olhar as
pessoas nos olhos, a perceber o que
acontece ao nosso redor.
Moldemos hábitos de gentileza, de
delicadeza, de gratidão.
Vivamos mais conscientes. Aprendamos a
sentir prazer nas pequenas coisas como
andar, correr, comer, molhar-se na chuva ou
aquecer-se ao sol.
3. Aprendamos a olhar para as estrelas, a nos
extasiar com a noite enluarada, a vibrar com a
música, o perfume, as pessoas.
Abandonemos hábitos nocivos e nos
tornemos mais felizes, desde agora.
Redação do Momento Espírita.
Fonte: http://www.momento.com.br
RELÓGIO DO APOCALIPSE ALERTA QUE ESTAMOS MAIS PERTO DE
DESTRUIR O PLANETA
Estamos a dois minutos e meio do fim, marca
mais próxima da destruição desde 1953,
quando o relógio foi ajustado para dois
minutos para meia-noite
30 de Janeiro de 2017
Crédito: Win McNamee/Getty Images/AFP
O "Relógio do Juízo Final" (Doomsday Clock, em
inglês) voltou a deslocar seus ponteiros. Ele
funciona como uma metáfora utilizada por um
grupo de cientistas para exemplificar o quão
próximo a humanidade está de destruir o planeta.
Em 2015, o relógio do apocalipse foi acertado
para mais perto das 24h, marcando três minutos
para a meia-noite. Agora, está a dois minutos e
meio da meia-noite. Este é o mais perto do
horário usado para simbolizar o fim de nossa
civilização que o relógio chega desde 1953,
quando foi ajustado para dois minutos para a
meia-noite depois que EUA e a antiga União
Soviética testaram com sucesso suas primeiras
bombas termonucleares num período de apenas
seis meses, em plena corrida armamentista da
Guerra Fria.
De acordo com os cientistas, ameaças
nucleares, mudanças climáticas e a eleição
de Donald Trump como presidente dos
Estados Unidos são os principais motivos
para a alteração dos ponteiros neste ano. "A
situação no mundo tem sido ameaçadora
devido ao cenário dos nacionalismos em
crescimento em 2016, incluindo a campanha
presidencial nos EUA, e depois com a vitória
de Trump, que fez comentários perturbadores
sobre o uso e a proliferação das armas
nucleares e de afirmações de descrença
sobre o impressionante consenso científico
relativo às alterações climáticas", pontuam os
especialistas em comunicado.
"Ao longo de 2016, o cenário de segurança
global tornou-me mais negro, pois a
comunidade internacional falhou nas medidas
às ameaças, às armas nucleares e às
alterações climáticas", refere o comunicado.
Os ponteiros são movimentados por um grupo
de 14 cientistas - especialistas em energia
nuclear, desarmamento, armas ou alterações
climáticas - liderado por Lynn Eden,
investigadora no Centro para Cooperação e
Segurança Internacional, da Universidade de
Stanford, EUA.
Esta apreciação é feita também por um painel
de cientistas que inclui Freeman Dyson, Brian
Greene, Stephen Hawking ou Martin Rees.
Entre eles, há 15 cientistas laureados com o
Prémio Nobel, como Steven Weinberg, Nobel
da Física de 1979. Todos calculam se a
humanidade estava mais próxima ou mais
longe de se autodestruir.
O Relógio do Apocalipse foi criado em 1947.
Fonte:
http://www.amda.org.br/?string=interna-
noticia&cod=8040
SIGNIFICADO DE POLUIÇÃO AMBIENTAL
O QUE É POLUIÇÃO AMBIENTAL:
Poluição ambiental é o resultado de
qualquer tipo de ação ou obra humana
capaz de provocar danos no meio
ambiente, é a introdução na natureza, de
substâncias nocivas à saúde humana, a
outros animais e ao próprio meio ambiente,
4. que altera de forma significativa o equilíbrio
dos ecossistemas.
A poluição do ar com a queima de
combustíveis fósseis, a degradação do solo e
das águas, com o uso indiscriminado de
agrotóxicos, de sacolas plásticas e de
garrafas pet, a poluição sonora, a poluição
visual, a radiação nuclear liberada pelas
usinas, são apenas alguns dos vilões da
saúde humana e da poluição do planeta.
A poluição ambiental é a degradação do solo,
das águas e do ar, o que compromete a
capacidade das próximas gerações de suprir
as próprias necessidades, ou seja, a
humanidade depende da disponibilidade de
terra, de água e ar do planeta, e essa difícil
conciliação entre o desenvolvimento e a
sustentabilidade tem despertado o mundo
para a progressiva redução da poluição
ambiental.
Poluição atmosférica
A poluição da atmosfera é um dos problemas
mais sérios das grandes cidades e também
um dos que mais causa danos à saúde
humana. A poluição do ar é resultado do
lançamento de enorme quantidade de gases e
partículas na atmosfera, causando o
desequilíbrio dos já existentes.
Os principais poluentes lançados na
atmosfera são o monóxido de carbono
(produto da queima dos combustíveis), o
dióxido de enxofre (produto da combustão do
enxofre presente nos combustíveis tóxicos), o
monóxido de nitrogênio e dióxido de
nitrogênio (resultantes de qualquer combustão
que ocorra na presença de ar atmosférico),
chumbo (que costuma ser adicionado à
gasolina para aumentar a octanagem), o
dióxido de carbono (produto de qualquer
matéria orgânica. Embora encontrado
naturalmente na atmosfera, quando lançado
em excesso provoca desequilíbrios) etc.
A chuva ácida, o efeito estufa, a inversão
térmica, a ilha de calor, a destruição da
camada de ozônio, são algumas das
consequências da poluição do ar atmosférico.
Poluição das águas
A poluição das águas é a contaminação dos
recursos hídricos do planeta, uma verdadeira
ameaça à vida. As fontes de água doce, as
mais vitais para os seres humanos, são as
que mais recebem poluentes. Muitos lugares
do planeta correm o risco de ficar
definitivamente sem água.
Nas grandes aglomerações urbanas, o
problema da poluição das águas atinge
proporções catastróficas, onde uma infinidade
de fontes poluidoras, tanto na forma de
esgotos domésticos como de efluentes
industriais, acima da capacidade de absorção
pelos organismos decompositores e de
resíduos inorgânicos não biodegradáveis,
muitos inclusive tóxicos e cumulativos são
despejados nos rios, lagos e oceanos.
A poluição do lençol freático, que são as
águas subterrâneas, com pesticidas usados
na agricultura e com o chorume dos lixões é
também uma tragédia ecológica, que causa a
poluição dos mananciais.
Fonte:
https://www.significados.com.br/poluicao-
ambiental/
A POESIA DA SEMANA
A Alvorada do Amor
Olavo Bilac
Um horror grande e mudo, um silêncio
profundo
No dia do Pecado amortalhava o mundo.
E Adão, vendo fechar-se a porta do Éden, vendo
Que Eva olhava o deserto e hesitava tremendo,
Disse:
"Chega-te a mim! entra no meu amor,
E à minha carne entrega a tua carne em flor!
Preme contra o meu peito o teu seio agitado,
E aprende a amar o Amor, renovando o
pecado!
Abençôo o teu crime, acolho o teu desgosto,
Bebo-te, de uma em uma, as lágrimas do rosto!
Vê! tudo nos repele! a toda a criação
Sacode o mesmo horror e a mesma
indignação...
A cólera de Deus torce as árvores, cresta
Como um tufão de fogo o seio da floresta,
5. Abre a terra em vulcões, encrespa a água dos rios;
As estrelas estão cheias de calefrios;
Ruge soturno o mar; turva-se hediondo o céu...
Vamos! que importa Deus? Desata, como um véu,
Sobre a tua nudez a cabeleira! Vamos!
Arda em chamas o chão; rasguem-te a pele
os ramos;
Morda-te o corpo o sol; injuriem-te os ninhos;
Surjam feras a uivar de todos os caminhos;
E, vendo-te a sangrar das urzes através,
Se emaranhem no chão as serpes aos teus pés...
Que importa? o Amor, botão apenas
entreaberto,
Ilumina o degredo e perfuma o deserto!
Amo-te! sou feliz! porque, do Éden perdido,
Levo tudo, levando o teu corpo querido!
Pode, em redor de ti, tudo se aniquilar:
- Tudo renascerá cantando ao teu olhar,
Tudo, mares e céus, árvores e montanhas,
Porque a Vida perpétua arde em tuas
entranhas!
Rosas te brotarão da boca, se cantares!
Rios te correrão dos olhos, se chorares!
E se, em torno ao teu corpo encantador e nu,
Tudo morrer, que importa? A Natureza és tu,
Agora que és mulher, agora que pecaste!
Ah! bendito o momento em que me revelaste
O amor com o teu pecado, e a vidacom oteu crime!
Porque, livre de Deus, redimido e sublime,
Homem fico, na terra, à luz dos olhos teus,
- Terra, melhor que o céu! homem, maior que
Deus!"
Olavo Bilac, em "Poesias"
A PIADA DA SEMANA
Piada de Carnaval
Um jovem casal e convidado para uma festa
de máscaras. A esposa por causa de uma
terrível dor de cabeça, diz para o seu marido
ir à festa sozinho e divertir-se. Ele diz que não
quer ir sozinho, mas ela insiste e diz que vai
tomar uma aspirina e dormir, e que não há
motivo para ele perder a festa. Então,
contrariado, ele pega na sua mascara e vai. A
esposa, após dormir uma hora, acorda sem
dor de cabeça, e como ainda é cedo decide ir
a festa. Como o seu marido não sabe qual e a
mascara dela, ela acha que vai ser uma boa
oportunidade de observar como e que o seu
marido se comporta quando ela não esta por
perto. Ela chega a festa e vê logo o seu
marido mascarado na pista de dança com
uma mulher muito bonita, pegando aqui e
beijando ali. A mulher arranja maneira de se
insinuar para que ele largue a outra. Ela
deixa-o ir ate onde ele quer porque, afinal, ele
é seu marido. Finalmente, ele sussurra
alguma coisa em seu ouvido e ela concorda.
Vão para o carro e fazem amor como uns
loucos, duas, três, quatro vezes, sempre sem
tirarem as máscaras. Depois se separam e
ela vai para casa, sem se revelar, e volta para
a cama imaginando qual será a explicação
que ele dará sobre o seu comportamento na
festa. Quando ele chega ela esta lendo um
livro na cama e pergunta-lhe:
- Então, divertiste-te?
Ele responde:
- A mesma coisa de sempre. Tu sabes que eu
nunca me divirto quando tu não estas.
Ela pergunta-lhe: - Dançaste muito?
E ele responde:
- Vou-te contar uma coisa: não dancei nada!
Quando eu ia para a festa encontrei o Zé (que
não sou, eu o blogueiro), e alguns amigos e
decidimos ir para casa dele jogar baralho. Foi
a noite inteira!!!! Mas vou dizer uma coisa... o
cara a quem emprestei a minha máscara diz
que teve uma noite fabulosa...
oOo
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