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Evolução Humana
2015
 Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações
(mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais
simples, que foram se modificando ao longo do tempo.
 Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e
hoje é aceita pela maioria dos cientistas.
 Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi
convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.
 Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma
enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através
da seleção natural, livro publicado em 1859.
 A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a ideia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações
que podem ser passadas para as gerações seguintes.
 No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de
alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa
característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos
caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]
 A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido
encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser
humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à
medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.
 Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões
de anos. Esses mamíferos de pequeno porte habitavam as
árvores das florestas e alimentavam se de olhas e insetos.
 Hominoides: São primatas que viveram entre
aproximadamente 22 e 14 milhões de anos atrás.
O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila,
habitava em árvores, mas também descia ao solo; era
quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as quatro patas.
Descendente do procônsul, o kenyapiteco às vezes
endireitava o corpo e se locomovia sobre as patas traseiras.
 Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e
também o gênero humano. O australopiteco afarense, que
viveu há cerca de 3 milhões de anos, era um pouco mais
alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e
usava longos braços se pendurar nas árvores. Mais alto e
pesado, o australopiteco africano viveu entre 3 milhões e 1
milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para coletar
frutos e atirar pedras para abater animais.
 Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo.
Viveu por volta de 2 milhões de anos a 1,4 milhões de anos
atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía
cabanas e, provávelmente, desenvolveu, uma linguagem
rudimentar. Seus vestígios só foram encontrados na África.
 Homo erectus: Descente do Homo habilis, viveu entre 6
milhões de anos e 150 mil anos atrás. Saiu da África,
alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava
instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo
com peles de animais. Vivia em grupos de vinte a trinta
membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi
o descobridor do fogo.
 Homem de Neandertal: Provável descendente do Homo
erectus, viveu há cerca de 200 mil a 30 mil anos.
Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e
abrigos com ossos de animais. Enterrava os mortos nas
cavernas, com flores e objetos. Conviveu com os primeiros
homens modernos e desapareceu por motivos até hoje
desconhecidos.
 Homo sapiens: Descendente do Homo erectus, surgiu
entre 100 mil e 50 mil anos atrás. Trata-se do homem
moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando variados
instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a
pintura e a escultura.
 A espécie humana, Homo sapiens, surgiu há apenas 100 mil anos. Mas seus
antepassados mais remotos viveram há aproximadamente 4 milhões de
anos.
 A história da espécie é muito curta, se comparada com a da Terra. Para
compreender esse fato, pode-se supor que a história da Terra se concentra
em 24 horas. A Terra teria se formado à 0h; as primeiras evidências de vida
apareceriam às 5h15. As 21h30, o mar estaria cheio de vida. Às 23h,
apareceriam os dinossauros, que se extinguiriam às 23h42. Às 23h59,
surgiriam os primeiros antepassados da espécie humana, e 1,7 segundo
antes das 24 horas, apareceria a espécie humana.
 Atualmente, a família dos hominídeos engloba a espécie humana e os símios,
como o chimpanzé, o gorila e o orangotango. Mas, no passado, existiram outros
hominídeos, conhecidos somente pelos fósseis encontrados. Precisamente, uma
das mais importantes jazidas arqueológicas é a Atapuerca, em Burgos.
 Os fósseis indicam quando apareceram e quando se extinguiram as espécies
anteriores ao ser humano. Assim, representando em um gráfico esses dados, pode-
se obter dessa forma, uma linha do tempo.
 Os mais antigos antepassados humanos pertenciam ao gênero Australopithecus. O
gênero Homo, ao qual pertencem os seres humanos atuais, é mais recente. Nem
todas as espécies que aparecem no gráfico são de antepassados do homem.
Algumas delas correspondem a antepassados e outras são “espécies parentes”.
 Além disso, a árvore genealógica do ser humano ainda não é definitiva. De tempos
em tempos se descobrem novos fósseis que devem ser acomodados nela.
 Diversas culturas e tempos históricos. Afinal de contas, a nossa
existência e a das coisas que nos rodeiam se deram de que maneira?
De fato, essa é uma questão complexa e, por isso, ganhou uma gama
de respostas que não poderiam ser simplesmente comportadas em
um único texto. Entretanto, podemos dar especial destaque sobre os
princípios e implicações da chamada teoria criacionista.
Conceitualmente, o criacionismo é uma forma de explicação sobre a
origem do mundo onde se busca atribuir a constituição das coisas à
ação de um sujeito criador. Sem dúvida, essa teoria ganhou espaço
em diferentes culturas espalhadas pelo mundo e apareceu muito
antes que o discurso científico viesse a tratar dessa mesma questão.
Nos mais diferentes contextos culturais, temos a elaboração de um
mito criacionista capaz de nos revelar interessantes concepções sobre
a civilização que o produziu.
Entre os egípcios havia a crença de que antes do mundo surgir
existiam somente as trevas e a chamada “água primordial” (o que
faz clara referência ao Rio Nilo). A partir dessa água primordial teria
surgido o deus Atum, que deu origem a descendentes responsáveis
pela criação dos ares, das terras e do céu. Na mitologia grega, o
criacionismo seria fruto dos filhos gerados a partir de Caos. Entre
todos os descendentes, foi da união de Urano (céu) e Gaia (terra) que
o mundo teria surgido.
 Uma das mais conhecidas narrativas criacionistas do mundo
Ocidental foi instituída pelas religiões judaico-cristãs. O chamado
criacionismo bíblico relata que Deus teria feito a terra em sete dias.
No primeiro dia teria construído o universo e a Terra. No segundo e
no terceiro, estabeleceu os céus, as terras e mares do mundo. Nos
dois dias seguintes apareceram os primeiros seres vivos e a
separação do dia e da noite. No sexto e último dia, surgiram os
demais animais e o homem.
Com o surgimento da teoria evolutiva, muitos passam a criticar
sistematicamente as teorias criacionistas e passaram a considerá-las
uma espécie de pensamento falso. Em contrapartida, muitos
criacionistas passaram a advogar em defesa do Neocriacionismo,
teoria onde a vida teria sido atribuída por um ser superior que abriu
portas para que todo o processo evolutivo acontecesse. A partir
dessas disputas, vemos ciência e religião se colocarem em campos de
forte oposição.
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 www.coladaweb.com
 www.mundoeducacao.com
 Beatriz Pereira Castro. Nº 05
 Verônica Bernardino Coelho. Nº 33
 3ºB

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Evolução humana 3 B

  • 2.  Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.  Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.  Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.  Em 1836, de volta à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.  A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a ideia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.  No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]  A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.
  • 3.  Primatas: Os mais antigos viveram há cerca de 70 milhões de anos. Esses mamíferos de pequeno porte habitavam as árvores das florestas e alimentavam se de olhas e insetos.  Hominoides: São primatas que viveram entre aproximadamente 22 e 14 milhões de anos atrás. O procônsul, que tinha o tamanho de um pequeno gorila, habitava em árvores, mas também descia ao solo; era quadrúpede, isto é, locomovia-se sobre as quatro patas. Descendente do procônsul, o kenyapiteco às vezes endireitava o corpo e se locomovia sobre as patas traseiras.  Hominídeos: Família que inclui o gênero australopiteco e também o gênero humano. O australopiteco afarense, que viveu há cerca de 3 milhões de anos, era um pouco mais alto que o chimpanzé. Já caminhava sobre os dois pés e usava longos braços se pendurar nas árvores. Mais alto e pesado, o australopiteco africano viveu entre 3 milhões e 1 milhão de anos. Andava ereto e usava as mãos para coletar frutos e atirar pedras para abater animais.  Homo habilis: Primeiro hominídeo do gênero Homo. Viveu por volta de 2 milhões de anos a 1,4 milhões de anos atrás. Fabricava instrumentos simples de pedra, construía cabanas e, provávelmente, desenvolveu, uma linguagem rudimentar. Seus vestígios só foram encontrados na África.  Homo erectus: Descente do Homo habilis, viveu entre 6 milhões de anos e 150 mil anos atrás. Saiu da África, alcançando a Europa, a Ásia e a Oceania. Fabricava instrumentos de pedra mais complexos e cobria o corpo com peles de animais. Vivia em grupos de vinte a trinta membros e utilizava uma linguagem mais sofisticada. Foi o descobridor do fogo.  Homem de Neandertal: Provável descendente do Homo erectus, viveu há cerca de 200 mil a 30 mil anos. Habilidoso, criou muitas ferramentas e fabricava armas e abrigos com ossos de animais. Enterrava os mortos nas cavernas, com flores e objetos. Conviveu com os primeiros homens modernos e desapareceu por motivos até hoje desconhecidos.  Homo sapiens: Descendente do Homo erectus, surgiu entre 100 mil e 50 mil anos atrás. Trata-se do homem moderno. Espalhou-se por toda a Terra, deixando variados instrumentos de pedra, osso e marfim. Desenvolveu a pintura e a escultura.
  • 4.  A espécie humana, Homo sapiens, surgiu há apenas 100 mil anos. Mas seus antepassados mais remotos viveram há aproximadamente 4 milhões de anos.  A história da espécie é muito curta, se comparada com a da Terra. Para compreender esse fato, pode-se supor que a história da Terra se concentra em 24 horas. A Terra teria se formado à 0h; as primeiras evidências de vida apareceriam às 5h15. As 21h30, o mar estaria cheio de vida. Às 23h, apareceriam os dinossauros, que se extinguiriam às 23h42. Às 23h59, surgiriam os primeiros antepassados da espécie humana, e 1,7 segundo antes das 24 horas, apareceria a espécie humana.
  • 5.  Atualmente, a família dos hominídeos engloba a espécie humana e os símios, como o chimpanzé, o gorila e o orangotango. Mas, no passado, existiram outros hominídeos, conhecidos somente pelos fósseis encontrados. Precisamente, uma das mais importantes jazidas arqueológicas é a Atapuerca, em Burgos.  Os fósseis indicam quando apareceram e quando se extinguiram as espécies anteriores ao ser humano. Assim, representando em um gráfico esses dados, pode- se obter dessa forma, uma linha do tempo.  Os mais antigos antepassados humanos pertenciam ao gênero Australopithecus. O gênero Homo, ao qual pertencem os seres humanos atuais, é mais recente. Nem todas as espécies que aparecem no gráfico são de antepassados do homem. Algumas delas correspondem a antepassados e outras são “espécies parentes”.  Além disso, a árvore genealógica do ser humano ainda não é definitiva. De tempos em tempos se descobrem novos fósseis que devem ser acomodados nela.
  • 6.
  • 7.  Diversas culturas e tempos históricos. Afinal de contas, a nossa existência e a das coisas que nos rodeiam se deram de que maneira? De fato, essa é uma questão complexa e, por isso, ganhou uma gama de respostas que não poderiam ser simplesmente comportadas em um único texto. Entretanto, podemos dar especial destaque sobre os princípios e implicações da chamada teoria criacionista. Conceitualmente, o criacionismo é uma forma de explicação sobre a origem do mundo onde se busca atribuir a constituição das coisas à ação de um sujeito criador. Sem dúvida, essa teoria ganhou espaço em diferentes culturas espalhadas pelo mundo e apareceu muito antes que o discurso científico viesse a tratar dessa mesma questão. Nos mais diferentes contextos culturais, temos a elaboração de um mito criacionista capaz de nos revelar interessantes concepções sobre a civilização que o produziu. Entre os egípcios havia a crença de que antes do mundo surgir existiam somente as trevas e a chamada “água primordial” (o que faz clara referência ao Rio Nilo). A partir dessa água primordial teria surgido o deus Atum, que deu origem a descendentes responsáveis pela criação dos ares, das terras e do céu. Na mitologia grega, o criacionismo seria fruto dos filhos gerados a partir de Caos. Entre todos os descendentes, foi da união de Urano (céu) e Gaia (terra) que o mundo teria surgido.  Uma das mais conhecidas narrativas criacionistas do mundo Ocidental foi instituída pelas religiões judaico-cristãs. O chamado criacionismo bíblico relata que Deus teria feito a terra em sete dias. No primeiro dia teria construído o universo e a Terra. No segundo e no terceiro, estabeleceu os céus, as terras e mares do mundo. Nos dois dias seguintes apareceram os primeiros seres vivos e a separação do dia e da noite. No sexto e último dia, surgiram os demais animais e o homem. Com o surgimento da teoria evolutiva, muitos passam a criticar sistematicamente as teorias criacionistas e passaram a considerá-las uma espécie de pensamento falso. Em contrapartida, muitos criacionistas passaram a advogar em defesa do Neocriacionismo, teoria onde a vida teria sido atribuída por um ser superior que abriu portas para que todo o processo evolutivo acontecesse. A partir dessas disputas, vemos ciência e religião se colocarem em campos de forte oposição.
  • 9.  Beatriz Pereira Castro. Nº 05  Verônica Bernardino Coelho. Nº 33  3ºB