11. Reino Fungi
• Composto por organismos eucariontes,
heterotróficos por absorção e uni ou pluricelulares
• É o reino dos fungos: cogumelos, orelhas-de-pau,
leveduras e bolores
Cogumelos Leveduras Bolores Orelhas-de-pau
12. Reino Fungi
Características exclusivas dos fungos:
nutrição heterotrófica por absorção: lançam substâncias
(enzimas digestivas) que degradam moléculas grandes de
alimento no ambiente e então absorvem os produtos de
degradação através das membranas plasmáticas de suas
células.
parede celular formada por quitina
13. Reino Fungi
Muitos se desenvolvem em lugares úmidos e sombrios
Isto se deve à tendência de perderem água rapidamente em ambientes secos por
terem uma grande razão área/volume
Alguns podem ser utilizados na alimentação, como algumas espécies de
cogumelos.
Alguns fungos vivem associados a outros organismos, como os líquens
(junto com algas) e as micorrizas (junto com raízes de árvores), em uma
relação ecológica chamada de mutualismo
Outros, como os bolores (mofo), são saprófitas, isto é, absorvem
nutrientes da matéria orgânica morta, crescendo sobre frutas, pães velhos,
paredes úmidas e madeira, por exemplo.
Existem ainda fungos parasitas, isto é, que absorvem nutrientes de
organismos vivos, causando doenças em animais (micoses) e vegetais
(ferrugem do café, por exemplo).
14. Na produção de remédios (a penicilina, por exemplo);
Na produção de queijos, iogurtes e outros derivados do leite;
Penicillium roqueforti Queijo Roquefort Queijo Camembert Levedura Saccharomyces cerevisiae
Importância dos fungos
15. Como fermentos, na produção de pães, bolos e bebidas
alcoólicas;
Na decomposição de matéria orgânica na cadeia alimentar
Importância dos fungos
Levedura Saccharomyces cerevisiae
Rhizopus stolonifer
Penicillium sp.
16. Os fungos podem ser:
1) Unicelulares: não podem ser vistos a olho nu, por possuírem uma única
célula.
Exemplo: o levedo (ou levedura), utilizado como fermento biológico no preparo
do pão.
O levedo realiza fermentação, que é um processo de obtenção de energia a
partir de água e açúcar, sem a utilização de oxigênio. Durante a fermentação,
forma-se também gás carbônico e álcool.
19. 2) Pluricelulares: podem ser vistos a olho nu, pois são formados por muitas
células. Suas células formam filamentos ou fibras chamadas hifas. O conjunto
de hifas que forma o corpo do fungo é chamado de micélio. Exemplos:
cogumelo-de-chapeu, orelha-de-pau, champignon e bolor ou mofo.
Os fungos podem ser:
20. Fungos pluricelulares: cogumelo-chapeu, orelha-
de-pau, champignon e bolor (mofo)
Os bolores ou mofos são fungos filamentosos, isto é, formados por hifas,
mas que não formam estruturas semelhantes a cogumelos. Alguns são
parasitas, mas a maioria é decompositora, isto é, tem a capacidade de
decompor a matéria orgânica, sendo responsáveis pelo apodrecimento dos
alimentos, como pães e frutos.
O que chamamos de cogumelos (assim como as orelhas-de-pau) são, na
verdade, estruturas reprodutivas (“corpos de frutificação”) que se formam em
determinados tipos de fungos pluricelulares. Alguns cogumelos são
comestíveis, como o champignon e o shiitake, enquanto outros são
venenosos, como alguns do gênero Amanita.
23. Líquens
Alguns fungos vivem associados a algas, formando os líquens. Os líquens podem
crescer em cascas de árvores, em rochas, em postes de madeira, etc.
Esta associação é vantajosa para o fungo e para a alga. O fungo retira água e sais
minerais (da rocha, solo ou tronco e da água da chuva ou do ar). Com esse nutrientes,
a alga produz, por fotossíntese, as substâncias orgânicas necessárias ao seu próprio
crescimento e ao do fungo. O fungo também protege a alga contra o sol ou a perda de
água em regiões secas. Esse tipo de associação, por ser benéfica para ambos os
parceiros, é chamada de mutualismo.
24. Micorrizas
São associações entre fungos do solo e raízes de plantas.
É um exemplo de simbiose entre os organismos: o fungo absorve nutrientes
e água do solo, compartilhando estas substâncias com a planta; a planta
compartilha com o fungo parte do alimento produzido na fotossíntese. É um
caso de simbiose, pois além de trazer benefício para ambos, é uma
associação obrigatória, isto é, eles não conseguem viver separados.
25. Fungos parasitas e suas doenças
1) “Ferrugem” em vegetais (café, soja, etc)
2) Micoses em animais
2.1) Pitiríase versicolor
2.2) Pé-de-atleta (frieira)
2.3) Candidíase (Candida albicans) (sapinho, quando oral)
26. Reprodução de fungos
Os fungos geram células microscópicas (esporos) que podem ser levadas
pelo vento. Os esporos dos cogumelos são produzidos na parte visível do
fungo (corpo de frutificação).
Quando um esporo cai sobre a matéria orgânica, como uma fatia de pão ou
uma fruta, ele se multiplica, originando hifas, que se ramificam e penetram no
material. É assim que um novo fungo é formado.
A produção de esporos permite que organismos que não se deslocam,
como os fungos, se espalhem por novos ambientes.
29. Árvore filogenética: fungos e animais
Coanoflagelados são um grupo de protistas aquáticos que tem um parentesco em
comum com os animais mais primitivos, como as esponjas (Filo Porifera)
Características apenas dos fungos: são heterotróficos por absorção e possuem
quitina nas paredes celulares
34. Principais grupos de fungos: Quitrídios
Grupo mais basal de fungos;
Microrganismos aquáticos, que já foram classificados como protistas;
Há menos de 1.000 espécies descritas;
Possuem gametas flagelados, sendo os únicos fungos que possuem flagelo em qualquer
estágio do ciclo de vida;
Parasitas de algas, larvas de mosquitos e nematódios;
Saprófitas;
Alguns poucos vivem em mutualismo no estômago de ruminantes;
Vivem na água doce, em solos úmidos ou em ambiente marinho;
Alguns são unicelulares, outros possuem rizóides e outros têm hifas cenocíticas;
Reproduzem-se sexuada e assexuadamente;
35. Principais grupos de fungos: Zigomicetos
A maioria é terrestre, vivendo no solo como saprófita ou como parasita de insetos, aranhas e
outros animais;
Não produzem células com flagelos e só há uma célula diplóide (o zigoto) no ciclo de vida;
Possuem hifas cenocíticas;
Seu micélio espalha-se sobre o substrato, crescendo por meio de hifas vegetativas;
A maioria não forma um corpo de frutificação carnoso;
Suas hifas espalham-se aleatoriamente e com esporangiósporos pedunculados (que
carregam esporângios) emergindo para o ar, ocasionalmente;
Já foram descritas mais de 700 espécies;
Exemplo: o bolor negro do pão (Rhizopus stolonifer);
Reprodução sexuada (fusão de dois gametângios) e assexuada;
36. Todos são terrestres;
Associam-se com raízes de plantas para formar micorrizas arbusculares;
Menos de 200 espécies foram descritas, mas entre 80 e 90% de todas as plantas são
associadas a eles;
Eram classificados antes como zigomicetos;
Possuem hifas cenocíticas e não formam micélios interconectados;
Utilizam a glicose de suas plantas parceiras como fonte primária de energia;
Convertem glicose em outros açúcares específicos dos fungos que não podem retornar às
plantas;
Reproduzem-se assexuadamente apenas;
Principais grupos de fungos: Glomeromicetos
37. Vivem nas águas doces e marinhas, e na terra;
Conhece-se cerca de 60.000 espécies (metade são fungos parceiros dos líquens);
Possuem hifas segmentadas por septos espaçados de forma mais ou menos regular;
Possuem sacos chamados ascos que contém ascósporos produzidos sexuadamente;
O asco é a estrutura reprodutiva sexual característica dos ascomicetos;
Dois grupos: euascomicetos (possuem ascocarpo, estrutura de frutificação) e
hemiascomicetos (sem ascocarpos);
A maioria é microscópica e muitas espécies são unicelulares;
Exemplos: leveduras (Saccharomyces cerevisae), fungos-taça (Morchella e trufas), bolores,
míldios pulverulentos, fungos marrons (Aspergillus), fungos verdes (Penicillium);
Hemiascomicetos do tipo levedura reproduzem-se assexuadamente (fissão ou brotamento);
Fazem também reprodução sexuada;
Principais grupos de fungos: Ascomicetos
38. Principais grupos de fungos: Basidiomicetos
25.000 espécies já foram descritas;
Possuem basidiocarpos como estruturas de frutificação;
Cogumelos-chapeu e orelhas-de-pau;
3.250 espécies de cogumelos;
Exemplos: Agaricus bisporus (em pizzas), Amanita (venenosos)
As orelhas-de-pau causam grandes danos à madeira;
Patógenos de vegetais (causam a ferrugem e o carvão) e parceiros fúngicos nas
ectomicorrizas;
Suas hifas possuem septos com pequenos e distintivos poros;
Basídio é uma célula intumescida na extremidade da hifa e a estrutura reprodutiva sexuada
(local da fusão nuclear e da meiose);
39. 1- Aula dada é aula estudada.
2- Nunca falte às aulas.
3- Sempre faça anotações nas aulas.
4- Converse sempre com o seu professor (tire suas
dúvidas).
5- Não converse durante a aula.
6- Estude pouco, mas estude todo dia.
7- Estude em locais adequados para estudar.
8- Nunca vire a noite estudando na véspera da prova.
9- Alimente-se bem antes da prova (nem demais, nem de
menos).
10- Resolva as questões mais fáceis primeiro.
Dicas de como aprender mais e melhor
e ir melhor nas provas
40. Dicas de como aprender mais e melhor
e ir melhor nas provas
1- Aula dada é aula estudada. Assistir à aula não garante o aprendizado. Estudando
depois, sozinho, você sabe o quanto entendeu do conteúdo e quais são suas dúvidas.
2- Nunca falte às aulas. Assistir à aula economiza tempo de estudo em casa.
3- Sempre faça anotações nas aulas. Não apenas do que o professor escreve no
quadro. Faça os seus próprios resumos do que você está entendendo. Qual é o tema central da aula? O
que é importante eu saber? (Veja aquilo que o professor mais falou, pois provavelmente isso será
cobrado.)
4- Converse sempre com o seu professor (tire suas dúvidas).
5- Não converse durante a aula. O professor está ali para te ajudar a aprender, mas isso
também depende de você. Não perca o foco na aula. Concentração total durante o momento da aula.
Existem os intervalos e recreios para conversas e brincadeiras.
6- Estude pouco, mas estude todo dia. Nunca acumule matéria. Talvez não dê tempo
de estudar toda a matéria.
7- Estude em locais adequados para estudar. Não estude em locais barulhentos e
que distraiam a sua atenção (TV, internet, mãe, etc). Ideal: bibliotecas.
8- Nunca vire a noite estudando na véspera da prova. Isso vai te deixar com
sono, com o cérebro cansado na hora da prova (as informações ficam numa área do cérebro que
armazena as memórias curtas, mais recentes, por isso são mais facilmente esquecidas). Por isso, durma
cedo e bem nas vésperas de prova.
9- Alimente-se bem antes da prova (nem demais, nem de menos).
10- Resolva as questões mais fáceis primeiro. Perder tempo com as mais difíceis
cansa o seu cérebro no início da prova e pode errar questões fáceis por conta do cansaço. Faça a prova
com muita atenção às pegadinhas para não cair nelas. Use todo o tempo da prova! A pressa é inimiga da
perfeição.