2. Grande parte desses problemas das Resinas
Compostas estão relacionados à contração de
polimerização.
Ocorre devido à aproximação molecular durante
a formação da cadeia polimérica.
Quanto maior a conversão dos monômeros em
polímeros, maior a contração de polimerização.
(RUEGGEBERG, 1999)
Terra, G.
3. A contração de polimerização pode acarretar
na formação de um espaço entre o material
restaurador e o dente.
Passagem de fluidos e bactérias.
Micro infiltração.
(OPDAM et al., 1998)
Terra, G.
4. O iniciador mais comumente utilizado nas
resinas compostas é a Canforoquinona.
Absorve energia num espectro de luz visível
azul, entre 400 a 500nm.
Comprimento de onda ideal de 468nm.
(COELHO-SANTOS et al., 2002)
Terra, G.
5. Grau de Conversão é a quantidade de cadeias
poliméricas formadas no interior da massa.
Quanto maior a intensidade de luz.
Maior o grau de conversão da R.C.
A adequada conversão dos monômeros garante a
manutenção das propriedades físico-mecânicas das
R.C.
(RUEGGEBERG & JORDAN, 1993; DAVIDSON-KABAN et al., 1997; RUEGGEBERG,1999; FRIEDMAN, 1999).
Terra, G.
6. É um dos fatores que mais contribui para o
insucesso das R.C.
É resultado da aproximação dos monômeros
entre si, durante a formação da cadeia
polimérica.
Quanto maior for o grau de conversão, maior
será a contração de polimerização.
(SAKAGUCHI, 1999).
Terra, G.
7. Ocorre em todas as Resinas Compostas.
Contração de 1 a 3% do volume.
Até recentemente acreditava-se que a R.C.
contraía em direção à Luz.
Contraem em direção às paredes que estão
aderidas.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
8. Também denominado fator C.
É a proporção entre o número de superfícies
aderidas com as não aderidas.
Para reduzir o efeito do fator C, utiliza-se a
técnica incremental.
(CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
10. O processo de polimerização é complexo e
envolve inúmeros passos.
A princípio, formam-se cadeias poliméricas
lineares, as quais vão se ramificando,
formando cadeias cruzadas.
(CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
11. O momento em que a resina passa do estado
fluido para o estado viscoso é denominado
ponto gel.
A partir deste ponto a resina sofre um stress
que é transferido para a interface dente-
restauração.
(CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
12. Antes do ponto gel existe uma fase chamada
Pré-Gel.
Na fase pré-gel, as moléculas podem deslizar
e adquirir novas posições, compensando o
stress da contração de polimerização.
Nesta fase, o estresse de contração gerado
não é transferido para a interface de união.
(KANCA III & SUH, 1999; VERSLUIS et al., 1999)
Terra, G.
13. A capacidade de escoamento da resina fica
restrita.
Toda a força do stress de contração gerado, a
partir desse ponto, será transferido para a
interface de união.
(KANCA III & SUH, 1999; VERSLUIS et al., 1999)
Terra, G.
14. O estresse desenvolvido pode gerar forças
capazes de romper a resistência adesiva da
restauração às paredes cavitárias.
Para minimizar o estresse da contração de
polimerização, idealmente prolonga-se a fase
pré-gel.
(DAVIDSON & GEE, 1984; CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
15. Quanto maior a intensidade da luz maior o grau
de conversão.
É necessário um a potência alta para um correto
grau de conversão.
Porém o alto grau de conversão até o ponto gel é
prejudicial à interface adesiva.
Algumas técnicas de fotoativação procuram
prolongar o tempo da fase Pré-Gel, com uma
menor potência no início da fotopolimerização.
(DAVIDSON & GEE, 1984; CARVALHO et al., 1996)
Terra, G.
16. Convencional
Step
Ramp
Pulso tardio
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
17. Intensidade constante.
Potência Máxima do aparelho.
20 a 40 segundos.
Não estende a fase Pré-gel.
Gera um maior Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
18. A resina é fotopolimerizada inicialmente em uma
potência mais baixa, e subitamente emprega-se
a potência máxima do aparelho.
Tempos pré definidos pelo aparelho.
Estende a fase Pré-gel.
Gera um menor Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
19. A luz é aplicada em baixa intensidade e,
gradativamente a intensidade é aumentada,
chegando a uma alta intensidade por mais um tempo
específico.
Tempos pré definidos pelo aparelho.
Estende a fase Pré-gel.
Gera um menor Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
20. Cada incremento é fotopolimerizado por 5 segundos
em baixa potência.
Banho de luz ao fim da restauração de 1 minuto por
face, em potência máxima.
Técnica que gera o menor stress de contração de
polimerização e melhor adaptação marginal.
Técnica que têm sido mais indicada pela literatura.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem Clínica. Rev
Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
21. Luz halógena
Arco de plasma de xenônio
Laser de argônio (Alta potência)
Light Emitting Diode (LED)
Terra, G.
22. Fonte mais utilizada nos últimos anos.
Produz calor considerável.
Vida útil de cerca de 30 horas, podendo
alcançar 40 horas de uso.
SANTOS MJMC, SILVA e SOUZA JR. MH, MONDELLI RFL. Novos conceitos relacionados à fotopolimerização
das resinas compostas. JBD. 2002:1(1):14-21.
Terra, G.
23. A potência mínima deve ser de 350mw/cm2
(Técnica convencional).
Radiômetro é o aparelho que mede a
intensidade da luz Halógena.
O tempo de exposição varia de 20 a 40
segundos (Técnica convencional).
SANTOS MJMC, SILVA e SOUZA JR. MH, MONDELLI RFL. Novos conceitos relacionados à
fotopolimerização das resinas compostas. JBD. 2002:1(1):14-21.
Terra, G.
25. Potência fixa de cerca de 2.000mw/cm2.
Produz calor maior que a fonte Halógena.
A vida útil de cerca 5 anos.
Alto custo.
Não permitem a reposição da fonte de luz no
consultório.
(RUEGGEBERG, 1999)
Terra, G.
27. Gera uma quantidade de calor menor que as
fontes Halógenas e o arco de Plasma.
Alto custo.
Não permitem a reposição da fonte de luz no
consultório.
(RUEGGEBERG, 1999)
Terra, G.
29. Os primeiros aparelhos emitiam uma baixa
intensidade.
Atualmente existem aparelhos que chegam a
uma potência de 2.000mW/cm2.
Polimerizam apenas resinas a base de
Canforoquinona.
Borges A, ChasqueiraF, Portugal J. Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do
Método de Fotopolimerização. Rev Port Estomat Med Dent Cir Maxilofac.
2009;50(4):197-203.
Terra, G.
30. Mais leves que os aparelhos Halógenos.
Emitem ruídos consideravelmente menores
que os Halógenos.
Custo um pouco mais alto que os Halógenos.
Borges A, ChasqueiraF, Portugal J. Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do
Método de Fotopolimerização. Rev Port Estomat Med Dent Cir Maxilofac.
2009;50(4):197-203.
Terra, G.
31. Opções de aparelhos sem fio.
Produzem menos calor que as outras fontes
de luz.
O aparelho que mede sua intensidade é
denominado de Potenciômetro.
Borges A, Chasqueira F, Portugal J. Grau de Conversão de Resinas Compostas. Influência do
Método de Fotopolimerização. Rev Port Estomat Med Dent Cir Maxilofac.
2009;50(4):197-203.
Terra, G.
33. Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra
Professor do Curso de Especialização em Implantodontia da SPO
Especialista em Implantodontia e Dentística
Mestre em Odontologia – Universidade Ibirapuera
drguilhermeterra@yahoo.com.br