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3º. ANO DO ENSINO MÉDIO




   Profª. – Fatima Freitas
 Termo    como ficou conhecido o movimento
  político-militar que, sob a liderança de jovens
  oficiais das forças armadas, principalmente
  tenentes, pretendia conquistar o poder pela
  luta armada e promover reformas na Primeira
  república.
 Reivindicações do movimento:
 moralização da vida pública e fim da corrupção
  eleitoral;
 Voto secreto e uma justiça confiável;
 Reforma da educação pública para que o ensino
  fosse gratuito e obrigatório.
A  maioria das propostas tenentistas contava com a
  simpatia de grande parte das classes médias e
  urbanas, dos produtores rurais que não
  pertenciam ao grupo que estava no poder e de
  alguns empresários da indústria.
 Os tenentes não acreditavam que o “liberalismo
  autêntico” fosse o caminho para a recuperação
  do país.
 Faziam restrições às eleições diretas, ao sufrágio
  (voto) universal, insinuando a crença em uma via
  autoritária para a reforma do estado e da
  sociedade.
 O movimento ocorreu em julho de 1922, em meio à
  campanha eleitoral para a presidência da República.
 Os candidatos eram Artur Bernardes, apoiado pelo
  governo, e Nilo Peçanha, candidato da oligarquia
  dissidente e de setores sociais descontentes.
 A revolta dos tenentes iniciou-se a partir de um
  artigo, publicado no jornal Correio da Manhã, cuja
  autoria foi atribuída ao presidente recém-eleito,
  Artur Bernardes, onde apresentava violentos insultos
  ao exército e, apesar da negativa da autoria por
  parte de Artur Bernardes, permaneceu o mal estar
  entre Exército e governo.
 Diante dos protestos realizados pelo Clube Militar, o
  governo ordenou seu fechamento e a prisão de seu
  presidente, marechal Hermes da Fonseca.
 A atitude do governou desencadeou, em 5 de julho de
  1922, o levante dos tenentes em diversos quartéis.
 Alguns foram logo controlados por forças fiéis ao
  governo, e o último a se render foi o Forte de
  Copacabana, de onde 17 militares e um civil, sob o
  comando do tenente Siqueira Campos, saíram às ruas,
  num combate corpo a corpo com as tropas opositoras,
  sendo alvejados pelos soldados governistas.
 Dos 18 rebeldes, somente dois – Siqueira Campos e
  Eduardo Gomes – sobreviveram nessa luta suicida.
  Porém o episódio dos 18 do Forte, como passou a ser
  conhecido, conferiu imensa popularidade ao movimento
  tenentista e à oposição ao domínio oligárquico.
A REVOLTA DOS 18 DO FORTE
Tenentes em marcha pela Avenida
Atlântica, na praia de Copacabana no
RJ.
 Dois anos após a Revolta dos 18 do Forte, ocorreram
  novas rebeliões tenentistas em regiões como o Rio
  Grande do Sul e São Paulo.
 Sob o comando do general Isidoro Dias Lopes e o
  tenente Juarez Távora e por políticos como Nilo
  Peçanha, eclodiu em São Paulo, também no dia 5 de
  julho, uma revolta.
 Com tropas de aproximadamente mil homens, os
  revoltosos ocuparam os lugares estratégicos de SP
  e, durante a ocupação, diversas batalhas foram
  travadas.
 O governo paulista fugiu da capital, onde organizou a
  reação contra os rebeldes.
O  general Isidoro percebeu que não tinha mias
  condições de resistir, decidiu abandonar a cidade
  de SP.
 A numerosa e bem armada tropa dos rebeldes
  formou a Coluna Paulista, que seguiu em direção
  ao sul do país (Paraná), ao encontro de outra
  coluna militar tenentista, liderada pelo capitão
  Luís Carlos Prestes, a chamada Coluna Prestes.
 As forças tenentistas de São Paulo e do Rio
  Grande do Sul uniram-se no Paraná e, lideradas
  por Luís Carlos Prestes, decidiram percorrer o
  país, procurando apoio popular para novas
  revoltas contra o governo. Nascia assim, a
  chamada Coluna Prestes.
 Durante mais de dois anos (1924 – 1926), a
  Coluna Prestes percorreu 24 mil Km através de
  doze estados brasileiros.
 Sem descanso, o governo perseguia as tropas da
  Coluna Prestes, que, por meio de manobras
  militares conseguia escapar.
O   esperado apoio popular não veio. Os
 frequentes ataques das tropas regulares, de
 jagunços e coronéis, debilitaram a coluna, que
 se retirou em 1927, com aproximadamente 800
 homens, para a Bolívia.
A   coluna nunca foi derrotada e, isso
 demonstrava que o poder na Primeira República
 não      era     inatacável,    Luís    Carlos
 Prestes,     posteriormente,     voltou     ao
 país, tornando-se um dos principais líderes do
 Partido Comunista (fundado em 1922).
A COLUNA PRESTES:
      1925-1927




  Capitão Luís Carlos
Prestes, o “Cavaleiro da
      Esperança”
A  Revolta do Forte de Copacabana, a
  Revolução de 1924 e a Coluna Prestes não
  produziram efeitos imediatos na estrutura
  política brasileira.
 Contudo, mantiveram a chama da revolta
  contra o poder e os privilégios das
  oligarquias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

História Global – Gilberto Cotrim
História e Vida – Nelson Piletti e Claudino Piletti
WWW. Wikipédia.com.br

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Tenentismo 3º. ano

  • 1. 3º. ANO DO ENSINO MÉDIO Profª. – Fatima Freitas
  • 2.  Termo como ficou conhecido o movimento político-militar que, sob a liderança de jovens oficiais das forças armadas, principalmente tenentes, pretendia conquistar o poder pela luta armada e promover reformas na Primeira república.  Reivindicações do movimento:  moralização da vida pública e fim da corrupção eleitoral;  Voto secreto e uma justiça confiável;  Reforma da educação pública para que o ensino fosse gratuito e obrigatório.
  • 3. A maioria das propostas tenentistas contava com a simpatia de grande parte das classes médias e urbanas, dos produtores rurais que não pertenciam ao grupo que estava no poder e de alguns empresários da indústria.  Os tenentes não acreditavam que o “liberalismo autêntico” fosse o caminho para a recuperação do país.  Faziam restrições às eleições diretas, ao sufrágio (voto) universal, insinuando a crença em uma via autoritária para a reforma do estado e da sociedade.
  • 4.  O movimento ocorreu em julho de 1922, em meio à campanha eleitoral para a presidência da República.  Os candidatos eram Artur Bernardes, apoiado pelo governo, e Nilo Peçanha, candidato da oligarquia dissidente e de setores sociais descontentes.  A revolta dos tenentes iniciou-se a partir de um artigo, publicado no jornal Correio da Manhã, cuja autoria foi atribuída ao presidente recém-eleito, Artur Bernardes, onde apresentava violentos insultos ao exército e, apesar da negativa da autoria por parte de Artur Bernardes, permaneceu o mal estar entre Exército e governo.
  • 5.  Diante dos protestos realizados pelo Clube Militar, o governo ordenou seu fechamento e a prisão de seu presidente, marechal Hermes da Fonseca.  A atitude do governou desencadeou, em 5 de julho de 1922, o levante dos tenentes em diversos quartéis.  Alguns foram logo controlados por forças fiéis ao governo, e o último a se render foi o Forte de Copacabana, de onde 17 militares e um civil, sob o comando do tenente Siqueira Campos, saíram às ruas, num combate corpo a corpo com as tropas opositoras, sendo alvejados pelos soldados governistas.  Dos 18 rebeldes, somente dois – Siqueira Campos e Eduardo Gomes – sobreviveram nessa luta suicida. Porém o episódio dos 18 do Forte, como passou a ser conhecido, conferiu imensa popularidade ao movimento tenentista e à oposição ao domínio oligárquico.
  • 6. A REVOLTA DOS 18 DO FORTE Tenentes em marcha pela Avenida Atlântica, na praia de Copacabana no RJ.
  • 7.
  • 8.  Dois anos após a Revolta dos 18 do Forte, ocorreram novas rebeliões tenentistas em regiões como o Rio Grande do Sul e São Paulo.  Sob o comando do general Isidoro Dias Lopes e o tenente Juarez Távora e por políticos como Nilo Peçanha, eclodiu em São Paulo, também no dia 5 de julho, uma revolta.  Com tropas de aproximadamente mil homens, os revoltosos ocuparam os lugares estratégicos de SP e, durante a ocupação, diversas batalhas foram travadas.  O governo paulista fugiu da capital, onde organizou a reação contra os rebeldes.
  • 9. O general Isidoro percebeu que não tinha mias condições de resistir, decidiu abandonar a cidade de SP.  A numerosa e bem armada tropa dos rebeldes formou a Coluna Paulista, que seguiu em direção ao sul do país (Paraná), ao encontro de outra coluna militar tenentista, liderada pelo capitão Luís Carlos Prestes, a chamada Coluna Prestes.
  • 10.
  • 11.
  • 12.  As forças tenentistas de São Paulo e do Rio Grande do Sul uniram-se no Paraná e, lideradas por Luís Carlos Prestes, decidiram percorrer o país, procurando apoio popular para novas revoltas contra o governo. Nascia assim, a chamada Coluna Prestes.  Durante mais de dois anos (1924 – 1926), a Coluna Prestes percorreu 24 mil Km através de doze estados brasileiros.  Sem descanso, o governo perseguia as tropas da Coluna Prestes, que, por meio de manobras militares conseguia escapar.
  • 13. O esperado apoio popular não veio. Os frequentes ataques das tropas regulares, de jagunços e coronéis, debilitaram a coluna, que se retirou em 1927, com aproximadamente 800 homens, para a Bolívia. A coluna nunca foi derrotada e, isso demonstrava que o poder na Primeira República não era inatacável, Luís Carlos Prestes, posteriormente, voltou ao país, tornando-se um dos principais líderes do Partido Comunista (fundado em 1922).
  • 14. A COLUNA PRESTES: 1925-1927 Capitão Luís Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. A Revolta do Forte de Copacabana, a Revolução de 1924 e a Coluna Prestes não produziram efeitos imediatos na estrutura política brasileira.  Contudo, mantiveram a chama da revolta contra o poder e os privilégios das oligarquias.
  • 19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS História Global – Gilberto Cotrim História e Vida – Nelson Piletti e Claudino Piletti WWW. Wikipédia.com.br