Estudos de Gênero e a História da Mulher

Novos temas nas aulas de
história
A questão do gênero para entender a
Mesopotâmia

Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos

Desafio permanente nas aulas de
História
O de incorporar sempre novos temas,
acompanhando o desenvolvimento da
pesquisa historiográfica nas
universidades e, fornecer elementos para
que para enriquecimento da visão
humanística dos jovens estudantes.


Indicação de leitura
Biografias, gênero, direitos
humanos, cultura,
alimentação, corpo, ciência e
tecnologia, meio ambiente,
história regional e história
integrada, temáticas que há
décadas mobilizam a academia,
mas que ainda permanecem
distantes das aulas de história,
são abordadas no livro que se
completa com sugestões de
trabalho, materiais didáticos e
leituras comentadas.

Estudos de Gênero e a História
A produção historiográfica passível de ser
reunida sob o título História das Mulheres foi
e é bastante diversificada em termos de
assuntos, métodos e qualidade intelectual.
Entretanto, esses trabalhos têm em comum: a
atenção às mulheres do passado e o
reconhecimento de que a condição feminina
é constituída histórica e socialmente.

Estudos de Gênero e a História
A História ao se preocupar com o estudo do
gênero entende a importância, os
significados e a atuação das relações e
representações de gêneros no passado, suas
mudanças e permanências dentro dos
processos históricos e suas influências nesses
mesmos processos


Prof. Ms. Fabio Augusto de
Oliveira Santos

A MULHER NA HISTÓRIA
Grupos começaram a se estratificar e no
período Neolítico - instituições como o
casamento se firmam nas sociedades.
Transformação no relacionamento com o
gênero feminino - a mulher se torna
propriedade do homem e toda a linhagem
da família e heranças passaram a ser do
gênero masculino

Antigo Testamento judaico-cristão:

Patriarcalismo, valores culturais
provenientes dos homens (pai,
sacerdote, guerreiro).


Grécia Clássica - o status do
homem foi ampliado, sendo
reservado às mulheres apenas o
papel de mãe, prostituta ou cortesã.
As relações erótico-afetiva entre
homens era comum e a mulher
ficava em um segundo plano.

Roma - por mais que períodos de
liberdade sexual tenham proliferado,
à mulher nunca coube o poder de
decisão política.


Idade Média - realidade contraditória:
No período de guerras os homens se retiravam
das propriedades feudais que ficavam sob o
controle das mulheres;
Outras situações indicavam restrições à
participação das mulheres na sociedade medieval,
como a resistência a seus conhecimentos
místicos e medicinais (a medicina ganhava poder
nas universidades e a sistematização teológica do
cristianismo possuía todo um corpo teórico, moral,
político masculino).

Século XVIII - domesticação das mulheres.
Não eram mais seres que possuíam
sexualidade nem posicionamento próprio. Sem
acesso aos estudos, reproduzem os valores
patriarcais como únicos às novas gerações.
Com a sociedade capitalista, de
progenitoras, feiticeiras e loucas se tornam
corpos dóceis de trabalhadoras para as
grandes minas de carvão na Inglaterra.

MOMENTOS DO FEMINISMO
Revolução Francesa (feminismo liberal):
Olympe de Gouges (1791) escreve declaração
dos direitos da mulher e da cidadã, na qual
defende a igualdade entre homens e mulheres no
domínio público e privado. Sua ousadia foi
punida com a guilhotina!
Revolução Industrial: operárias têxteis de uma
fábrica de Nova Iorque (1857) morrem
queimadas ao entrarem em greve, exigindo a
redução do horário de 16 para 10 horas.
Recebiam um terço do ordenado dos homens!

Declaração e comemoração do Dia
Internacional da Mulher (8 de
março): nos primeiros anos voltado
para se reclamar o direito de voto e
de participação das mulheres nas
instâncias públicas.


Após a Segunda Guerra Mundial,
consolidado nas décadas de 1960 e 70:
descrição da condição de opressão pela cultura
masculina, dos mecanismos psicossociais dessa
marginalização e de projeção de estratégias de
libertação integral, que incluísse também o corpo
e os desejos.
Influência de obras como o Segundo Sexo (1949)
da francesa Simone de Beauvoir e a Mística
Feminina (1963) da americana Betty Friedan.

A GRANDE MÃE

Características: a
mulher como
divindade feminina
criadora do mundo e
provedora de todas as
benesses para suas
criaturas. Mãe
provedora, a mãe
zelosa e protetora.


A DONZELA

Características: a
mulher virginal, pura,
santificada pelas
divindades, identificada
como a natureza
personificada. É a
leveza, a pureza e se
personificada na
namorada, na noiva
primaveril.

A PROSTITUTA

Características: assumida como a tentadora, a sedutora,
sendo o contrário tanto da grande mãe como da
donzela. Traz a sedução, a malícia, a dubiedade e o
apelo explícito sexual do corpo.

A GUERREIRA
Características: mulher forte, bonita,
independente, atuante em todos os espaços que
ocupa, geralmente é vista como a grande
guerreira.


REFERÊNCIAS NA INTERNET

GUAZINA, Liziane. O Conceito de Mídia na
Comunicação e na Ciência Política: Desafios
Interdisciplinares
http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/index.php?opti
on=com_docman&task=doc_download&gid=315
RIBEIRO, Marislei da Silveira. A Mulher na Cultura da
Mídia: Discussão Teórico-Metodológica
http://reposcom.portcom.intercom.org.br/bitstream/1904/180
46/1/R1545-1.pdf
CARDINA, MIGUEL. Feminismo: um nome ainda novo.
http://pt.mondediplo.com/spip.php?article7
SOF. Glossário Feminista.
http://www.sof.org.br/bib_glossario.htm

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
026X2009000300021&script=sci_arttext


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