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Kadiwéu         São remanescentes dos Guaikuru, os conhecidos "índios cavaleiros". Habitavam as terra de doze municípios do atual Estado de Mato Grosso do Sul (Porto Murtinho, Caracol, Antônio João, Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bonito, Bodoquena, Miranda, Anastácio e Aquidauana), concentrando-se atualmente na "Reserva Indígena" Kadiwéu, ao norte do município de Porto Murtinho. No passado dominaram outros povos (ancestrais dos Terena e Kinikinao), sendo temidos pela sua belicosidade. Há importantes trabalhos sobre esse grupo, escritos por Boggiani, Lévi-Strauss, Darcy Ribeiro e Jaime Siqueira Garcia Jr.
Lenda: Criação e Erro  Lenda narrada em kadiwéu por Alfredo Chuvarada e traduzida por Ambrósio da Silva.  Quando Deus começou a criar o mundo, principiou pelas árvores. Ele plantou, de início, o tarumã, a paineira, a aroeira, a peroba e outras árvores.Findo o momento da primeira criação, Deus imaginou que estas árvores não servissem para serem transformadas em pessoas, pois não se moviam, fixas ficavam no espaço. Então, o Criador desistiu de sua intenção, embora as árvores possuíssem feição e cabelos humanos.Destruiu-se, assim, a primeira geração, restando, como herança, o capim, cabelos das árvores.Passaram a ser criadas as aves.Foram chamados o joão-grande, o corvo, o gavião penacho, a ema e outras aves. Cada ave foi observada,para verificar sua ambientação na terra. As aves não possuíam penas, somente pele. Elas conversavam entre si, num igual idioma.Certo dia, o caranchó perguntou ao Criador - Como pode um pássaro de três dedos se transformar em ser humano? Isto é muito interessante! - Tudo tem o seu tempo, respondeu o Senhor. A nossa história diz que Deus mandou uma grande chuva e quando as águas cessaram, as aves da primeira geração haviam desaparecido, restando unicamente as da segunda geração. Fez então Deus uma plantação de mandioca, melancia e outras espécies. Todavia, apareceram os ladrões agindo à noite - naquele tempo já havia erro - sem serem capturados. Resolveu Deus colocar um guarda. A escolha recaiu sobre a coruja. Ela cantou a noite toda, mas, de madrugada, adormeceu, e a plantação novamente foi saqueada. No dia seguinte, o carão foi vigiar a roça, cantando noite afora. Nesse entretempo, Deus ordenou à avestruz que coletasse caramujos para o carão saborear, após o turno de ronda. Enchesse um baquité para presentear o vigilante. Ao clarear o dia, os ladrões apareceram, e o carão principiou a gritar. Apareceu o Criador e o carão o informou onde se encontravam os ladrões. Estavam eles escondidos em um enorme buraco. Deus imaginou um meio de desalojá-los. O carão foi puxando cada ser, e Deus nomeava-os a cada um, dando-lhes uma tribo, um nome, uma linguagem e uma missão. Ao final da obra, o carão perguntou se não faltava mas uma tribo. Veio-lhe a resposta: Que tribo falta ainda? A tribo kadiwéu! Foram tirados, então, um homem e uma mulher que ainda estavam no fundo do buraco. Disse Deus ao casal: - Por serem os últimos da fila, vocês formarão os kadiwéus; não sendo, portanto, numerosos como tribo. Por isso até hoje os kadiwéus são em restrito número. Novamente o carão indagou: - Não falta mais nada? E os chamucocos? - Como fazer, se não existe ninguém mais no buraco? - Então, o Criador quebrou um galho de paratudo seco, passou-o nas nádegas e o jogou ao mato, para que se transformasse em gente. - Como vocês são os derradeiros, serão escravos! disse o Senhor. Aqui nossa história termina.
Composição – criação dos índios Kadiwéu
Composições com desenhos Kadiwéu
Pesquisa- formas da natureza praça pública -composições
Composição simétrica – formas da natureza
Composição – colagem  formas geométricas Kadiwéu 3ª 4ª séries
Colagem- 1ª 2ª séries formas pré-estabelecidas
Pintura Corporal – Jenipapo Transparência usada no trabalho
Desenho Kadiwéu na figura humana
Jean Baptiste Debret (Paris, França 1768 - idem 1848). Pintor, desenhista, gravador, professor, decorador, cenógrafo. Freqüenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David (1748 - 1825), seu primo e líder do neoclassicismo francês  Índios Guaicurus Transparência usada no trabalho
Cavalos usados nas paisagens naturais Fotos – índios Kadiwéu - contemporâneas Transparência usada no trabalho
Composição com cavalos-  paisagem natural
Passatempos – completar o que falta Cobrir o pontilhado – sete erros – cruzadinha
  O   verde  é obtido de uma argila.      Os tons  amarelos e os brancos   são obtidos de argilas encontradas na beira de córregos.      O tom  vermelho e o ocre  obtêm-se de barro rico  em óxido de ferro.      O  preto  é obtido da  resina da árvore, Pau Santo.  Pintura em cerâmica Transparência usada no trabalho
Série Amazônica  , 1968  óleo sobre tela Série Mangueira Nº 4  , ca. 1970  óleo sobre tela  22 x 22 cm  Pintura Número 178  , 1957  óleo sobre tela  Série Mangueira  , 1972  Ivan Ferreira Serpa (Rio de Janeiro RJ 1923 - idem 1973). Pintor, gravador, desenhista, professor. Estuda pintura, gravura e desenho com Axl Leskoschek (1889 - 1975), entre 1946 e 1948, no Rio de Janeiro. Em 1949, ministra suas primeiras aulas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, onde, a partir de 1952, exerce sistemática atividade didática, em especial no ensino infantil  Transparência usada no trabalho
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  • 1. Kadiwéu         São remanescentes dos Guaikuru, os conhecidos "índios cavaleiros". Habitavam as terra de doze municípios do atual Estado de Mato Grosso do Sul (Porto Murtinho, Caracol, Antônio João, Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bonito, Bodoquena, Miranda, Anastácio e Aquidauana), concentrando-se atualmente na "Reserva Indígena" Kadiwéu, ao norte do município de Porto Murtinho. No passado dominaram outros povos (ancestrais dos Terena e Kinikinao), sendo temidos pela sua belicosidade. Há importantes trabalhos sobre esse grupo, escritos por Boggiani, Lévi-Strauss, Darcy Ribeiro e Jaime Siqueira Garcia Jr.
  • 2. Lenda: Criação e Erro Lenda narrada em kadiwéu por Alfredo Chuvarada e traduzida por Ambrósio da Silva. Quando Deus começou a criar o mundo, principiou pelas árvores. Ele plantou, de início, o tarumã, a paineira, a aroeira, a peroba e outras árvores.Findo o momento da primeira criação, Deus imaginou que estas árvores não servissem para serem transformadas em pessoas, pois não se moviam, fixas ficavam no espaço. Então, o Criador desistiu de sua intenção, embora as árvores possuíssem feição e cabelos humanos.Destruiu-se, assim, a primeira geração, restando, como herança, o capim, cabelos das árvores.Passaram a ser criadas as aves.Foram chamados o joão-grande, o corvo, o gavião penacho, a ema e outras aves. Cada ave foi observada,para verificar sua ambientação na terra. As aves não possuíam penas, somente pele. Elas conversavam entre si, num igual idioma.Certo dia, o caranchó perguntou ao Criador - Como pode um pássaro de três dedos se transformar em ser humano? Isto é muito interessante! - Tudo tem o seu tempo, respondeu o Senhor. A nossa história diz que Deus mandou uma grande chuva e quando as águas cessaram, as aves da primeira geração haviam desaparecido, restando unicamente as da segunda geração. Fez então Deus uma plantação de mandioca, melancia e outras espécies. Todavia, apareceram os ladrões agindo à noite - naquele tempo já havia erro - sem serem capturados. Resolveu Deus colocar um guarda. A escolha recaiu sobre a coruja. Ela cantou a noite toda, mas, de madrugada, adormeceu, e a plantação novamente foi saqueada. No dia seguinte, o carão foi vigiar a roça, cantando noite afora. Nesse entretempo, Deus ordenou à avestruz que coletasse caramujos para o carão saborear, após o turno de ronda. Enchesse um baquité para presentear o vigilante. Ao clarear o dia, os ladrões apareceram, e o carão principiou a gritar. Apareceu o Criador e o carão o informou onde se encontravam os ladrões. Estavam eles escondidos em um enorme buraco. Deus imaginou um meio de desalojá-los. O carão foi puxando cada ser, e Deus nomeava-os a cada um, dando-lhes uma tribo, um nome, uma linguagem e uma missão. Ao final da obra, o carão perguntou se não faltava mas uma tribo. Veio-lhe a resposta: Que tribo falta ainda? A tribo kadiwéu! Foram tirados, então, um homem e uma mulher que ainda estavam no fundo do buraco. Disse Deus ao casal: - Por serem os últimos da fila, vocês formarão os kadiwéus; não sendo, portanto, numerosos como tribo. Por isso até hoje os kadiwéus são em restrito número. Novamente o carão indagou: - Não falta mais nada? E os chamucocos? - Como fazer, se não existe ninguém mais no buraco? - Então, o Criador quebrou um galho de paratudo seco, passou-o nas nádegas e o jogou ao mato, para que se transformasse em gente. - Como vocês são os derradeiros, serão escravos! disse o Senhor. Aqui nossa história termina.
  • 3. Composição – criação dos índios Kadiwéu
  • 5. Pesquisa- formas da natureza praça pública -composições
  • 6. Composição simétrica – formas da natureza
  • 7. Composição – colagem formas geométricas Kadiwéu 3ª 4ª séries
  • 8. Colagem- 1ª 2ª séries formas pré-estabelecidas
  • 9. Pintura Corporal – Jenipapo Transparência usada no trabalho
  • 10. Desenho Kadiwéu na figura humana
  • 11. Jean Baptiste Debret (Paris, França 1768 - idem 1848). Pintor, desenhista, gravador, professor, decorador, cenógrafo. Freqüenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David (1748 - 1825), seu primo e líder do neoclassicismo francês Índios Guaicurus Transparência usada no trabalho
  • 12. Cavalos usados nas paisagens naturais Fotos – índios Kadiwéu - contemporâneas Transparência usada no trabalho
  • 13. Composição com cavalos- paisagem natural
  • 14. Passatempos – completar o que falta Cobrir o pontilhado – sete erros – cruzadinha
  • 15. verde é obtido de uma argila.      Os tons amarelos e os brancos   são obtidos de argilas encontradas na beira de córregos.      O tom vermelho e o ocre obtêm-se de barro rico  em óxido de ferro.      O preto é obtido da  resina da árvore, Pau Santo. Pintura em cerâmica Transparência usada no trabalho
  • 16. Série Amazônica , 1968 óleo sobre tela Série Mangueira Nº 4 , ca. 1970 óleo sobre tela 22 x 22 cm Pintura Número 178 , 1957 óleo sobre tela Série Mangueira , 1972 Ivan Ferreira Serpa (Rio de Janeiro RJ 1923 - idem 1973). Pintor, gravador, desenhista, professor. Estuda pintura, gravura e desenho com Axl Leskoschek (1889 - 1975), entre 1946 e 1948, no Rio de Janeiro. Em 1949, ministra suas primeiras aulas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, onde, a partir de 1952, exerce sistemática atividade didática, em especial no ensino infantil Transparência usada no trabalho
  • 17. Composição com obras de Ivan Serpa
  • 18. Composição simétrica com quadriculado – Ivan Serpa