3. Conjunto de minerais compostos, principalmente, de silicatos de alumínio hidratados
(decomposição de rochas feldspáticas);
Argilas
Material natural, terroso, de baixa granulometria (com elevado teor de partículas com φ
< 2 µm), que apresentam plasticidade quando em contato com água;
5. Tipos de Materiais
Cerâmicos
• Blocos Cerâmicos Maciços(Tijolos)
Podem ser fabricados por extrusão ou
prensagem;
Normas:
NBR 7170/83 –Tijolo maciço cerâmico para
alvenaria –especificação;
NBR 6460/83 –Tijolo maciço cerâmico para
alvenaria -verificação da resistência
àcompressão;
NBR 8041/83 –Tijolo maciço cerâmico para
alvenaria –forma e dimensões.
6. Devem apresentar:
Ausência de eflorescências;
Queima uniforme;
Formato paralelepipédico;
Podem apresentar rebaixos de fabricação em
uma das faces de maior área.
Tipos de Materiais Cerâmicos
Características:
Dimensões:
Comuns: 19 x 9 x 5,7 cm19 x 9 x 9 cm
Especiais: formas ou dimensões diferentes;
Absorção: entre 15 e 25%;
(Tolerância de mais ou menos 3mm)
Resistência à compressão:
De 1,5 a 20 MPa;
Mais comuns: 1,5 (A), 2,5 (B) e 4,0 MPa(C);
Ensaio: saturado;
Tijolos cortados e unidos com argamassa;
25 peças em um lote de 50.000.
7. Blocos cerâmicos vazados (vedação ou estruturais)
Tipos de Materiais Cerâmicos
paralelos a uma das faces;
De vedação ou estruturais
Vedação:Suportam somente o peso próprio;
Furos na vertical ou na horizontal.
Estrutural:Suportam cargas previstas em
alvenaria estrutural;
Furos na vertical;
Três tipos:
•blocos com paredes maciças;
•blocos com paredes vazadas;
•blocos perfurados.
11. Tipos de Materiais Cerâmicos
Dimensões:
visam a modularidade(10 cm), considerando 1 cm de junta;
norma é apenas orientativa(também quanto ao número de furos);
Principais dimensões especificadas por norma, com tolerância de 5
mm: tabela 1;
Espessura das paredes: tabela 2;
15. Tipos de Materiais Cerâmicos
• Absorção:
Absorção de água total: entre 8 e 22%;
Índice de absorção de água inicial: quantidade de água absorvida em 1 min;
Se os valores > 30g/193,55 cm3-elevada absorção -recomendável umedecer
o bloco antes do assentamento;
16. Tipos de Materiais Cerâmicos
• Queima: som vibrante e não abafado;
Não pode ter “coração negro”;
Módulo de deformação longitudinal e coeficiente de Poisson:
Estimativa do comportamento da alvenaria quando submetida à
carregamentos e variações de temperatura e umidade.
18. Tipos de Materiais Cerâmicos
• Telhas cerâmicas
Telhas + componentes cerâmicos =
construção de telhados;
Primeira etapa de fabricação: extrusão
da argila, formando um bastão que é
cortado nas dimensões adequadas;
Segunda etapa: prensagem em
fôrmas;
Terceira etapa: secagem e queima
(900ºC a 1100ºC);
Algumas podem levar esmaltação
(impermeabilidade, brilho e cor);
19. Tipos de Materiais Cerâmicos
• NBR 15310:2005:
Componentes cerâmicos –Telhas –Terminologia, requisitos e métodos de
ensaio;
Classificação é função das características geométricas e tipo de fixação;
21. Tipos de Materiais Cerâmicos
• Tolerância dimensional: ±2% em relação à especificação;
• Absorção de água:
Clima temperado ou tropical: ≤20%;
Clima frio e temperado : ≤12%;
Clima muito frio ou úmido: ≤7%;
Características visuais (pequenos defeitos) e sonoridade (som metálico).
23. Tipos de Materiais Cerâmicos
• Resistência à flexão: transporte e montagem do telhado e trânsito
eventual de pessoas:
Plana de encaixe: 1000 N;
Composta de encaixe: 1300 N;
Simples de sobreposição: 1000 N;
Plana de sobreposição: 1000 N.
24. Tipos de Materiais Cerâmicos
•Tubos cerâmicos
“manilhas”;
Canalização de águas pluviais e esgoto;
Ponta e ponta / ponta e bolsa;
Fabricados por extrusão;
25. Tipos de Materiais Cerâmicos
•Podem ser vidrados (cloreto de sódio);
•Diâmetros nominais: 75, 100, 150, 200,
250, 300, 375, 400, 450, 500 e 600 mm;
•Comprimentos: 600, 800, 1000, 1250,
1500 e 2000 mm;
•São verificados quanto à:
Dimensões;
Permeabilidade e Absorção de água
(A≤10%);
Resistência à compressão diametral;
Sonoridade;
Aspecto visual (trincas e falhas);
Resistência química.
•Normas:
NBR 5645:1991 –Tubos cerâmicos
para canalizações;
NBR 6549:1991 –Tubos cerâmicos
para canalizações –verificação da
permeabilidade;
NBR 6582:1991 –Tubos cerâmicos
para canalizações –verificação da
resistência àcompressão diametral;
NBR 7530:1991 –Tubos cerâmicos
para canalizações –verificação
dimensional.
26. Tipos de Materiais Cerâmicos
•Tavelas:
Elementos retangulares utilizados na
confecção de lajes pré-moldadas;
Peças redutoras de peso;
Apóiam-se entre pequenas vigotas de
concreto armado e servem de fôrma para
a laje;
Exigência: resistência à flexão ≥700 N.
27. Tipos de Materiais Cerâmicos
•Elementos vazados:
•Elementos não estruturais, para ventilação e iluminação.
28. Tipos de Materiais Cerâmicos
•Placas cerâmicas:
Azulejos: peças porosas, destinadas
a revestimentos de paredes e vidradas
em uma das faces;
Pisos: mais compactos que a
cerâmica vermelha e mais escuros que
louça;
Pastilhas: peças de pequena
dimensão, coladas em folha de papel
ou unidas por pontos de resina para
facilitar o assentamento;
29.
30.
31. Tipos de Materiais Cerâmicos
Peças decorativas (especiais):
molduras (listelos) e mosaicos
(tozetos);
32. Tipos de Materiais Cerâmicos
•Classificação quanto à qualidade:
Classe A (1ª): 95% das peças não
tem defeitos visíveis a 1 m
(separação por bitolas, tonalidades,
curvaturas e ortogonalidade de
acordo com as normas);
Classe B: defeitos visíveis a 1 m;
Classe C: defeitos visíveis a 3 m.
•Normas:
••NBR 13816: 1997 –Placas
cerâmicas para revestimento –
Terminologia;
••NBR 13817: 1997 –Placas
cerâmicas para revestimento –
Classificação;
••NBR 13818: 1997 –Placas
cerâmicas para revestimento –
Especificação e métodos de ensaio;
••NBR 15463: 2007 –Placas
cerâmicas para revestimento –
Porcelanato;
37. Características Físicas :
a)Absorção de água
b) Resistência à flexão
c)Resistência à Abrasão Superficial
d) Resistência à Abrasão Profunda
e) Resistência ao risco – Dureza
Mohs
f) Expansão por Umidade - EPU
g)Dilatação Térmica Linear
h)Resistência ao Choque Térmico
•i) Resistência ao Congelamento
•j)Coeficiente de Atrito (resistência
ao deslizamento)
•k) Resistência ao Gretamento
Características Químicas :
a)Resistência ao manchamento
b) Resistência ao ataque químico
Características Geométricas:
•a) Dimensionais: Lados e Espessura
b)Forma: Ortogonalidade, retitude
lateral, planaridade
Características Visuais
•a) Defeitos b) Tonalidade
•
Características dos pisos e
Porcelanatos
40. •Importante:
Nunca especificar apenas o PEI!
A primeira especificação deve ser a
Absorção de água!
PEI: Porcelain Enamel Institute
(Instituto de Esmalte para Porcelana)
Características dos pisos e
Porcelanatos
43. Tipos de Materiais
Cerâmicos
Tijolos Refratários:
••Blocos maciços;
••Suportam altas temperaturas,
abrasão e ação química;
••Para o assentamento: argamassas
especiais (geralmente com cimento
aluminoso –resiste a altas
temperaturas);
••Tipos: RMP 35 e RMP 42 (função
do teor de alumina).
•.
••NBR 10955 -Materiais refratários
isolantes -Determinação das
resistências à flexão e à compressão
à temperatura ambiente.
47. Execução
Revestimento cerâmico vem sendo usado desde a
antigüidade para revestir pisos e paredes.
A grande vantagem de sua utilização reside
principalmente nas características de durabilidade,
facilidade de limpeza, além do aspecto estético agradável.
O assentamento correto das peças cerâmicas é
fundamental para garantir que estas não se desprendam
das paredes ou pisos aos quais foram coladas.
48. INTRODUÇÃO
A cerâmica é o material artificial mais antigo
produzido pelo homem. Do grego "kéramos”
("terra queimada" ou “argila queimada”), é um
material de grande resistência, frequentemente
encontrado em escavações arqueológicas.
Pesquisas apontam que a cerâmica é produzida
há cerca de 10-15 mil anos.
Compreende todos os materiais inorgânicos, não
metálicos, obtidos geralmente após tratamento
térmico em temperaturas extremamente
elevadas.
49.
50.
51. As primeiras cerâmicas de que se tem
notícia são da pré-história: vasos de barro,
sem asa, que tinham cor de argila natural
ou eram escurecidas por óxidos de ferro. A
cerâmica para a construção e a cerâmica
artística com características industriais só
surgiram na Antiguidade em grandes
centros comerciais. Mais recentemente,
passou por uma vigorosa etapa após a
Revolução Industrial.
52. A ORIGEM DA CERÂMICA NO BRASIL
No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios
na Ilha de Marajó. A cerâmica marajoara
aponta à avançada cultura indígena que
floresceu na ilha. Estudos arqueológicos,
contudo, indicam a presença de uma
cerâmica mais simples, que indica ter sido
criada na região amazônica por volta de
cinco mil anos atrás.
53.
54. Classificação
O setor cerâmico é amplo e heterogêneo o
que induz a dividi-lo em sub-setores ou
segmentos em função de diversos fatores
como matérias-primas, propriedades e
áreas de utilização. Dessa forma, a
seguinte classificação, em geral, é adotada:
55. Cerâmica Vermelha
Compreende aqueles materiais com
coloração avermelhada empregados na
construção civil (tijolos, blocos, telhas,
elementos vazados, lajes, tubos cerâmicos
e argilas expandidas) e também utensílios
de uso doméstico e de adorno. As lajotas
muitas vezes são enquadradas neste grupo
porém o mais correto é em Materiais de
Revestimento.
56. São aqueles materiais, na forma de placas
usados na construção civil para
revestimento de paredes, pisos, bancadas
e piscinas de ambientes internos e
externos. Recebem designações tais como:
azulejo, pastilha, porcelanato, grês, lajota,
piso, etc.
Materiais de Revestimento
(Placas Cerâmicas)
57. Este grupo é bastante diversificado, compreendendo materiais constituídos por um
corpo branco e em geral recobertos por uma camada vítrea transparente e incolor e
que eram assim agrupados pela cor branca da massa, necessária por razões
estéticas e/ou técnicas. Com o advento dos vidrados opacificados, muitos dos
produtos enquadrados neste grupo passaram a ser fabricados , sem prejuízo das
características para uma dada aplicação, com matérias-primas com certo grau de
impurezas, responsáveis pela coloração.
Dessa forma é mais adequado subdividir este grupo em:
•louça sanitária
•louça de mesa
•isoladores elétricos para alta e baixa tensão
•cerâmica artística (decorativa e utilitária).
•cerâmica técnica para fins diversos, tais como: químico, elétrico, térmico e
mecânico.
Cerâmica Branca
58. Execução
Uma parede revestida
com placas cerâmicas é
formada basicamente por
6 camadas de materiais
diferentes:
• base
• chapisco
• emboço
• argamassa colante,
• rejunte,
• revestimento cerâmico.
60. Execução
O método de assentamento segue as seguintes etapas:
1 Escolha dos materiais, equipamentos e ferramentas
2 Definição do número e espessura das juntas estruturais e
de movimentação
3 Preparo da base : Chapisco
Emboço
4 Aplicação do revestimento cerâmico e execução alvenaria
das juntas.
61. Materiais e Equipamentos
Certifique-se de que possui todas as ferramentas e
equipamentos essenciais para o assentamento, de forma a
poupar tempo e trabalho durante a execução dos serviços.
62. Ferramentas
• Linha de nylon
• Colher de Pedreiro
• Espátula
• Lápis de Carpinteiro
• Régua de Alumínio
• Nível de Bolha
• Trena
• Esquadro
• Nivel de Mangueira
• Vasilhame para mistura de Argamassa Colante
• Prumo
63. Equipamentos de Corte
• Cortadores de vídia manuais
São mais utilizados para cortes retos, embora possam
também ser usados para a execução de cortes curvos. Nestes
casos aconselha-se a colocação de uma peça cerâmica
auxiliar embaixo daquela a ser cortada, para facilitar o giro do
equipamento.
64. Equipamentos de Corte
• Serra elétrica portátil com disco de corte diamantado
Também usada para cortes retos, a serra elétrica produz
linhas de corte mais limpas, sem o problema de
fendilhamento do esmalte dos cortadores manuais.
65. Equipamentos de Corte
• Torquês
A torquês produz cortes irregulares, deixando cantos
denteados. Portanto, use-a somente para pequenos cortes
nos cantos das placas cerâmicas, a serem assentadas em
áreas menos visíveis.
66. Equipamentos de Corte
• Serra Circular
Para cortes irregulares. Cantos mais limpos e precisos que a
torquês.
67. Desempenadeiras
• Desempenadeira de aço denteada
• Ferramenta utilizada para a aplicação da argamassa
colante. As desempenadeiras usadas para paredes internas
possuem dentes de forma quadrada e cujas dimensões
variam de acordo com a área da placa cerâmica a ser
assentada, como mostra a tabela.
68. Desempenadeiras
Desgaste da Desempenadeira: Quando os dentes da
desempenadeira se desgastarem em 1 mm na altura, eles
deverão ser refeitos com uma lima, ou a desempenadeira
deverá ser substituída por uma nova.
70. Desempenadeiras
• Desempenadeira Emborrachada ou Fugalizador
Usada para pressionar o rejunte dentro das juntas existentes entre as
placas cerâmicas. Segure a desempenadeira a aproximadamente 90
graus e a arraste diagonalmente com movimentos de vai e vem. Use a
desempenadeira de canto, lado reto, para remover o excesso de
argamassa de rejunte.
71. Acessórios
• Martelo de Borracha
O martelo de borracha ou o vibrador mecânico é utilizado
para pressionar a placa cerâmica contra a parede a qual
será colada.
72. Acessórios
• Espaçadores
Espaçadores são pequenas peças de plástico, na forma de cruz ou T.
Estas peças são colocadas entre placas cerâmicas adjacentes, e
servem para manter uniforme a largura das juntas, e o alinhamento
das placas cerâmicas.
73. Equipamentos para
Perfuração
• Furadeira Elétrica
A furadeira elétrica com serra copo acoplada é usada para
fazer furos circulares em revestimentos cerâmicos mais
resistentes, como o a cerâmica grês.
75. Equipamentos de Segurança
• O assentador não deverá descuidar de sua segurança
pessoal. Portanto, no assentamento do revestimento,
deverá usar equipamentos de proteção, como, capacete,
óculos de segurança, luvas de borracha e outros que se
fizerem necessário.
76. Materiais
• Água
A água utilizada deve ser limpa de impurezas. Não deve ser
usada água salgada em hipótese alguma.
Todos os recipientes destinados a armazenagem ou
transporte de água devem ser limpos.
77. Materiais
• Argamassa para chapisco
A argamassa para chapisco deve ter o traço em volumes
aparentes de 1:3 de cimento e areia média úmida.
78. Materiais
• Argamassa para emboço
A argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes
aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento, cal hidratada
e areia média úmida.
80. Materiais
• Argamassa colante
Argamassa colante, também conhecida como cimento
colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto
industrializado, utilizado na colocação de peças cerâmicas
de revestimento, tanto de paredes como de pisos. Não use
misturas “caseiras”, estas podem não produzir a aderência
necessária entre a peça e a parede.
81. Materiais
• Argamassa colante
O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em
que o revestimento está sendo assentado. A norma
brasileira (NBR 14081) especifica para paredes internas a
argamassa colante industrializada do tipo AC-I.
82. Materiais
• Argamassa colante
As argamassas colantes são compradas em sacos.
Observar na embalagem:
• designação da mesma: AC-I, AC-II, AC-III ou AC-III-E
• prazo de validade
• condições de armazenamento
• instruções e cuidados necessários para a aplicação, manuseio,
quantidade de água de amassamento e tempo de maturação
(repouso)
83. Materiais
• Argamassa colante
Os sacos devem ser empilhados sobre estrados secos.
As pilhas não devem ter mais de 1,5 m de altura.
Usar somente quando: saco não estiver molhado,
dentro do prazo de validade.
85. Materiais
• Argamassa de rejuntamento
A argamassa de rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é
utilizada no preenchimento dos espaços entre duas peças
cerâmicas consecutivas, e tem por função apoiar e
proteger as arestas das peças cerâmicas. Da mesma forma
que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser
usado depende do ambiente onde será aplicado. A
argamassa de rejuntamento é vendida em sacos ou caixas.
Atualmente existe no mercado rejuntes de diversas cores.
A cor do rejunte pode afetar significativamente o efeito
visual da parede.
87. Revestimento Cerâmico
• Revestimento Cerâmico
Revestimentos cerâmicos são placas cerâmicas fabricadas a partir de
uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para
auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são
denominadas de tardoz.
.
88. Revestimento Cerâmico
• O revestimento cerâmico pode ser comprado em qualquer
quantidade.
• Os revestimentos devem ser estocados em local plano e
firme, protegidos do sol e da chuva. As caixas podem ser
empilhadas em pilhas de no máximo 2 metros de altura.
91. Execução
1 - Limpeza:
• Remoção de pó, sujeira e materiais soltos
• Remoção de partículas aderidas com espátula ou talhadeira
• Remoção de desmoldantes, graxa e gordura
• Remoção de eflorescências
• Remoção de bolor e fungos
• Remoção de elementos metálicos (pregos, fios, etc.)
• Remoção de película de tinta
• Podem também ser usados removedores químicos, desde que sejam
posteriormente retirados através de enxágüe com água pura em
abundância.
92. Execução
2 – Aplicação do Chapisco
O objetivo de aumentar a rugosidade superficial e regular a absorção
da água, as paredes devem ser chapiscadas.
• Chapisco convencional
• Chapisco rolado
• Chapisco industrializado
Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos sílico -
calcários apresentam absorção elevada, não devendo receber
chapisco. Tais bases devem ser umedecidas antes da aplicação da
camada de regularização.
93. Execução
3 – Aplicação do Emboço
• O emboço é uma camada de regularização que visa nivelar a
superfície da parede e corrigir defeitos e irregularidades da mesma.
• Somente depois de transcorridos no mínimo 7 dias da aplicação do
chapisco é que poderão ser iniciados os trabalhos de execução da
camada de emboço.
• A execução do emboço deve seguir o estabelecido na NBR 7200
(Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas -
procedimentos para execução), da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas)
• A camada de emboço deverá ser reforçada com tela de arame
galvanizado nos encontros entre estruturas
• de concreto armado e alvenaria nos três últimos pavimentos e no
primeiro pavimento sobre pilotis
95. Execução
4 - Aplicação de Argamassa Colante
Para que o assentamento possa se iniciar, a superfície da parede para
aplicação da argamassa colante deve apresentar-se da seguinte forma:
• Limpa sem fissuras ou rachaduras
• Coesa (não deve se esfarelar)
• Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo quando percutida)
• Para aplicação do revestimento cerâmico, a camada de emboço
deverá ter idade mínima de 21 dias.
• Alinhada em todas as direções (toda a superfície deve pertencer ao
mesmo plano)
• O desvio máximo de planeza deve ser de 3 mm em relação a uma
régua de 2 metros de comprimento
100. Execução
5 - Assentamento
Serviços preliminares
• Verificar o esquadro e as dimensões da base a ser
revestida para definição da largura das juntas entre as
peças, buscando reduzir o número de recortes e o melhor
posicionamento destes.
• Locar, sobre a superfície a ser revestida, as juntas
horizontais e verticais entre as peças cerâmicas.
101. Execução
5 - Assentamento
• Marcar os alinhamentos das primeiras fiadas, nos dois sentidos, com
linhas de náilon, servindo então de referência para as demais fiadas,
ou então a partir da fixação de uma régua de alumínio junto à base.
• Arranjar as peças de forma que sejam feitos cortes iguais nos lados
opostos à superfície a ser revestida.
• Planejar a colocação das peças com relação: à decoração das peças,
ao encaixe preciso dos desenhos, à colocação em diagonais e
perpendiculares.
• Para o caso de assentamento de paisagens ou mosaicos, desenhar
com giz as figuras a serem formadas, colocando entre as linhas
desenhadas o formato e a cor das peças que fazem parte do desenho.
102. Execução
5 - Assentamento
• Preparando a Argamassa Colante
Preparar a argamassa manualmente ou em misturador mecânico
limpo, adicionando-se a água, na quantidade recomendada na
embalagem do produto, até que seja verificada homogeneidade da
mistura. A quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um
período de trabalho de no máximo 2 a 3 horas, levando-se em
consideração a habilidade do assentador e as condições climáticas.
Após a mistura, a argamassa deve ficar em repouso pelo período de
tempo indicado na embalagem, para que ocorram as reações dos
aditivos, sendo a seguir reamassada. No caso de preparo manual,
utilizar um recipiente plástico ou metálico limpo, para fazer a mistura.
• Durante a aplicação do revestimento, nunca se deve adicionar água à
argamassa já preparada.
103. Execução
5 - Assentamento
• Aplicando a Argamassa Colante
A argamassa deve ser espalhada com o lado liso da desempenadeira,
comprimindo-a contra a parede num ângulo de 45º, formando uma camada
uniforme. A seguir, utilizar o lado denteado da desempenadeira sobre a
camada de argamassa, para formar cordões que facilitarão o nivelamento e a
fixação das peças cerâmicas. Durante a colocação das peças os cordões de
cola devem ser totalmente esmagados, formando uma camada uniforme, e
garantindo o contato pleno da argamassa com todo o verso da peça. A
espessura da camada final de argamassa colante deve ser de 4 a 5 mm,
podendo chegar a 12 mm em pequenas áreas isoladas, onde existam
irregularidades superficiais na base. As reentrâncias de altura maior que 1
mm, eventualmente presentes no tardoz das peças cerâmicas, devem ser
preenchidas com argamassa colante no momento do assentamento.
104. Execução
5 - Assentamento
• Aplicando a Argamassa Colante
Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo
de ajuste, indicados na embalagem do produto, levando-se em conta que em
dias secos, quentes e com muito vento, estes tempos são diminuídos. O final
do tempo em aberto da argamassa é indicado pela formação de uma película
esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as
condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o
descolamento precoce da peça cerâmica.
.
105. Execução
5 - Assentamento
• Aplicando a Argamassa Colante
Periodicamente durante o assentamento, deve-se arrancar peças
aleatoriamente (1% das peças), verificando se estão com o verso
totalmente preenchido com argamassa. Este procedimento é
denominado de Teste de Arrancamento e se destina a avaliar a
qualidade do assentamento, e fazer ajustes caso seja necessário.
.
106. Execução
5 - Assentamento
• Colocação das Peças de Cerâmica
O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de
pó, gorduras, ou partículas secas e não deve ser molhado antes do
assentamento. A colocação das placas cerâmicas deve ser feita debaixo para
cima, uma fiada de cada vez.
As placas cerâmicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posição,
sobre os cordões de cola. O posicionamento da peça é então ajustado e o
revestimento cerâmico é fixado através de um ligeiro movimento de rotação.
Para a retirada do excesso de argamassa, devem ser dadas leves batidas com
um martelo de borracha sobre a face da cerâmica, ou mesmo batidas com
cabos de madeira de martelos comuns e colher de pedreiro. A argamassa que
escorrer deve ser limpa antes do seu endurecimento, evitando que esta
prejudique a junta de assentamento (rejunte).
108. Execução
6 – Argamassa de Rejuntamento
• O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado no mínimo 3
dias após concluído o assentamento das peças.
• Se alguma delas apresentar som cavo (barulho oco), esta deve ser removida e
imediatamente assentada.
• Utilizar somente argamassas de rejunte industrializadas, ou dosadas na obra
desde que sejam aditivadas com produtos químicos que garantam
elasticidade e impermeabilidade às mesmas.
• Após secagem inicial da argamassa, remover o excesso com pano, esponja ou
estopa úmidos.
• Após transcorrido mais algum tempo, que garanta princípio de
endurecimento da argamassa, frisar as juntas, obtendo assim acabamento
liso e regular.
• Molhar periodicamente o revestimento pronto com água, nos três primeiros
dias após o rejuntamento.
110. Execução
Rejunte de cor similar ao revestimento
Efeito uniforme
Rejunte claro e revestimento escuro
Evidencia a cor e a textura do revestimento
Rejunte cinza
Cor neutra que fica melhor em pisos.
Rejunte escuro e revestimento claro
Enfatiza o layout da parede
111. Execução
6 - Argamassa de Rejuntamento
• A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso
de espaçadores plásticos.
• Em paredes expostas a ação da umidade, como por exemplo box de
banheiro, deve ser usado rejunte impermeável, para evitar que a água
penetre para o interior da parede, aumentando, com isto, a
durabilidade do revestimento e evitando a eflorescência.
113. Execução
7 - Limpeza Final
Esta é a operação final e tem a finalidade de eliminar resíduos de
argamassas ou outros materiais usados no processo de assentamento.
A limpeza de revestimentos com ácido é contra-indicada, pois pode
prejudicar tanto a superfície da peça cerâmica como o rejunte.
Entretanto, quando for necessária a limpeza com ácido, deve-se usar
uma parte de ácido para dez partes de água. Neste caso, deve-se
proteger previamente com vaselina os componentes susceptíveis ao
ataque pelo ácido. Após a limpeza, que deve ser feita com água em
abundância, utiliza-se uma solução neutralizante de amônia (uma
parte de amônia para cinco partes de água) e se enxágua com água
em abundância. Finalmente, enxuga-se com um pano, para remover a
água presente nas juntas.
114. Execução
8 - Cura
Após a limpeza, as operações para o revestimento da
parede estão completas, muito embora a parede ainda não
esteja adequada para uso.
É necessário esperar aproximadamente 15 dias para
que as reações físicas e químicas, que ocorrem com as
argamassas, possam acontecer.
Estas reações são fundamentais para a qualidade da
aderência entre as diversas camadas que compõe a parede
revestida com placas cerâmicas.