SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 46
Elias e os
profetas de Baal
   1º Trimestre de 2013
          4ª Lição
       Pr. Moisés Sampaio de Paula




                                     1
Texto Áureo
              Então Elias se chegou a todo o povo e
              disse: Até quando coxeareis entre dois
              pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o,
              se é Baal, segui-o. Porém o povolhe não
              respondeu nada (1 Rs 18.21)



Verdade Prática

         O confronto entre Elias e os profetas de
         Baal marcou definitivamente a separação
         entre a verdadeira e a falsa adoração.

                         Pr. Moisés Sampaio de Paula      2
Objetivos da Lição
• Qual a impotância de se confrontar os
  falsos deuses.
• Quais são os perigos de dar crédito
  aos falsos deuses.
• A necessidade de confrontar a falsa
  adoração.

               Pr. Moisés Sampaio de Paula   3
Introdução

             • Estudaremos como Elias foi
               usado pelo Senhor para
               confrontar os falsos profetas
               com seus falsos
               deuses, fazendo com que o
               povo de Deus abandonasse a
               falsa adoração.

              Pr. Moisés Sampaio de Paula      4
Esboço da Lição
I.     Confrontando os falsos deuses
     I.    Conhecendo o falso deus Baal
     II.   Identificando a falsa divindade Aserá
II. Confrontando os falsos profetas
     I.    Profetizavam sob encomenda
     II.   Eram mais numerosos
III. Confrontando a falsa adoração
     I.    Em que ela imita a verdadeira
     II.   No que ela diferencia da verdadeira
IV. Confrontando o sincretismo
  religioso estatal
     I.    O perigo do sincretismo religioso
     II.   A resposta divina ao sincretismo.
                            Pr. Moisés Sampaio de Paula   5
Palavra chave: Confrontar
• Significa: Pôr frente a
  frente, comparar, cotejar, confrontar a
  cópia com o original.
  Defrontar, confirmar.




                 Pr. Moisés Sampaio de Paula   6
Confronto
 •   Falsos deuses
 •   Falsos profetas
 •   Falsa adoração
 •   Sincretismo religioso
Não são poucos os falsos profetas que tentam
atormentar a vida daqueles que servem a Jesus. O
pior é que estes em geral conhecem os
sentimentos e as fragilidades espirituais dos que
os ouvem, e não perdem a oportunidade de
lembrá-los de que tem autoridade para
determinar-lhes a "vontade divina“. A ordem de
Jesus para nós em relação a estes enganadores é:
"Acautelai-vos".
                                  Pr. Moisés Sampaio de Paula   7
I. Confrontando os falsos deuses


                       Porque todos os deuses dos
                          povos são ídolos, mas o
                           SENHOR fez os céus.
                               (Salmos 96:5)
                              I.  Conhecendo o falso deus
                                  Baal
                              II. Identificando a falsa
                                  divindade Aserá

             Pr. Moisés Sampaio de Paula             8
I. Confrontando os falsos deuses
    I. Conhecendo o falso deus Baal
                • É o supremo deus dos
                  cananeus, correspondendo a
                  Bel, deus dos babilônicos. Tanto
                  Baal como Bel se traduzem por
                  proprietário, marido e senhor.
                  O Baal cananeu era chamado
                  Baal Semain, isto é, Senhor do
                  céu.
                • Baal era, no tempo de Josué, o
                  deus sol, responsável pela
                  germinação e crescimento da
                  lavoura, o aumento dos
                  rebanhos e a fecundidade das
                  famílias.
               Pr. Moisés Sampaio de Paula       9
I. Confrontando os falsos deuses
   I. Conhecendo o falso deus Baal

               • O culto a Baal era caracterizado
                 especialmente                 pela
                 licenciosidade dos seus ritos.
                 Regado                           a
                 orgias, bacanais, adultério, lesbi
                 anismo, homossexualismo, ped
                 ofilia e incesto e muito vinho
               • Seg. alguns, Baal é chefe sobre
                 sessenta e seis legiões de
                 demônios.

              Pr. Moisés Sampaio de Paula        10
Baalísmo
• A religião gerou numerosos sacerdotes e
  sacerdotisas           com           suas
  cerimônias, incluindo a queima de
  incenso      e   oferecendo    sacrifícios
  queimados, ocasionalmente, consistindo
  de vítimas humanas.
• Os sacerdotes oficiantes dançaram ao
  redor       dos     altares,   cantando
  freneticamente e cortando-se com facas
  para inspirar a atenção e a compaixão do
  deus. Alguns jovens consagrados a Baal
  eram emasculados para servirem através
  da sodomia.
• A Bíblia liga Baal como Belzebu, um dos
  anjos caídos de Satanás.
                         Pr. Moisés Sampaio de Paula   11
Malefícios do Baalismo para Israel
• A assimilação do baalismo pelos israelitas
   resultou de uma série de fatores, dentre eles:
1. o casamento misto com os cananeus, em sua
   expressão mais grave do rei Acabe com
   Jezabel;
2. a participação em festas pagãs, e que
   fomentavam pecados sexuais; e
3. as flexibilizações das religiões cananeias, em
   oposição às exigências da fé judaica.
                   Pr. Moisés Sampaio de Paula   12
I. Confrontando os falsos deuses
    2. Identificando a falsa divindade Aserá
                   • Os cananeus adoravam Aserá
                     (Asterath, Astorate, Asterote,
                     Astarte, Aserá, Baalat) como
                     deusa da fertilidade, talvez
                     mesmo como deusa da
                     sexualidade. Era considerada
                     esposa de El, o deus supremo
                     da mitologia Cananéia.


               Pr. Moisés Sampaio de Paula       13
I. Confrontando os falsos deuses
    2. Identificando a falsa divindade Aserá
         • Os misteriosos postes-ídolos
           associados aos ritos de adoração
           da deusa eram aparentemente
           troncos de árvores sem galhos.
         • A função exata desses postes-
           ídolos estava ligada à
           prostituição masculina e
           feminina

               Pr. Moisés Sampaio de Paula   14
Obelisco – (poste ídolo)
    • A origem dos obeliscos que vemos em muitas
      cidades do mundo na verdade é esta, o poste-
      ídolo, geralmente como símbolo de
      fertilidade. No Japão, onde se realiza todos os
      anos o Honen-sai Matsuri, uma espécie de
      “festival da fertilidade”, tendo como principal
      atração um poste-ídolo bem esculpido e
      definido na forma de um órgão
      masculino, uma homenagem ao deus
      “Owasegata”.
    • A palavra ‘obelisco’ significa literalmente
      "poste/pau de Baal", ou órgão de
      reprodução de Baal.”
             Pr. Moisés Sampaio de Paula            15
• Os profetas estavam conscientes que não se
  podia admitir tal fato entre o povo de Deus, por
  isso levantaram suas vozes contra as divindades
  pagãs.


 • Ezequiel 36:25 - Então aspergirei água pura sobre
      vós, e ficareis purificados; de todas as vossas
  imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.


                    Pr. Moisés Sampaio de Paula        16
CONFRONTANDO OS ÍDOLOS
MODERNOS
• Precisamos tomar o partido de Deus, não o dos homens. Como o
  povo de Israel, não podemos ficar coxeando entre dois
  pensamentos, divididos, a fim de sermos politicamente corretos. p.
  3.15,16).
• Profetas comprometidos - com a verdade de Deus é a maior
  carência nos dias atuais. Homens e mulheres de princípios, que
  não se vendam por dinheiro ou posição. O instrumento dos
  profetas do Senhor é a Sua palavra, eles sabem que precisam
  prestar contas Àquele que é O Senhor, não um senhor.
• Palavra e Oração - os profetas de Deus sabem que é por meio
  destes que o Senhor intervém.
• Vidas consagradas inteiramente a Deus - os profetas do Senhor
  não temem os falsos profetas e muito menos aos deuses. É
  bastante comum hoje os evangélicos ajustarem a Bíblia aos seus
  interesses.

                          Pr. Moisés Sampaio de Paula              17
II. Confrontando os falsos profetas


                     • Acautelai-vos, porém, dos falsos
                       profetas, que vêm até vós
                       vestidos                  como
                       ovelhas, mas, interiormente, são
                       lobos devoradores. (Mateus 7:15
                       )
                              I. Profetizavam sob
                                  encomenda
                              II. Eram mais numerosos

             Pr. Moisés Sampaio de Paula           18
II. Confrontando os falsos profetas
    1. Profetizavam sob encomenda

                        • Nenhum sistema é
                          profético, nenhum profeta
                          pertence ao sistema.
                        • Os profetas de Baal (400) e de
                          Aserá (450) profetizavam o
                          que o rei queria ouvir, pois
                          faziam parte do sistema
                          estatal de governo.



              Pr. Moisés Sampaio de Paula           19
O que significa o termo PROFETA?
• O termo grego para "profeta" é prophetes. Trata-se de
   um substantivo composto da raiz phe
   (dizer, proclamar), do prefixo pro (antes, de antemão).
• Embora possa ter o sentido de "aquele que prediz", na
   literatura antiga a combinação do prefixo pro com os
   verbos para "falar" não possui a idéia de indicar o
   futuro.
 • Dessa forma, profeta pode significar
 "o que proclama abertamente", "o
 que proclama em alta voz", "o que
 declara abertamente", "o que
 denuncia abertamente" etc
                      Pr. Moisés Sampaio de Paula        20
Profetas
 Nenhum homem de
Deus, nem tampouco
 a igreja, podem ficar
 comprometidos com
  qualquer esquema
 religioso ou politico.
       Se assim o
fizerem, perdem suas
    vozes proféticas
                 Pr. Moisés Sampaio de Paula   21
II. Confrontando os falsos profetas
    2. Eram mais numerosos

                 No falso culto
                 • Não havia verdade
                 • Não havia qualidade
                 • Mas apenas quantidade




              Pr. Moisés Sampaio de Paula   22
III. Confrontando a falsa adoração


                     • A adoração vai muito alem
                       do culto semanal. Ela é um
                       estilo de vida, é fruto da
                       sinceridade do coração
                              I.  Em que ela imita a
                                  verdadeira
                              II. No que ela diferencia da
                                  verdadeira

             Pr. Moisés Sampaio de Paula              23
III. Confrontando a falsa adoração
     1. Em que ela imita a verdadeira

            • Baal possuía rituais que tinham certa
              semelhança com o ritual hebreu. Usavam
              altar, havia música, danças e também
              havia sacrifícios. Elias, porém, sabia que
              aquela religião falsa, apesar de suas
              crenças e rituais, jamais conseguiria
              produzir fogo (1 Rs 18.24).
                                     O teste seria, portanto, a
                                        produção de fogo!


                 Pr. Moisés Sampaio de Paula                      24
III. Confrontando a falsa adoração
       1. Em que ela imita a verdadeira
• Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e
  seitas tentando produzir fogo santo e não
  logram qualquer êxito.
• Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer
  fogo do céu (1 Rs 18.38)




                  Pr. Moisés Sampaio de Paula   25
III. Confrontando a falsa adoração
     2. No que ela diferencia da verdadeira

                         Características da ADORAÇÃO

              VERDADEIRA          • texto                  FALSA

    Produz verdade                            Produz mentira

    Produz sinceridade                        Produz dissimulação

    Produz sentimento nobre                   Produz egoísmo

    Produz arrependimento                     Produz espetáculo

    Produz bom caráter                        Produz mau caráter

    Produz entrega e voluntariedade           Produz avareza e ganância



                          Pr. Moisés Sampaio de Paula                     26
III. Confrontando a falsa adoração
        2. No que ela diferencia da verdadeira
• Firma-se na revelação de Deus na história (1 Rs 18.36).
  Abraão, Isaque e Jacó, foram pessoas reais assim como
  foram reais as ações de Deus em suas vidas.
• Distingue-se também pela participação do adorador no
  culto. Elias disse: "E que eu sou teu servo" (1 Rs 18.36). A
  Bíblia diz que Deus procura adoradores (Jo 4.24). Israel
  havia sido uma nação escolhida pelo Senhor (Êx 19.5). Elias
  invocou, como servo pertencente a esse povo, os direitos
  da aliança.
• Diferencia-se pela Palavra de Deus, que é o instrumento
  usado para concretizar os planos e propósitos de Deus (1 Rs
  18.36).

                        Pr. Moisés Sampaio de Paula         27
IV. Confrontando o sincretismo
   religioso estatal

                     •    A adoração verdadeira havia se misturado
                          com a falsa e o resultado não podia ser mais
                          desastroso. Esse problema da "mistura" do
                          culto hebreu com outras crenças foi uma
                          ameaça bem presente ao longo da história de
                          Israel (Êx 12.38; Ne 13.3).


                              I.  O perigo do sincretismo
                                  religioso
                              II. A resposta divina ao
                                  sincretismo.

             Pr. Moisés Sampaio de Paula                          28
IV. Confrontando o sincretismo
   religioso estatal
    1. O perigo do sincretismo religioso


                        • O sincretismo religioso foi uma
                          ameaça, ainda o é e sempre o
                          será. A fé bíblica não pode se
                          misturar com outras crenças!




                Pr. Moisés Sampaio de Paula          29
O que significa SINCRESTISMO

            •   SIGNIFICADO
            • Sincretismo é uma fusão de
              doutrinas      de     diversas
              origens, seja na esfera das
              crenças religiosas, seja nas
              filosóficas.
                         A palavra é de origem grega:
                               krasis= mesclar
                                  syn = com
                                          synkrasis


            Pr. Moisés Sampaio de Paula                 30
Sincretismo – Como acontece
                                  Processo
                         espontâneo, consequente
                             dos intercambios
                         culturais realizados entre
                             os diversos povos



produtos culturais das                                  Em outros casos se deve a
tradicões coincidentes                                      uma intervenção




                            Sincretismo
                             Religiosos

                          Pr. Moisés Sampaio de Paula                               31
A origem histórica do sincretismo
               religioso
• Após a queda de cada império mundial, um novo
  império se levantava. O centro de cada novo
  império possuía sua própria cultura, costumes e
  religiões. Com vistas a não perder suas próprias
  características e manter a coesão política e
  social, seus líderes sempre apelaram para o
  SINCRETISMO RELIGIOSO.
• Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grego e Romano.
  As mesmas divindades são incoporadas pelos
  novos impérios emergentes, só que, com outros
  nomes.

                   Pr. Moisés Sampaio de Paula   32
SINCRETISMO RELIGIOSO:
      em meio aos impérios mundiais

 Babilônia              Egito                            Grécia     Roma
• Deus sol              Osiris                           Zeus       Júpiter
• Lua (Rainha do céu)   Izis                             Afrodite   Vênus
• Filho do Sol          Horus                            Eros       Cupido




                           Pr. Moisés Sampaio de Paula                        33
O sincretismo pelos impérios




          Pr. Moisés Sampaio de Paula   34
Sincretismo no Brasil
• os seguintes elementos formando o pano de
  fundo da religião de nosso povo:
   1) rudimentos da pajelança indígena;
   2) superstições provenientes do catolicismo
      romano, trazido para a Ilha de Vera Cruz pelos
      colonizadores europeus;
   3) uma forte corrente kardecista (também trazida
      pelos europeus);
   4) o extremo misticismo dos cultos afro;
   5) a busca da paz interior embutida nos
      ensinamentos das seitas orientais; e
   6) o protestantismo e sua conclamação pelo
      retorno às Escrituras.

                        Pr. Moisés Sampaio de Paula    35
Sincretismo no Brasil




      Pr. Moisés Sampaio de Paula   36
Sincretismo no Brasil
•   Ogum– Santo Antônio;
•   Oxóssi – São Sebastião;
•   Xangô – São Jerônimo;
•   Iemanjá –Sª dos Navegantes; Sª Aparecida
•   Oxum – Nossa Senhora da Conceição;
•   Iansã – Santa Bárbara;
•   Omolu – São Lázaro.

                    Pr. Moisés Sampaio de Paula   37
Existe sicretismo no
  meio das igrejas
    evangélicas?

       Pr. Moisés Sampaio de Paula   38
Sincretismo nas Igrejas Evangélicas
• Pingar “oleo ungido na frente da casa, comércio”
  visando proteção.
• Regreção espiritual,
• “cura interior” - técnica híbrida proveniente de um
  mistura de textos bíblicos mal interpretados, psicologia
  e hipnose
• “confissão positiva” para a resolução dos problemas
  de quaisquer ordens.
• Amor às riquezas - igrejas inteiras que estão abrindo
  mão da palavra, e do Senhor, e se prostrando perante
  outros deuses. Mas ninguém pode servir a Deus e a
  Mamom (Mt. 6.24)

                      Pr. Moisés Sampaio de Paula        39
Sincretismo nas Igrejas Evangélicas
• Passar pelo sal grosso para fins de
  descarrego,
• Adquirir uma série de patuás “gospel”,
• Colocar copo d’água sobre o rádio ou
  televisão,
• Um pouquinho da terra trazida de Israel                Com
• Alguns mililitros de água do Rio Jordão,
• Os pedidos de oração devem ser
                                                         isso, o sacrifício
  queimados no Monte Sinai.                              de Cristo é
• Liturgia engessante e fria.                            chutado para
• Ovelhas que vivem “visitando” outras
  igrejas. Ora estão aqui, ora ali. Recebendo            escanteio, relega
  um ensino de uma maneira e de outra.                   do a segundo
  Que não tem uma referencia pastoral. São
  muito suscetíveis ao sincretismo religioso.            plano.

                           Pr. Moisés Sampaio de Paula                    40
IV. Confrontando o sincretismo
   religioso estatal
    2. A resposta divina ao sincretismo.

                       • O profeta de Tisbe deu instrução ao
                         povo: "Lançai mão dos profetas de
                         Baal, que nenhum deles escape. E
                         lançaram mão deles; e Elias os fez
                         descer ao ribeiro de Quisom e ali os
                         matou" (1 Rs 18.40). Parece uma
                         decisão muito radical, mas não foi.

                        • Devemos evitar
                          energicamente o mistura
                          religiosa, o remédio para
                          extirpar o mal precisava ser
                          tomado.
                Pr. Moisés Sampaio de Paula                 41
Subsídios




            Pr. Moisés Sampaio de Paula   42
Monte Carmelo
• Monte         Carmelo        é
  uma montanha de 525,4 m
  na costa de Israel com vista
  para o Mar Mediterrâneo. O
  seu nome (Karmel) significa
  "jardim" ou "campo fértil". A
  grande     cidade    israelita
  de      Haifa     localiza-se
  parcialmente sobre o Monte
  Carmelo, além de algumas
  outras                cidades
  menores, como Nesher e
  Tirat Hakarmel.


                        Pr. Moisés Sampaio de Paula   43
Monte Carmelo
o monte Carmelo servia como uma
muralha natural entre o mar
Mediterrâneo e a grande planície (o
Vale de Jezreel) de onde hoje fica
Israel, importante para a defesa do
território. Frequentemente, o monte e
seus arredores são citados na Bíblia
como exemplo de beleza e fertilidade.
“Florescerá abundantemente, jubilará
de alegria e exultará; deu-se-lhes a
glória do Líbano, o esplendor do
Carmelo e de Sarom; eles verão a
glória do Senhor, o esplendor do nosso
Deus.” (Isaías 35. 2). Até mesmo o
sábio Salomão o usou como símbolo
quando queria representar algo belo:
“A tua cabeça é como o monte
Carmelo, a tua cabeleira, como a
púrpura” (Cântico 7. 5).




                                         Pr. Moisés Sampaio de Paula   44
Conclusão
• O desafio do profeta Elias serviu para:
1. Demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro
   e, portanto, merecedor de toda adoração.
2. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até
   então dividido.
3. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e
   que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com firmeza.

        A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte
        dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao
        nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos
        falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como
        Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que
        a verdadeira adoração prevaleça.
                           Pr. Moisés Sampaio de Paula                      45
Contato


          Pr. Moisés Sampaio
              É pastor auxiliar na Assembléia de Deus em Rio
              Branco, Acre, Brasil.

          •   Site: www.moisessampaio.com
          •   Face: www.facebook.com/prmoisessampaio
          •   Blog: http://prmoisessampaio.blogspot.com.br
          •   E-mail: prmoisessampaio@gmail.com
          •   Fone: (68)9971-3335

                  Pr. Moisés Sampaio de Paula           46

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Edificando uma igreja com proposito
Edificando uma igreja com propositoEdificando uma igreja com proposito
Edificando uma igreja com proposito
Nilto Rodrigues
 

Was ist angesagt? (20)

Preparação para a crise final
Preparação para a crise finalPreparação para a crise final
Preparação para a crise final
 
Lição 04: Ídolos na Família.pptx
Lição 04: Ídolos na Família.pptxLição 04: Ídolos na Família.pptx
Lição 04: Ídolos na Família.pptx
 
Malaquias - O Ultimo Profeta do Antigo Testamento
Malaquias - O Ultimo Profeta do Antigo TestamentoMalaquias - O Ultimo Profeta do Antigo Testamento
Malaquias - O Ultimo Profeta do Antigo Testamento
 
Lição 11: Os prejuízos da mentira na Família.pptx
Lição 11: Os prejuízos da mentira na Família.pptxLição 11: Os prejuízos da mentira na Família.pptx
Lição 11: Os prejuízos da mentira na Família.pptx
 
Apocalipse aula 20-08-2016
Apocalipse   aula 20-08-2016 Apocalipse   aula 20-08-2016
Apocalipse aula 20-08-2016
 
Licao 7 Rute Uma Mulher Digna de Confiança
Licao 7   Rute Uma Mulher Digna de ConfiançaLicao 7   Rute Uma Mulher Digna de Confiança
Licao 7 Rute Uma Mulher Digna de Confiança
 
Idolatria Moderna
Idolatria ModernaIdolatria Moderna
Idolatria Moderna
 
Edificando uma igreja com proposito
Edificando uma igreja com propositoEdificando uma igreja com proposito
Edificando uma igreja com proposito
 
O divórcio
O divórcioO divórcio
O divórcio
 
Lição 6 - A Sexualidade Humana
Lição 6 - A Sexualidade HumanaLição 6 - A Sexualidade Humana
Lição 6 - A Sexualidade Humana
 
45. o profeta malaquias
45. o profeta malaquias45. o profeta malaquias
45. o profeta malaquias
 
7 juizes
7   juizes7   juizes
7 juizes
 
7 trombetas do apocalipse
7 trombetas do apocalipse7 trombetas do apocalipse
7 trombetas do apocalipse
 
Tipologia aula 1
Tipologia aula 1Tipologia aula 1
Tipologia aula 1
 
Divorcio e novo casamento grupo cotia
Divorcio e novo casamento grupo cotiaDivorcio e novo casamento grupo cotia
Divorcio e novo casamento grupo cotia
 
34. O profeta Oséias
34. O profeta Oséias34. O profeta Oséias
34. O profeta Oséias
 
Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse
Os Quatro Cavaleiros do ApocalipseOs Quatro Cavaleiros do Apocalipse
Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse
 
A história dos avivamentos da igreja
A história dos avivamentos da igrejaA história dos avivamentos da igreja
A história dos avivamentos da igreja
 
Bibliologia - Introdução - Aula 01
Bibliologia - Introdução - Aula 01Bibliologia - Introdução - Aula 01
Bibliologia - Introdução - Aula 01
 
João wesley e o metodismo
João wesley e o metodismoJoão wesley e o metodismo
João wesley e o metodismo
 

Ähnlich wie Elias e os profetas de baal

Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Neide Santos
 
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Ourofino
 
Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10
Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10
Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10
mredil
 
23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)
23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)
23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)
Carlos Almeida
 

Ähnlich wie Elias e os profetas de baal (20)

Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
 
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
Eliaseosprofetasdebaal 130124090032-phpapp01
 
Livros históricos aula 3
Livros  históricos aula 3Livros  históricos aula 3
Livros históricos aula 3
 
2013 1o tri lição 4_elias e os profetas de baal
2013 1o tri lição 4_elias e os profetas de baal2013 1o tri lição 4_elias e os profetas de baal
2013 1o tri lição 4_elias e os profetas de baal
 
Lição 04
Lição 04Lição 04
Lição 04
 
Não existem demônios
Não existem demôniosNão existem demônios
Não existem demônios
 
Lição 4 elias e os profetas de baal
Lição 4 elias e os profetas de baalLição 4 elias e os profetas de baal
Lição 4 elias e os profetas de baal
 
2 - Os Críticos de Ellen White
2 - Os Críticos de Ellen White2 - Os Críticos de Ellen White
2 - Os Críticos de Ellen White
 
Sintomas comuns da existência de maldição parte i 9
Sintomas comuns da existência de maldição parte i 9Sintomas comuns da existência de maldição parte i 9
Sintomas comuns da existência de maldição parte i 9
 
Profetas menores lição 2 - Oséias
Profetas menores   lição 2 - OséiasProfetas menores   lição 2 - Oséias
Profetas menores lição 2 - Oséias
 
A viúva de sarepta
A viúva de sareptaA viúva de sarepta
A viúva de sarepta
 
Sintomas comuns da existência de maldição parte II
Sintomas comuns da existência de maldição parte IISintomas comuns da existência de maldição parte II
Sintomas comuns da existência de maldição parte II
 
Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10
Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10
Sintomascomunsdaexistenciademaldicoes10
 
3 - Jesus, os Profetas e Nós
3 - Jesus, os Profetas e Nós3 - Jesus, os Profetas e Nós
3 - Jesus, os Profetas e Nós
 
Resumo 1º trimestre 2013.
Resumo 1º trimestre  2013.Resumo 1º trimestre  2013.
Resumo 1º trimestre 2013.
 
Daniel 3
Daniel 3Daniel 3
Daniel 3
 
Lição 7 a vinha de nabote
Lição 7 a vinha de naboteLição 7 a vinha de nabote
Lição 7 a vinha de nabote
 
Contra-os-Falsos-Profetas.pdf
Contra-os-Falsos-Profetas.pdfContra-os-Falsos-Profetas.pdf
Contra-os-Falsos-Profetas.pdf
 
18 ise - livros proféticos
18   ise - livros proféticos18   ise - livros proféticos
18 ise - livros proféticos
 
23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)
23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)
23235300 evangelico-dizimos-e-ofertas-para-analisar (1)
 

Mehr von Moisés Sampaio

As limitações dos discípulos
As limitações dos discípulosAs limitações dos discípulos
As limitações dos discípulos
Moisés Sampaio
 
O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
O poder de Jesus sobre a natureza e os demôniosO poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
Moisés Sampaio
 
Poder sobre as doenças e morte
Poder sobre as doenças e mortePoder sobre as doenças e morte
Poder sobre as doenças e morte
Moisés Sampaio
 
Jesus escolhe seus discípulos
Jesus escolhe seus discípulosJesus escolhe seus discípulos
Jesus escolhe seus discípulos
Moisés Sampaio
 
Não darás falso testemunho
Não darás falso testemunhoNão darás falso testemunho
Não darás falso testemunho
Moisés Sampaio
 

Mehr von Moisés Sampaio (20)

Jesus e o dinheiro
Jesus e o dinheiroJesus e o dinheiro
Jesus e o dinheiro
 
As limitações dos discípulos
As limitações dos discípulosAs limitações dos discípulos
As limitações dos discípulos
 
O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
O poder de Jesus sobre a natureza e os demôniosO poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
O poder de Jesus sobre a natureza e os demônios
 
Poder sobre as doenças e morte
Poder sobre as doenças e mortePoder sobre as doenças e morte
Poder sobre as doenças e morte
 
Mulheres que ajudaram Jesus
Mulheres que ajudaram JesusMulheres que ajudaram Jesus
Mulheres que ajudaram Jesus
 
Jesus escolhe seus discípulos
Jesus escolhe seus discípulosJesus escolhe seus discípulos
Jesus escolhe seus discípulos
 
A tentação de Jesus
A tentação de JesusA tentação de Jesus
A tentação de Jesus
 
A infância de Jesus
A infância de JesusA infância de Jesus
A infância de Jesus
 
O nascimento de Jesus
O nascimento de JesusO nascimento de Jesus
O nascimento de Jesus
 
O evangelho segundo Lucas
O evangelho segundo LucasO evangelho segundo Lucas
O evangelho segundo Lucas
 
A igreja e a lei de Deus
A igreja e a lei de DeusA igreja e a lei de Deus
A igreja e a lei de Deus
 
9 - Cafarnaum
9 - Cafarnaum9 - Cafarnaum
9 - Cafarnaum
 
8 - Mar da Galiléia
8 - Mar da Galiléia8 - Mar da Galiléia
8 - Mar da Galiléia
 
Não cobiçarás
Não cobiçarásNão cobiçarás
Não cobiçarás
 
7- Tiberíades
7- Tiberíades7- Tiberíades
7- Tiberíades
 
6 meggido
6   meggido6   meggido
6 meggido
 
Não darás falso testemunho
Não darás falso testemunhoNão darás falso testemunho
Não darás falso testemunho
 
5 - Monte Carmelo
5 - Monte Carmelo5 - Monte Carmelo
5 - Monte Carmelo
 
4 - Haifa
4 - Haifa4 - Haifa
4 - Haifa
 
3 - Cesaréia Marítima
3 - Cesaréia Marítima3 - Cesaréia Marítima
3 - Cesaréia Marítima
 

Elias e os profetas de baal

  • 1. Elias e os profetas de Baal 1º Trimestre de 2013 4ª Lição Pr. Moisés Sampaio de Paula 1
  • 2. Texto Áureo Então Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, se é Baal, segui-o. Porém o povolhe não respondeu nada (1 Rs 18.21) Verdade Prática O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsa adoração. Pr. Moisés Sampaio de Paula 2
  • 3. Objetivos da Lição • Qual a impotância de se confrontar os falsos deuses. • Quais são os perigos de dar crédito aos falsos deuses. • A necessidade de confrontar a falsa adoração. Pr. Moisés Sampaio de Paula 3
  • 4. Introdução • Estudaremos como Elias foi usado pelo Senhor para confrontar os falsos profetas com seus falsos deuses, fazendo com que o povo de Deus abandonasse a falsa adoração. Pr. Moisés Sampaio de Paula 4
  • 5. Esboço da Lição I. Confrontando os falsos deuses I. Conhecendo o falso deus Baal II. Identificando a falsa divindade Aserá II. Confrontando os falsos profetas I. Profetizavam sob encomenda II. Eram mais numerosos III. Confrontando a falsa adoração I. Em que ela imita a verdadeira II. No que ela diferencia da verdadeira IV. Confrontando o sincretismo religioso estatal I. O perigo do sincretismo religioso II. A resposta divina ao sincretismo. Pr. Moisés Sampaio de Paula 5
  • 6. Palavra chave: Confrontar • Significa: Pôr frente a frente, comparar, cotejar, confrontar a cópia com o original. Defrontar, confirmar. Pr. Moisés Sampaio de Paula 6
  • 7. Confronto • Falsos deuses • Falsos profetas • Falsa adoração • Sincretismo religioso Não são poucos os falsos profetas que tentam atormentar a vida daqueles que servem a Jesus. O pior é que estes em geral conhecem os sentimentos e as fragilidades espirituais dos que os ouvem, e não perdem a oportunidade de lembrá-los de que tem autoridade para determinar-lhes a "vontade divina“. A ordem de Jesus para nós em relação a estes enganadores é: "Acautelai-vos". Pr. Moisés Sampaio de Paula 7
  • 8. I. Confrontando os falsos deuses Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o SENHOR fez os céus. (Salmos 96:5) I. Conhecendo o falso deus Baal II. Identificando a falsa divindade Aserá Pr. Moisés Sampaio de Paula 8
  • 9. I. Confrontando os falsos deuses I. Conhecendo o falso deus Baal • É o supremo deus dos cananeus, correspondendo a Bel, deus dos babilônicos. Tanto Baal como Bel se traduzem por proprietário, marido e senhor. O Baal cananeu era chamado Baal Semain, isto é, Senhor do céu. • Baal era, no tempo de Josué, o deus sol, responsável pela germinação e crescimento da lavoura, o aumento dos rebanhos e a fecundidade das famílias. Pr. Moisés Sampaio de Paula 9
  • 10. I. Confrontando os falsos deuses I. Conhecendo o falso deus Baal • O culto a Baal era caracterizado especialmente pela licenciosidade dos seus ritos. Regado a orgias, bacanais, adultério, lesbi anismo, homossexualismo, ped ofilia e incesto e muito vinho • Seg. alguns, Baal é chefe sobre sessenta e seis legiões de demônios. Pr. Moisés Sampaio de Paula 10
  • 11. Baalísmo • A religião gerou numerosos sacerdotes e sacerdotisas com suas cerimônias, incluindo a queima de incenso e oferecendo sacrifícios queimados, ocasionalmente, consistindo de vítimas humanas. • Os sacerdotes oficiantes dançaram ao redor dos altares, cantando freneticamente e cortando-se com facas para inspirar a atenção e a compaixão do deus. Alguns jovens consagrados a Baal eram emasculados para servirem através da sodomia. • A Bíblia liga Baal como Belzebu, um dos anjos caídos de Satanás. Pr. Moisés Sampaio de Paula 11
  • 12. Malefícios do Baalismo para Israel • A assimilação do baalismo pelos israelitas resultou de uma série de fatores, dentre eles: 1. o casamento misto com os cananeus, em sua expressão mais grave do rei Acabe com Jezabel; 2. a participação em festas pagãs, e que fomentavam pecados sexuais; e 3. as flexibilizações das religiões cananeias, em oposição às exigências da fé judaica. Pr. Moisés Sampaio de Paula 12
  • 13. I. Confrontando os falsos deuses 2. Identificando a falsa divindade Aserá • Os cananeus adoravam Aserá (Asterath, Astorate, Asterote, Astarte, Aserá, Baalat) como deusa da fertilidade, talvez mesmo como deusa da sexualidade. Era considerada esposa de El, o deus supremo da mitologia Cananéia. Pr. Moisés Sampaio de Paula 13
  • 14. I. Confrontando os falsos deuses 2. Identificando a falsa divindade Aserá • Os misteriosos postes-ídolos associados aos ritos de adoração da deusa eram aparentemente troncos de árvores sem galhos. • A função exata desses postes- ídolos estava ligada à prostituição masculina e feminina Pr. Moisés Sampaio de Paula 14
  • 15. Obelisco – (poste ídolo) • A origem dos obeliscos que vemos em muitas cidades do mundo na verdade é esta, o poste- ídolo, geralmente como símbolo de fertilidade. No Japão, onde se realiza todos os anos o Honen-sai Matsuri, uma espécie de “festival da fertilidade”, tendo como principal atração um poste-ídolo bem esculpido e definido na forma de um órgão masculino, uma homenagem ao deus “Owasegata”. • A palavra ‘obelisco’ significa literalmente "poste/pau de Baal", ou órgão de reprodução de Baal.” Pr. Moisés Sampaio de Paula 15
  • 16. • Os profetas estavam conscientes que não se podia admitir tal fato entre o povo de Deus, por isso levantaram suas vozes contra as divindades pagãs. • Ezequiel 36:25 - Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Pr. Moisés Sampaio de Paula 16
  • 17. CONFRONTANDO OS ÍDOLOS MODERNOS • Precisamos tomar o partido de Deus, não o dos homens. Como o povo de Israel, não podemos ficar coxeando entre dois pensamentos, divididos, a fim de sermos politicamente corretos. p. 3.15,16). • Profetas comprometidos - com a verdade de Deus é a maior carência nos dias atuais. Homens e mulheres de princípios, que não se vendam por dinheiro ou posição. O instrumento dos profetas do Senhor é a Sua palavra, eles sabem que precisam prestar contas Àquele que é O Senhor, não um senhor. • Palavra e Oração - os profetas de Deus sabem que é por meio destes que o Senhor intervém. • Vidas consagradas inteiramente a Deus - os profetas do Senhor não temem os falsos profetas e muito menos aos deuses. É bastante comum hoje os evangélicos ajustarem a Bíblia aos seus interesses. Pr. Moisés Sampaio de Paula 17
  • 18. II. Confrontando os falsos profetas • Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mateus 7:15 ) I. Profetizavam sob encomenda II. Eram mais numerosos Pr. Moisés Sampaio de Paula 18
  • 19. II. Confrontando os falsos profetas 1. Profetizavam sob encomenda • Nenhum sistema é profético, nenhum profeta pertence ao sistema. • Os profetas de Baal (400) e de Aserá (450) profetizavam o que o rei queria ouvir, pois faziam parte do sistema estatal de governo. Pr. Moisés Sampaio de Paula 19
  • 20. O que significa o termo PROFETA? • O termo grego para "profeta" é prophetes. Trata-se de um substantivo composto da raiz phe (dizer, proclamar), do prefixo pro (antes, de antemão). • Embora possa ter o sentido de "aquele que prediz", na literatura antiga a combinação do prefixo pro com os verbos para "falar" não possui a idéia de indicar o futuro. • Dessa forma, profeta pode significar "o que proclama abertamente", "o que proclama em alta voz", "o que declara abertamente", "o que denuncia abertamente" etc Pr. Moisés Sampaio de Paula 20
  • 21. Profetas Nenhum homem de Deus, nem tampouco a igreja, podem ficar comprometidos com qualquer esquema religioso ou politico. Se assim o fizerem, perdem suas vozes proféticas Pr. Moisés Sampaio de Paula 21
  • 22. II. Confrontando os falsos profetas 2. Eram mais numerosos No falso culto • Não havia verdade • Não havia qualidade • Mas apenas quantidade Pr. Moisés Sampaio de Paula 22
  • 23. III. Confrontando a falsa adoração • A adoração vai muito alem do culto semanal. Ela é um estilo de vida, é fruto da sinceridade do coração I. Em que ela imita a verdadeira II. No que ela diferencia da verdadeira Pr. Moisés Sampaio de Paula 23
  • 24. III. Confrontando a falsa adoração 1. Em que ela imita a verdadeira • Baal possuía rituais que tinham certa semelhança com o ritual hebreu. Usavam altar, havia música, danças e também havia sacrifícios. Elias, porém, sabia que aquela religião falsa, apesar de suas crenças e rituais, jamais conseguiria produzir fogo (1 Rs 18.24). O teste seria, portanto, a produção de fogo! Pr. Moisés Sampaio de Paula 24
  • 25. III. Confrontando a falsa adoração 1. Em que ela imita a verdadeira • Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzir fogo santo e não logram qualquer êxito. • Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer fogo do céu (1 Rs 18.38) Pr. Moisés Sampaio de Paula 25
  • 26. III. Confrontando a falsa adoração 2. No que ela diferencia da verdadeira Características da ADORAÇÃO VERDADEIRA • texto FALSA Produz verdade Produz mentira Produz sinceridade Produz dissimulação Produz sentimento nobre Produz egoísmo Produz arrependimento Produz espetáculo Produz bom caráter Produz mau caráter Produz entrega e voluntariedade Produz avareza e ganância Pr. Moisés Sampaio de Paula 26
  • 27. III. Confrontando a falsa adoração 2. No que ela diferencia da verdadeira • Firma-se na revelação de Deus na história (1 Rs 18.36). Abraão, Isaque e Jacó, foram pessoas reais assim como foram reais as ações de Deus em suas vidas. • Distingue-se também pela participação do adorador no culto. Elias disse: "E que eu sou teu servo" (1 Rs 18.36). A Bíblia diz que Deus procura adoradores (Jo 4.24). Israel havia sido uma nação escolhida pelo Senhor (Êx 19.5). Elias invocou, como servo pertencente a esse povo, os direitos da aliança. • Diferencia-se pela Palavra de Deus, que é o instrumento usado para concretizar os planos e propósitos de Deus (1 Rs 18.36). Pr. Moisés Sampaio de Paula 27
  • 28. IV. Confrontando o sincretismo religioso estatal • A adoração verdadeira havia se misturado com a falsa e o resultado não podia ser mais desastroso. Esse problema da "mistura" do culto hebreu com outras crenças foi uma ameaça bem presente ao longo da história de Israel (Êx 12.38; Ne 13.3). I. O perigo do sincretismo religioso II. A resposta divina ao sincretismo. Pr. Moisés Sampaio de Paula 28
  • 29. IV. Confrontando o sincretismo religioso estatal 1. O perigo do sincretismo religioso • O sincretismo religioso foi uma ameaça, ainda o é e sempre o será. A fé bíblica não pode se misturar com outras crenças! Pr. Moisés Sampaio de Paula 29
  • 30. O que significa SINCRESTISMO • SIGNIFICADO • Sincretismo é uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas. A palavra é de origem grega: krasis= mesclar syn = com synkrasis Pr. Moisés Sampaio de Paula 30
  • 31. Sincretismo – Como acontece Processo espontâneo, consequente dos intercambios culturais realizados entre os diversos povos produtos culturais das Em outros casos se deve a tradicões coincidentes uma intervenção Sincretismo Religiosos Pr. Moisés Sampaio de Paula 31
  • 32. A origem histórica do sincretismo religioso • Após a queda de cada império mundial, um novo império se levantava. O centro de cada novo império possuía sua própria cultura, costumes e religiões. Com vistas a não perder suas próprias características e manter a coesão política e social, seus líderes sempre apelaram para o SINCRETISMO RELIGIOSO. • Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grego e Romano. As mesmas divindades são incoporadas pelos novos impérios emergentes, só que, com outros nomes. Pr. Moisés Sampaio de Paula 32
  • 33. SINCRETISMO RELIGIOSO: em meio aos impérios mundiais Babilônia Egito Grécia Roma • Deus sol Osiris Zeus Júpiter • Lua (Rainha do céu) Izis Afrodite Vênus • Filho do Sol Horus Eros Cupido Pr. Moisés Sampaio de Paula 33
  • 34. O sincretismo pelos impérios Pr. Moisés Sampaio de Paula 34
  • 35. Sincretismo no Brasil • os seguintes elementos formando o pano de fundo da religião de nosso povo: 1) rudimentos da pajelança indígena; 2) superstições provenientes do catolicismo romano, trazido para a Ilha de Vera Cruz pelos colonizadores europeus; 3) uma forte corrente kardecista (também trazida pelos europeus); 4) o extremo misticismo dos cultos afro; 5) a busca da paz interior embutida nos ensinamentos das seitas orientais; e 6) o protestantismo e sua conclamação pelo retorno às Escrituras. Pr. Moisés Sampaio de Paula 35
  • 36. Sincretismo no Brasil Pr. Moisés Sampaio de Paula 36
  • 37. Sincretismo no Brasil • Ogum– Santo Antônio; • Oxóssi – São Sebastião; • Xangô – São Jerônimo; • Iemanjá –Sª dos Navegantes; Sª Aparecida • Oxum – Nossa Senhora da Conceição; • Iansã – Santa Bárbara; • Omolu – São Lázaro. Pr. Moisés Sampaio de Paula 37
  • 38. Existe sicretismo no meio das igrejas evangélicas? Pr. Moisés Sampaio de Paula 38
  • 39. Sincretismo nas Igrejas Evangélicas • Pingar “oleo ungido na frente da casa, comércio” visando proteção. • Regreção espiritual, • “cura interior” - técnica híbrida proveniente de um mistura de textos bíblicos mal interpretados, psicologia e hipnose • “confissão positiva” para a resolução dos problemas de quaisquer ordens. • Amor às riquezas - igrejas inteiras que estão abrindo mão da palavra, e do Senhor, e se prostrando perante outros deuses. Mas ninguém pode servir a Deus e a Mamom (Mt. 6.24) Pr. Moisés Sampaio de Paula 39
  • 40. Sincretismo nas Igrejas Evangélicas • Passar pelo sal grosso para fins de descarrego, • Adquirir uma série de patuás “gospel”, • Colocar copo d’água sobre o rádio ou televisão, • Um pouquinho da terra trazida de Israel Com • Alguns mililitros de água do Rio Jordão, • Os pedidos de oração devem ser isso, o sacrifício queimados no Monte Sinai. de Cristo é • Liturgia engessante e fria. chutado para • Ovelhas que vivem “visitando” outras igrejas. Ora estão aqui, ora ali. Recebendo escanteio, relega um ensino de uma maneira e de outra. do a segundo Que não tem uma referencia pastoral. São muito suscetíveis ao sincretismo religioso. plano. Pr. Moisés Sampaio de Paula 40
  • 41. IV. Confrontando o sincretismo religioso estatal 2. A resposta divina ao sincretismo. • O profeta de Tisbe deu instrução ao povo: "Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou" (1 Rs 18.40). Parece uma decisão muito radical, mas não foi. • Devemos evitar energicamente o mistura religiosa, o remédio para extirpar o mal precisava ser tomado. Pr. Moisés Sampaio de Paula 41
  • 42. Subsídios Pr. Moisés Sampaio de Paula 42
  • 43. Monte Carmelo • Monte Carmelo é uma montanha de 525,4 m na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo. O seu nome (Karmel) significa "jardim" ou "campo fértil". A grande cidade israelita de Haifa localiza-se parcialmente sobre o Monte Carmelo, além de algumas outras cidades menores, como Nesher e Tirat Hakarmel. Pr. Moisés Sampaio de Paula 43
  • 44. Monte Carmelo o monte Carmelo servia como uma muralha natural entre o mar Mediterrâneo e a grande planície (o Vale de Jezreel) de onde hoje fica Israel, importante para a defesa do território. Frequentemente, o monte e seus arredores são citados na Bíblia como exemplo de beleza e fertilidade. “Florescerá abundantemente, jubilará de alegria e exultará; deu-se-lhes a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus.” (Isaías 35. 2). Até mesmo o sábio Salomão o usou como símbolo quando queria representar algo belo: “A tua cabeça é como o monte Carmelo, a tua cabeleira, como a púrpura” (Cântico 7. 5). Pr. Moisés Sampaio de Paula 44
  • 45. Conclusão • O desafio do profeta Elias serviu para: 1. Demonstrar quem de fato era o Deus verdadeiro e, portanto, merecedor de toda adoração. 2. Foi decisivo para fazer retroceder o coração do povo até então dividido. 3. Mostrou que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com firmeza. A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça. Pr. Moisés Sampaio de Paula 45
  • 46. Contato Pr. Moisés Sampaio É pastor auxiliar na Assembléia de Deus em Rio Branco, Acre, Brasil. • Site: www.moisessampaio.com • Face: www.facebook.com/prmoisessampaio • Blog: http://prmoisessampaio.blogspot.com.br • E-mail: prmoisessampaio@gmail.com • Fone: (68)9971-3335 Pr. Moisés Sampaio de Paula 46