SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 61
BARROCO
I
Cantem Poetas o Poder Romano,
Sobmetendo Nações ao jugo duro;
O Mantuano pinte o Rei Troiano,
Descendo à confusão do Reino escuro;
Que eu canto um Albuquerque soberano,
Da Fé, da cara Pátria firme muro,
Cujo valor e ser, que o Céu lhe inspira,
Pode estancar a Lácia e Grega lira.

PROSOPOPEIA DE BENTO TEIXEIRA
O BARROCO

 NO SÉCULO XVII, O SER HUMANO
  VIVE EM CONFLITO,
  ATORMENTADO POR DÚVIDAS
  EXISTENCIAIS, DIVIDIDO ENTRE
  UMA POSTURA RACIONAL E
  HUMANISTA E UMA EXISTÊNCIA
  ASSOMBRADA PELA CULPA
  CRISTÃ.
RENASCIMENTO
          SÉCULO XVI

 IDEOLOGIA ANTROPOCÊNTRICA E
  RACIONALISTA;
 VALORIZAÇÃO DO SER E DO AGIR
  HUMANO;
 IMPORTÂNCIA DA EXPERIÊNCIA
  CONCRETA;
 PRAZERES MUNDANOS;
RENASCIMENTO
         SÉCULO XVI

 SUPERIORIDADE DA RAZÃO
  SOBRE O MITO E A MAGIA
  (MENTALIDADE MEDIEVAL);
 DOMÍNIO SOBRE A NATUREZA =
  PROGRESSO TECNOLÓGICO &
  EXPANSÃO MARÍTIMA (ERA DAS
  NAVEGAÇÕES);
 ARTE OBJETIVA E EQUILIBRADA
RENASCIMENTO
       SÉCULO XVI


 O HOMEM RENASCENTISTA

 SATISFAÇÃO PESSOAL
 CRENÇA NA SOLIDEZ DO
  MUNDO
CRISE DO RENASCIMENTO

 DECADÊNCIA DAS CIDADES
  ITALIANAS
 A REFORMA DE LUTERO
 BURGUESIA FORTALECIDA
 NOBREZA AMEAÇADA
 CONTURBAÇÕES SOCIAIS E
  RELIGIOSAS
 CONCÍLIO DE TRENTO(1545)

CRISE DO RENASCIMENTO

 A HARMONIOSA IMAGEM DA VIDA
  DO HOMEM RENASCENTISTA
  DISSOLVE-SE NA ANGÚSTIA E NO
  CAOS.

 A REALIDADE PERDE A SUA
  COERÊNCIA, OS FUNDAMENTOS
  DO MUNDO SE DESMANCHAM.
Feudalismo       Mercantilismo       Crise da
                                     sociedade
                                   renascentista
                                     e Contra-
                                      Reforma
Arte Medieval     Renascimento        Barroco

Teocentrismo       Humanismo          Volta à
Valorização da    Valorização da  religiosidade
vida espiritual   vida corpórea Dilaceramentos:
                                  alma x corpo
                                   vida x morte
                                  claro x escuro
                                 céu x terra, etc.
CRISE DO RENASCIMENTO


 O INDIVÍDUO = CONTRADIÇÕES =

   ESPIRITUALISMO RELIGIOSO
   X
   VIVÊNCIAS HUMANAS
CRISE DO RENASCIMENTO


 O HOMEM DIVIDIDO:
 ORGULHO X FRAGILIDADE

 TENSÃO ENTRE ELEMENTOS
  CONTRÁRIOS = PERDA DAS
  CERTEZAS
CRISE DO RENASCIMENTO
   O QUE É CERTO?
   O QUE É JUSTO?
   O QUE É VERDADEIRO?
   QUEM SOU EU?

 “To be or not to be?”
 Hamlet = Shakespeare
RENASCIMENTO X BARROCO

 RENASCIMENTO: Recusa os
  valores religiosos e artísticos da
  Idade Média.

 BARROCO: Tenta inutilmente
  conciliar a visão medieval da vida e
  da arte com a visão renascentista.
BARROCO
 DILACERAMENTOS:

   ALMA X CORPO;
   VIDA X MORTE;
   CLARO X ESCURO;
   CÉU X TERRA;
   FÉ X RAZÃO.
BARROCO IBÉRICO

 ARTE DA CONTRA-REFORMA;
 CONOTAÇÃO RELIGIOSA;
 PROPAGAÇÃO DA FÉ CATÓLICA;
 CARÁTER SOLENE;
 ARTE QUE CONQUISTA, CONVENCE,
  IMPÕE ADMIRAÇÃO;
 ARQUITETURA EXTRAVAGANTE.
O BARROCO

 CONFLITO: CORPO & ALMA:

 PRAZERES CÓRPÓREOS X
  EXIGÊNCIAS DA ALMA

 DILEMA:
 VIDA ETERNA X VIDA TERRENA
O CARPE DIEM
 APROVEITAR A VIDA?
 VIVER INTENSAMENTE?

 CULPA CRISTÃ = O HOMEM
  NÃO ALCANÇA A
  TRANQÜILIDADE

 TENSÃO = ANGÚSTIA
 CULPA & PECADO
TEMÁTICA DO
     DESENGANO


 DESVALORIZAÇÃO DA
  VIDA HUMANA FRENTE À
  MORTE E À ETERNIDADE
TEMÁTICA DO DESENGANO

 “A VIDA É UM SONHO”

   “Que é a vida? Um frenesi.
   Que é a vida? Uma ilusão,
   uma sombra, uma ficção.”

 (Calderón de la Barca = artista
  barroco espanhol)
TEMÁTICA DO DESENGANO

 EXISTÊNCIA TERRENA =

   CARÁTER ILUSÓRIO
   REALIDADE APARENTE
   A VIDA VERDADEIRA É A ETERNA
TEMÁTICA DO DESENGANO

 A VIDA É BREVE.

 NADA É ESTÁVEL.

 NADA É PERMANENTE.

 TUDO MUDA.
TEMÁTICA DO DESENGANO

 ALEGRIA DA EXISTÊNCIA X
  PREPARAÇÃO PARA A MORTE:

 CONSCIÊNCIA TRÁGICA
  (PESSIMISTA) DA PASSAGEM DO
  TEMPO, DA EFEMERIDADE DA
  VIDA.
TEMÁTICA DO DESENGANO


 VIVER É IR MORRENDO AOS
  POUCOS = ANGÚSTIA



 A MORTE ONIPRESENTE
CULTISMO & CONCEPTISMO
        Concepções Literárias

 CULTISMO = Jogo de palavras =
  Estilo excessivo e rebuscado =
  Utilização de neologismos = Uso de
  figuras de linguagem (Metáforas +
  Antíteses + Paradoxos +
  Hipérboles, etc.) = Inversões
  sintáticas = Predomina na poesia
  (Origem = poeta espanhol
  Góngora).
CULTISMO & CONCEPTISMO


 CONCEPTISMO = Jogo de
  raciocínio (idéias) = Valorização do
  conteúdo = Uso de analogias =
  Duplos sentidos = Paradoxos e
  alegorias = Requinte expressivo =
  Sutileza das idéias = Predomina na
  prosa (Origem = poeta espanhol
  Quevedo).
LINGUAGEM BARROCA

 REBUSCADA + COMPARAÇÕES
  INESPERADAS + ANTÍTESES +
  PARADOXOS + HIPÉRBOLES +
  INVERSÕES NAS FRASES +
  PALAVRAS RARAS + ESTILO
  RETORCIDO = CONTRADITÓRIO =
  BRILHANTE = INCOMPREENSÍVEL OU
  DE MAU GOSTO.
O BARROCO NO BRASIL
 ECONOMIA AÇUCAREIRA
 REGIÃO: NORDESTE (BAHIA &
  PERNAMBUCO)
 CENTRO ECONÔMICO DO PAÍS =
  SALVADOR = BAHIA
 CIVILIZAÇÃO ESCRAVISTA
 CONFLITO = ESPANHA
  (PORTUGAL) X HOLANDESES
O BARROCO NO BRASIL

 MARCO INICIAL = “Prosopopéia” -1601
 De BENTO MANUEL TEIXEIRA

 (Inspirada em “Os Lusíadas” = versão
  mediana = celebra os feitos do
  capitão e governador da Capitania de
  Pernambuco = Jorge de Albuquerque
  Coelho).
O BARROCO NO
   BRASIL
  AUTORES
GREGÓRIO DE MATOS
     GUERRA
 O BOCA DO INFERNO
    (1633 - 1695)
GREGÓRIO DE MATOS

 POESIA RELIGIOSA =
 Oscilação da alma barroca entre o
  mundo terreno e a perspectiva da
  salvação eterna.
 Licenciosidade moral x consciência
  da infâmia (arrependimento).
 Postura = o homem ajoelhado
  diante de Deus.
GREGÓRIO DE MATOS

 POESIA RELIGIOSA =
 Forte sentimento de culpa por ter
  pecado = o poeta promete redimir-
  se.

 O homem ajoelhado, implorando
  perdão por seus erros.
GREGÓRIO DE MATOS

 POESIA RELIGIOSA =
 “A Jesus Cristo, Nosso Senhor”
 Curiosa dialética = o poeta apela
  para a infinita capacidade de Cristo
  de redimir os piores pecadores,
  alegando que a ausência de perdão
  representaria o fim da glória divina.
 Poema humilde & desafiador.
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
de vossa alta clemência me despido;
porque quanto mais tenho delinqüido,
vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto um pecado,
a abrandar-vos sobeja um só gemido:
que a mesma culpa, que vos há ofendido,
vos tem para o perdão lisonjeado.
 
Se uma orelha perdida e já cobrada,
glória tal e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na sacra história,

eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
cobrai-a; e não queirais, pastor divino,
perder na vossa ovelha a vossa glória.
                                                              
Gregório de Mattos
Do livro: "Livro dos Sonetos", LP&M Editores, 1996, RS 
Enviado por: Márcia Maia
GREGÓRIO DE MATOS
 POESIA AMOROSA =

 O AMOR ELEVADO =

 IDEALIZAÇÃO DOS AFETOS EM
  LINGUAGEM ELEVADA
GREGÓRIO DE MATOS
 O AMOR ELEVADO = (poema para D.
  Ângela = paixão do poeta que o teria
  rejeitado):

   “Anjo no nome, Angélica na cara!
   Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
   Ser Angélica flor, e Anjo florente
   Em quem, senão em vós, se
    uniformara?
GREGÓRIO DE MATOS


 Quem vira uma tal flor, que a não
  cortara,
 De verde pé, da rama florescente?
 A quem um Anjo vira tão luzente
 Que por seu Deus o não idolatrara?
GREGÓRIO DE MATOS


 Se pois como Anjo sois dos meus
  altares,
 Fôreis o meu custódio, e minha
  guarda,
 Livrara eu de diabólicos azares.
GREGÓRIO DE MATOS

 Mas vejo que tão bela, e tão
  galharda,
 Posto que os Anjos nunca dão
  pesares,
 Sois Anjo, que me tenta, e não me
  guarda.”
GREGÓRIO DE MATOS

 ANÁLISE DO POEMA = (Dona Ãngela)
 Jogo de aproximações entre as
  palavras: ANJO & FLOR para designar
  a amada.

 Palavras com caráter contraditório =
  ANJO = eternidade + FLOR =
  brevidade.
GREGÓRIO DE MATOS

 ANÁLISE DO POEMA = (Dona Ãngela)

 TENSÃO & DESESPERO =

 “SOIS ANJO, QUE ME TENTA, E NÃO
  ME GUARDA.”
GREGÓRIO DE MATOS


 O AMOR OBSCENO-SATÍRICO =

 EROTISMO = Exaltação da
  sensualidade e da beleza dos corpos
  (forma velada).
GREGÓRIO DE MATOS
 O AMOR OBSCENO-SATÍRICO =

 PORNOGRAFIA = Sexo proibido e
  culpado, por meio de imagens
  grosseiras e chocantes (forma
  vulgar).
GREGÓRIO DE MATOS
     O AMOR OBSCENO-SATÍRICO



 OBSCENIDADE = Espécie de protesto
  contra o sistema moral, contra as
  concepções dominantes de amor e de
  sexo e contra o próprio mundo. Às
  vezes, toma o sentido de um culto
  rude e subversivo do prazer contra os
  tabus que impedem a plena realização
  do libido = instinto sexual.
GREGÓRIO DE MATOS
   O AMOR OBSCENO-SATÍRICO



 Poesia de Gregório = visão agressiva
  e galhofeira do amor físico = Quer
  despertar o riso ou o comentário
  maldoso da platéia = Revela
  desprezo pela concepção cristã do
  amor, que envolve a camada
  espiritual.
GREGÓRIO DE MATOS

 O AMOR OBSCENO-SATÍRICO NA
  POESIA DE GREGÓRIO =
 Nos poemas mais vulgares, se torna
  engraçado (palavrões = descrições
  desbocadas dos atos e orgãos
  sexuais).
 Machismo & Desprezo pelas mulheres
  (principalmente = negras e mulatas)
O AMOR OBSCENO-SATÍRICO EM
       GREGÓRIO DE MATOS

 “O amor é finalmente/um
  embaraço de pernas,/uma união
  de barrigas,/um breve tremor de
  artérias./Uma confusão de bocas,/
  uma batalha de veias,/um reboliço
  de ancas,/quem diz outra coisa é
  besta.”
"Se Pica-Flor me chamais,
   Pica-Flor aceito ser,
  Mas resta agora saber,
Se no nome que me dais,
Meteis a flor que guardais
  No passarinho melhor!
  Se me dais este favor,
 Sendo só de mim o Pica,
E o mais vosso, claro fica,
Que fico então Pica-Flor."
          Gregório de Matos e Guerra (1636 - 1695)
                                             1695
GREGÓRIO DE MATOS

 POESIA SATÍRICA =
 Poesia ferina e contundente que não
  perdoa nenhum grupo social (ricos e
  pobres) = Ironia cáustica = traço do
  barroco ibérico.
GREGÓRIO DE MATOS
           POESIA SATÍRICA


 ESTADO DE ESPÍRITO DO POETA AO
  RETORNAR AO BRASIL (1682) =

 Filho de senhor-de-engenho = crise.
 Mundo dos nobres usurpado pelo
  oportunismo dos negociantes.
 Como bacharel vê a farsa das
  instituições jurídicas.
GREGÓRIO DE MATOS
          POESIA SATÍRICA



 ESTADO DE ESPÍRITO DO POETA =

 Como poeta culto se vê num mundo
  iletrado.
 Na vida concreta vê as idéias
  barrocas do “desengaño del mundo”
  (o desconcerto do mundo = da vida)
GREGÓRIO DE MATOS
          POESIA SATÍRICA

 PROTESTO DO POETA = Contra um
  novo mundo que subverteu todos os
  princípios e hierarquias, que está
  afundando sua classe (nobreza).
 RECURSO UTILIZADO = A linguagem
  poética = caricatural = ofensiva =
  cínica = sem piedade = acentua
  aspectos grotescos dos indivíduos e
  do contexto baiano.
GREGÓRIO DE MATOS
            POESIA SATÍRICA

   “A cada canto um grande conselheiro,
   Quer nos governar cabana e vinha,
   Não sabem governar sua cozinha,
   E podem governar o mundo inteiro.”
    (...)

 (Cabana e vinha = no sentido de negócios
  particulares.)
GREGÓRIO DE MATOS
          POESIA SATÍRICA

 VISÃO DO POETA = O Mercantilismo
  estava acabando com a verdadeira
  nobreza luso-baiana (sua família).

 OLHAR DO POETA PARA SALVADOR =
 Só vê = corrupção = negociata =
  oportunismo = mentira = desonra =
  injustiça = imoralidade = inversão de
  valores = quebra das normas
GREGÓRIO DE MATOS
             POESIA SATÍRICA

   “Que falta nesta cidade? ... Verdade.
   Que mais por sua desonra? ... Honra.
   Falta mais que se lhe proponha? ...
    Vergonha.
   O demo a viver se exponha,
   Por mais que a fama a exalta,
   Numa cidade onde falta
   Verdade, honra, vergonha.” (...)
GREGÓRIO DE MATOS
         O BOCA DO INFERNO

 A truculência verbal do poeta gera
  muitas inimizades e ódios:

 “Querem-me aqui todos mal,
 Mas eu quero mal a todos...” (...)

 “Se o que fui sempre hei de ser,
 Eu falo, seja o que for.” (...)
GREGÓRIO DE MATOS
          POESIA SATÍRICA

 O poeta se identifica com a cidade
  vítima de um inimigo maior =
  o capitalismo comercial europeu =

 Visão conservadora e reacionária do
  poeta.
 A empresa mercantilista (“a máquina
  mercante”) é a responsável pelo
  declínio da sua classe (nobreza).
GREGÓRIO DE MATOS
                  À BAHIA

   “Triste Bahia! ó quão dessemelhante
   Estás e estou do nosso antigo estado!
   Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
   Rica te vi eu já, tu a mi abundante.”
   (...)
   A ti trocou-te (modificou-te) a máquina
    mercante,” (...)
Padre Antônio Vieira
             (1608 - 1697)

 OS SERMÕES (1679 - 1748) =
 Utilização da Bíblia para referir-se a
  temas do cotidiano.
 Combate aos hereges e defesa dos
  índios.
 Sonho com o “Grande Império”
  cristão, a ser localizado no Brasil.
 Linguagem conceptista.
Padre Antônio Vieira

 O VIGOR DA ORATÓRIA =
 Pormenores da vida =

 Ataque aos vícios = corrupção +
  violência + pedantismo, etc.

 Elogio às virtudes = religiosidade +
  modéstia + caridade, etc.
Padre Antônio Vieira
         Sermão do bom ladrão
 “Não são só ladrões - diz o Santo - os
  que cortam bolsas ou espreitam os
  que vão se banhar, para lhe colher a
  roupa; os ladrões que mais própria e
  dignamente merecem este título são
  aqueles a quem os reis encomendam
  os exércitos e legiões, ou o governo
  das províncias, ou a administração
  das cidades, os quais já com manha,
  já com força, roubam e despojam os
  pobres. (...)”

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Trabalho de literatura barroco e arcadismo
Trabalho de literatura   barroco e arcadismoTrabalho de literatura   barroco e arcadismo
Trabalho de literatura barroco e arcadismo
Lucascese
 
Literatura - Barroco
Literatura - BarrocoLiteratura - Barroco
Literatura - Barroco
CrisBiagio
 
Barroco em Portugal
Barroco em PortugalBarroco em Portugal
Barroco em Portugal
Francisco
 

Was ist angesagt? (20)

O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Características do barroco português slide
Características do barroco português slideCaracterísticas do barroco português slide
Características do barroco português slide
 
Trabalho de literatura barroco e arcadismo
Trabalho de literatura   barroco e arcadismoTrabalho de literatura   barroco e arcadismo
Trabalho de literatura barroco e arcadismo
 
O barroco português
O barroco portuguêsO barroco português
O barroco português
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco - CILP
Barroco - CILPBarroco - CILP
Barroco - CILP
 
Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.
 
Barroco no Brasil
Barroco no BrasilBarroco no Brasil
Barroco no Brasil
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Aula barroco 1ano
Aula barroco 1anoAula barroco 1ano
Aula barroco 1ano
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barrocowww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco em Portugal
Barroco em PortugalBarroco em Portugal
Barroco em Portugal
 
O Barroco na Literatura
O Barroco na LiteraturaO Barroco na Literatura
O Barroco na Literatura
 
Literatura barroca
Literatura barrocaLiteratura barroca
Literatura barroca
 
Barroco e arcadismo
Barroco e arcadismoBarroco e arcadismo
Barroco e arcadismo
 
Literatura - Barroco
Literatura - BarrocoLiteratura - Barroco
Literatura - Barroco
 
Barroco em Portugal
Barroco em PortugalBarroco em Portugal
Barroco em Portugal
 

Andere mochten auch (9)

O barroco no brasil
O barroco no brasilO barroco no brasil
O barroco no brasil
 
O Barroco No Brasil
O Barroco No BrasilO Barroco No Brasil
O Barroco No Brasil
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Slides barroco
Slides barrocoSlides barroco
Slides barroco
 
BARROCO NO BRASIL
BARROCO NO BRASILBARROCO NO BRASIL
BARROCO NO BRASIL
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 

Ähnlich wie Barroco.pptx

Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
Seduc/AM
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
aldair55
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptx
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptxslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptx
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptx
GANHADODINHEIRO
 

Ähnlich wie Barroco.pptx (20)

BARROCO.pptx
BARROCO.pptxBARROCO.pptx
BARROCO.pptx
 
Barroco aula
Barroco aulaBarroco aula
Barroco aula
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiroGregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Barroco.ppt
Barroco.pptBarroco.ppt
Barroco.ppt
 
Literatura.ppt
Literatura.pptLiteratura.ppt
Literatura.ppt
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco 2.0
Barroco 2.0Barroco 2.0
Barroco 2.0
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.ppt
 
2- Perioddo Barroco.pptx
2- Perioddo Barroco.pptx2- Perioddo Barroco.pptx
2- Perioddo Barroco.pptx
 
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptx
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptxslides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptx
slides-aula-Romantismo-no-Brasil-poesia.pptx
 
Simbolismo/Decadentismo
Simbolismo/DecadentismoSimbolismo/Decadentismo
Simbolismo/Decadentismo
 
Barroco!1 1
Barroco!1 1Barroco!1 1
Barroco!1 1
 

Mehr von preuniversitarioitab

2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
preuniversitarioitab
 
1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica
preuniversitarioitab
 
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
preuniversitarioitab
 
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
preuniversitarioitab
 
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
preuniversitarioitab
 
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
preuniversitarioitab
 
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
preuniversitarioitab
 
1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica
preuniversitarioitab
 
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
preuniversitarioitab
 

Mehr von preuniversitarioitab (20)

3ª Aula de Biologia
3ª Aula de Biologia3ª Aula de Biologia
3ª Aula de Biologia
 
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
 
1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica1ª aula investigação cientifica
1ª aula investigação cientifica
 
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
1 ¦ aula investiga+º+úo cientifica
 
Informações sobre o ENEM 2013
Informações sobre o ENEM 2013Informações sobre o ENEM 2013
Informações sobre o ENEM 2013
 
Ideia exposição sisu_2013
Ideia exposição sisu_2013Ideia exposição sisu_2013
Ideia exposição sisu_2013
 
Gabarito 2º Simulado 1ª Parte
Gabarito 2º Simulado 1ª ParteGabarito 2º Simulado 1ª Parte
Gabarito 2º Simulado 1ª Parte
 
8ª aula embriologia 2
8ª aula   embriologia 28ª aula   embriologia 2
8ª aula embriologia 2
 
7ª aula gametogênese
7ª aula   gametogênese7ª aula   gametogênese
7ª aula gametogênese
 
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
6 ¬ aula - estruturas das c+®lulas
 
5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico
5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico
5 ¦ aula - +ücido nucl+®ico
 
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
4 ¬ aula - niveis de organiza+º+úo dos sers vivos
 
Pre (função 1º_e_2º_grau)_pdf
Pre (função 1º_e_2º_grau)_pdfPre (função 1º_e_2º_grau)_pdf
Pre (função 1º_e_2º_grau)_pdf
 
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
4ª aula - niveis de organização dos seres vivos
 
3ª aula - bioquimica celular
3ª aula - bioquimica celular3ª aula - bioquimica celular
3ª aula - bioquimica celular
 
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
2ª aula - caracteristicas dos seres vivos
 
1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica1ª aula 2013 - Investigação Científica
1ª aula 2013 - Investigação Científica
 
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
1 ¬ aula 2013 - investiga+º+úo cientifica
 
Teoria Literária
Teoria LiteráriaTeoria Literária
Teoria Literária
 
3.1
3.13.1
3.1
 

Kürzlich hochgeladen

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Barroco.pptx

  • 1. BARROCO I Cantem Poetas o Poder Romano, Sobmetendo Nações ao jugo duro; O Mantuano pinte o Rei Troiano, Descendo à confusão do Reino escuro; Que eu canto um Albuquerque soberano, Da Fé, da cara Pátria firme muro, Cujo valor e ser, que o Céu lhe inspira, Pode estancar a Lácia e Grega lira. PROSOPOPEIA DE BENTO TEIXEIRA
  • 2. O BARROCO  NO SÉCULO XVII, O SER HUMANO VIVE EM CONFLITO, ATORMENTADO POR DÚVIDAS EXISTENCIAIS, DIVIDIDO ENTRE UMA POSTURA RACIONAL E HUMANISTA E UMA EXISTÊNCIA ASSOMBRADA PELA CULPA CRISTÃ.
  • 3. RENASCIMENTO SÉCULO XVI  IDEOLOGIA ANTROPOCÊNTRICA E RACIONALISTA;  VALORIZAÇÃO DO SER E DO AGIR HUMANO;  IMPORTÂNCIA DA EXPERIÊNCIA CONCRETA;  PRAZERES MUNDANOS;
  • 4. RENASCIMENTO SÉCULO XVI  SUPERIORIDADE DA RAZÃO SOBRE O MITO E A MAGIA (MENTALIDADE MEDIEVAL);  DOMÍNIO SOBRE A NATUREZA = PROGRESSO TECNOLÓGICO & EXPANSÃO MARÍTIMA (ERA DAS NAVEGAÇÕES);  ARTE OBJETIVA E EQUILIBRADA
  • 5. RENASCIMENTO SÉCULO XVI  O HOMEM RENASCENTISTA  SATISFAÇÃO PESSOAL  CRENÇA NA SOLIDEZ DO MUNDO
  • 6. CRISE DO RENASCIMENTO  DECADÊNCIA DAS CIDADES ITALIANAS  A REFORMA DE LUTERO  BURGUESIA FORTALECIDA  NOBREZA AMEAÇADA  CONTURBAÇÕES SOCIAIS E RELIGIOSAS  CONCÍLIO DE TRENTO(1545) 
  • 7. CRISE DO RENASCIMENTO  A HARMONIOSA IMAGEM DA VIDA DO HOMEM RENASCENTISTA DISSOLVE-SE NA ANGÚSTIA E NO CAOS.  A REALIDADE PERDE A SUA COERÊNCIA, OS FUNDAMENTOS DO MUNDO SE DESMANCHAM.
  • 8. Feudalismo Mercantilismo Crise da sociedade renascentista e Contra- Reforma Arte Medieval Renascimento Barroco Teocentrismo Humanismo Volta à Valorização da Valorização da religiosidade vida espiritual vida corpórea Dilaceramentos: alma x corpo vida x morte claro x escuro céu x terra, etc.
  • 9. CRISE DO RENASCIMENTO  O INDIVÍDUO = CONTRADIÇÕES =  ESPIRITUALISMO RELIGIOSO  X  VIVÊNCIAS HUMANAS
  • 10. CRISE DO RENASCIMENTO  O HOMEM DIVIDIDO:  ORGULHO X FRAGILIDADE  TENSÃO ENTRE ELEMENTOS CONTRÁRIOS = PERDA DAS CERTEZAS
  • 11. CRISE DO RENASCIMENTO  O QUE É CERTO?  O QUE É JUSTO?  O QUE É VERDADEIRO?  QUEM SOU EU?  “To be or not to be?”  Hamlet = Shakespeare
  • 12. RENASCIMENTO X BARROCO  RENASCIMENTO: Recusa os valores religiosos e artísticos da Idade Média.  BARROCO: Tenta inutilmente conciliar a visão medieval da vida e da arte com a visão renascentista.
  • 13. BARROCO  DILACERAMENTOS:  ALMA X CORPO;  VIDA X MORTE;  CLARO X ESCURO;  CÉU X TERRA;  FÉ X RAZÃO.
  • 14. BARROCO IBÉRICO  ARTE DA CONTRA-REFORMA;  CONOTAÇÃO RELIGIOSA;  PROPAGAÇÃO DA FÉ CATÓLICA;  CARÁTER SOLENE;  ARTE QUE CONQUISTA, CONVENCE, IMPÕE ADMIRAÇÃO;  ARQUITETURA EXTRAVAGANTE.
  • 15. O BARROCO  CONFLITO: CORPO & ALMA:  PRAZERES CÓRPÓREOS X EXIGÊNCIAS DA ALMA  DILEMA:  VIDA ETERNA X VIDA TERRENA
  • 16. O CARPE DIEM  APROVEITAR A VIDA?  VIVER INTENSAMENTE?  CULPA CRISTÃ = O HOMEM NÃO ALCANÇA A TRANQÜILIDADE  TENSÃO = ANGÚSTIA  CULPA & PECADO
  • 17. TEMÁTICA DO DESENGANO  DESVALORIZAÇÃO DA VIDA HUMANA FRENTE À MORTE E À ETERNIDADE
  • 18. TEMÁTICA DO DESENGANO  “A VIDA É UM SONHO”  “Que é a vida? Um frenesi.  Que é a vida? Uma ilusão,  uma sombra, uma ficção.”  (Calderón de la Barca = artista barroco espanhol)
  • 19. TEMÁTICA DO DESENGANO  EXISTÊNCIA TERRENA =  CARÁTER ILUSÓRIO  REALIDADE APARENTE  A VIDA VERDADEIRA É A ETERNA
  • 20. TEMÁTICA DO DESENGANO  A VIDA É BREVE.  NADA É ESTÁVEL.  NADA É PERMANENTE.  TUDO MUDA.
  • 21. TEMÁTICA DO DESENGANO  ALEGRIA DA EXISTÊNCIA X PREPARAÇÃO PARA A MORTE:  CONSCIÊNCIA TRÁGICA (PESSIMISTA) DA PASSAGEM DO TEMPO, DA EFEMERIDADE DA VIDA.
  • 22. TEMÁTICA DO DESENGANO  VIVER É IR MORRENDO AOS POUCOS = ANGÚSTIA  A MORTE ONIPRESENTE
  • 23. CULTISMO & CONCEPTISMO Concepções Literárias  CULTISMO = Jogo de palavras = Estilo excessivo e rebuscado = Utilização de neologismos = Uso de figuras de linguagem (Metáforas + Antíteses + Paradoxos + Hipérboles, etc.) = Inversões sintáticas = Predomina na poesia (Origem = poeta espanhol Góngora).
  • 24. CULTISMO & CONCEPTISMO  CONCEPTISMO = Jogo de raciocínio (idéias) = Valorização do conteúdo = Uso de analogias = Duplos sentidos = Paradoxos e alegorias = Requinte expressivo = Sutileza das idéias = Predomina na prosa (Origem = poeta espanhol Quevedo).
  • 25. LINGUAGEM BARROCA  REBUSCADA + COMPARAÇÕES INESPERADAS + ANTÍTESES + PARADOXOS + HIPÉRBOLES + INVERSÕES NAS FRASES + PALAVRAS RARAS + ESTILO RETORCIDO = CONTRADITÓRIO = BRILHANTE = INCOMPREENSÍVEL OU DE MAU GOSTO.
  • 26. O BARROCO NO BRASIL  ECONOMIA AÇUCAREIRA  REGIÃO: NORDESTE (BAHIA & PERNAMBUCO)  CENTRO ECONÔMICO DO PAÍS = SALVADOR = BAHIA  CIVILIZAÇÃO ESCRAVISTA  CONFLITO = ESPANHA (PORTUGAL) X HOLANDESES
  • 27. O BARROCO NO BRASIL  MARCO INICIAL = “Prosopopéia” -1601  De BENTO MANUEL TEIXEIRA  (Inspirada em “Os Lusíadas” = versão mediana = celebra os feitos do capitão e governador da Capitania de Pernambuco = Jorge de Albuquerque Coelho).
  • 28. O BARROCO NO BRASIL AUTORES
  • 29. GREGÓRIO DE MATOS GUERRA O BOCA DO INFERNO (1633 - 1695)
  • 30. GREGÓRIO DE MATOS  POESIA RELIGIOSA =  Oscilação da alma barroca entre o mundo terreno e a perspectiva da salvação eterna.  Licenciosidade moral x consciência da infâmia (arrependimento).  Postura = o homem ajoelhado diante de Deus.
  • 31. GREGÓRIO DE MATOS  POESIA RELIGIOSA =  Forte sentimento de culpa por ter pecado = o poeta promete redimir- se.  O homem ajoelhado, implorando perdão por seus erros.
  • 32. GREGÓRIO DE MATOS  POESIA RELIGIOSA =  “A Jesus Cristo, Nosso Senhor”  Curiosa dialética = o poeta apela para a infinita capacidade de Cristo de redimir os piores pecadores, alegando que a ausência de perdão representaria o fim da glória divina.  Poema humilde & desafiador.
  • 33. Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, de vossa alta clemência me despido; porque quanto mais tenho delinqüido, vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto um pecado, a abrandar-vos sobeja um só gemido: que a mesma culpa, que vos há ofendido, vos tem para o perdão lisonjeado.  
  • 34. Se uma orelha perdida e já cobrada, glória tal e prazer tão repentino vos deu, como afirmais na sacra história, eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, cobrai-a; e não queirais, pastor divino, perder na vossa ovelha a vossa glória.                                                                Gregório de Mattos Do livro: "Livro dos Sonetos", LP&M Editores, 1996, RS  Enviado por: Márcia Maia
  • 35. GREGÓRIO DE MATOS  POESIA AMOROSA =  O AMOR ELEVADO =  IDEALIZAÇÃO DOS AFETOS EM LINGUAGEM ELEVADA
  • 36. GREGÓRIO DE MATOS  O AMOR ELEVADO = (poema para D. Ângela = paixão do poeta que o teria rejeitado):  “Anjo no nome, Angélica na cara!  Isso é ser flor, e Anjo juntamente:  Ser Angélica flor, e Anjo florente  Em quem, senão em vós, se uniformara?
  • 37. GREGÓRIO DE MATOS  Quem vira uma tal flor, que a não cortara,  De verde pé, da rama florescente?  A quem um Anjo vira tão luzente  Que por seu Deus o não idolatrara?
  • 38. GREGÓRIO DE MATOS  Se pois como Anjo sois dos meus altares,  Fôreis o meu custódio, e minha guarda,  Livrara eu de diabólicos azares.
  • 39. GREGÓRIO DE MATOS  Mas vejo que tão bela, e tão galharda,  Posto que os Anjos nunca dão pesares,  Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.”
  • 40. GREGÓRIO DE MATOS  ANÁLISE DO POEMA = (Dona Ãngela)  Jogo de aproximações entre as palavras: ANJO & FLOR para designar a amada.  Palavras com caráter contraditório = ANJO = eternidade + FLOR = brevidade.
  • 41. GREGÓRIO DE MATOS  ANÁLISE DO POEMA = (Dona Ãngela)  TENSÃO & DESESPERO =  “SOIS ANJO, QUE ME TENTA, E NÃO ME GUARDA.”
  • 42. GREGÓRIO DE MATOS  O AMOR OBSCENO-SATÍRICO =  EROTISMO = Exaltação da sensualidade e da beleza dos corpos (forma velada).
  • 43. GREGÓRIO DE MATOS  O AMOR OBSCENO-SATÍRICO =  PORNOGRAFIA = Sexo proibido e culpado, por meio de imagens grosseiras e chocantes (forma vulgar).
  • 44. GREGÓRIO DE MATOS O AMOR OBSCENO-SATÍRICO  OBSCENIDADE = Espécie de protesto contra o sistema moral, contra as concepções dominantes de amor e de sexo e contra o próprio mundo. Às vezes, toma o sentido de um culto rude e subversivo do prazer contra os tabus que impedem a plena realização do libido = instinto sexual.
  • 45. GREGÓRIO DE MATOS O AMOR OBSCENO-SATÍRICO  Poesia de Gregório = visão agressiva e galhofeira do amor físico = Quer despertar o riso ou o comentário maldoso da platéia = Revela desprezo pela concepção cristã do amor, que envolve a camada espiritual.
  • 46. GREGÓRIO DE MATOS  O AMOR OBSCENO-SATÍRICO NA POESIA DE GREGÓRIO =  Nos poemas mais vulgares, se torna engraçado (palavrões = descrições desbocadas dos atos e orgãos sexuais).  Machismo & Desprezo pelas mulheres (principalmente = negras e mulatas)
  • 47. O AMOR OBSCENO-SATÍRICO EM GREGÓRIO DE MATOS  “O amor é finalmente/um embaraço de pernas,/uma união de barrigas,/um breve tremor de artérias./Uma confusão de bocas,/ uma batalha de veias,/um reboliço de ancas,/quem diz outra coisa é besta.”
  • 48. "Se Pica-Flor me chamais, Pica-Flor aceito ser, Mas resta agora saber, Se no nome que me dais, Meteis a flor que guardais No passarinho melhor! Se me dais este favor, Sendo só de mim o Pica, E o mais vosso, claro fica, Que fico então Pica-Flor." Gregório de Matos e Guerra (1636 - 1695) 1695
  • 49. GREGÓRIO DE MATOS  POESIA SATÍRICA =  Poesia ferina e contundente que não perdoa nenhum grupo social (ricos e pobres) = Ironia cáustica = traço do barroco ibérico.
  • 50. GREGÓRIO DE MATOS POESIA SATÍRICA  ESTADO DE ESPÍRITO DO POETA AO RETORNAR AO BRASIL (1682) =  Filho de senhor-de-engenho = crise.  Mundo dos nobres usurpado pelo oportunismo dos negociantes.  Como bacharel vê a farsa das instituições jurídicas.
  • 51. GREGÓRIO DE MATOS POESIA SATÍRICA  ESTADO DE ESPÍRITO DO POETA =  Como poeta culto se vê num mundo iletrado.  Na vida concreta vê as idéias barrocas do “desengaño del mundo” (o desconcerto do mundo = da vida)
  • 52. GREGÓRIO DE MATOS POESIA SATÍRICA  PROTESTO DO POETA = Contra um novo mundo que subverteu todos os princípios e hierarquias, que está afundando sua classe (nobreza).  RECURSO UTILIZADO = A linguagem poética = caricatural = ofensiva = cínica = sem piedade = acentua aspectos grotescos dos indivíduos e do contexto baiano.
  • 53. GREGÓRIO DE MATOS POESIA SATÍRICA  “A cada canto um grande conselheiro,  Quer nos governar cabana e vinha,  Não sabem governar sua cozinha,  E podem governar o mundo inteiro.” (...)  (Cabana e vinha = no sentido de negócios particulares.)
  • 54. GREGÓRIO DE MATOS POESIA SATÍRICA  VISÃO DO POETA = O Mercantilismo estava acabando com a verdadeira nobreza luso-baiana (sua família).  OLHAR DO POETA PARA SALVADOR =  Só vê = corrupção = negociata = oportunismo = mentira = desonra = injustiça = imoralidade = inversão de valores = quebra das normas
  • 55. GREGÓRIO DE MATOS POESIA SATÍRICA  “Que falta nesta cidade? ... Verdade.  Que mais por sua desonra? ... Honra.  Falta mais que se lhe proponha? ... Vergonha.  O demo a viver se exponha,  Por mais que a fama a exalta,  Numa cidade onde falta  Verdade, honra, vergonha.” (...)
  • 56. GREGÓRIO DE MATOS O BOCA DO INFERNO  A truculência verbal do poeta gera muitas inimizades e ódios:  “Querem-me aqui todos mal,  Mas eu quero mal a todos...” (...)  “Se o que fui sempre hei de ser,  Eu falo, seja o que for.” (...)
  • 57. GREGÓRIO DE MATOS POESIA SATÍRICA  O poeta se identifica com a cidade vítima de um inimigo maior = o capitalismo comercial europeu =  Visão conservadora e reacionária do poeta.  A empresa mercantilista (“a máquina mercante”) é a responsável pelo declínio da sua classe (nobreza).
  • 58. GREGÓRIO DE MATOS À BAHIA  “Triste Bahia! ó quão dessemelhante  Estás e estou do nosso antigo estado!  Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,  Rica te vi eu já, tu a mi abundante.”  (...)  A ti trocou-te (modificou-te) a máquina mercante,” (...)
  • 59. Padre Antônio Vieira (1608 - 1697)  OS SERMÕES (1679 - 1748) =  Utilização da Bíblia para referir-se a temas do cotidiano.  Combate aos hereges e defesa dos índios.  Sonho com o “Grande Império” cristão, a ser localizado no Brasil.  Linguagem conceptista.
  • 60. Padre Antônio Vieira  O VIGOR DA ORATÓRIA =  Pormenores da vida =  Ataque aos vícios = corrupção + violência + pedantismo, etc.  Elogio às virtudes = religiosidade + modéstia + caridade, etc.
  • 61. Padre Antônio Vieira Sermão do bom ladrão  “Não são só ladrões - diz o Santo - os que cortam bolsas ou espreitam os que vão se banhar, para lhe colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os pobres. (...)”