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Big Data:
Desafios e
Oportunidades
Profa. Elaine Tavares
Tomada de decisão
1 em 3 Gestores tomam decisão com
base em informações que não
confiam ou não têm
56% Se sentem sobrecarregados
com a quantidade de dados
que gerenciam
60% Acreditam que precisam
melhor capturar e entender
informações, rapidamente
83% Apontam que BI & Analytics
fazem parte de seus planos
para aumentar
competitividade
Sobrecarga
 As organizações estão nadando num mar de
dados crescente
 Volumoso e não estruturado
 Analisado de forma tradicional
 Exemplo:
 Dados de navegação na web
 Conteúdos de mídias sociais
 Imagens e vídeos
 Dados de voz (call center)
 Dados captados por dispositivos móveis
 Dados captados por sensores e etiquetas RFID
KPMG Survey
 85% de 144 CFOs e CIOs do survey “Going
beyond the data” disseram não ter como
analisar os dados que já têm coletados.
 54% disse que a principal barreira é identificar o
valor de coletar os dados.
 A maioria das organizações não consegue
entender perfeitamente como dados e análises
podem transformar seus negócios.
O que é
Big Data?
O que é Big Data?
 Não é só uma análise de dados avançada, com
mais insights.
 É muito mais que isto…
O que é Big Data?
 As empresas que aprendem a ter vantagens
com Big Data usam informação em tempo real
para entenderem seus ambientes de negócio,
num nível granular, para criarem novos produtos
e serviços e para responder as mudanças de
padrão que ocorrem.
O que é Big Data?
DEMIRKAN, et. al.
(2012) (Decision
Support Systems)
“Há o desafio de gerenciar grandes
quantidades de dados (Big Data), que
está ficando cada vez maior por
causa do armazenamento mais
barato e evolução dos dados digitais
e dispositivos de coleta de
informações, como telefones
celulares, laptops, e sensores.”
MANYKA, J; et. al.
(2011) (McKinsey
Global Institute)
“Big Data refere-se a conjuntos de
dados cujo tamanho é além da
capacidade de ferramentas de
software de banco de dados típicos
para capturar, armazenar, gerenciar e
analisar.”
O que é Big Data?
Gartner Group
(2012)
“Big Data, em geral, é definido como
ativos de alto volume, velocidade e
variedade de informação que exigem
custo-benefício, de formas inovadoras
de processamento de informações
para maior visibilidade e tomada de
decisão.”
International
Data Corporation
“as tecnologias de Big Data
descrevem uma nova geração de
tecnologias e arquiteturas projetadas
para extrair economicamente o valor
de volumes muito grandes e de uma
grande variedade de dados,
permitindo alta velocidade de
captura, descoberta, e/ou análise.”
O que é Big Data?
 Big Data é o conjunto de soluções tecnológicas
capaz de lidar com dados digitais em volume,
variedade e velocidade inéditos até hoje.
 Na prática, a tecnologia permite analisar
qualquer tipo de informação digital em tempo
real, sendo fundamental para a tomada de
decisões.
 Big Data = Transações + Interações +
Observação
Fases da análise
O que é Big Data?
Algumas soluções
Algumas soluções
Algumas soluções
Exemplo de aplicações
 Educação
 Saúde
 Marketing
 Logística
 Planejamento urbano
 Economia de energia
 Sistemas de risco
Objetivos imediatos
 Objetivos imediatos:
 Mais negócios
 Maior produtividade
 Novas oportunidades comerciais
 Big data irá gerar novas capacidades organizacionais
e valor
Razões
 De negócio
 Possibilita novos modelos de negócio
 Novos insights para a vantagem competitiva
 Técnicas
 A geração e estocagem dos dados cresce
exponencialmente
 Dados estão nos mais variados formatos, por toda
parte
 As soluções tradicionais não atendem às novas
demandas, considerando a complexidade
 Financeiras
 Custos continuam crescendo em relação ao
orçamento
Pensando diferente
 Organizações que mais se beneficiam do big
data se distanciam das análises tradicionais de
três formas:
 São atentas ao fluxo de dados, e não ao estoque;
 Usam data scientists e desenvolvedores de produtos
e processos, ao invés analistas de dados; e
 Mudaram a função de análise da TI para o core
business e as funções de operações e produção.
Fluxo, ao invés de estoque
 Há vários tipos de aplicações de Big Data:
 O que suporta processos de contato pessoal com
clientes, para fazer coisas como identificar fraudes
em tempo real
 O que envolve o monitoramento de processo de
forma contínua para detectar coisas como a
necessidade de serviço de manutenção numa
aeronave.
 O que explora as relações de rede, como amigos
sugeridos no LinkedIn e Facebook.
 Em todos estes casos, os dados são fluxos
contínuos.
Fluxo, ao invés de estoque
 Isto representa uma mudança substancial do
passado, quando os analistas utilizavam fontes
fixas de dados.
 Organizações precisam pensar em termos de
fluxos contínuos e processos.
 Dados processados ao longo dos eventos para
melhorar resultados.
 Capacidade essencial em saúde, seguros e etc.
Fluxo, ao invés de estoque
 Embora pequenos estoques de dados
localizados em warehouses ou data marts
continuem sendo úteis em big data, os modelos
de análise precisam processar dados contínuos,
com rapidez e precisão.
Exemplo: Cartão de Crédito
 No passado: pessoal de marketing direto
criavam modelos para escolher clientes
potenciais a partir de uma grande data
warehouse.
 Semanas para extrair dados, prepará-los, analisá-los
e agir.
 Insatisfeitos, empresas criaram bases e sistemas
que permitem a análise, seleção e esforço de
captação do cliente num só dia.
 Podem fazer ofertas personalizadas em
segundos e otimizar as ofertas ao longo do
tempo, ao monitorarem as respostas.
Fluxo, ao invés de estoque
 Em algumas situações, sempre que uma decisão
vai ser tomada, já outras informações
disponíveis, que tornam a decisão obsoleta.
 No monitoramento em tempo real, é necessário
um processo contínuo de análise e decisão.
 As mídias sociais por exemplo capturam tendências
e sentimentos de clientes sobre marcas, produtos e
empresas.
 No ambiente de Big Data, é importante analisar,
decidir e agir rapidamente e frequentemente.
Fluxo, ao invés de estoque
 É necessário se preparar para decisão e ação.
 Estabelecer processo para saber quando
decisão e ação serão necessárias.
 Ajuda a entender quem toma decisão, o
processo decisório e os critérios utilizados.
Data Scients
 Conhecimento vasto e competência de TI.
 As competências são diversas: programação,
habilidades matemáticas e estatísticas,
conhecimento do negócio, capacidade de se
comunicar com o tomador de decisão.
 Precisaram estar perto dos produtos e processos, o
que significa que a posição na estrutura
organizacional será diferente do passado.
 Em algumas organizações (redes sociais, jogos e
farmacêuticas), o data scientist integra o
desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Movendo a análise da TI
para o negócio
 A função tradicional de TI era automação.
 Hoje as novas vantagens são baseadas na
descoberta e na agilidade.
 As análises, os algoritmos e as interfaces
precisam facilitar a interanção com que usa as
ferramentas.
 Será necessário treinar e recrutar pessoas com
novas habilidades, que consigam integrar estas
capacidades nos seus ambientes.
Mudança de paradigma
 O Big Data não envolve só mudança de
tecnologia, envolve adaptação de processos e
treinamentos relacionados à mudança de
gestão e análise de dados (MERITALK BIG DATA
EXCHANGE, 2013).
 A maior parte dos líderes não sabe lidar com
essa grande variedade e quantidade de
informações, e não tem conhecimento dos
benefícios que uma análise bem feita desses
dados poderia trazer ao seu negócio
(COMPUTERWORLD, 2012).
Dificuldades
 As organizações lutam para identificar onde e
como começar suas jornadas de Big Data.
 Há oportunidades para ajudar as organizações a:
 analisar os dados "obscuros" que elas já têm, mas
que atualmente estão enterrados em seus sistemas; e
 identificar e priorizar outras fontes de dados internas e
externas que poderiam ser úteis para otimizar os
processos de negócios existentes e descobrir novas
oportunidades de monetização.
Principais problemas
 Falta de cultura: a maioria das empresas não
fazem um bom trabalho com as informações
que já têm.
 Elas não sabem como controlá-los, analisá-los de
forma a aumentar a sua compreensão, e, em
seguida, mudar em resposta a novas idéias.
 As empresas não vão desenvolver essas
competências como uma mágica, só porque
investiram em ferramentas de análise.
Mudança cultural
 Adotar uma tomada de decisões baseada em
evidências é uma difícil mudança cultural:
 processos de trabalho devem ser redefinidos;
 os dados devem ser limpos; e
 devem ser estabelecidas regras de negócios para
orientar as pessoas no seu trabalho.
 Uma vez que mudança cultural ocorra,
normalmente não se volta atrás, e suas melhorias
operacionais não são facilmente replicadas por
concorrentes.
Desafios Técnicos
 Volume
 É a dimensão mais comum
 Dificuldade de armazenar, proteger e tornar
acessível com as ferramentas tradicionais.
 Variáveis envolvidas:
 Volume de informações
 Acessibilidade de informações
 Mudança do comportamento em função do
volume
Desafios Técnicos
 Variedade
 Grande quantidade de fontes e tipos de
informações
 Dados estruturados. não estruturados
 IDC (2011): quase 90% dos dados do universo digital
são considerados dados não-estruturados.
 Variáveis envolvidas:
 Variedade de fontes de informação
 Variedade de tipos de dados
Desafios Técnicos
 Velocidade
 Ameaça de um concorrente coletar e analisar dados
de consumidores antes (BARTON e COURT, 2012)
 Exigência de que a tomada de decisão seja próxima
do mercado, que é mais ágil e dinâmico (ERNEST &
YOUNG, 2012)
 Mídias sociais auxiliam na propagação mais rápida de
informações(BARTON e COURT, 2012)
 da organização ou dos próprios consumidores
 positivas ou negativas
 Variáveis envolvidas:
 Velocidade da chegada da informação
 Velocidade da tomada de decisão
Desafios Técnicos
 Valor
 Valor é o resultado agregado pela análise dos
dados coletados.
 Qualidade de dados exige exatidão, integridade,
consistência e relevância.
 Variáveis envolvidas:
 Resultado agregado a partir das análises das
informações
 Qualidade das informações
 Custo para ter dados de qualidade
Desafios Técnicos
 Veracidade
 Dados de alta qualidade são pré-requisito para
auxiliar as organizações (WEBER et. al., 2009).
 Têm relação com informações confiáveis, exatas,
íntegras, consistentes e relevantes (WEBER et. al.,
2009).
 Variáveis envolvidas:
 Qualidade da informação
Desafios
 Heterogeneidade, escala, pontualidade,
complexidade e privacidade são desafios do Big
Data.
 A integração dos dados é uma das maiores
fontes de valor.
 Oportunidade e o desafio de tentar criar dados de
forma a facilitar a ligação mais tarde entre eles.
 A apresentação dos resultados e sua
interpretação por especialistas não-técnicos é
fundamental para extrair conhecimento
acionável.
Desafios
 Pontualidade
 Muitas situações em que é preciso resultado em
tempo real.
 Ex.: fraude em cartão de crédito
Desafios
 Privacidade
 Problema técnico e sociológico
 Dados baseados em localização.
 A identidade do usuário, mesmo preservada, pode
ser buscada.
Desafios
 Colaboração Humana
 Muitas vezes é necessário especialistas de diversas
áreas para se resolver um problema.
Desafios
 Contratação de data scientists será a parte mais
fácil.
 O verdadeiro desafio será integrar esse talento
recém-adquirido em estruturas organizacionais
existentes e inventar novas estruturas que
permitirão que os cientistas de dados gerem
valor real para as suas organizações.
Vencendo obstáculos
 Apoio do alto executivo
 Motivar a equipe
 Painel para acompanhar projeto
 Comunicação
Recomendações
 Não temos ainda melhores práticas. Só práticas
ad hoc.
 Se guiar pela transparência e pelo atendimento
de alguns objetivos.
 Identificar o problema para depois resolver.
 Como transformar insights em resultados
tangíveis.
Recomendações
 Ter noção de onde quer chegar.
 Cuidado com custos escondidos, ainda mais em
processo de mudança.
 Mudança de paradigma de gestão.
 Os gerentes de topo e intermediários estão
prontos para delegar decisão.
Recomendações
 Comece com o problema, e não com os dados
 Compartilhe dados, para receber dados
 Alinhe interesses das partes
 Facilite a colaboração entre pessoas
 Pessoas devem fazer aquilo que tem de melhor
Condições necessárias
 Cabeça aberta e cultura
 Suporte gerencial e executivos
 Orçamento suficiente
 Melhores parceiros e fornecedores
Desafios
 Como você está lidando com dados estruturados e não
estruturados?
 Que dados são importantes para o seu negócio e como
aplicá-los?
 Você tem ideia da complexidade dos dados que te cercam
e sabe como se adaptar a isto?
 Você já pensou sobre os custos de gestão dos seus dados?
 Como está a segurança dos seus sistemas?
 Você está envolvendo as pessoas certas no projeto de Big
Data?
 Que competências pessoais você precisará ter e como
assegurá-las?
Big Data hoje é o que era a
Web em 1993.
Sabemos que será algo
grande, mas não sabemos
como…
Centro de Estudos em
Administração da
Informação
COPPEAD/UFRJ
Profa. Elaine Tavares
Tel.: (21) 3938-9859
elaine.tavares@coppead.ufrj.br

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Big Data: Desafios e Oportunidades

  • 2. Tomada de decisão 1 em 3 Gestores tomam decisão com base em informações que não confiam ou não têm 56% Se sentem sobrecarregados com a quantidade de dados que gerenciam 60% Acreditam que precisam melhor capturar e entender informações, rapidamente 83% Apontam que BI & Analytics fazem parte de seus planos para aumentar competitividade
  • 3. Sobrecarga  As organizações estão nadando num mar de dados crescente  Volumoso e não estruturado  Analisado de forma tradicional  Exemplo:  Dados de navegação na web  Conteúdos de mídias sociais  Imagens e vídeos  Dados de voz (call center)  Dados captados por dispositivos móveis  Dados captados por sensores e etiquetas RFID
  • 4. KPMG Survey  85% de 144 CFOs e CIOs do survey “Going beyond the data” disseram não ter como analisar os dados que já têm coletados.  54% disse que a principal barreira é identificar o valor de coletar os dados.  A maioria das organizações não consegue entender perfeitamente como dados e análises podem transformar seus negócios.
  • 5. O que é Big Data?
  • 6. O que é Big Data?  Não é só uma análise de dados avançada, com mais insights.  É muito mais que isto…
  • 7. O que é Big Data?  As empresas que aprendem a ter vantagens com Big Data usam informação em tempo real para entenderem seus ambientes de negócio, num nível granular, para criarem novos produtos e serviços e para responder as mudanças de padrão que ocorrem.
  • 8. O que é Big Data? DEMIRKAN, et. al. (2012) (Decision Support Systems) “Há o desafio de gerenciar grandes quantidades de dados (Big Data), que está ficando cada vez maior por causa do armazenamento mais barato e evolução dos dados digitais e dispositivos de coleta de informações, como telefones celulares, laptops, e sensores.” MANYKA, J; et. al. (2011) (McKinsey Global Institute) “Big Data refere-se a conjuntos de dados cujo tamanho é além da capacidade de ferramentas de software de banco de dados típicos para capturar, armazenar, gerenciar e analisar.”
  • 9. O que é Big Data? Gartner Group (2012) “Big Data, em geral, é definido como ativos de alto volume, velocidade e variedade de informação que exigem custo-benefício, de formas inovadoras de processamento de informações para maior visibilidade e tomada de decisão.” International Data Corporation “as tecnologias de Big Data descrevem uma nova geração de tecnologias e arquiteturas projetadas para extrair economicamente o valor de volumes muito grandes e de uma grande variedade de dados, permitindo alta velocidade de captura, descoberta, e/ou análise.”
  • 10. O que é Big Data?  Big Data é o conjunto de soluções tecnológicas capaz de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje.  Na prática, a tecnologia permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, sendo fundamental para a tomada de decisões.  Big Data = Transações + Interações + Observação
  • 12. O que é Big Data?
  • 16. Exemplo de aplicações  Educação  Saúde  Marketing  Logística  Planejamento urbano  Economia de energia  Sistemas de risco
  • 17. Objetivos imediatos  Objetivos imediatos:  Mais negócios  Maior produtividade  Novas oportunidades comerciais  Big data irá gerar novas capacidades organizacionais e valor
  • 18. Razões  De negócio  Possibilita novos modelos de negócio  Novos insights para a vantagem competitiva  Técnicas  A geração e estocagem dos dados cresce exponencialmente  Dados estão nos mais variados formatos, por toda parte  As soluções tradicionais não atendem às novas demandas, considerando a complexidade  Financeiras  Custos continuam crescendo em relação ao orçamento
  • 19. Pensando diferente  Organizações que mais se beneficiam do big data se distanciam das análises tradicionais de três formas:  São atentas ao fluxo de dados, e não ao estoque;  Usam data scientists e desenvolvedores de produtos e processos, ao invés analistas de dados; e  Mudaram a função de análise da TI para o core business e as funções de operações e produção.
  • 20. Fluxo, ao invés de estoque  Há vários tipos de aplicações de Big Data:  O que suporta processos de contato pessoal com clientes, para fazer coisas como identificar fraudes em tempo real  O que envolve o monitoramento de processo de forma contínua para detectar coisas como a necessidade de serviço de manutenção numa aeronave.  O que explora as relações de rede, como amigos sugeridos no LinkedIn e Facebook.  Em todos estes casos, os dados são fluxos contínuos.
  • 21. Fluxo, ao invés de estoque  Isto representa uma mudança substancial do passado, quando os analistas utilizavam fontes fixas de dados.  Organizações precisam pensar em termos de fluxos contínuos e processos.  Dados processados ao longo dos eventos para melhorar resultados.  Capacidade essencial em saúde, seguros e etc.
  • 22. Fluxo, ao invés de estoque  Embora pequenos estoques de dados localizados em warehouses ou data marts continuem sendo úteis em big data, os modelos de análise precisam processar dados contínuos, com rapidez e precisão.
  • 23. Exemplo: Cartão de Crédito  No passado: pessoal de marketing direto criavam modelos para escolher clientes potenciais a partir de uma grande data warehouse.  Semanas para extrair dados, prepará-los, analisá-los e agir.  Insatisfeitos, empresas criaram bases e sistemas que permitem a análise, seleção e esforço de captação do cliente num só dia.  Podem fazer ofertas personalizadas em segundos e otimizar as ofertas ao longo do tempo, ao monitorarem as respostas.
  • 24. Fluxo, ao invés de estoque  Em algumas situações, sempre que uma decisão vai ser tomada, já outras informações disponíveis, que tornam a decisão obsoleta.  No monitoramento em tempo real, é necessário um processo contínuo de análise e decisão.  As mídias sociais por exemplo capturam tendências e sentimentos de clientes sobre marcas, produtos e empresas.  No ambiente de Big Data, é importante analisar, decidir e agir rapidamente e frequentemente.
  • 25. Fluxo, ao invés de estoque  É necessário se preparar para decisão e ação.  Estabelecer processo para saber quando decisão e ação serão necessárias.  Ajuda a entender quem toma decisão, o processo decisório e os critérios utilizados.
  • 26. Data Scients  Conhecimento vasto e competência de TI.  As competências são diversas: programação, habilidades matemáticas e estatísticas, conhecimento do negócio, capacidade de se comunicar com o tomador de decisão.  Precisaram estar perto dos produtos e processos, o que significa que a posição na estrutura organizacional será diferente do passado.  Em algumas organizações (redes sociais, jogos e farmacêuticas), o data scientist integra o desenvolvimento de novos produtos e serviços.
  • 27. Movendo a análise da TI para o negócio  A função tradicional de TI era automação.  Hoje as novas vantagens são baseadas na descoberta e na agilidade.  As análises, os algoritmos e as interfaces precisam facilitar a interanção com que usa as ferramentas.  Será necessário treinar e recrutar pessoas com novas habilidades, que consigam integrar estas capacidades nos seus ambientes.
  • 28. Mudança de paradigma  O Big Data não envolve só mudança de tecnologia, envolve adaptação de processos e treinamentos relacionados à mudança de gestão e análise de dados (MERITALK BIG DATA EXCHANGE, 2013).  A maior parte dos líderes não sabe lidar com essa grande variedade e quantidade de informações, e não tem conhecimento dos benefícios que uma análise bem feita desses dados poderia trazer ao seu negócio (COMPUTERWORLD, 2012).
  • 29. Dificuldades  As organizações lutam para identificar onde e como começar suas jornadas de Big Data.  Há oportunidades para ajudar as organizações a:  analisar os dados "obscuros" que elas já têm, mas que atualmente estão enterrados em seus sistemas; e  identificar e priorizar outras fontes de dados internas e externas que poderiam ser úteis para otimizar os processos de negócios existentes e descobrir novas oportunidades de monetização.
  • 30. Principais problemas  Falta de cultura: a maioria das empresas não fazem um bom trabalho com as informações que já têm.  Elas não sabem como controlá-los, analisá-los de forma a aumentar a sua compreensão, e, em seguida, mudar em resposta a novas idéias.  As empresas não vão desenvolver essas competências como uma mágica, só porque investiram em ferramentas de análise.
  • 31. Mudança cultural  Adotar uma tomada de decisões baseada em evidências é uma difícil mudança cultural:  processos de trabalho devem ser redefinidos;  os dados devem ser limpos; e  devem ser estabelecidas regras de negócios para orientar as pessoas no seu trabalho.  Uma vez que mudança cultural ocorra, normalmente não se volta atrás, e suas melhorias operacionais não são facilmente replicadas por concorrentes.
  • 32. Desafios Técnicos  Volume  É a dimensão mais comum  Dificuldade de armazenar, proteger e tornar acessível com as ferramentas tradicionais.  Variáveis envolvidas:  Volume de informações  Acessibilidade de informações  Mudança do comportamento em função do volume
  • 33. Desafios Técnicos  Variedade  Grande quantidade de fontes e tipos de informações  Dados estruturados. não estruturados  IDC (2011): quase 90% dos dados do universo digital são considerados dados não-estruturados.  Variáveis envolvidas:  Variedade de fontes de informação  Variedade de tipos de dados
  • 34. Desafios Técnicos  Velocidade  Ameaça de um concorrente coletar e analisar dados de consumidores antes (BARTON e COURT, 2012)  Exigência de que a tomada de decisão seja próxima do mercado, que é mais ágil e dinâmico (ERNEST & YOUNG, 2012)  Mídias sociais auxiliam na propagação mais rápida de informações(BARTON e COURT, 2012)  da organização ou dos próprios consumidores  positivas ou negativas  Variáveis envolvidas:  Velocidade da chegada da informação  Velocidade da tomada de decisão
  • 35. Desafios Técnicos  Valor  Valor é o resultado agregado pela análise dos dados coletados.  Qualidade de dados exige exatidão, integridade, consistência e relevância.  Variáveis envolvidas:  Resultado agregado a partir das análises das informações  Qualidade das informações  Custo para ter dados de qualidade
  • 36. Desafios Técnicos  Veracidade  Dados de alta qualidade são pré-requisito para auxiliar as organizações (WEBER et. al., 2009).  Têm relação com informações confiáveis, exatas, íntegras, consistentes e relevantes (WEBER et. al., 2009).  Variáveis envolvidas:  Qualidade da informação
  • 37. Desafios  Heterogeneidade, escala, pontualidade, complexidade e privacidade são desafios do Big Data.  A integração dos dados é uma das maiores fontes de valor.  Oportunidade e o desafio de tentar criar dados de forma a facilitar a ligação mais tarde entre eles.  A apresentação dos resultados e sua interpretação por especialistas não-técnicos é fundamental para extrair conhecimento acionável.
  • 38. Desafios  Pontualidade  Muitas situações em que é preciso resultado em tempo real.  Ex.: fraude em cartão de crédito
  • 39. Desafios  Privacidade  Problema técnico e sociológico  Dados baseados em localização.  A identidade do usuário, mesmo preservada, pode ser buscada.
  • 40. Desafios  Colaboração Humana  Muitas vezes é necessário especialistas de diversas áreas para se resolver um problema.
  • 41. Desafios  Contratação de data scientists será a parte mais fácil.  O verdadeiro desafio será integrar esse talento recém-adquirido em estruturas organizacionais existentes e inventar novas estruturas que permitirão que os cientistas de dados gerem valor real para as suas organizações.
  • 42. Vencendo obstáculos  Apoio do alto executivo  Motivar a equipe  Painel para acompanhar projeto  Comunicação
  • 43. Recomendações  Não temos ainda melhores práticas. Só práticas ad hoc.  Se guiar pela transparência e pelo atendimento de alguns objetivos.  Identificar o problema para depois resolver.  Como transformar insights em resultados tangíveis.
  • 44. Recomendações  Ter noção de onde quer chegar.  Cuidado com custos escondidos, ainda mais em processo de mudança.  Mudança de paradigma de gestão.  Os gerentes de topo e intermediários estão prontos para delegar decisão.
  • 45. Recomendações  Comece com o problema, e não com os dados  Compartilhe dados, para receber dados  Alinhe interesses das partes  Facilite a colaboração entre pessoas  Pessoas devem fazer aquilo que tem de melhor
  • 46. Condições necessárias  Cabeça aberta e cultura  Suporte gerencial e executivos  Orçamento suficiente  Melhores parceiros e fornecedores
  • 47. Desafios  Como você está lidando com dados estruturados e não estruturados?  Que dados são importantes para o seu negócio e como aplicá-los?  Você tem ideia da complexidade dos dados que te cercam e sabe como se adaptar a isto?  Você já pensou sobre os custos de gestão dos seus dados?  Como está a segurança dos seus sistemas?  Você está envolvendo as pessoas certas no projeto de Big Data?  Que competências pessoais você precisará ter e como assegurá-las?
  • 48. Big Data hoje é o que era a Web em 1993. Sabemos que será algo grande, mas não sabemos como…
  • 49. Centro de Estudos em Administração da Informação COPPEAD/UFRJ Profa. Elaine Tavares Tel.: (21) 3938-9859 elaine.tavares@coppead.ufrj.br