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Modelos de predador e presa
     Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
       popecologia@hotmail.com

 Ecologia de Populações
Modelo genérico

   dx
       f ( x )  h( x, y )
   dt
   dy
        g ( y )  eh( x, y )
   dt
   • f(x) crescimento da presa
   • g(y) mortalidade do predador
   • h(x,y) predação
   • e coeficiente da conversão de presas em biomassa do
   predador
Análise da estabilidade local


      Jacobiana no equilibrio positivo

                            0  ax 
                                   *

                        J  *
                          *
                            by     
                                    
                                0 

   detJ*>0 e trJ*=0 (centro)
 Sistemas lineares de 2D (hiperbólicos)
Análise da estabilidade local

   Prova da existencia de trajetorias
    centrais (teorema da linearização)
 Existência de um primeiro integral
  H(x,y) :
         H ( x, y )  m ln( x )  r ln( y )  bx  ay
O Modelo de Lotka e Volterra com o
 crescimento logístico da presa


        dx     1  x   axy
            rx      
        dt      K
        dy
            my  bxy
        dt
Isoclinais nulos do modelo de Lotka-
Volterra com o crescimento logístico
               da presa
Modelo de Lotka-Volterra com o crescimento
logístico da presa
                   dx     1  x   axy
                       rx      
                   dt         K
                   dy
                        my  bxy
                   dt

   Pontos de equilíbrio : (0,0) (K,0) (x*,y*)
Analise de estabilidade local


      Jacobiano a equilíbrio positivo
                          rx             
                                 *

                                    ax 
                                         *
                     J 
                      *

                          K              
                          by          0 
                              *




   detJ*>0 e trJ*<0 (estável)
 Condição da estabilidade assintoica local
 Isoclinais de Lotka-Volterra
Campo de orientação do modelo
     de Lotka-Volterra
O modelo de Lotka-Volterra
 Equação de crescimento da presa:

   dN =     a N - b N P
   dt

 Equação do crescimento do predador:

   dN =     c N P -- d P
   dt

 Onde N e P são as densidades da presa e predador
   respectivamente. a e d são as taxas per capita de
   mudança na ausência do outro.
 b e c são as taxas de mudança do predador e presa
   respectivamente que resultam da interação entre eles.
Resultado e a 3ro gráfico a
esquerda
Há um aumento cíclico e
quebra nas populações de
predador e presa no tempo
Densidade de predadores
sempre atrás da densidade da
presa
Cenário de Banquete e Fome
Presa e predador nunca
atingem a extinção
Regulação mutua de
populações
Análise simplificada
Modelo sugere uma regulação
    mútua de populações
Resposta funcional: quanto mais presa,
mais consumo ocorre
Resposta numérica: aumento do consumo
resulta no aumento da reprodução do
predador
Mas não é tão simples. Quais outros
fatores podem estar envolvidos?
Exemplo. Cobertura vegetal
Isoclinal de crescimento
                     Zero do predador




                                                     Isoclinal de
                                                     Crescimento Zero
                                                     Da presa




Prevê o comportamento cíclico - amplitude depende das condições iniciais
Coexistência de Predador e
          Presa
Sob quais condições existe uma
coexistência estável de predador e
presa?

O resultado é similar ao resultado com a
competição entre duas espécies.
Coexistência de Predador e
          Presa

Nossa estratégia básica é
– 1) escrever equações diferencias simples
  que descrevem o crescimento das duas
  populações
– 2) definir o equilíbrio como o ponto onde as
  populações não mudam.
– 3) realizar uma análise do plano de fase
  usando os isoclinais das duas espécies.
Modelos de Predação

Nicholson e Bailey desenvolveram um modelo de
  hospedeiro – Parasitóide que renova as premissas:
      - a mortalidade do predador é independente da
  densidade.
      - a conversão de energia pelos predadores em
  nascimentos é retardada por uma geração.
Duas Equações Ligagas – O Modelo de
Nicholson e Bailey :
 Equação do crescimento do hospedeiro (presa):

       H   t+1   =   r H   t   e   (-a Pt)




 Equação do crescimento do Parasitóide (predador):

       P   t+1   =   Pt [ 1 - e        (-a Pt)   ]

 Onde H é o hospedeiro ou presa. P é o predador ou
    parasitóide.
 t é o tempo, r é a taxa finita de aumento do hospedeiro.
 a é a taxa de parasitismo por cada parasitóide.
Duas Equações Ligagas – O Modelo de
Nicholson e Bailey :
 Equação de crescimento de hospedeiro (presa):
      H t+1 =     H t e (-a Pt)

 Equação de crescimento de Parasitóide (predador):
      P t+1 = Pt [ 1 - e (-a Pt) ]

 Se o número de hospedeiros retirado pelos parasitóides iguala a fração
   ou presas que é o recrutamento, então a população parental fica igual.

 Se o parasitóide retira parte da população parental de hospedeiros então
   a população de parasitóide diminua.

 Assim, a sobre-exploração por parasitóide/predador pode resultar em
   oscilações maiores e a extinção possível de uma população ou outra
Modelo de Lotka-Volterra
   Taxa de crescimento da poplação
      da presa: dH/dt = rH-pHP
H: tamanho da população da presa
P: tamanho da população do
predador
p: proporção de encontros que
terminam na matança (eficiencia de
captura)
r: taxa intrínseca de aumento da
população de presa
Modelo de Lotka-Volterra
Taxa de crescimento do predador:
dP/dt = apHP-dP

a: fração de energia da presa
convertida em predadores novos
p: proporção de encontros que
resulta na matança (eficiencia de
captura)
d: taxa de mortalidade do predador
Modelo de Lotka-Volterra
O modelo de Lotka-Volterra pode
gerar ciclos populacionais de
predador e presa porque eles
controlam reciprocamente o
crescimento populacional do outro
(efeito dinâmico)

Porém, obtenção uma dinamica ciclica
estável é rara com esse modelo
simples
Coexistência de Predador e
          Presa
Modelo da população de predador:




 dP          apHP  dP
       dt
Coexistência de Predador e
          Presa
Aqui, dP/dt é a taxa de crescimento do
predador.
a = eficiência da produção do predador
(proporçao da energia assimilada pelo
predador que é convertida em biomassa
nova do predador.
p= eficiência de ingestão do predador
(proporção da presa disponível
atualmente consumida).
Coexistência de Predador e
          Presa

H = densidade da presa.

d = taxa de mortalidade do predador.
Na ausência da presa, a população do
predador precisa cair a zero.
Coexistência de Predador e
          Presa
Para a população de presa:




  dH          rH  pHP
        dt
Coexistência de Predador e
          Presa
dH/dt = taxa de crescimento da
população da presa.
H = densidade da presa.
p= eficiência de ingestão do predador
(proporção da presa disponível
atualmente consumida).
P é a densidade do predador.
r é a taxa de natalidade da presa.
Coexistência de Predador e
          Presa

Os nascimentos da presa sofrem
diminuição pelas mortes (pHP).

Os encontros entre predadores e presas
é o produto de seus números. Essa é a
idéia da ‘movimentação browniana’.
Coexistência de Predador e
          Presa
Em equilíbrio,


dP          0  apHP  dP
     dt
dH          0  rH  pHP
      dt
Os sistemas de predador e presa
podem ter mais de um estado estável
 A presa é limitada pela disponibilidade
 de alimento e os efeitos do predador:
 – Algumas populações podem ter dois ou mais
   pontos estáveis de equilíbrio, ou estados
   estáveis múltiplos:
     Uma situação dessas aparece quando:
      – A presa exibe um padrão típico de dependência de
        densidade (crescimento reduzido ao aproximar a
        capacidade de suporte)
      – O predador exibe uma resposta funcional to Tipo III

                 (c) 2001 by W. H. Freeman and
                            Company
Três Equilíbrios
O modelo de respostas de predador e presa a
densidade de presa resulta em três estados
estáveis de equilíbrio:
– Um ponto estável A (densidade baixa da presa) onde:
    Qualquer aumento da população de presa é compensado pelo
    aumento de eficiência da captura de presas pelo predador
– Um ponto não estável B (densidade intermédia da
  presa) onde:
    O controle da presa muda da predação a limitação de
    recursos
– Um ponto estável C onde:
    A presa escapa de controle do predador e é regulada
    próxima a sua capacidade de suporte pela escassez de
                  (c) 2001 by W. H. Freeman and
    alimentos                Company
Implicações de Estados
      Estáveis Múltiplos
Os predadores podem controlar uma presa a
um nível populacional baixo (ponto A no
modelo), mas podem perder o potencial de
regular a densidade da presa se essa aumenta
acima do ponto B no modelo:
– Um predador que controla uma praga agrícola pode
  perder o controle dessa praga se o predador passa
  uma supressão por outros fatores temporalmente:
    Uma vez que a população da praga excede o ponto B,
    aumentará a nível populacional no ponto C, independente da
    atividade do predador
    Nesse ponto, a população de praga ficara elevada até outro
    fator reduz a população deFreeman and
                   (c) 2001 by W. H. praga embaixo do ponto B no
    modelo                    Company
Equilíbrio



apHP  dP
rH  pHP
Equilíbrio
Isoclinal do predador:



              d
          H
             aP
Equilíbrio
Isoclinal da presa:


              r
           P
              p
Equilíbrio
Como no caso de espécies competidorasl
essas equações diferenciais não tem
soluçõex explícitas. Precisamos graficar
os isoclinais.

Isso produz o gráfico a seguir:
Equilíbrio
O comportamento desse sistema é
intuitivo.
Produz o tipo de comportamento que
pode ser presenciado no sistema de
lobos e alces na Ilha de Royale.
O mesmo tipo de comportamento se
apresenta no sistema de lince e lebre.
Podemos fazer um gráfico:
Equilíbrio
Os tempos de retorno tem sentido.
Demora para que a população do
predador alcançar a população da presa.
Os predadores não produzem
predadores novos instantaneamente.
Tampouco parem de reproduzir no
mesmo instante.
Equilíbrio
Podemos tornar o modelo mais real.
Existe uma capacidade de suporte da
população da presa, e provavelmente
uma capacidade de suporte para o
predador.
Também existe um efeito de Allee:
alguma população mínima necessária para
suster a população.
Equilíbrio
O sistema fica mais interessante. A
localização exata do isoclinal do
predador é importante.

Os resultados serão diferentes para
sistemas nos quais o isoclinal do
predador fica a esquerda ou direto do
‘corcundo’ do isoclinal da presa.
Equilíbrio Não Estável

No primeiro cenário, uma vez
perturbado o sistema do ponto de
equilíbrio, o sistema gira fora dos
limites e resulta na extinção. Por que?
Equilíbrio Não Estável
Nesse caso, a corcunda fica ao direto do
isoclinal do predador resultando num
sistema não estável. Por que?
A população do predador é capaz de
crescer ainda sob condições de
densidade baixa da presa porque o
predador é eficiente. Quando o
predador fica menos eficiente, o
isoclinal do predador muda ao direto
Equilíbrio Estável
Quando a ‘corcunda’ fica a esquerda, a
região na qual a população do predador
não cresce é maior.

As densidades muito elevadas da presa
são necessárias para que o predador
aumenta. Isso pode ser o resultado da
cripse, ou o forrageio ineficiente do
predador.
Modelo de Lotka-Volterra com o
 crescimento exponencial da
     presa : coexistência
O modelo de Lotka-
    Volterra
O modelo de Lotka-
    Volterra
Modelo de Lotka-Volterra com o
crescimento logístico da presa : r
      extinção do predador
BifurcaçãoTranscritica


 K  x*       (K,0) estável e (x*,y*) não estável e negativo



              (K,0) e (x*,y*) são iguais
 Kx      *




              (K,0) não estável e (x*,y*) estável e positivo
 K  x*
Perda de soluções periódicas

                                      dx     1  x   axy
                                          rx      
                                      dt      K
                                      dy
                                           my  bxy
                                      dt

                          x-y                                                   x-y
     8                                                   20



    6,4                                                  16



    4,8                                                  12
y




                                                     y

    3,2                                                   8



    1,6                                                   4



     0                                                    0
          0   0,3   0,6         0,9      1,2   1,5            0     0,3   0,6         0,9   1,2   1,5
                           x                                                     x

                    coexistencia                                  Extinção do predador
Resposta funcional Tipo I e II
O modelo de Holling




         dx     1  x   axy
             rx      
         dt      K Dx
         dy           bxy
              my 
         dt          Dx
Existência de um ciclo de limites ( bifurcação super-
 crítica de Hopf)

                y  x   x 2  y 2 
            dx
            dt
                 x  y   x 2  y 2 
            dy
            dt

 Coodenados Polares


                       r   r 2 
                   dr
                   dt
                   d
                       1
                   dt
Equilíbrio estável
 Na bifurcação
 Existencia de um ciclo de limites
 Bifurcação super-crítica de Hopf
A Teorema de Poincaré-
             Bendixson
Uma semi-orbita restrito no plano tende a :
• um equilíbrio estável
• um ciclo de limites
• um gráfico de ciclo
Região de Armadilha
Região de Armadilha :
       Annulus
Exemplo de uma região de
          armadilha


     dx        x3
         yx
     dt        3
     dy
          x
     dt




 Modelo de Van der Pol (l>0)
O modelo de Holling

 dx     1  x   axy
     rx      
 dt      K Dx
 dy           bxy
      my 
 dt          Dx
Isoclinais nulos do modelo
        de Holling
Caixa de Poincaré para o modelo
           de Holling
Modelo de Holling com ciclo de
           limites
Paradoxo de enriquecimento

Com o aumento de K :

• Extinção do predador
• Coexistencia do predador e presa (TC)
• Equilibrio de predador e presa fica não estãvel
(Hopf)
• Ocorrencia de um ciclo de limite estável
(variações grandes)
Quais equilíbrios são
         prováveis?
Os modelos de predador e presa
sugerem que:
– A presa é mais provável estar em equilíbrio
  relativamente alto ou relativamente baixo
  (ou tal vez ambos)
– Os equilíbrios a densidades intermédias da
  presa não são prováveis



              (c) 2001 by W. H. Freeman and
                         Company
Outros modelos de presa e
                            predador …)
• Resposta funcional (Tipo III, dependente da razãot
• Presa-predador-super-predador…
• Níveis tróficos
Condições de estabilidade de
          Routh-Hurwitz
• Equações características

             n  a1n1  a2n2  ...  an1n1  an  0

• Condições de estabilidade : M* l.a.s.

                      k , R(k )  0  H i  0

                                                     a1   a3   a5
                                 a1   a3
         H 1  a1         H2                   H3  1    a2   a4
                                 1    a2
                                                     0    a1   a3
Condições de estabilidade de
          Routh-Hurwitz
• Dimensão 2
                        2  trA  det A  0
           H1  a1  trA  0
         H 2  a1a2  a3  det A  0

• Dimensão 3
                        3  a12  a2  a3  0
          H1  a1  0

         H 2  a1a2  a3  0

         H 3  a3  0
Exemplo de 3 níveis tróficos


        dx
            rx  axy
        dt
        dy
             my  bxy  cyz
        dt
        dz
            z (1  z )  dyz
        dt
Modelo de competição inter-específica

          dx1            x1    x2 
               r1 x1 1   a12 
          dt           K1      K1 
          dx2             x2      x1 
               r2 x2 1      a21 
          dt           K2         K2 

 Sistema transformado

             du
                 u 1  u  av 
             d
             dv
                 v 1  v  bu 
             d
O efeito de exploração sobre
             a Presa
      Analisa o modelo com duas funções não
       constantes de coleta na equalçao da
                      presa.


1. H ( x)  hx

             hx
2. H ( x) 
            cx
O efeito de exploração sobre
           a Presa
    Encontre os pontos de equilíbrio
    e determine a estabilidade local
O efeito de exploração sobre
           a Presa
       Descobrir as bifurcações, órbitas
        periódicas e orbitas de conexão

 Diagrama de Bifurcação da Equação Logística




                                          Exemplo de uma Bifurcação
                                          de Hopf
Modelo: Esforço de Caça
           Constante
                          •A presa é caçada a uma
               axy        taxa definida por uma
x  x(1  x)       hx   função linear.
               yx        •Existem dois pontos de
                          equilíbrio no primeiro
             bx         quadrante sob certos
y  y  d              valores dos parametros.
            yx
                          • um ponto representa a
                          co-existencia das
                          esppecies.
                          •Esforço máximo de caça =
                          1
Bifurcações do Modelo
Bifurcação de
Hopf




Bifurcação Transcritica
Conexão dos Orbitos
Modelo de Limitação da Caça

                          • A presa e caçada a uma taxa
               axy   hx   definida por uma função
x  x(1  x)            racional.
               yx cx    •O modelo tem três
                          equilíbrios que existem no
             bx         primeiro quadrante sob
y  y  d              certas condições.
            yx         • Um desses pontos
                          representa a coexistência das
                          espécies
Bifurcações no Modelo de
    limitação da caça
Conclusões
A coexistência é possível com ambas
políticas de exploração.
As bifurcações múltiplas e orbitas de
conexão existem no equilíbrio de
coexistência.
A caça máxima sustentável do modelo de
esforço constante da caça
O modelo original prevê oscilações de predadores e presas
observadas freqüentemente na natureza.
 – Um aumento da taxa de natalidade da presa aumenta a
   densidade de equilíbrio do predador, mas não da presa
      Essa previsão is borne out em experimentos simples
      com bactérias e bacteriófagos por Bohannan e
      Lenski.
Tem várias fraquezas, porém
 – oscilações completamente neutras não são observadas
   na natureza – são artefatos da simplicidade do modelo
 – modelo tem como premissa a eficiência de captura da
   presa é independente da densidade de presa – a presa
   não fica saciada
 – Modelo tem como premissa nenhuma dependência de
   densidade da presa
Modificação do Modelo de Lotka-
  Volterra para Predadores e
             Presas
 Existem vários problemas com as
 equações de Lotka-Volterra:
 – A carência de qualquer força que tende
   restaurar as populações ao equilíbrio
   conjunto:
     Essa condição é conhecido como o equilíbrio
     neutro
 – A carência da saciação do predador:
     Cada predador consume uma proporção
     constante da população da presa independente
     da densidade 2001 by W. H. Freeman and
                (c) da presa
                      Company
Vários fatores reduzem as
oscilações de predador e presa
 Todas as condições a seguir tendem
 estabilizar os números de predadores e
 presas (no sentido de manter tamanhos
 populacionais de equilíbrio que não variam):
 – Ineficiência do predador
 – Limitações dependentes de densidade do predador
   ou presa por fatores externos
 – Presas alternativas para o predador
 – Refúgios de predação em densidades baixas da
   presa
 – Tempos de retorno curtos na resposta do predador
   a mudanças da abundancia da presa
                 (c) 2001 by W. H. Freeman and
                            Company
Influencias Destabilizantes
A presença de ciclos de predadores e presas
indica influencias destabilizantes:
– Tais influencias tipicamente retardam o tempo nas
  interações entre predadores e presas:
    Período de desenvolvimento
    Tempo necessário para a resposta numérica do predador
    Tempo para induzir a resposta imune em indivíduos ou
    respostas induzidas nas plantas
– Quando as influencias destabilizantes pesam mais
  do que os estabilizantes, os ciclos populacionais
  podem acontecer
                 (c) 2001 by W. H. Freeman and
                            Company
Efeitos de Níveis Diferentes
        da Predação
Os predadores não eficientes não podem manter a
presa a níveis baixos (presa limitada por recursos,
principalmente).
O aumento da eficiência do predador adiciona um
segundo ponto estável a densidade baixa da presa.
Um aumento adicional das respostas numéricas e
funcionais do predador pode eliminar um ponto estável
de densidade alta da presa
A predação intensa em todo nível pode forçar a
extinção da presa


                (c) 2001 by W. H. Freeman and
                           Company
Quando o predador força a
    presa a extinção?
É possível que o predador força a presa
a extinção quando:
– Os predadores e presas mantidos em
  sistemas simples de laboratório
– O predador se mantêm em densidades altas
  pela disponibilidade de presas alternativas
  menos preferidas:
    O controle biológico pode ser melhorado ao
    oferecer presas alternativas aos parasitóides e
    predadores
               (c) 2001 by W. H. Freeman and
                          Company
Coexistência de predadores
         e presas
Como predadores (não prudentes) coexistir com presas
naturalmente?
Natureza é complexa
Locais de esconderijo da presa
Meta-populações: populações podem “se esconder” de
predadores
 – Eventualmente os predadores encontram populações não
   exploradas e podem levar essas a extinção;
 – Porém, as presas individuais dispersam continuamente e
   encontram locais onde não existem predadores.
 – Exemplo e o universo de ácaros e laranjas de Huffaker e
   populações de Cactoblastis e Opuntia na Austrália
Escolhas alternativas de presas
 – Podem estabilizar interações de predadores e presas por
   aliviar a pressão sobre cada espécie de presa
Efeito de tempos de retorno
Até aqui tivemos como premissa que as respostas de predadores a
presas (e o oposto) são instantâneas

Uma situação mais real inclua tempos de retorno (o tempo
necessário para a presa consumida ser transforma em novos
predadores, ou para os predadores morrer de fome)

A incorporação de tempos de retorno aos modelos geralmente
tem efeitos destabiliziantes, resultando em oscilações maiores
das populações de predador e presa
Harrison (1995) incorporou tempos de retorno a resposta
numérica de Didinium consumindo presas de Paramecium

Melhorou muito o ajuste dos modelos a flutuações reais de
populações de predador e presa descritos por Luckinbill (1973)
Modelos de predação e experimentos simples de
              microcosmos prevêem:

Coexistência no equilíbrio estável, após ciclos de oscilações apagadas,
ou dentro de ciclos de limites estáveis, ou instabilidade e falta de
   coexistência,
dependendo especialmente da biologia das espécies que interagem:

  A resposta funcional dos predadores as presas (geralmente leva
     a instabilidade se não lineares)

  Capacidade de suporte dos predadores e presas na ausência do
    outro (freqüentemente estabilizantes)

  Refúgios para as presas (freqüentemente estabilizantes)

  Especificidade do predador a presa (não estabilizante se a troca
    ocorre a uma densidade menor da presa, mas estabilizante se a
    troca ocorre em densidades maiores da presa)

  E mais…
Dinâmica de um modelo
 dependente da razão de
predadores e presas com
diretrizes não constantes
      de exploração
Modelos de Predadores e
         Presas
  1925 e 1926: Lotka e Volterra
  independentemente propuseram um par de
  equações diferenciais que modelam a relação
  entre um predador solitário e uma presa
  solitária num ambiente:

                   Variáveis e Parâmetros
x  rx  axy       x – população da presa
                   y – população do predador
                   r – taxa intrínseca de aumento da presa
y  bxy  cy       a – coeficiente de predação
                   b – taxa reprodutiva por 1 presa consumida
                   c – taxa de mortalidade do predador
Modelo de dependência de razão
      de predadores e presas
   Crescimento   predação
   Da presa


                  axy       Parâmetros e variáveis
   x  x(1  x)            x – população da presa
                  yx       y – população do predador
               bxy          a – taxa de captura da presa
   y  dy                 d – taxa de mortalidade do predador
              yx           b – taxa de conversão do predador


Mortalidade      Crescimento
Do predador      Do predador
O modelo de Lotka-Volterra


      dx
          rx  axy
      dt
      dy
           my  bxy
      dt
      • r taxa de crescimento da presa : lei de Malthus
      • m taxa de mortalidade do predador: mortalidade natu
      • lei de ação de massa
      • a e b coeficientes de predação : b=ea
      • e coeficiente de conversão de presa em biomassa do p
Comparar modelos com duas funções não
       constantes da exploração da presa.



1. H ( x)  hx

             hx
2. H ( x) 
            cx
Modelo de esforço constante de
H ( x)  hx exploração

               axy        • A presa é explorada a uma
x  x(1  x)       hx   taxa definida por uma função
               yx        linear.
                          •Existem dois equilíbrios no
             bx         primeiro quadrante sob certos
y  y  d              valores dos parâmetros.
            yx         • Um dos pontos representa a
                          coexistência da espécie.
                          •Esforço máximo de exploração
                          =1
O efeito de exploração sobre
H ( x)  hx
            a Presa

                     axy
      x  x(1  x)      h
                     yx
                  bxy
      y  dy 
                 yx
Bifurcações no Modelo de esforço constante
               de exploração
Bifurcação de Hopf



  H ( x)  hx


 Bifurcação trans-crítica
Orbitas de conexão




     H ( x)  hx
Modelo de limitação a
            exploração
             hx
   H ( x) 
            cx           • A presa e caçada a uma taxa
                          definida por uma função
                          racional.
                          •O modelo tem três
               axy   hx
x  x(1  x)            equilíbrios que existem no
               yx cx    primeiro quadrante sob
                          certas condições.
             bx         • Um desses pontos
y  y  d              representa a coexistência das
            yx         espécies
Bifurcações no Modelo de
       limitação a exploração

          hx
H ( x) 
         cx
Resumo
Coexistência é possível sob os diretrizes
de exploração.
Bifurcações múltiplas e orbitas de
conexão existem no equilíbrio de
coexistência.
A produção máxima sustentável
calculada para o modelo de esforço
constante de exploração
Images from Estes et al. 1998
Images from Estes et al. 1998
O modelo de Lotka-Volterra pode imitar
   os ciclos de predadores e presas
       obeservados na natureza
Resultado e a 3ro gráfico a
esquerda
Há um aumento cíclico e
quebra nas populações de
predador e presa no tempo
Densidade de predadores
sempre atrás da densidade da
presa
Cenário de Banquete e Fome
Presa e predador nunca
atingem a extinção
Regulação mutua de
populações
Análise simplificada
Graphical analyses and stability of
            predator-prey systems
Modifications of prey isocline (see lecture, text)
 – Humped prey isocline
      Why is it often hump-shaped? (Recall slope of logistic
      model)
      Efeito de Allee em densidades baixas de presas
      Stability depends on relative position of predator
      isocline
 – Prey refuge from predator
Modifications of predator isocline
 – Predator carrying capacity
 – Predator interference (e.g., territoriality)
Factors that destabilize predator-prey interactions
 – Time lags, predator efficiency
 – Monophagous predator (inability to switch prey)
Estabilidade e Instabilidade
Fatores que promovem a      Fatores que promovem a
estabilidade                instabilidade
 – Predadores não            – Predadores muito
   eficientes                  eficientes
 – Dependência da            – Dependência da
   densidade no predador       densidade inversa dos
   ou na presa                 predadores ou presas
 – Predador troca a presa    – Tempos de retorno
   alternativa antes da        longos em resposta a
   extinção da presa           densidade do predador
 – Tempos de retorno         – Ambientes simples, sem
   pequenos em resposta a      refúgios
   densidade da presa
Population Cycles in
 Mathematical and Laboratory
Lotka Volterra assumes host population
                Models
grows exponentially, and population size is
limited by parasites, pathogens, and
predators:
            dNh/dt = rhNh – pNhNp
rhNh = Exponential growth by host population.
– Opposed by:
    P = rate of parasitism / predation.
    Nh = Number of hosts.
    Np = Number of parasites / predators.
Population Cycles in
Mathematical and Laboratory
         Models
Lotka Volterra assumes parasite/predator
growth rate is determined by rate of
conversion of food into offspring minus
mortality rate of parasitoid population:
           dNp/dt = cpNhNp-dpNp
cpNhNp = Conversion rate of hosts into
offspring.
pNhNp = Rate at which exploiters destroy
hosts.
C = Conversion factor
O modelo de Lotka-Volterra imita os
 ciclos naturais do lince e da lebre
Seleção de um modelo
               Lotka-Volterra Clássico
(crescimento exponencial da presa, resposta funcional Tipo
                     I do predador)
Não estável estruturalmente, mas interesse histórica
                  Lotka-Volterra
(crescimento logístico da presa, resposta funcional Tipo I
                       do predador)
                    Não tem ciclos!
                Rosenzweig-MacArthur
(crescimento logístico da presa, resposta funcional Tipo II
           do predador, saciação do predador)
                         Ciclos!

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O modelo de Lotka e Volterra da predação

  • 1. Modelos de predador e presa Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com Ecologia de Populações
  • 2. Modelo genérico dx  f ( x )  h( x, y ) dt dy   g ( y )  eh( x, y ) dt • f(x) crescimento da presa • g(y) mortalidade do predador • h(x,y) predação • e coeficiente da conversão de presas em biomassa do predador
  • 3. Análise da estabilidade local Jacobiana no equilibrio positivo  0  ax  * J  * *  by    0   detJ*>0 e trJ*=0 (centro)
  • 4.  Sistemas lineares de 2D (hiperbólicos)
  • 5. Análise da estabilidade local  Prova da existencia de trajetorias centrais (teorema da linearização)  Existência de um primeiro integral H(x,y) : H ( x, y )  m ln( x )  r ln( y )  bx  ay
  • 6. O Modelo de Lotka e Volterra com o crescimento logístico da presa dx 1  x   axy  rx  dt  K dy  my  bxy dt
  • 7. Isoclinais nulos do modelo de Lotka- Volterra com o crescimento logístico da presa
  • 8. Modelo de Lotka-Volterra com o crescimento logístico da presa dx 1  x   axy  rx  dt  K dy   my  bxy dt  Pontos de equilíbrio : (0,0) (K,0) (x*,y*)
  • 9. Analise de estabilidade local Jacobiano a equilíbrio positivo  rx  *   ax  * J  *  K   by 0  *  detJ*>0 e trJ*<0 (estável)
  • 10.  Condição da estabilidade assintoica local
  • 11.  Isoclinais de Lotka-Volterra
  • 12. Campo de orientação do modelo de Lotka-Volterra
  • 13. O modelo de Lotka-Volterra Equação de crescimento da presa: dN = a N - b N P dt Equação do crescimento do predador: dN = c N P -- d P dt Onde N e P são as densidades da presa e predador respectivamente. a e d são as taxas per capita de mudança na ausência do outro. b e c são as taxas de mudança do predador e presa respectivamente que resultam da interação entre eles.
  • 14. Resultado e a 3ro gráfico a esquerda Há um aumento cíclico e quebra nas populações de predador e presa no tempo Densidade de predadores sempre atrás da densidade da presa Cenário de Banquete e Fome Presa e predador nunca atingem a extinção Regulação mutua de populações Análise simplificada
  • 15. Modelo sugere uma regulação mútua de populações Resposta funcional: quanto mais presa, mais consumo ocorre Resposta numérica: aumento do consumo resulta no aumento da reprodução do predador Mas não é tão simples. Quais outros fatores podem estar envolvidos? Exemplo. Cobertura vegetal
  • 16. Isoclinal de crescimento Zero do predador Isoclinal de Crescimento Zero Da presa Prevê o comportamento cíclico - amplitude depende das condições iniciais
  • 17. Coexistência de Predador e Presa Sob quais condições existe uma coexistência estável de predador e presa? O resultado é similar ao resultado com a competição entre duas espécies.
  • 18. Coexistência de Predador e Presa Nossa estratégia básica é – 1) escrever equações diferencias simples que descrevem o crescimento das duas populações – 2) definir o equilíbrio como o ponto onde as populações não mudam. – 3) realizar uma análise do plano de fase usando os isoclinais das duas espécies.
  • 19. Modelos de Predação Nicholson e Bailey desenvolveram um modelo de hospedeiro – Parasitóide que renova as premissas: - a mortalidade do predador é independente da densidade. - a conversão de energia pelos predadores em nascimentos é retardada por uma geração.
  • 20. Duas Equações Ligagas – O Modelo de Nicholson e Bailey : Equação do crescimento do hospedeiro (presa): H t+1 = r H t e (-a Pt) Equação do crescimento do Parasitóide (predador): P t+1 = Pt [ 1 - e (-a Pt) ] Onde H é o hospedeiro ou presa. P é o predador ou parasitóide. t é o tempo, r é a taxa finita de aumento do hospedeiro. a é a taxa de parasitismo por cada parasitóide.
  • 21. Duas Equações Ligagas – O Modelo de Nicholson e Bailey : Equação de crescimento de hospedeiro (presa): H t+1 = H t e (-a Pt) Equação de crescimento de Parasitóide (predador): P t+1 = Pt [ 1 - e (-a Pt) ] Se o número de hospedeiros retirado pelos parasitóides iguala a fração ou presas que é o recrutamento, então a população parental fica igual. Se o parasitóide retira parte da população parental de hospedeiros então a população de parasitóide diminua. Assim, a sobre-exploração por parasitóide/predador pode resultar em oscilações maiores e a extinção possível de uma população ou outra
  • 22. Modelo de Lotka-Volterra Taxa de crescimento da poplação da presa: dH/dt = rH-pHP H: tamanho da população da presa P: tamanho da população do predador p: proporção de encontros que terminam na matança (eficiencia de captura) r: taxa intrínseca de aumento da população de presa
  • 23. Modelo de Lotka-Volterra Taxa de crescimento do predador: dP/dt = apHP-dP a: fração de energia da presa convertida em predadores novos p: proporção de encontros que resulta na matança (eficiencia de captura) d: taxa de mortalidade do predador
  • 24.
  • 25. Modelo de Lotka-Volterra O modelo de Lotka-Volterra pode gerar ciclos populacionais de predador e presa porque eles controlam reciprocamente o crescimento populacional do outro (efeito dinâmico) Porém, obtenção uma dinamica ciclica estável é rara com esse modelo simples
  • 26. Coexistência de Predador e Presa Modelo da população de predador: dP  apHP  dP dt
  • 27. Coexistência de Predador e Presa Aqui, dP/dt é a taxa de crescimento do predador. a = eficiência da produção do predador (proporçao da energia assimilada pelo predador que é convertida em biomassa nova do predador. p= eficiência de ingestão do predador (proporção da presa disponível atualmente consumida).
  • 28. Coexistência de Predador e Presa H = densidade da presa. d = taxa de mortalidade do predador. Na ausência da presa, a população do predador precisa cair a zero.
  • 29. Coexistência de Predador e Presa Para a população de presa: dH  rH  pHP dt
  • 30. Coexistência de Predador e Presa dH/dt = taxa de crescimento da população da presa. H = densidade da presa. p= eficiência de ingestão do predador (proporção da presa disponível atualmente consumida). P é a densidade do predador. r é a taxa de natalidade da presa.
  • 31. Coexistência de Predador e Presa Os nascimentos da presa sofrem diminuição pelas mortes (pHP). Os encontros entre predadores e presas é o produto de seus números. Essa é a idéia da ‘movimentação browniana’.
  • 32. Coexistência de Predador e Presa Em equilíbrio, dP  0  apHP  dP dt dH  0  rH  pHP dt
  • 33. Os sistemas de predador e presa podem ter mais de um estado estável A presa é limitada pela disponibilidade de alimento e os efeitos do predador: – Algumas populações podem ter dois ou mais pontos estáveis de equilíbrio, ou estados estáveis múltiplos: Uma situação dessas aparece quando: – A presa exibe um padrão típico de dependência de densidade (crescimento reduzido ao aproximar a capacidade de suporte) – O predador exibe uma resposta funcional to Tipo III (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 34. Três Equilíbrios O modelo de respostas de predador e presa a densidade de presa resulta em três estados estáveis de equilíbrio: – Um ponto estável A (densidade baixa da presa) onde: Qualquer aumento da população de presa é compensado pelo aumento de eficiência da captura de presas pelo predador – Um ponto não estável B (densidade intermédia da presa) onde: O controle da presa muda da predação a limitação de recursos – Um ponto estável C onde: A presa escapa de controle do predador e é regulada próxima a sua capacidade de suporte pela escassez de (c) 2001 by W. H. Freeman and alimentos Company
  • 35. Implicações de Estados Estáveis Múltiplos Os predadores podem controlar uma presa a um nível populacional baixo (ponto A no modelo), mas podem perder o potencial de regular a densidade da presa se essa aumenta acima do ponto B no modelo: – Um predador que controla uma praga agrícola pode perder o controle dessa praga se o predador passa uma supressão por outros fatores temporalmente: Uma vez que a população da praga excede o ponto B, aumentará a nível populacional no ponto C, independente da atividade do predador Nesse ponto, a população de praga ficara elevada até outro fator reduz a população deFreeman and (c) 2001 by W. H. praga embaixo do ponto B no modelo Company
  • 39. Equilíbrio Como no caso de espécies competidorasl essas equações diferenciais não tem soluçõex explícitas. Precisamos graficar os isoclinais. Isso produz o gráfico a seguir:
  • 40.
  • 41. Equilíbrio O comportamento desse sistema é intuitivo. Produz o tipo de comportamento que pode ser presenciado no sistema de lobos e alces na Ilha de Royale. O mesmo tipo de comportamento se apresenta no sistema de lince e lebre. Podemos fazer um gráfico:
  • 42.
  • 43. Equilíbrio Os tempos de retorno tem sentido. Demora para que a população do predador alcançar a população da presa. Os predadores não produzem predadores novos instantaneamente. Tampouco parem de reproduzir no mesmo instante.
  • 44. Equilíbrio Podemos tornar o modelo mais real. Existe uma capacidade de suporte da população da presa, e provavelmente uma capacidade de suporte para o predador. Também existe um efeito de Allee: alguma população mínima necessária para suster a população.
  • 45.
  • 46. Equilíbrio O sistema fica mais interessante. A localização exata do isoclinal do predador é importante. Os resultados serão diferentes para sistemas nos quais o isoclinal do predador fica a esquerda ou direto do ‘corcundo’ do isoclinal da presa.
  • 47.
  • 48. Equilíbrio Não Estável No primeiro cenário, uma vez perturbado o sistema do ponto de equilíbrio, o sistema gira fora dos limites e resulta na extinção. Por que?
  • 49. Equilíbrio Não Estável Nesse caso, a corcunda fica ao direto do isoclinal do predador resultando num sistema não estável. Por que? A população do predador é capaz de crescer ainda sob condições de densidade baixa da presa porque o predador é eficiente. Quando o predador fica menos eficiente, o isoclinal do predador muda ao direto
  • 50.
  • 51. Equilíbrio Estável Quando a ‘corcunda’ fica a esquerda, a região na qual a população do predador não cresce é maior. As densidades muito elevadas da presa são necessárias para que o predador aumenta. Isso pode ser o resultado da cripse, ou o forrageio ineficiente do predador.
  • 52. Modelo de Lotka-Volterra com o crescimento exponencial da presa : coexistência
  • 53. O modelo de Lotka- Volterra
  • 54. O modelo de Lotka- Volterra
  • 55. Modelo de Lotka-Volterra com o crescimento logístico da presa : r extinção do predador
  • 56. BifurcaçãoTranscritica K  x* (K,0) estável e (x*,y*) não estável e negativo (K,0) e (x*,y*) são iguais Kx * (K,0) não estável e (x*,y*) estável e positivo K  x*
  • 57. Perda de soluções periódicas dx 1  x   axy  rx  dt  K dy   my  bxy dt x-y x-y 8 20 6,4 16 4,8 12 y y 3,2 8 1,6 4 0 0 0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 x x coexistencia Extinção do predador
  • 59. O modelo de Holling dx 1  x   axy  rx  dt  K Dx dy bxy   my  dt Dx
  • 60. Existência de um ciclo de limites ( bifurcação super- crítica de Hopf)  y  x   x 2  y 2  dx dt   x  y   x 2  y 2  dy dt  Coodenados Polares  r   r 2  dr dt d  1 dt
  • 63.  Existencia de um ciclo de limites
  • 65. A Teorema de Poincaré- Bendixson Uma semi-orbita restrito no plano tende a : • um equilíbrio estável • um ciclo de limites • um gráfico de ciclo
  • 67. Região de Armadilha : Annulus
  • 68. Exemplo de uma região de armadilha dx x3  yx dt 3 dy   x dt  Modelo de Van der Pol (l>0)
  • 69. O modelo de Holling dx 1  x   axy  rx  dt  K Dx dy bxy   my  dt Dx
  • 70. Isoclinais nulos do modelo de Holling
  • 71. Caixa de Poincaré para o modelo de Holling
  • 72. Modelo de Holling com ciclo de limites
  • 73. Paradoxo de enriquecimento Com o aumento de K : • Extinção do predador • Coexistencia do predador e presa (TC) • Equilibrio de predador e presa fica não estãvel (Hopf) • Ocorrencia de um ciclo de limite estável (variações grandes)
  • 74. Quais equilíbrios são prováveis? Os modelos de predador e presa sugerem que: – A presa é mais provável estar em equilíbrio relativamente alto ou relativamente baixo (ou tal vez ambos) – Os equilíbrios a densidades intermédias da presa não são prováveis (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 75. Outros modelos de presa e predador …) • Resposta funcional (Tipo III, dependente da razãot • Presa-predador-super-predador… • Níveis tróficos
  • 76. Condições de estabilidade de Routh-Hurwitz • Equações características n  a1n1  a2n2  ...  an1n1  an  0 • Condições de estabilidade : M* l.a.s. k , R(k )  0  H i  0 a1 a3 a5 a1 a3 H 1  a1 H2  H3  1 a2 a4 1 a2 0 a1 a3
  • 77. Condições de estabilidade de Routh-Hurwitz • Dimensão 2 2  trA  det A  0 H1  a1  trA  0 H 2  a1a2  a3  det A  0 • Dimensão 3 3  a12  a2  a3  0 H1  a1  0 H 2  a1a2  a3  0 H 3  a3  0
  • 78. Exemplo de 3 níveis tróficos dx  rx  axy dt dy   my  bxy  cyz dt dz  z (1  z )  dyz dt
  • 79. Modelo de competição inter-específica dx1  x1 x2   r1 x1 1   a12  dt  K1 K1  dx2  x2 x1   r2 x2 1   a21  dt  K2 K2   Sistema transformado du  u 1  u  av  d dv  v 1  v  bu  d
  • 80. O efeito de exploração sobre a Presa Analisa o modelo com duas funções não constantes de coleta na equalçao da presa. 1. H ( x)  hx hx 2. H ( x)  cx
  • 81. O efeito de exploração sobre a Presa Encontre os pontos de equilíbrio e determine a estabilidade local
  • 82. O efeito de exploração sobre a Presa Descobrir as bifurcações, órbitas periódicas e orbitas de conexão Diagrama de Bifurcação da Equação Logística Exemplo de uma Bifurcação de Hopf
  • 83. Modelo: Esforço de Caça Constante •A presa é caçada a uma axy taxa definida por uma x  x(1  x)   hx função linear. yx •Existem dois pontos de equilíbrio no primeiro  bx  quadrante sob certos y  y  d   valores dos parametros.  yx • um ponto representa a co-existencia das esppecies. •Esforço máximo de caça = 1
  • 84. Bifurcações do Modelo Bifurcação de Hopf Bifurcação Transcritica
  • 86. Modelo de Limitação da Caça • A presa e caçada a uma taxa axy hx definida por uma função x  x(1  x)   racional. yx cx •O modelo tem três equilíbrios que existem no  bx  primeiro quadrante sob y  y  d   certas condições.  yx • Um desses pontos representa a coexistência das espécies
  • 87. Bifurcações no Modelo de limitação da caça
  • 88. Conclusões A coexistência é possível com ambas políticas de exploração. As bifurcações múltiplas e orbitas de conexão existem no equilíbrio de coexistência. A caça máxima sustentável do modelo de esforço constante da caça
  • 89. O modelo original prevê oscilações de predadores e presas observadas freqüentemente na natureza. – Um aumento da taxa de natalidade da presa aumenta a densidade de equilíbrio do predador, mas não da presa Essa previsão is borne out em experimentos simples com bactérias e bacteriófagos por Bohannan e Lenski. Tem várias fraquezas, porém – oscilações completamente neutras não são observadas na natureza – são artefatos da simplicidade do modelo – modelo tem como premissa a eficiência de captura da presa é independente da densidade de presa – a presa não fica saciada – Modelo tem como premissa nenhuma dependência de densidade da presa
  • 90. Modificação do Modelo de Lotka- Volterra para Predadores e Presas Existem vários problemas com as equações de Lotka-Volterra: – A carência de qualquer força que tende restaurar as populações ao equilíbrio conjunto: Essa condição é conhecido como o equilíbrio neutro – A carência da saciação do predador: Cada predador consume uma proporção constante da população da presa independente da densidade 2001 by W. H. Freeman and (c) da presa Company
  • 91. Vários fatores reduzem as oscilações de predador e presa Todas as condições a seguir tendem estabilizar os números de predadores e presas (no sentido de manter tamanhos populacionais de equilíbrio que não variam): – Ineficiência do predador – Limitações dependentes de densidade do predador ou presa por fatores externos – Presas alternativas para o predador – Refúgios de predação em densidades baixas da presa – Tempos de retorno curtos na resposta do predador a mudanças da abundancia da presa (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 92. Influencias Destabilizantes A presença de ciclos de predadores e presas indica influencias destabilizantes: – Tais influencias tipicamente retardam o tempo nas interações entre predadores e presas: Período de desenvolvimento Tempo necessário para a resposta numérica do predador Tempo para induzir a resposta imune em indivíduos ou respostas induzidas nas plantas – Quando as influencias destabilizantes pesam mais do que os estabilizantes, os ciclos populacionais podem acontecer (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 93. Efeitos de Níveis Diferentes da Predação Os predadores não eficientes não podem manter a presa a níveis baixos (presa limitada por recursos, principalmente). O aumento da eficiência do predador adiciona um segundo ponto estável a densidade baixa da presa. Um aumento adicional das respostas numéricas e funcionais do predador pode eliminar um ponto estável de densidade alta da presa A predação intensa em todo nível pode forçar a extinção da presa (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 94. Quando o predador força a presa a extinção? É possível que o predador força a presa a extinção quando: – Os predadores e presas mantidos em sistemas simples de laboratório – O predador se mantêm em densidades altas pela disponibilidade de presas alternativas menos preferidas: O controle biológico pode ser melhorado ao oferecer presas alternativas aos parasitóides e predadores (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 95. Coexistência de predadores e presas Como predadores (não prudentes) coexistir com presas naturalmente? Natureza é complexa Locais de esconderijo da presa Meta-populações: populações podem “se esconder” de predadores – Eventualmente os predadores encontram populações não exploradas e podem levar essas a extinção; – Porém, as presas individuais dispersam continuamente e encontram locais onde não existem predadores. – Exemplo e o universo de ácaros e laranjas de Huffaker e populações de Cactoblastis e Opuntia na Austrália Escolhas alternativas de presas – Podem estabilizar interações de predadores e presas por aliviar a pressão sobre cada espécie de presa
  • 96. Efeito de tempos de retorno Até aqui tivemos como premissa que as respostas de predadores a presas (e o oposto) são instantâneas Uma situação mais real inclua tempos de retorno (o tempo necessário para a presa consumida ser transforma em novos predadores, ou para os predadores morrer de fome) A incorporação de tempos de retorno aos modelos geralmente tem efeitos destabiliziantes, resultando em oscilações maiores das populações de predador e presa Harrison (1995) incorporou tempos de retorno a resposta numérica de Didinium consumindo presas de Paramecium Melhorou muito o ajuste dos modelos a flutuações reais de populações de predador e presa descritos por Luckinbill (1973)
  • 97. Modelos de predação e experimentos simples de microcosmos prevêem: Coexistência no equilíbrio estável, após ciclos de oscilações apagadas, ou dentro de ciclos de limites estáveis, ou instabilidade e falta de coexistência, dependendo especialmente da biologia das espécies que interagem: A resposta funcional dos predadores as presas (geralmente leva a instabilidade se não lineares) Capacidade de suporte dos predadores e presas na ausência do outro (freqüentemente estabilizantes) Refúgios para as presas (freqüentemente estabilizantes) Especificidade do predador a presa (não estabilizante se a troca ocorre a uma densidade menor da presa, mas estabilizante se a troca ocorre em densidades maiores da presa) E mais…
  • 98.
  • 99. Dinâmica de um modelo dependente da razão de predadores e presas com diretrizes não constantes de exploração
  • 100. Modelos de Predadores e Presas 1925 e 1926: Lotka e Volterra independentemente propuseram um par de equações diferenciais que modelam a relação entre um predador solitário e uma presa solitária num ambiente: Variáveis e Parâmetros x  rx  axy x – população da presa y – população do predador r – taxa intrínseca de aumento da presa y  bxy  cy a – coeficiente de predação b – taxa reprodutiva por 1 presa consumida c – taxa de mortalidade do predador
  • 101. Modelo de dependência de razão de predadores e presas Crescimento predação Da presa axy Parâmetros e variáveis x  x(1  x)  x – população da presa yx y – população do predador bxy a – taxa de captura da presa y  dy  d – taxa de mortalidade do predador yx b – taxa de conversão do predador Mortalidade Crescimento Do predador Do predador
  • 102. O modelo de Lotka-Volterra dx  rx  axy dt dy   my  bxy dt • r taxa de crescimento da presa : lei de Malthus • m taxa de mortalidade do predador: mortalidade natu • lei de ação de massa • a e b coeficientes de predação : b=ea • e coeficiente de conversão de presa em biomassa do p
  • 103. Comparar modelos com duas funções não constantes da exploração da presa. 1. H ( x)  hx hx 2. H ( x)  cx
  • 104. Modelo de esforço constante de H ( x)  hx exploração axy • A presa é explorada a uma x  x(1  x)   hx taxa definida por uma função yx linear. •Existem dois equilíbrios no  bx  primeiro quadrante sob certos y  y  d   valores dos parâmetros.  yx • Um dos pontos representa a coexistência da espécie. •Esforço máximo de exploração =1
  • 105. O efeito de exploração sobre H ( x)  hx a Presa axy x  x(1  x)  h yx bxy y  dy  yx
  • 106. Bifurcações no Modelo de esforço constante de exploração Bifurcação de Hopf H ( x)  hx Bifurcação trans-crítica
  • 107. Orbitas de conexão H ( x)  hx
  • 108. Modelo de limitação a exploração hx H ( x)  cx • A presa e caçada a uma taxa definida por uma função racional. •O modelo tem três axy hx x  x(1  x)   equilíbrios que existem no yx cx primeiro quadrante sob certas condições.  bx  • Um desses pontos y  y  d   representa a coexistência das  yx espécies
  • 109. Bifurcações no Modelo de limitação a exploração hx H ( x)  cx
  • 110. Resumo Coexistência é possível sob os diretrizes de exploração. Bifurcações múltiplas e orbitas de conexão existem no equilíbrio de coexistência. A produção máxima sustentável calculada para o modelo de esforço constante de exploração
  • 111. Images from Estes et al. 1998
  • 112. Images from Estes et al. 1998
  • 113. O modelo de Lotka-Volterra pode imitar os ciclos de predadores e presas obeservados na natureza
  • 114.
  • 115.
  • 116. Resultado e a 3ro gráfico a esquerda Há um aumento cíclico e quebra nas populações de predador e presa no tempo Densidade de predadores sempre atrás da densidade da presa Cenário de Banquete e Fome Presa e predador nunca atingem a extinção Regulação mutua de populações Análise simplificada
  • 117. Graphical analyses and stability of predator-prey systems Modifications of prey isocline (see lecture, text) – Humped prey isocline Why is it often hump-shaped? (Recall slope of logistic model) Efeito de Allee em densidades baixas de presas Stability depends on relative position of predator isocline – Prey refuge from predator Modifications of predator isocline – Predator carrying capacity – Predator interference (e.g., territoriality) Factors that destabilize predator-prey interactions – Time lags, predator efficiency – Monophagous predator (inability to switch prey)
  • 118. Estabilidade e Instabilidade Fatores que promovem a Fatores que promovem a estabilidade instabilidade – Predadores não – Predadores muito eficientes eficientes – Dependência da – Dependência da densidade no predador densidade inversa dos ou na presa predadores ou presas – Predador troca a presa – Tempos de retorno alternativa antes da longos em resposta a extinção da presa densidade do predador – Tempos de retorno – Ambientes simples, sem pequenos em resposta a refúgios densidade da presa
  • 119. Population Cycles in Mathematical and Laboratory Lotka Volterra assumes host population Models grows exponentially, and population size is limited by parasites, pathogens, and predators: dNh/dt = rhNh – pNhNp rhNh = Exponential growth by host population. – Opposed by: P = rate of parasitism / predation. Nh = Number of hosts. Np = Number of parasites / predators.
  • 120. Population Cycles in Mathematical and Laboratory Models Lotka Volterra assumes parasite/predator growth rate is determined by rate of conversion of food into offspring minus mortality rate of parasitoid population: dNp/dt = cpNhNp-dpNp cpNhNp = Conversion rate of hosts into offspring. pNhNp = Rate at which exploiters destroy hosts. C = Conversion factor
  • 121. O modelo de Lotka-Volterra imita os ciclos naturais do lince e da lebre
  • 122. Seleção de um modelo Lotka-Volterra Clássico (crescimento exponencial da presa, resposta funcional Tipo I do predador) Não estável estruturalmente, mas interesse histórica Lotka-Volterra (crescimento logístico da presa, resposta funcional Tipo I do predador) Não tem ciclos! Rosenzweig-MacArthur (crescimento logístico da presa, resposta funcional Tipo II do predador, saciação do predador) Ciclos!