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Interações entre Predadores e
            Presas




               Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
                   popecologia@hotmail.com




    Ecologia de Populações
Predação e Parasitismo
Por que estudar predação e parasitismo?
todo organismo é sujeito a várias
fontes da mortalidade, incluindo
morrer de fome, doenças e
predação, assim para entender a
estrutura e dinâmica de populações
e comunidades requer conhecimento
sobre esses processos
Predação e Parasitismo
Por que estudar predação e parasitismo?

O entendimento de quanta
mortalidade natural ocorre em
populações e por que, é crítico para
manejo de populações que
exploramos (peixes), ou que
queremos controlar (organismos de
doenças ou vetores, espécies
invasoras)
Plasticidade Fenotípica e Predação

       Como a inovação evolutiva da plasticidade fenotípica
        possa alterar a dinâmica de predadores e presas?




Agrawal 2001, Figura 1
Predação
1. Ciclos de predadores e presas
2. Modelos de predação
3. Respostas funcionais e numéricas
4. Estabilidade nos modelos de predador
   e presa
Dois Problemas Principais:
1.   Os predadores podem limitar as populações de
     presa.
     Isso mantém as populações sob K.
Dois Problemas Principais:
2.   As populações de
     predador e presa
     aumentam e
     desciam em ciclos
     regulares.
Um modelo verbal de ciclos de predador e
    presa:
1. Predadores se alimentam de presa o qual
    reduz o número de presas
2. Predadores ficam com fome e suas
    populações dessem
3. Com menos predadores, as presas
    sobrevivem melhor e suas populações
    aumentam
4. O aumenta das populações de presa
    permita que a população de predadores
    aumentar
E o ciclo se repete…
Por que os predadores aumentam de
  população simultaneamente com a
  presa?
O Modelo de Lotka-Volterra: Premissas
1. A população de presas cresce
   exponencialmente na ausência de
   predadores.
2. A predação e diretamente proporcional ao
   produto das abundancias de presa e
   predador (encontros aleatórios).
3. As populações de predador aumentam
   baseado no número de presas. A taxa de
   mortalidade é independente da
   abundancia da presa.
O modelo de Lotka-Volterra:
– Alfred Lotka e Vito Voterra independentemente
  formularam um modelo da dinâmica de
  populações de predadores e presas.
   Para a população da presa, o modelo começa com o
   modelo exponencial de crescimento populacional, e
   envolve um termo para a presa morta pelo predador,
   assim:
dR/dt=rR - cRP
   Onde R é a população da presa,
   dR/dt é a taxa de crescimento da população da presa,
   r é a taxa intrínseca de aumento da presa,
   c é um constante que representa a eficiência do
   predador, e
   P é a população do predador
As Equações de Lotka-
Volterra de Predador e Presa
A equação:
              dP/dt = acRP - dP
descreve a taxa de aumento da população do
predador, onde:
   P é o número de predadores
   R é o número de presas
   a é a eficiência da conversão de alimento em
         crescimento
   c é um constante que expressa a eficiencia da
         predação
   d é um constante relacionadaand taxa de mortalidade
                (c) 2001 by W. H. Freeman a

         do predador
                           Company
A população do predador depende da
população da presa. Assim:
dP/dt=acRP-dP
– dP/dt é a taxa de crescimento da população do
  predador
– onde P é a população do predador
– c é um constante que refletia a eficiência do
  predador
– R é a população da presa
– d é a taxa per capita de mortalidade da
  população do predador
– a é um constante que refletia a eficiência pela
  qual as presas capturadas são convertidas em
  predadores novos.
O modelo de Lotka-Volterra:
Existe um ponto de equilíbrio em:
R*=d/ac P*=r/c
– Esse equilíbrio é neutro
– Esse modelo produz oscilações de predadores e
  presas que são neutralmente estáveis. Ao afastar
  do equilíbrio, ocorrem ciclos de amplitudes maiores.
Previsões dos Modelos de
       Lotka-Volterra
Os predadores e as presas tem condições de
equilíbrio (isoclinais de equilíbrio ou
isoclinais de crescimento zero):
– P = r/c para o predador
– R = d/ac para a presa
– Quando esses valores são colocados em gráfico,
  existe um ponto único de equilíbrio conjunto onde
  as populações de predador e presa são estáveis:
    Quando as populações mudam do equilíbrio conjunto,
    apresentam ciclos com um período de T = 2 / rd


                 (c) 2001 by W. H. Freeman and
                            Company
R = tamanho da população de presas
  (“recurso”)
P = tamanho da população de
  predadores
           dR
                rR  cRP
            dt
r = taxa exponencial de crescimento da
  presa
c = eficiência da captura dos
  predadores
dR
                  rR  cRP
              dt




Taxa de mudança da                    Retirada da presa
população de presa                    pelos predadores
                   Taxa intrínseca de
                   Crescimento da presa
Para o predador:
             dP
                 acRP  dP
             dt
                                      Taxa de
                                      mortalidade do
                                      predador
Taxa de mudança da    Conversão de presa
população de predador Em predadores novos

 a = eficiência da conversão de presa em
   predador
 d = taxa de mortalidade do predador
A população da presa alcança equilíbrio
quando dR/dt = 0
    – equilíbrio – estado de balance entre forças
      opostas
    – Populações em equilibro não mudam

dR
    0  rR  cRP
dt

   r
P
   c
A população de presa se estabiliza a base
do tamanho da população do predador
A população do predador alcança
equilíbrio quando dP/dt = 0
dP
    0  acRP  dP
dt

    d
R
   ac
A população do predador se estabiliza
baseado no tamanho da população da
presa
Isoclinal – uma linha ao largo do qual
as populações não mudarão no tempo.
O número de predadores fica
constante se R = d/ac
O número de presa fica constante se
P = r/c.
Modelagem da dinâmica de predadores e presas usando o modelo Lotka-Volterra


A população da presa na ausência do predador:
dR/dt = rR
Onde R = população da presa

Presa na presença do predador
dR/dt = rR - cRP
Onde cRP é o número de presas individuais capturados

Perdas aos predadores é o produto da abundancia do
predador e presa, RP (premissa de que o predador e a
presa se movimentam aleatoriamente no ambiente) e a
eficiência de captura, c

c é uma medida do efeito do predador sobre a taxa per
capita de crescimento da presa
Quanto maior o valor de c: mais a taxa per capita de
crescimento da população da presa é reduzida pela adição
de um só predador
Aqui cR representa também a resposta funcional do
predador (que descreve como a taxa de captura da presa
é afeitada pela abundancia da presa). Nesse caso, a
resposta funcional é linear e a taxa de captura aumenta a
uma taxa constante com a densidade da presa.


Para o predador:
Na forma mais simples, o predador se especializa em uma
espécie de presa. Assim, na ausência da presa, a
população do predador decai exponencialmente:
dP/dt = -dP onde P é o tamanho da população do predador,
e d é a taxa per capita de mortalidade
O crescimento populacional ocorre quando a presa é
presente:

dP/dt = acRP - dP

Onde a é a eficiência de conversão – a capacidade do
predador de converter presas em taxa adicional per capita
de crescimento da população do predador (e cRP é o
número de presas capturadas)

Quando a tem um valor elevado uma presa solitária é
valoroso (matança de um mamute…).

d é a taxa per capita de mortalidade da população do
predador
Começando com a população de presa
dR/dt = rR - cRP
0 = rR - cRP
rR = cRP … e a presa (R) fica fora da equação!
r = cP
Equilíbrio P = r/c

Equilíbrio P = número de predadores para manter a
população da presa a crescimento zero.

Número de predadores depende da razão da taxa de
crescimento da presa a eficiência de captura do
predador.
Para a população do predador:

dP/dt = acRP - dP
0 = acRP - dP
acRP = dP… os predadores ficam fora da equação!
acR = d
Equilíbrio R = d/ac

Equilíbrio R é o número de presa necessária para
inibir o crescimento da população do predador e
manter em crescimento zero.

Quantas presas são necessárias depende da razão da
taxa per capita de mortalidade de predadores a
eficiência de conversão do predador
Linhas descontínuas são isoclinais de crescimento zero

     flechas demonstram o sentido da trajetória das populações


                      PRESA                         PREDADOR
Predadores (P)




                 Isoclinal da
Número de




                  presa




                                  Número de
                                  Presas (R)

                                                        d
                   Predadores são estáveis quando:   R
                                                        ac
                                                     
                       Presas são estáveis quando:      r
                                                     P
                                                        c
Número de
Predadores (P)




                 Número de presas (R)

                                                         r
                        Presas são estáveis quando:   P
                                                         c

                                       Isoclinal
                                       Da presa
Número de
Predadores (P)
            r/c




                        d/ac

                  Número de presas (R)

                   Predadores são estáveis quando:      d
                                                     R
                               Isoclinal do             ac
                               Predador




Número de
Predadores (P)




                        d/ac

                 Número de presas (R)

                                               d
                                            R
                                               ac
                                            
                                               r
                               equilíbrio   P
                                               c
Número de
Predadores (P)
            r/c




                        d/ac

                  Número de presas (R)
Ciclos na Equação de Lotka e
              Volterra
Um gráfico com os eixos representando as
 populações de predador e presa ilustra
 as previsões cíclicas das equações de
 Lotka e Volterra de predador e presa:
  – Uma trajetória populacional descreve as
    mudanças conjuntas cíclicas de P e R contra
    relógio no gráfico de P versus R



                (c) 2001 by W. H. Freeman and
                           Company
Comportamento do modelo
Fatores que Mudam os Isoclinais de
            Equilíbrio
 O isoclinal da presa aumenta se:
 – r aumenta ou c diminua, ou ambos:
     A população da presa seria capaz suster a carga
     de uma população maior de predador
 O isoclinal do predador aumenta se:
 – d aumenta e ou a ou c diminua:
     Mais presas seriam necessárias para suster a
     população do predador


                (c) 2001 by W. H. Freeman and
                           Company
Outras Previsões do Modelo de
       Lotka e Volterra
O aumento da eficiência de predação (c)
sozinha no modelo reduz os isoclinais da presa
e do predador:
– Menos presas seriam necessárias para suster uma
  taxa dada de captura
– A população da presa seria menos capaz de
  suportar o predador mais eficiente
O aumento da taxa de natalidade da presa (r)
deve resultar num aumento da população de
predadores mas não da presa
               (c) 2001 by W. H. Freeman and
                          Company
Ciclo de equilíbrio neutro



  P


              R
Algumas premissa do modelo de Lotka e Volterra
não são prováveis
Predadores ficam com fome. O termo de predação, cRP assume que a
taxa de captura de presa é uma proporção direta da densidade da
presa (cR) = resposta funcional do Tipo I


                                                     As respostas funcionais dos Tipo II e
                                                     III permitam a saciação do predador
  Número de presas consumidas




                                                     (a proporção da população da presa
                                                     diminuía com o aumento da abundancia
                                                     da presa)



                                                     A resposta funcional do Tipo III tem
                                                     uma taxa baixa de predação quando a
                                                     presa é rara. Por que?


                                Densidade da presa
Fatores que estabilizam as oscilações
De predador e presa
1. Ineficiência do predador (c baixa) resulta em níveis
   maiores de equilíbrio da presa e do predador (equilíbrio
   para o predador = r/c)

2. Fatores dependente da densidade exógenos ao sistema
   afeita predadores ou presas

3. Troca de dieta pelo predador

4. Refúgios dos predadores

5. Tempos de retorno reduzidos entre as respostas da
   presa e do predador
Os ciclos de predador e presa podem
 não ser estáveis
  – Os predadores eficientes podem causar
    a extinção da presa
  – Se a população muda do equilíbrio, não
    existe força que traz as populações de
    novo ao equilíbrio
  – Eventualmente oscilações aleatórias
    puxam uma ou ambas as espécies a
    extinção
Fatores que promovem estabilidade
   nas relações entre predadores e
   presas
1. Predadores não eficientes (a presa
   escapa)
  –   Predadores menos eficientes (c menor)
      permitam mais presas a sobreviver
  –   Mais presas vivem suportam mais
      predadores
2. Fatores externos limitam as
   populações
  –   d maior para predadores
  –   r para predas
3. Fontes alimentares alternativas para
   o predador
  –   Menos pressão sobre a população de
      presa
4. Refúgios da predação em densidades
   baixas da presa
  –   Não permite que a população de presa
      fica muita baixa
5. Resposta numérica rápida do
   predador a mudança na população da
   presa
O experimento de Huffaker sobre a
coexistência de predador e presa
2 espécies de ácaros, um predador e
uma presa
Os experimentos iniciais – os
predadores causaram a extinção da
presa e depois o predador foi extinto

Adicionado barreiras para inibir a
dispersão permita a coexistência do
predador com a presa.
Refúgios da predação permitam a
coexistência de presa e predador
Explosões da população da presa

                                 Curva logística de crescimento
                                 populacional
Taxa per
capita de     ro
crescimento




                                        K
                   Densidade da presa

                   dR
                       rR  cRP
                   dt
Curva de resposta funcional
                              do Tipo II para o predador
Taxa per
capita de
mortalidade




                                     K
                Densidade da presa

              dR
                  rR  (predação)
              dt
Estados estáveis múltiplos são possíveis
Inferior a ponto A – taxa de natalidade >
  taxa de mortalidade; a população aumenta




              A
Ponto A – equilíbrio estável; população
  aumente embaixo de A e diminua acima de
  A




              A
Entre A e B – predador reduz a população a
  ponto A




               A       B
Equilíbrio não estável – ponto de
 equilíbrio do qual uma população se
 deslocará a um ponto diferente novo
 de equilíbrio se sujeita a perturbação
Ponto B – equilibrio não estável; below B,
  predation reduces population to A; above B,
  predators are less efficient, so population
  grows to C




                             B
Entre pontos B e C – os predadores são
  menos eficientes, e a população de presa
  aumenta até o ponto C




                        B
Ponto C – equilíbrio estável




                         B
Os sistemas de predador e presa
  podem ter múltiplos estados estaveis
  A redução do número de predadores
  podem causar a explosão do número
  de
presas
Growth rate



       Death rate
Interações entre pares de espécies

                                                    Influencia da Espécie A
                                          - (negativa)    0 (neutra ou nula)       + (positiva)
     Influencia da Espécie B



                                              -                 0                      +
                                      A             B     A           B        A              B
                               -              -                  -                   -
                                                                                Antagonismo
                                       Competição          Amensalismo
                                                                            Predação/Parasitismo
                                              -                 0                     +
                                      A             B     A           B         A           B
                               0              0                 0                       0
                                                            Neutralismo
                                        Amensalismo                             Comensalismo
                                                          (Sem interação)
                                              -                 0                      +
                                      A             B     A           B        A              B
                               +            +                  +                      +
                                       Antagonismo
                                                          Comensalismo             Mutualismo
                                   Predação/Parasitismo


De Abrahamson (1989); Morin (1999), pg. 21
Predação
Modelando a predação: modelo de Lotka e Volterra

Presa (vitimas) na ausência de predadores:
        dV/dt = rV
Presa na presença de predadores:
       dV/dt = rV - VP
       onde VP é perda aos predadores

Perdas aos predadores são proporcionais a VP (probabilidade de
encontros aleatórios) e eficiência de captura,  (efeito do predador
sobre a taxa de crescimento per capita da população de presas)

Um valor grande de  tem exemplo de baleias se alimentando de krill

V é a resposta funcional do predador (taxa de captura de presa como
função da abundancia da presa); neste caso a resposta funcional é linear,
ou seja a captura de presas aumenta a uma taxa constante com aumento
da presa
Predação
Na forma mais simples do modelo, o predador se especializa sobre uma
espécie de presa, de modo na ausência de presas a população do
predador cai exponencialmente:

       dP/dt = -qP
       P é o tamanho populacional do predador e q é a taxa de
mortalidade per capita
O crescimento populacional positivo ocorre quando há presas:

       dP/dt = ßVP - qP

ß é a eficiência de conversão – a capacidade do predador de tornar a
presa em crescimento per capita
Valores grandes de ß tem exemplos em lobos predando alces

ßV é a resposta numérica da população do predador – a taxa per
capita de crescimento da população do predador como função da
população da presa
Solução de equilíbrio:

Para a população de presa
(V):
   dV/dt = rV - VP
       0 = rV - VP
    VP = rV
     P = r                 dV/dt < 0
      P = r/

O isoclinal da presa        dV/dt > 0
               ^
No equilíbrio P = r/;
O número de predadores
que manterá a população
de presas em crescimento
zero
^
P depende da razão da
taxa de crescimento da
presa a eficiência de
captura do predador


Gotelli (2001)
Solução de equilíbrio:

Para a população do predor (P) :
  dP/dt = ßVP - qP
      0 = ßVP - qP
   ßVP = qP                        dP/dt < 0   dP/dt > 0
    ßV = q
      V = q/ß

O isoclinal do predador
               ^
No equilíbrio V = q/ß;
o número de presas que
sustenta a população de
predador a crescimento zero
^
V depende da razão da taxa de
mortalidade do predador a
eficiencia de conversão do
predador


Gotelli (2001)
Solução gráfica
combinada:

As populações do
predador e da presa
começaram fazer ciclos
porque eles controlam
reciprocamente o
crescimento




Gotelli (2001)
Solução gráfica
combinada:

As populações do predador
e da presa começaram
fazer ciclos porque eles
controlam reciprocamente o
crescimento




Gotelli (2001)
Coexistência com ciclos
       de limites estáveis




       Coexistência no equilíbrio estável




       Equilíbrio não estável


Gotelli (2001)
Paradoxo do enriquecimento nas interações
            competitivas (Rosenzweig 1971)
  Essa idéia também se
  desenvolveu do desejo
  de advertir o uso
  indiscriminado de
  enriquecimento de
  recursos para
  favorecer populações
  manejadas
  Mas é somente de
  interesse teórico?

  Consulte: Abrams e
  Walters 1996;
  Murdoch et al. 1998,
  Persson et al. 2001




Gotelli (2001)
Paradoxo do enriquecimento nas interações
            competitivas (Rosenzweig 1971)
  Mas somente tem
  interesse teórico?
  ´
  Consulte: Abrams e
  Walters 1996;
  Murdoch et al. 1998,
  Persson et al. 2001

  No mundo real o
  enriquecimento
  geralmente não
  desestabaliza a
  dinâmica,
  provavelmente devido
  a ocorrência ubíqua de
  presas não vulneráveis



Gotelli (2001)
Paradoxo do enriquecimento nas interações competitivas
                  (Riebesell 1974; Tilman 1982, 1988)

                                                    Tangente dos vetores de
É uma das formas pelo
                                                        consumo para A
qual as interações
competitivas também
podem resultar in a                 A       B
paradoxo do                                                           Tangente dos
enriquecimento                                                        vetores de
Imagine o que            R2     1       2       3                     consumo para B
                                                    4
acontece quando          [P]
fertilizamos com N
                                                        5
Essa idéia também se                                6
desenvolveu do desejo
de advertir o uso
indiscriminado de                                       R1 [N]
enriquecimento de
recursos para                                   Vetores de       Ponto de oferta
favorecer populações                             Consumo           De recursos
manejadas
Efeito da mudança do isoclinal do predador (mudança da
              resposta numérica do predador)
                                             O predador
                                                é um
                                             especialista
                                              da presa
                                                focal
                                                             O valor de K do
                                                            predador depende
                                                            da abundancia da
                                                               presa focal


                                                                O predador usa
                                                              presas múltiplas e
                                                                 assim a K do
                                                                  predador é
             Onde ficaria o isoclinal do predador se o         independente da
             predador usa presas multiplas e força            presa focal; neste
             deterministicamente a presa focal a               caso o predador
             extinção                                            tem um valor
                                                                  baixo de k
Gotelli (2001)
Efeito dos refúgios da presa e/ou a imigração da presa
                  (efeito de resgate)


Tendência para
Estabilizar a
dinâmica.




                  Gotelli (2001)
Experimento demonstrando a
influencia estabilizante de
refúgios

O acaro de seis pontos se
alimente de laranjas e se
dispersa caminhando ou pela
emissão de balões de seda

O acaro predador se dispersa
caminhando




Huffaker (1958)
Experimento demonstrando a
influencia estabilizante de
refúgios

O acaro de seis pontos se
alimente de laranjas e se
dispersa caminhando ou pela
emissão de balões de seda

O acaro predador se dispersa
caminhando
Em arranjos experimentais, os
predadores levou a presa a
extinção na ausência de
refúgios para a presa, e
posteriormente também foi
extinto

Em arranjos grandes com
refúgios os predadores e
presas coexistirem com
oscilações acopladas

Huffaker (1958)
Efeito de tempos de retorno

Até aqui tivemos como premissa que as respostas de predadores a
presas (e o oposto) são instantâneas

Uma situação mais real inclua tempos de retorno (o tempo
necessário para a presa consumida ser transforma em novos
predadores, ou para os predadores morrer de fome)

A incorporação de tempos de retorno aos modelos geralmente
tem efeitos desestabiliziantes, resultando em oscilações maiores
das populações de predador e presa
Harrison (1995) incorporou tempos de retorno a resposta
numérica de Didinium consumindo presas de Paramecium

Melhorou muito o ajuste dos modelos a flutuações reais de
populações de predador e presa descritos por Luckinbill (1973)
Modelos de predação e experimentos simples de
              microcosmos prevêem:

Coexistência no equilíbrio estável, após ciclos de oscilações apagadas,
ou dentro de ciclos de limites estáveis, ou instabilidade e falta de
   coexistência, dependendo especialmente da biologia das espécies que
   interagem:

  A resposta funcional dos predadores as presas (geralmente leva
     a instabilidade se não lineares)

  Capacidade de suporte dos predadores e presas na ausência do
    outro (freqüentemente estabilizantes)

  Refúgios para as presas (freqüentemente estabilizantes)

  Especificidade do predador a presa (não estabilizante se a troca
    ocorre a uma densidade menor da presa, mas estabilizante se a
    troca ocorre em densidades maiores da presa)

  E mais…
Escape devido a saciação do predador

  As respostas funcionais do Tipo II e do Tipo III sugerem que sob
           algumas condições a saciação do predador ocorre

Exemplos de Plantas:

Janzen (1976) sugeriu que a predação de sementes é uma força seletiva
principal que favorece a produção massiva de sementes em intervalos
não anuais. Os bambus são exemplos dessa estratégia, com muitas
espécies frutificando a intervalos de 30 a 50 anos, e algumas ainda
mais como Phyllostachys bambusoides que frutifica a cada 120 anos!
Outras plantas que usam essa estratégia são: Dipterocarpaceae,
carvalhos, muitas coníferas, e a maioria das árvores tropicais.
Exemplos de Animais:

Williams et al. (1983) proporcionaram evidencias que espécies de
Magicicada emergem a cada 13 ou 17 anos para escapar de predadores
com ciclos similares. Esses emergem a densidades de até 4 milhões por
hectare = 4 toneladass de cigarras por hectare  a maior biomassa de
produção de uma população natural de animais terrestres.
Predação dependente do tamanho


Até aqui argumentei que todas as presas são do mesmo
tamanho (premissa do campo médio)


As presas grandes podem escapar de serem consumidos
devido as limitações morfológicas da alimentação do
predador, por exemplo, Paine (1966) documentou que o
molusco Muricanthus é muito grande para ser consumido
pelas estrelas do mar, Heliaster

As presas pequenas podem escapar detecção, ou os
recursos gastos na sua captura e seu manuseio podem ser
maiores do que o ganho de seu consumo
Predação dependente do tamanho
Brooks e Dodson (1965) propuseram que a predação
dependente de tamanho por peixes determina a
estrutura de tamanhos de zoopláncton de águas doces

Observações:

   Os lagos geralmente não contem zooplancton grande e
abundante (>0.5 mm) junto com zooplancton pequeno
(<0.5 mm)

   O zooplancton grande não foram encontradas com
peixes que consumem zooplancton
Predação dependente do tamanho
O lago cristal, Connecticut
Nenhum peixe planctivoro
     Plâncton grande




      Lago Cristal 22
        anos após a
      introdução de
     Alosa aestivalis
    (Blueback Herring)
Predação dependente do tamanho
Brooks e Dodson (1965) propuseram que a predação
dependente do tamanho determina a estrutura de
tamanho do zooplâncton de água doce
Observação
   os lagos quase nunca tinham zooplancton grande abundante (>0.5
mm) junto com zooplancton pequeno (<0.5 mm)
   O zooplancton não foram encontrados com peixes que consumiam
plancton
Hipótese:

   0 zooplâncton grande são competidores superiores
para o alimento (fitoplancton) devido a uma eficiência
maior de filtragem
   Os peixes planctivoros seletivamente consumem
plâncton grande e competitivamente superior
Predação dependente do tamanho
Análise detalhada dos mecanismos de mudança
demonstraram que:

     Os peixes predam seletivamente o zoopláncton de
porte grande

     Mas, o zoopláncton de porte grande não excluem
competitivamente o zoopláncton de porte pequena… eles
são comidos!

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Introdução a predação

  • 1. Interações entre Predadores e Presas Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com Ecologia de Populações
  • 2. Predação e Parasitismo Por que estudar predação e parasitismo? todo organismo é sujeito a várias fontes da mortalidade, incluindo morrer de fome, doenças e predação, assim para entender a estrutura e dinâmica de populações e comunidades requer conhecimento sobre esses processos
  • 3. Predação e Parasitismo Por que estudar predação e parasitismo? O entendimento de quanta mortalidade natural ocorre em populações e por que, é crítico para manejo de populações que exploramos (peixes), ou que queremos controlar (organismos de doenças ou vetores, espécies invasoras)
  • 4. Plasticidade Fenotípica e Predação Como a inovação evolutiva da plasticidade fenotípica possa alterar a dinâmica de predadores e presas? Agrawal 2001, Figura 1
  • 5. Predação 1. Ciclos de predadores e presas 2. Modelos de predação 3. Respostas funcionais e numéricas 4. Estabilidade nos modelos de predador e presa
  • 6. Dois Problemas Principais: 1. Os predadores podem limitar as populações de presa. Isso mantém as populações sob K.
  • 7. Dois Problemas Principais: 2. As populações de predador e presa aumentam e desciam em ciclos regulares.
  • 8.
  • 9. Um modelo verbal de ciclos de predador e presa: 1. Predadores se alimentam de presa o qual reduz o número de presas 2. Predadores ficam com fome e suas populações dessem 3. Com menos predadores, as presas sobrevivem melhor e suas populações aumentam 4. O aumenta das populações de presa permita que a população de predadores aumentar E o ciclo se repete…
  • 10. Por que os predadores aumentam de população simultaneamente com a presa?
  • 11. O Modelo de Lotka-Volterra: Premissas 1. A população de presas cresce exponencialmente na ausência de predadores. 2. A predação e diretamente proporcional ao produto das abundancias de presa e predador (encontros aleatórios). 3. As populações de predador aumentam baseado no número de presas. A taxa de mortalidade é independente da abundancia da presa.
  • 12. O modelo de Lotka-Volterra: – Alfred Lotka e Vito Voterra independentemente formularam um modelo da dinâmica de populações de predadores e presas. Para a população da presa, o modelo começa com o modelo exponencial de crescimento populacional, e envolve um termo para a presa morta pelo predador, assim: dR/dt=rR - cRP Onde R é a população da presa, dR/dt é a taxa de crescimento da população da presa, r é a taxa intrínseca de aumento da presa, c é um constante que representa a eficiência do predador, e P é a população do predador
  • 13. As Equações de Lotka- Volterra de Predador e Presa A equação: dP/dt = acRP - dP descreve a taxa de aumento da população do predador, onde: P é o número de predadores R é o número de presas a é a eficiência da conversão de alimento em crescimento c é um constante que expressa a eficiencia da predação d é um constante relacionadaand taxa de mortalidade (c) 2001 by W. H. Freeman a do predador Company
  • 14. A população do predador depende da população da presa. Assim: dP/dt=acRP-dP – dP/dt é a taxa de crescimento da população do predador – onde P é a população do predador – c é um constante que refletia a eficiência do predador – R é a população da presa – d é a taxa per capita de mortalidade da população do predador – a é um constante que refletia a eficiência pela qual as presas capturadas são convertidas em predadores novos.
  • 15. O modelo de Lotka-Volterra: Existe um ponto de equilíbrio em: R*=d/ac P*=r/c – Esse equilíbrio é neutro – Esse modelo produz oscilações de predadores e presas que são neutralmente estáveis. Ao afastar do equilíbrio, ocorrem ciclos de amplitudes maiores.
  • 16. Previsões dos Modelos de Lotka-Volterra Os predadores e as presas tem condições de equilíbrio (isoclinais de equilíbrio ou isoclinais de crescimento zero): – P = r/c para o predador – R = d/ac para a presa – Quando esses valores são colocados em gráfico, existe um ponto único de equilíbrio conjunto onde as populações de predador e presa são estáveis: Quando as populações mudam do equilíbrio conjunto, apresentam ciclos com um período de T = 2 / rd (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 17. R = tamanho da população de presas (“recurso”) P = tamanho da população de predadores dR  rR  cRP dt r = taxa exponencial de crescimento da presa c = eficiência da captura dos predadores
  • 18. dR  rR  cRP dt Taxa de mudança da Retirada da presa população de presa pelos predadores Taxa intrínseca de Crescimento da presa
  • 19. Para o predador: dP  acRP  dP dt Taxa de mortalidade do predador Taxa de mudança da Conversão de presa população de predador Em predadores novos a = eficiência da conversão de presa em predador d = taxa de mortalidade do predador
  • 20. A população da presa alcança equilíbrio quando dR/dt = 0 – equilíbrio – estado de balance entre forças opostas – Populações em equilibro não mudam dR  0  rR  cRP dt  r P c A população de presa se estabiliza a base do tamanho da população do predador
  • 21. A população do predador alcança equilíbrio quando dP/dt = 0 dP  0  acRP  dP dt  d R ac A população do predador se estabiliza baseado no tamanho da população da presa
  • 22. Isoclinal – uma linha ao largo do qual as populações não mudarão no tempo. O número de predadores fica constante se R = d/ac O número de presa fica constante se P = r/c.
  • 23. Modelagem da dinâmica de predadores e presas usando o modelo Lotka-Volterra A população da presa na ausência do predador: dR/dt = rR Onde R = população da presa Presa na presença do predador dR/dt = rR - cRP Onde cRP é o número de presas individuais capturados Perdas aos predadores é o produto da abundancia do predador e presa, RP (premissa de que o predador e a presa se movimentam aleatoriamente no ambiente) e a eficiência de captura, c c é uma medida do efeito do predador sobre a taxa per capita de crescimento da presa
  • 24. Quanto maior o valor de c: mais a taxa per capita de crescimento da população da presa é reduzida pela adição de um só predador Aqui cR representa também a resposta funcional do predador (que descreve como a taxa de captura da presa é afeitada pela abundancia da presa). Nesse caso, a resposta funcional é linear e a taxa de captura aumenta a uma taxa constante com a densidade da presa. Para o predador: Na forma mais simples, o predador se especializa em uma espécie de presa. Assim, na ausência da presa, a população do predador decai exponencialmente: dP/dt = -dP onde P é o tamanho da população do predador, e d é a taxa per capita de mortalidade
  • 25. O crescimento populacional ocorre quando a presa é presente: dP/dt = acRP - dP Onde a é a eficiência de conversão – a capacidade do predador de converter presas em taxa adicional per capita de crescimento da população do predador (e cRP é o número de presas capturadas) Quando a tem um valor elevado uma presa solitária é valoroso (matança de um mamute…). d é a taxa per capita de mortalidade da população do predador
  • 26. Começando com a população de presa dR/dt = rR - cRP 0 = rR - cRP rR = cRP … e a presa (R) fica fora da equação! r = cP Equilíbrio P = r/c Equilíbrio P = número de predadores para manter a população da presa a crescimento zero. Número de predadores depende da razão da taxa de crescimento da presa a eficiência de captura do predador.
  • 27. Para a população do predador: dP/dt = acRP - dP 0 = acRP - dP acRP = dP… os predadores ficam fora da equação! acR = d Equilíbrio R = d/ac Equilíbrio R é o número de presa necessária para inibir o crescimento da população do predador e manter em crescimento zero. Quantas presas são necessárias depende da razão da taxa per capita de mortalidade de predadores a eficiência de conversão do predador
  • 28. Linhas descontínuas são isoclinais de crescimento zero flechas demonstram o sentido da trajetória das populações PRESA PREDADOR Predadores (P) Isoclinal da Número de presa Número de Presas (R)
  • 29. d Predadores são estáveis quando: R ac  Presas são estáveis quando: r P c Número de Predadores (P) Número de presas (R)
  • 30. r Presas são estáveis quando: P c Isoclinal Da presa Número de Predadores (P) r/c d/ac Número de presas (R)
  • 31. Predadores são estáveis quando: d R Isoclinal do ac Predador Número de Predadores (P) d/ac Número de presas (R)
  • 32. d R ac  r equilíbrio P c Número de Predadores (P) r/c d/ac Número de presas (R)
  • 33. Ciclos na Equação de Lotka e Volterra Um gráfico com os eixos representando as populações de predador e presa ilustra as previsões cíclicas das equações de Lotka e Volterra de predador e presa: – Uma trajetória populacional descreve as mudanças conjuntas cíclicas de P e R contra relógio no gráfico de P versus R (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 35. Fatores que Mudam os Isoclinais de Equilíbrio O isoclinal da presa aumenta se: – r aumenta ou c diminua, ou ambos: A população da presa seria capaz suster a carga de uma população maior de predador O isoclinal do predador aumenta se: – d aumenta e ou a ou c diminua: Mais presas seriam necessárias para suster a população do predador (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 36. Outras Previsões do Modelo de Lotka e Volterra O aumento da eficiência de predação (c) sozinha no modelo reduz os isoclinais da presa e do predador: – Menos presas seriam necessárias para suster uma taxa dada de captura – A população da presa seria menos capaz de suportar o predador mais eficiente O aumento da taxa de natalidade da presa (r) deve resultar num aumento da população de predadores mas não da presa (c) 2001 by W. H. Freeman and Company
  • 37.
  • 38. Ciclo de equilíbrio neutro P R
  • 39. Algumas premissa do modelo de Lotka e Volterra não são prováveis Predadores ficam com fome. O termo de predação, cRP assume que a taxa de captura de presa é uma proporção direta da densidade da presa (cR) = resposta funcional do Tipo I As respostas funcionais dos Tipo II e III permitam a saciação do predador Número de presas consumidas (a proporção da população da presa diminuía com o aumento da abundancia da presa) A resposta funcional do Tipo III tem uma taxa baixa de predação quando a presa é rara. Por que? Densidade da presa
  • 40. Fatores que estabilizam as oscilações De predador e presa 1. Ineficiência do predador (c baixa) resulta em níveis maiores de equilíbrio da presa e do predador (equilíbrio para o predador = r/c) 2. Fatores dependente da densidade exógenos ao sistema afeita predadores ou presas 3. Troca de dieta pelo predador 4. Refúgios dos predadores 5. Tempos de retorno reduzidos entre as respostas da presa e do predador
  • 41.
  • 42.
  • 43. Os ciclos de predador e presa podem não ser estáveis – Os predadores eficientes podem causar a extinção da presa – Se a população muda do equilíbrio, não existe força que traz as populações de novo ao equilíbrio – Eventualmente oscilações aleatórias puxam uma ou ambas as espécies a extinção
  • 44.
  • 45. Fatores que promovem estabilidade nas relações entre predadores e presas 1. Predadores não eficientes (a presa escapa) – Predadores menos eficientes (c menor) permitam mais presas a sobreviver – Mais presas vivem suportam mais predadores 2. Fatores externos limitam as populações – d maior para predadores – r para predas
  • 46. 3. Fontes alimentares alternativas para o predador – Menos pressão sobre a população de presa 4. Refúgios da predação em densidades baixas da presa – Não permite que a população de presa fica muita baixa 5. Resposta numérica rápida do predador a mudança na população da presa
  • 47. O experimento de Huffaker sobre a coexistência de predador e presa 2 espécies de ácaros, um predador e uma presa
  • 48. Os experimentos iniciais – os predadores causaram a extinção da presa e depois o predador foi extinto Adicionado barreiras para inibir a dispersão permita a coexistência do predador com a presa.
  • 49. Refúgios da predação permitam a coexistência de presa e predador
  • 50. Explosões da população da presa Curva logística de crescimento populacional Taxa per capita de ro crescimento K Densidade da presa dR  rR  cRP dt
  • 51. Curva de resposta funcional do Tipo II para o predador Taxa per capita de mortalidade K Densidade da presa dR  rR  (predação) dt
  • 52. Estados estáveis múltiplos são possíveis
  • 53. Inferior a ponto A – taxa de natalidade > taxa de mortalidade; a população aumenta A
  • 54. Ponto A – equilíbrio estável; população aumente embaixo de A e diminua acima de A A
  • 55. Entre A e B – predador reduz a população a ponto A A B
  • 56. Equilíbrio não estável – ponto de equilíbrio do qual uma população se deslocará a um ponto diferente novo de equilíbrio se sujeita a perturbação
  • 57. Ponto B – equilibrio não estável; below B, predation reduces population to A; above B, predators are less efficient, so population grows to C B
  • 58. Entre pontos B e C – os predadores são menos eficientes, e a população de presa aumenta até o ponto C B
  • 59. Ponto C – equilíbrio estável B
  • 60. Os sistemas de predador e presa podem ter múltiplos estados estaveis A redução do número de predadores podem causar a explosão do número de presas
  • 61. Growth rate Death rate
  • 62.
  • 63. Interações entre pares de espécies Influencia da Espécie A - (negativa) 0 (neutra ou nula) + (positiva) Influencia da Espécie B - 0 + A B A B A B - - - - Antagonismo Competição Amensalismo Predação/Parasitismo - 0 + A B A B A B 0 0 0 0 Neutralismo Amensalismo Comensalismo (Sem interação) - 0 + A B A B A B + + + + Antagonismo Comensalismo Mutualismo Predação/Parasitismo De Abrahamson (1989); Morin (1999), pg. 21
  • 64. Predação Modelando a predação: modelo de Lotka e Volterra Presa (vitimas) na ausência de predadores: dV/dt = rV Presa na presença de predadores: dV/dt = rV - VP onde VP é perda aos predadores Perdas aos predadores são proporcionais a VP (probabilidade de encontros aleatórios) e eficiência de captura,  (efeito do predador sobre a taxa de crescimento per capita da população de presas) Um valor grande de  tem exemplo de baleias se alimentando de krill V é a resposta funcional do predador (taxa de captura de presa como função da abundancia da presa); neste caso a resposta funcional é linear, ou seja a captura de presas aumenta a uma taxa constante com aumento da presa
  • 65. Predação Na forma mais simples do modelo, o predador se especializa sobre uma espécie de presa, de modo na ausência de presas a população do predador cai exponencialmente: dP/dt = -qP P é o tamanho populacional do predador e q é a taxa de mortalidade per capita O crescimento populacional positivo ocorre quando há presas: dP/dt = ßVP - qP ß é a eficiência de conversão – a capacidade do predador de tornar a presa em crescimento per capita Valores grandes de ß tem exemplos em lobos predando alces ßV é a resposta numérica da população do predador – a taxa per capita de crescimento da população do predador como função da população da presa
  • 66. Solução de equilíbrio: Para a população de presa (V): dV/dt = rV - VP 0 = rV - VP VP = rV P = r dV/dt < 0 P = r/ O isoclinal da presa dV/dt > 0 ^ No equilíbrio P = r/; O número de predadores que manterá a população de presas em crescimento zero ^ P depende da razão da taxa de crescimento da presa a eficiência de captura do predador Gotelli (2001)
  • 67. Solução de equilíbrio: Para a população do predor (P) : dP/dt = ßVP - qP 0 = ßVP - qP ßVP = qP dP/dt < 0 dP/dt > 0 ßV = q V = q/ß O isoclinal do predador ^ No equilíbrio V = q/ß; o número de presas que sustenta a população de predador a crescimento zero ^ V depende da razão da taxa de mortalidade do predador a eficiencia de conversão do predador Gotelli (2001)
  • 68. Solução gráfica combinada: As populações do predador e da presa começaram fazer ciclos porque eles controlam reciprocamente o crescimento Gotelli (2001)
  • 69. Solução gráfica combinada: As populações do predador e da presa começaram fazer ciclos porque eles controlam reciprocamente o crescimento Gotelli (2001)
  • 70. Coexistência com ciclos de limites estáveis Coexistência no equilíbrio estável Equilíbrio não estável Gotelli (2001)
  • 71. Paradoxo do enriquecimento nas interações competitivas (Rosenzweig 1971) Essa idéia também se desenvolveu do desejo de advertir o uso indiscriminado de enriquecimento de recursos para favorecer populações manejadas Mas é somente de interesse teórico? Consulte: Abrams e Walters 1996; Murdoch et al. 1998, Persson et al. 2001 Gotelli (2001)
  • 72. Paradoxo do enriquecimento nas interações competitivas (Rosenzweig 1971) Mas somente tem interesse teórico? ´ Consulte: Abrams e Walters 1996; Murdoch et al. 1998, Persson et al. 2001 No mundo real o enriquecimento geralmente não desestabaliza a dinâmica, provavelmente devido a ocorrência ubíqua de presas não vulneráveis Gotelli (2001)
  • 73. Paradoxo do enriquecimento nas interações competitivas (Riebesell 1974; Tilman 1982, 1988) Tangente dos vetores de É uma das formas pelo consumo para A qual as interações competitivas também podem resultar in a A B paradoxo do Tangente dos enriquecimento vetores de Imagine o que R2 1 2 3 consumo para B 4 acontece quando [P] fertilizamos com N 5 Essa idéia também se 6 desenvolveu do desejo de advertir o uso indiscriminado de R1 [N] enriquecimento de recursos para Vetores de Ponto de oferta favorecer populações Consumo De recursos manejadas
  • 74. Efeito da mudança do isoclinal do predador (mudança da resposta numérica do predador) O predador é um especialista da presa focal O valor de K do predador depende da abundancia da presa focal O predador usa presas múltiplas e assim a K do predador é Onde ficaria o isoclinal do predador se o independente da predador usa presas multiplas e força presa focal; neste deterministicamente a presa focal a caso o predador extinção tem um valor baixo de k Gotelli (2001)
  • 75. Efeito dos refúgios da presa e/ou a imigração da presa (efeito de resgate) Tendência para Estabilizar a dinâmica. Gotelli (2001)
  • 76. Experimento demonstrando a influencia estabilizante de refúgios O acaro de seis pontos se alimente de laranjas e se dispersa caminhando ou pela emissão de balões de seda O acaro predador se dispersa caminhando Huffaker (1958)
  • 77. Experimento demonstrando a influencia estabilizante de refúgios O acaro de seis pontos se alimente de laranjas e se dispersa caminhando ou pela emissão de balões de seda O acaro predador se dispersa caminhando Em arranjos experimentais, os predadores levou a presa a extinção na ausência de refúgios para a presa, e posteriormente também foi extinto Em arranjos grandes com refúgios os predadores e presas coexistirem com oscilações acopladas Huffaker (1958)
  • 78. Efeito de tempos de retorno Até aqui tivemos como premissa que as respostas de predadores a presas (e o oposto) são instantâneas Uma situação mais real inclua tempos de retorno (o tempo necessário para a presa consumida ser transforma em novos predadores, ou para os predadores morrer de fome) A incorporação de tempos de retorno aos modelos geralmente tem efeitos desestabiliziantes, resultando em oscilações maiores das populações de predador e presa Harrison (1995) incorporou tempos de retorno a resposta numérica de Didinium consumindo presas de Paramecium Melhorou muito o ajuste dos modelos a flutuações reais de populações de predador e presa descritos por Luckinbill (1973)
  • 79. Modelos de predação e experimentos simples de microcosmos prevêem: Coexistência no equilíbrio estável, após ciclos de oscilações apagadas, ou dentro de ciclos de limites estáveis, ou instabilidade e falta de coexistência, dependendo especialmente da biologia das espécies que interagem: A resposta funcional dos predadores as presas (geralmente leva a instabilidade se não lineares) Capacidade de suporte dos predadores e presas na ausência do outro (freqüentemente estabilizantes) Refúgios para as presas (freqüentemente estabilizantes) Especificidade do predador a presa (não estabilizante se a troca ocorre a uma densidade menor da presa, mas estabilizante se a troca ocorre em densidades maiores da presa) E mais…
  • 80. Escape devido a saciação do predador As respostas funcionais do Tipo II e do Tipo III sugerem que sob algumas condições a saciação do predador ocorre Exemplos de Plantas: Janzen (1976) sugeriu que a predação de sementes é uma força seletiva principal que favorece a produção massiva de sementes em intervalos não anuais. Os bambus são exemplos dessa estratégia, com muitas espécies frutificando a intervalos de 30 a 50 anos, e algumas ainda mais como Phyllostachys bambusoides que frutifica a cada 120 anos! Outras plantas que usam essa estratégia são: Dipterocarpaceae, carvalhos, muitas coníferas, e a maioria das árvores tropicais. Exemplos de Animais: Williams et al. (1983) proporcionaram evidencias que espécies de Magicicada emergem a cada 13 ou 17 anos para escapar de predadores com ciclos similares. Esses emergem a densidades de até 4 milhões por hectare = 4 toneladass de cigarras por hectare  a maior biomassa de produção de uma população natural de animais terrestres.
  • 81. Predação dependente do tamanho Até aqui argumentei que todas as presas são do mesmo tamanho (premissa do campo médio) As presas grandes podem escapar de serem consumidos devido as limitações morfológicas da alimentação do predador, por exemplo, Paine (1966) documentou que o molusco Muricanthus é muito grande para ser consumido pelas estrelas do mar, Heliaster As presas pequenas podem escapar detecção, ou os recursos gastos na sua captura e seu manuseio podem ser maiores do que o ganho de seu consumo
  • 82. Predação dependente do tamanho Brooks e Dodson (1965) propuseram que a predação dependente de tamanho por peixes determina a estrutura de tamanhos de zoopláncton de águas doces Observações: Os lagos geralmente não contem zooplancton grande e abundante (>0.5 mm) junto com zooplancton pequeno (<0.5 mm) O zooplancton grande não foram encontradas com peixes que consumem zooplancton
  • 83. Predação dependente do tamanho O lago cristal, Connecticut Nenhum peixe planctivoro Plâncton grande Lago Cristal 22 anos após a introdução de Alosa aestivalis (Blueback Herring)
  • 84. Predação dependente do tamanho Brooks e Dodson (1965) propuseram que a predação dependente do tamanho determina a estrutura de tamanho do zooplâncton de água doce Observação os lagos quase nunca tinham zooplancton grande abundante (>0.5 mm) junto com zooplancton pequeno (<0.5 mm) O zooplancton não foram encontrados com peixes que consumiam plancton Hipótese: 0 zooplâncton grande são competidores superiores para o alimento (fitoplancton) devido a uma eficiência maior de filtragem Os peixes planctivoros seletivamente consumem plâncton grande e competitivamente superior
  • 85. Predação dependente do tamanho Análise detalhada dos mecanismos de mudança demonstraram que: Os peixes predam seletivamente o zoopláncton de porte grande Mas, o zoopláncton de porte grande não excluem competitivamente o zoopláncton de porte pequena… eles são comidos!