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PLÁSTICOS, VIDROS E NOVOS
MATERIAIS
Um material plástico é
aquele que pode ser
modelado de diferentes
modos, quer na forma
de filamentos, quer na
forma de películas
finíssimas.
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
O plástico é:
durável e fiável;
higiénico e
asséptico;
leve;
isolante térmico.
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
O plástico pode ser rígido
ou flexível, transparente ou
opaco.
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
O aparecimento do plástico e o seu
desenvolvimento desde início do séc.
XX, provocou uma verdadeira revolução
no mundo dos materiais, devido ao seu
baixo preço, elevada diversidade,
versatilidade de design e variedade de
cores.
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
No entanto, os plásticos constituem um
problema de poluição em virtude da
sua difícil degradação, provocando
uma acumulação dos resíduos sólidos,
não sendo inócuos para o ambiente.
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
A indústria dos plásticos
consome apenas 4% do
petróleo consumido no mundo
ocidental.
VANTAGENS
Duráveis.
Pouco densos.
Moldáveis.
Apresentam diferentes graus de flexibilidade.
Resistentes à corrosão.
Isolantes térmicos e eléctricos.
Higiénicos.
A maior parte é reciclável.
DESVANTAGENS
São combustíveis.
As propriedades físicas e químicas são
alteradas pela acção da luz, calor e
humidade.
Fraca resistência.
Duração prolongada como resíduo sólido.
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Os plásticos são
polímeros que podem ser
modelados na forma de
filamento e de películas
finíssimas.
OS PLÁSTICOS E OS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
Na evolução dos materiais plásticos devem-
se realçar três fases:
- os polímeros naturais;
- os polímeros semi-sintéticos;
- os polímeros sintéticos.
POLÍMEROS NATURAIS
Os polímeros naturais são conhecidos desde a
Antiguidade:
-seiva de seringueira, conhecida como árvore da
borracha, que permite o fabrico de borracha natural;
- âmbar- resina fossilizada;
- celulose- fibra das árvores;
- resina natural- utilizada no fabrico de colas e vernizes;
- proteinas.
POLÍMEROS SEMI-SINTÉTICOS
Os polímeros semi-sintéticos são
polímeros naturais modificados que
apresentam propriedades diferentes das
originais. A sua produção iniciou-se
durante a segunda metade do século
XIX. Alguns desses polímeros semi-
sintéticos são:
- borracha vulcanizada;
- ebonite;
- nitrocelulose.
 borracha vulcanizada – as cadeias de
borracha natural ficam interligadas pela
presença do enxofre, aumentando a sua
resistência, sem perder elasticidade;
 ebonite – resina dura e brilhante que resulta
da junção de borracha natural com excesso
de enxofre;
POLÍMEROS SEMI-SINTÉTICOS
POLÍMEROS SEMI-SINTÉTICOS
 nitrocelulose – obtida a partir das fibras
do algodão misturado com ácido nítrico e
ácido sulfúrico. Quando misturadas com
óleo de rícinio originam o parquesino e
misturado com cânfora e álcool origina o
celulóide.
POLÍMEROS SINTÉTICOS
Os polímeros sintéticos, cuja produção se iniciou
nos finais do século XIX. A escassez de
máteria-prima para os plásticos semi-sintéticos,
em particular a borracha, levou à utilização do
petróleo. Após a 2ª Guerra Mundial verificou-se
um aumento considerável da sua produção
devido aos baixos custos e versatilidade.
Alguns dos primeiros polímeros sintéticos são:
baquelite, celofane, acetato de celulose,
rayon, polietileno, poliestireno,
poliamida(nylon).
O nylon 6.10 é obtido a partir da 1 ,6-hexanodiamina
e do ácido octanodióico. O nylon 6.6 é preferido ao
tipo 6.10 por ter um ponto de fusão maior e pelos
compostos com 6 átomos de carbono serem mais
convenientes e mais baratos (pois são derivados do
benzeno).
POLÍMEROS
POLÍMEROS
O poliuretano, usado como espuma em
colchões e almofadas e na construção civil, é
um copolímero obtido por condensação entre
o etano-1,2-diol e um derivado do benzeno.
A INDÚSTRIA DE POLÍMEROS EM
PORTUGAL
 A indústria de polímeros é uma das mais
prósperas da economia portuguesa, sendo
particularmente importante a indústria de
moldes para polímeros, da qual o nosso país
é o sexto maior produtor a nível mundial.
 A indústria de moldes surgiu no ínicio dos
anos quarenta do século XX, na zona da
Marinha Grande, sendo, a par com Oliveira
de Azemeis, uma das zonas em que o
sector tem maior implantação.
A INDÚSTRIA DE POLÍMEROS EM
PORTUGAL
 Mais de noventa por cento da produção nacional
destina-se ao mercado internacional, sendo os
sectores da indústria automóvel, embalagem,
electrónica/telecomunicações, electrodomésticos,
etc., os principais destinatários destas mercadorias.
A INDÚSTRIA DE POLÍMEROS EM
PORTUGAL
PolímerosPolímeros–– Moléculas gigantes ou
macromoléculas, algumas das quais existem na
Natureza: a celulose que depois de transformada
produz o plímero artificial rayon, a borracha extraída
do látex natural que foi “copiada” para produzir a
borracha sintética…
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Os polímeros são compostos
químicos de elevada massa molar,
resultantes de reacções químicas de
polimerização.
PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS
A polimerização é uma reacção em que
as moléculas de um composto,
monómero, se ligam uma às outras, para
dar origem a uma nova substância,
polímero.
PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS
PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS
A polimerização é uma reacção em
cadeia entre moléculas de um ou dois
tipos de monómeros. Estas reacções são
complexas, pelo que não é possível
controlar a sua extensão; por essa razão,
o comprimento de cada cadeia pode
variar.
PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS
Considera-se comprimento da cadeia
polimérica o valor médio do
comprimento da cadeia. O comprimento
da cadeia é tanto maior quanto maior for
o grau de polimerização.
Grau de polimerização é o número de
vezes que a unidade estrutural do
polímero se repete.
POLÍMEROS
Naturais Semi-Sintéticos Sintéticos
Polímeros NaturaisPolímeros Naturais–– Polímeros que
existem na Natureza.
Exemplos:
Celulose
fibra das plantas cujo monómero é a
glicose.
Borracha:
cujo monómero é o 2-metilbut-1,3-dieno
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Polímeros Artificiais ou Semi-Polímeros Artificiais ou Semi-
SintéticosSintéticos–– Polímeros obtidos a partir da
reacção química de polímeros naturais com
outras substâncias, por exemplo o enxofre que
vai dar origem à borracha vulcanizada ou à
ebonite.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos–– Polímeros
obtidos a partir de reacções químicas
provenientes da refinação ou cracking do
petróleo, por exemplo, o eteno que vai originar
o polietileno ou o nylon.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
REACÇÕES DE POLIMERIZAÇÃOREACÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO
Adição Condensação
POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO
O polímero é formado pela adição de
moléculas de uma única espécie,
moléculas que possuem sempre ligações
múltiplas.
POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO
Durante a reacção de adição, a ligação
múltipla entre os átomos de carbono
quebra-se e os átomos de carbono do
monómero juntam-se, para formar o
polímero.
POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO
A reacção de polimerização por adição
ocorre em três etapas:
1º- INICIAÇÃO- quebra de uma ligação π
da ligação múltipla C-C por acção de um
catalisador, radical livre, catião ou anião.
2º PROPAGAÇÃO- adição sucessiva de
unidades de monómeros, estabelecendo-se
ligações covalentes.
POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO
3º FINALIZAÇÃO- finalização da cadeia
por adição de um radical terminador, por
uma impureza ou através da combinação
com outra cadeia.
RadicalRadical–– Espécie química com um ou
mais electrões desemparelhados.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO
O processo atrás descrito pode ser
representado da seguinte maneira:
onde n representa o grau de polimerização.
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
POLÍMEROS – REACÇÕES DE CONDENSAÇÃO
 O polímero é formado pela reacção de
moléculas de duas ou mais espécies que
originam a macromolécula, com perda de
moléculas estáveis, tais como a água, o
cloreto de hidrogénio ou o metanol.
POLÍMEROS – REACÇÕES DE CONDENSAÇÃO
 O grupo OH proveniente do ácido reage
com o H do álcool formando água e um
éster
 O grupo OH do ácido é mais facilmente
removido (atendendo à geometria) devido
à hibridação sp2
que faz com que o
carbono fique mais electropositivo.
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
POLÍMEROS
Família Monómeros Polímero
Poliamidas Diácido carboxilico e
diamida
Poliamidas
Poliésteres Diálcool e diácido
carboxílico
Poli(tereftalato
de metilo)
Poliuretano Diálcool e di-isocianato Poliuretano
Poliolefinas Hidrocarbonetos
insaturados
Polietilenos
Elastómeros Isopropeno Pliestireno
É importante diferenciar família química de polímeros
(de natureza estrutural) de marca registada (de
natureza comercial): o Nylon 6.10 é uma marca
registada da família das poliamidas.
P
O
L
Í
M
E
R
O
S
PolímerosPolímeros– M– Materiais constituidos por
macromoléculas. Estas moléculas são formadas por
um elevado número de unidades estruturais, que se
repetem, ligando-se entre si através de ligações
covalentes, formando uma cadeia.
As unidades estruturais repetitivas das cadeias
poliméricas são grupos de átomos que têm origem
nos monómeros.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
MonómeroMonómero–– Molécula, de baixa massa molar,Molécula, de baixa massa molar,
que se liga a outras através de ligações covalentes,que se liga a outras através de ligações covalentes,
verificando-se uma diminuição do número deverificando-se uma diminuição do número de
ligações duplas ou triplas ou libertando átomos queligações duplas ou triplas ou libertando átomos que
formam pequenas moléculas.formam pequenas moléculas.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
POLÍMEROS
HOMOPOLÍMEROS CO-POLÍMEROS
Polímeros formados por
um só tipo de monómero
Formados por dois ou mais
tipos de monómeros
POLÍMEROS
Naturais
Sintéticos Semi-Sintéticos
ELASTÓMEROS FIBRASPLÁSTICOS
TERMOPLÁSTICOS TERMOENDURECÍVEIS
ElastómerosElastómeros–– Polímeros muito deformáveis
que, depois de deformados por acção de uma força,
voltam à sua forma original. A borracha é um
elastómero.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
FibrasFibras–– Polímeros resistentes que não se
deformam com facilidade, podendo ser usadas para
fabricar têxteis. A fibra acrílica e o nylon são
exemplos deste tipo de polímeros.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Um material plástico é aquele que pode ser
modelado de diferentes modos, quer na
forma de filamentos, quer na forma de
películas finíssimas.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
PlásticosPlásticos–– Polímeros que ao serem
deformados mantêm a forma recém-adquirida,
experimentando uma deformação permanente.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Classificação dos plásticos quanto
ao efeito do calor
Plásticos
Termoplásticos
Termofixos ou
termoendurecíveis
TermoplásticosTermoplásticos–– Plásticos que se
deformam por aumento de temperatura, podendo ser
moldados. Após o arrefecimento adquirem a forma do
molde e recuperam rigidez inicial.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
TermoplásticosTermoplásticos–– Este comportamento
deve-se ao facto das cadeias poliméricas terem uma
estrutura linear ou ligeiramente ramificada, estando
as cadeias ligadas entre si por forças de Van der Waals,
que são facilmente quebráveis, podendo ser novamente
estabelicidas. Estes plásticos podem ser reciclados.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Plásticos termofixos ou
termoendurecíveis
Plásticos que não se deformam por aumento
de temperatura. Quando se aquecem
decompõem-se, ou carbonizam. Após o
arrefecimento em moldes, adquirem uma forma
permanente devido à reacção em que se
estabecem ligações fortes entre as cadeias.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Plásticos termofixos- Quando
aquecidos, não amolecem e por isso, uma vez
fabricados, não podem ser moldados
novamente, sendo assim, estes materiais não
são recicláveis.
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
Plásticos termofixos- As cadeiasAs cadeias
apresentamapresentam uma estrutura reticulada..
GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
CODIGO DE IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS
IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS
Processos físicos Processos químicos
IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS
Processos
físicos
Processos
químicos
Comparação da
densidade com
a água, álcool
isopropílico e
óleo de milho.
Cor da chama de
combustão,
análise por via
seca, reacção com
a acetona a frio ou
a quente.
IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS
TIPO DE
PLÁSTICO
COMPORTAMENTO
PET (ou PTE)
Não flutua em água.
A chama é amarela/laranja.
Não reage com acetona a frio.
PEAD (ou HDPE) Flutua em água.
Não flutua em álcool isopropílico.
PVC (ou PCV) Não flutua em água.
A chama é verde.
PS
Não flutua em água.
A chama é amarela.
Dissolve-se e dilata em acetona.
IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS
TIPO DE
PLÁSTICO
COMPORTAMENTO
PEBD (ou LDPE)
Flutua em água.
Flutua em álcool isopropílico.
Não flutua em óleo de milho.
A chama é azul.
PP
Flutua em água.
Flutua em álcool isopropílico.
Flutua em óleo de milho.
A chama é amarela.
I
D
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A
Ç
Ã
D
E
P
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Á
S
T
I
C
O
S
RECLICLAGEM DE PLÁSTICOS
 A reciclagem de plásticos permite a
reutilização de materiais diminuindo o
volume de resíduos sólidos e consumos
energéticos. Contudo, a recliclagem dos
plásticos vai introduzindo alguma
degradação nas cadeias poliméricas, não
permitindo a sua reciclagem continua e a
obtenção do mesmo material.
RECICLAGEM
QUÌMICA
Obtenção de outros
produtos utilizando
processos químicos.
ENERGÉTICA
Utilização como
combustível, recuperando
a energia.
MECÂNICA
Produção de novos
objectos a partir
da modelagem.
RECLICLAGEM DE PLÁSTICOS
 Aplicações práticas dos poliésteres. O
poliéster é usado na roupa e nas garrafas de
águas e sumos. Não admira que estas
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Entenda o que são polímeros e para que servem - eCycle.pdf
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Materiais Plásticos e Poliméricos

  • 1. PLÁSTICOS, VIDROS E NOVOS MATERIAIS
  • 2. Um material plástico é aquele que pode ser modelado de diferentes modos, quer na forma de filamentos, quer na forma de películas finíssimas. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS
  • 3. O plástico é: durável e fiável; higiénico e asséptico; leve; isolante térmico. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS
  • 4. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS O plástico pode ser rígido ou flexível, transparente ou opaco.
  • 5. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS O aparecimento do plástico e o seu desenvolvimento desde início do séc. XX, provocou uma verdadeira revolução no mundo dos materiais, devido ao seu baixo preço, elevada diversidade, versatilidade de design e variedade de cores.
  • 6. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS No entanto, os plásticos constituem um problema de poluição em virtude da sua difícil degradação, provocando uma acumulação dos resíduos sólidos, não sendo inócuos para o ambiente.
  • 7. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS A indústria dos plásticos consome apenas 4% do petróleo consumido no mundo ocidental.
  • 8. VANTAGENS Duráveis. Pouco densos. Moldáveis. Apresentam diferentes graus de flexibilidade. Resistentes à corrosão. Isolantes térmicos e eléctricos. Higiénicos. A maior parte é reciclável.
  • 9. DESVANTAGENS São combustíveis. As propriedades físicas e químicas são alteradas pela acção da luz, calor e humidade. Fraca resistência. Duração prolongada como resíduo sólido.
  • 10. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS Os plásticos são polímeros que podem ser modelados na forma de filamento e de películas finíssimas.
  • 11. OS PLÁSTICOS E OS MATERIAIS POLIMÉRICOS Na evolução dos materiais plásticos devem- se realçar três fases: - os polímeros naturais; - os polímeros semi-sintéticos; - os polímeros sintéticos.
  • 12. POLÍMEROS NATURAIS Os polímeros naturais são conhecidos desde a Antiguidade: -seiva de seringueira, conhecida como árvore da borracha, que permite o fabrico de borracha natural; - âmbar- resina fossilizada; - celulose- fibra das árvores; - resina natural- utilizada no fabrico de colas e vernizes; - proteinas.
  • 13. POLÍMEROS SEMI-SINTÉTICOS Os polímeros semi-sintéticos são polímeros naturais modificados que apresentam propriedades diferentes das originais. A sua produção iniciou-se durante a segunda metade do século XIX. Alguns desses polímeros semi- sintéticos são: - borracha vulcanizada; - ebonite; - nitrocelulose.
  • 14.  borracha vulcanizada – as cadeias de borracha natural ficam interligadas pela presença do enxofre, aumentando a sua resistência, sem perder elasticidade;  ebonite – resina dura e brilhante que resulta da junção de borracha natural com excesso de enxofre; POLÍMEROS SEMI-SINTÉTICOS
  • 15. POLÍMEROS SEMI-SINTÉTICOS  nitrocelulose – obtida a partir das fibras do algodão misturado com ácido nítrico e ácido sulfúrico. Quando misturadas com óleo de rícinio originam o parquesino e misturado com cânfora e álcool origina o celulóide.
  • 16. POLÍMEROS SINTÉTICOS Os polímeros sintéticos, cuja produção se iniciou nos finais do século XIX. A escassez de máteria-prima para os plásticos semi-sintéticos, em particular a borracha, levou à utilização do petróleo. Após a 2ª Guerra Mundial verificou-se um aumento considerável da sua produção devido aos baixos custos e versatilidade. Alguns dos primeiros polímeros sintéticos são: baquelite, celofane, acetato de celulose, rayon, polietileno, poliestireno, poliamida(nylon).
  • 17. O nylon 6.10 é obtido a partir da 1 ,6-hexanodiamina e do ácido octanodióico. O nylon 6.6 é preferido ao tipo 6.10 por ter um ponto de fusão maior e pelos compostos com 6 átomos de carbono serem mais convenientes e mais baratos (pois são derivados do benzeno). POLÍMEROS
  • 18. POLÍMEROS O poliuretano, usado como espuma em colchões e almofadas e na construção civil, é um copolímero obtido por condensação entre o etano-1,2-diol e um derivado do benzeno.
  • 19. A INDÚSTRIA DE POLÍMEROS EM PORTUGAL  A indústria de polímeros é uma das mais prósperas da economia portuguesa, sendo particularmente importante a indústria de moldes para polímeros, da qual o nosso país é o sexto maior produtor a nível mundial.
  • 20.  A indústria de moldes surgiu no ínicio dos anos quarenta do século XX, na zona da Marinha Grande, sendo, a par com Oliveira de Azemeis, uma das zonas em que o sector tem maior implantação. A INDÚSTRIA DE POLÍMEROS EM PORTUGAL
  • 21.  Mais de noventa por cento da produção nacional destina-se ao mercado internacional, sendo os sectores da indústria automóvel, embalagem, electrónica/telecomunicações, electrodomésticos, etc., os principais destinatários destas mercadorias. A INDÚSTRIA DE POLÍMEROS EM PORTUGAL
  • 22. PolímerosPolímeros–– Moléculas gigantes ou macromoléculas, algumas das quais existem na Natureza: a celulose que depois de transformada produz o plímero artificial rayon, a borracha extraída do látex natural que foi “copiada” para produzir a borracha sintética… GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 23. Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molar, resultantes de reacções químicas de polimerização. PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS
  • 24. A polimerização é uma reacção em que as moléculas de um composto, monómero, se ligam uma às outras, para dar origem a uma nova substância, polímero. PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS
  • 25. PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS A polimerização é uma reacção em cadeia entre moléculas de um ou dois tipos de monómeros. Estas reacções são complexas, pelo que não é possível controlar a sua extensão; por essa razão, o comprimento de cada cadeia pode variar.
  • 26. PP OO LL ÍÍ MM EE RR OO SS Considera-se comprimento da cadeia polimérica o valor médio do comprimento da cadeia. O comprimento da cadeia é tanto maior quanto maior for o grau de polimerização. Grau de polimerização é o número de vezes que a unidade estrutural do polímero se repete.
  • 28. Polímeros NaturaisPolímeros Naturais–– Polímeros que existem na Natureza. Exemplos: Celulose fibra das plantas cujo monómero é a glicose. Borracha: cujo monómero é o 2-metilbut-1,3-dieno GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 29. Polímeros Artificiais ou Semi-Polímeros Artificiais ou Semi- SintéticosSintéticos–– Polímeros obtidos a partir da reacção química de polímeros naturais com outras substâncias, por exemplo o enxofre que vai dar origem à borracha vulcanizada ou à ebonite. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 30. Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos–– Polímeros obtidos a partir de reacções químicas provenientes da refinação ou cracking do petróleo, por exemplo, o eteno que vai originar o polietileno ou o nylon. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 31. REACÇÕES DE POLIMERIZAÇÃOREACÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO Adição Condensação
  • 32. POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO O polímero é formado pela adição de moléculas de uma única espécie, moléculas que possuem sempre ligações múltiplas.
  • 33. POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO Durante a reacção de adição, a ligação múltipla entre os átomos de carbono quebra-se e os átomos de carbono do monómero juntam-se, para formar o polímero.
  • 34. POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO A reacção de polimerização por adição ocorre em três etapas: 1º- INICIAÇÃO- quebra de uma ligação π da ligação múltipla C-C por acção de um catalisador, radical livre, catião ou anião. 2º PROPAGAÇÃO- adição sucessiva de unidades de monómeros, estabelecendo-se ligações covalentes.
  • 35. POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO 3º FINALIZAÇÃO- finalização da cadeia por adição de um radical terminador, por uma impureza ou através da combinação com outra cadeia.
  • 36. RadicalRadical–– Espécie química com um ou mais electrões desemparelhados. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 37. POLÍMEROS – REACÇÕES DE ADIÇÃO O processo atrás descrito pode ser representado da seguinte maneira: onde n representa o grau de polimerização.
  • 39. POLÍMEROS – REACÇÕES DE CONDENSAÇÃO  O polímero é formado pela reacção de moléculas de duas ou mais espécies que originam a macromolécula, com perda de moléculas estáveis, tais como a água, o cloreto de hidrogénio ou o metanol.
  • 40. POLÍMEROS – REACÇÕES DE CONDENSAÇÃO  O grupo OH proveniente do ácido reage com o H do álcool formando água e um éster  O grupo OH do ácido é mais facilmente removido (atendendo à geometria) devido à hibridação sp2 que faz com que o carbono fique mais electropositivo.
  • 42. POLÍMEROS Família Monómeros Polímero Poliamidas Diácido carboxilico e diamida Poliamidas Poliésteres Diálcool e diácido carboxílico Poli(tereftalato de metilo) Poliuretano Diálcool e di-isocianato Poliuretano Poliolefinas Hidrocarbonetos insaturados Polietilenos Elastómeros Isopropeno Pliestireno
  • 43. É importante diferenciar família química de polímeros (de natureza estrutural) de marca registada (de natureza comercial): o Nylon 6.10 é uma marca registada da família das poliamidas. P O L Í M E R O S
  • 44. PolímerosPolímeros– M– Materiais constituidos por macromoléculas. Estas moléculas são formadas por um elevado número de unidades estruturais, que se repetem, ligando-se entre si através de ligações covalentes, formando uma cadeia. As unidades estruturais repetitivas das cadeias poliméricas são grupos de átomos que têm origem nos monómeros. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 45. MonómeroMonómero–– Molécula, de baixa massa molar,Molécula, de baixa massa molar, que se liga a outras através de ligações covalentes,que se liga a outras através de ligações covalentes, verificando-se uma diminuição do número deverificando-se uma diminuição do número de ligações duplas ou triplas ou libertando átomos queligações duplas ou triplas ou libertando átomos que formam pequenas moléculas.formam pequenas moléculas. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 46.
  • 47. POLÍMEROS HOMOPOLÍMEROS CO-POLÍMEROS Polímeros formados por um só tipo de monómero Formados por dois ou mais tipos de monómeros
  • 49. ElastómerosElastómeros–– Polímeros muito deformáveis que, depois de deformados por acção de uma força, voltam à sua forma original. A borracha é um elastómero. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 50. FibrasFibras–– Polímeros resistentes que não se deformam com facilidade, podendo ser usadas para fabricar têxteis. A fibra acrílica e o nylon são exemplos deste tipo de polímeros. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 51. Um material plástico é aquele que pode ser modelado de diferentes modos, quer na forma de filamentos, quer na forma de películas finíssimas. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 52. PlásticosPlásticos–– Polímeros que ao serem deformados mantêm a forma recém-adquirida, experimentando uma deformação permanente. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 53. Classificação dos plásticos quanto ao efeito do calor Plásticos Termoplásticos Termofixos ou termoendurecíveis
  • 54. TermoplásticosTermoplásticos–– Plásticos que se deformam por aumento de temperatura, podendo ser moldados. Após o arrefecimento adquirem a forma do molde e recuperam rigidez inicial. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 55. TermoplásticosTermoplásticos–– Este comportamento deve-se ao facto das cadeias poliméricas terem uma estrutura linear ou ligeiramente ramificada, estando as cadeias ligadas entre si por forças de Van der Waals, que são facilmente quebráveis, podendo ser novamente estabelicidas. Estes plásticos podem ser reciclados. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 56. Plásticos termofixos ou termoendurecíveis Plásticos que não se deformam por aumento de temperatura. Quando se aquecem decompõem-se, ou carbonizam. Após o arrefecimento em moldes, adquirem uma forma permanente devido à reacção em que se estabecem ligações fortes entre as cadeias. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 57. Plásticos termofixos- Quando aquecidos, não amolecem e por isso, uma vez fabricados, não podem ser moldados novamente, sendo assim, estes materiais não são recicláveis. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 58. Plásticos termofixos- As cadeiasAs cadeias apresentamapresentam uma estrutura reticulada.. GG LL OO SS SS ÁÁ RR II OO
  • 59. CODIGO DE IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS
  • 60. IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS Processos físicos Processos químicos
  • 61. IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS Processos físicos Processos químicos Comparação da densidade com a água, álcool isopropílico e óleo de milho. Cor da chama de combustão, análise por via seca, reacção com a acetona a frio ou a quente.
  • 62. IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS TIPO DE PLÁSTICO COMPORTAMENTO PET (ou PTE) Não flutua em água. A chama é amarela/laranja. Não reage com acetona a frio. PEAD (ou HDPE) Flutua em água. Não flutua em álcool isopropílico. PVC (ou PCV) Não flutua em água. A chama é verde. PS Não flutua em água. A chama é amarela. Dissolve-se e dilata em acetona.
  • 63. IDENTIFICAÇÃO DE PLÁSTICOS TIPO DE PLÁSTICO COMPORTAMENTO PEBD (ou LDPE) Flutua em água. Flutua em álcool isopropílico. Não flutua em óleo de milho. A chama é azul. PP Flutua em água. Flutua em álcool isopropílico. Flutua em óleo de milho. A chama é amarela.
  • 65. RECLICLAGEM DE PLÁSTICOS  A reciclagem de plásticos permite a reutilização de materiais diminuindo o volume de resíduos sólidos e consumos energéticos. Contudo, a recliclagem dos plásticos vai introduzindo alguma degradação nas cadeias poliméricas, não permitindo a sua reciclagem continua e a obtenção do mesmo material.
  • 66. RECICLAGEM QUÌMICA Obtenção de outros produtos utilizando processos químicos. ENERGÉTICA Utilização como combustível, recuperando a energia. MECÂNICA Produção de novos objectos a partir da modelagem.
  • 67. RECLICLAGEM DE PLÁSTICOS  Aplicações práticas dos poliésteres. O poliéster é usado na roupa e nas garrafas de águas e sumos. Não admira que estas últimas possam ser recicladas com o objectivo de produzir camisolas.
  • 68. This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 2.5 License.