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O Ensino a Distância no Ensino
Superior face ao COVID-19
Boas Práticas no Ensino a Distância
Pedro Cabral – FCT-FCCN
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Abordagens Pedagógicas
Base da aprendizagem está na
interação com os conteúdos
As horas de contacto devem centrar-
se na orientação e no feedback
Diminuir a barreira tecnológica
Gestão do tamanho de grupo obriga
a estratégias diferenciadas
E como se avalia num contexto de
aprendizagem online?

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Boas práticas no Ensino a Distância

Hinweis der Redaktion

  1. Agradecimentos Apresentação
  2. Não será uma palestra teórica sobre abordagens pedagógicas em educação a distância. Analogia Futebol/Basquetebol por causa das diferenças entre Presencila/EaD.
  3. Interações primordiais: estudante/conteúdo no online vs interção estudante/docente no presencial Exemplo de uma técnica de dissecação no presencial e no online, focando o tipo de recursos que pode existir no online (vídeo, realidade virtual) O que a investigação refere sobre a qualidade dos materiais e necessidade de compensação das outras interações caso a qualidade seja baixa
  4. Referência à prática atual (videoconferências) para a manutenção das horas de contacto Referir o mito que se criou em torno da atenção nos 10/15 minutos, reforçando a importância na eficiência dos processos de aprendizagem Exemplificar como podem tornar as sessões síncronas de videoconferência em objetos de aprendizagem, melhorando-as com o uso dos capítulos do Educast Indicar que esta é uma possível estratégia de orientação, mas que há muitas outras (certamente que serão faladas pela Maria Potes Barbas e Isabel Falé)
  5. Sobre os diferentes tipos de interação, referir a importância da interação com o interface Não explorar sobre que plataforma melhor se adequa porque depende dos requisitos e necessidades Falar sobre a curva de aprendizagem no uso de uma plataforma de gestão de aprendizagem, quer para o docente como para o aluno Haver uma única plataforma, que seja central para o processo de aprendizagem dos estudantes, para não causar demasiada entropia e torne o processo de aprendizagem Possibilidade de haver espaço para o uso de outras ferramentas tecnológicas que tornem o trabalho online mais produtivo
  6. Pequenos grupos (menor que 10) é possível ter uma relação mais próxima e de feedback pessoal Grupos com uma dimensão um pouco maior (até 30 estudantes) podemos fomentar atividades que se centrem mais no apoio interpares, mas com um monitorização cirúrgica do docente. Não queremos ter 30 estudantes demasiado dependentes do docente, mas também não podemos provocar uma sensação de total ausência do docente. Grupos maiores que 30 já é necessário introduzir automatismos, como testes formativos com feedback automático, que ajudem o estudante a entender se está a seguir um bom caminho. Outra estratégia é criar pequenos grupos com um número inferior a 7 elementos e superior a 3, de modo a que se apoiem mutuamente. Ou seja, à quase como uma correlação entre a dimensão da turma e (1) o feedback personalizado do docente, (2) a criação de automatismos, (3) o enfoque do apoio em grupo.
  7. Mote para a próxima apresentação do meu colega Rui Ribeiro. No contexto de aprendizagem online privilegia-se a avaliação contínua das aprendizagens. Um dos motivos: a capacidade de autorregulação da aprendizagem dos estudante é menor, por isso introduzir vários elementos de avaliação ao longo do percurso é favorável ao sucesso de aprendizagem. Impossível mudar radicalmente o que está definido nas fichas curriculares de cada UC, mas vou deixar no chat um link do que está a ser feito na Universidade Técnica de Delft, nos Países Baixos. Se houver alguma equipa de elearning, de EaD ou do uso de tecnologias em sala de aula, procurem o seu apoio, nem que seja para uma pequena alteração que queiram implementar nas vossas práticas. Não se coibam de pedir feedback aos vossos alunos sobre que aspetos estão a correr bem e quais podem melhorar; afinal eles sabem que estes são tempos excecionais e todos podem ajudar para que este processo seja menos penoso.