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as CIÊNCIAs reconhecidas
• ciência formal (lógica e matemática) [instrumento em vez de ciência?]
• ciência empírica: explora, descreve, explica e prediz fenômenos a partir
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• ciências naturais (física, química e biologia): abordagem descritiva e analítica.
Ocupa-se dos seres, objetos ou fenômenos do mundo: suas características e
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explicar o porquê. Tem uma certa habilidade em predizer futuras observações.
Pesquisa objetiva (positivista), cientista afastado de seu objeto de estudo.
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• ciências sociais (sociologia, política, economia, antropologia e história):
descrever, entender e refletir sobre o ser humano e suas ações.
O conhecimento surge a partir do que as pessoas pensam a respeito de
determinado objeto. Pesquisa com subjetividade (interpretativista), cientista
tem proximidade com seu objeto de estudo (pessoas). Ênfase em estudos
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prescrever soluções para problemas reais, projetar e construir sistemas
que ainda não existem para alcançar resultados melhores.
Representa uma mudança de paradigma em relação às ciências tradicionais
Artefato e Artifício
Artefatos não são separados da natureza. Eles não têm
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Ao mesmo tempo, eles são adaptados para os objetivos e
propósitos humanos. Eles são o que são, a fim de satisfazer o
nosso desejo de voar ou comer bem. (p.3)
• Ambiente como Molde
Cumprir o propósito ou adaptar para um objetivo, envolve 3 termos relacionados: o propósito ou objetivo,
o caráter do artefato, e o ambiente em que o artefato atua. A Ciência Natural incide sobre um artefato
através de dois dos três termos da relação que o caracteriza: a estrutura do artefato em si e o ambiente
no qual ele executa. (mas não no propósito ou objetivo) (p.5-6)
• Artefato como “interface”
Um artefato pode ser pensado como um ponto de encontro (uma interface) entre o ambiente interno (a
substância e organização do artefato em si) e o mundo externo (o ambiente em que atua). (p.6)
• Explicações funcionais
A primeira vantagem em separar o ambiente exterior do interior ao estudar um sistema adaptativo ou
artificial é que se pode frequentemente prever o comportamento a partir do conhecimentosobre os
objetivos do sistema e de seu ambiente exterior, com apenas um mínimo de suposições sobre o ambiente
interior (p.8). Ex: a cor dos animais, num ambiente com neve, será majoritariamente branca para poder se
camuflar [utilidade]) – independentementedo corpo de cada animal.
Em muitos casos se um determinado sistema irá atingir um objetivo particular depende apenas algumas
características do ambiente externo e não dos detalhes daquele ambiente. (p.8)
Preconceitos com as Ciências do Artificial
Ciência x Engenharia
• Historicamente e tradicionalmente, tem sido tarefa das disciplinas de
ciência ensinar sobre as coisas naturais: como são e como funcionam.
Tem sido tarefa das escolas de engenharia ensinar sobre as coisas
artificiais: como fazer artefatos que têm as propriedades desejadas e
como projetar.
• Engenheiros não são os únicos designers profissionais. Pratica design
qualquer um que elabora ação destinada a mudar as situações
existentes para as situações desejadas.
• Escolas de engenharia, bem como escolas de arquitetura,
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principalmente com o processo de design.
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Tendo em vista o papel fundamental do design na atividade profissional,
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ciências do artificial dos currículos escolares profissionais. Escola de
engenharia tornou-se gradualmente escolas de física e matemática;
escola de medicina tornou-se escola de ciências biológicas; escolas de
administração tornou-se escola de matemática finita.
Educação e a “Ciência do Design”
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Design Science Research
DSR – principais características
p.59 p.71
Construindo um método(s)
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Método de Pesquisa:
Design Science Research
26
PESQUISA
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CIÊNCIA DO
COMPORTAMENTO
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DESIGN
um artefato é construído
para tentar resolver
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o uso do artefato
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as conjecturas teóricas
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as conjecturas teóricas direcionam
o projeto do artefato, estabelecem
requisitos de comportamento
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Design Science Research

  • 1. Design Science Research Pimentel e Denise palestra no mestrado profissional da Pós-graduação em Música da UNIRIO, na disciplina “Metodologia de Pesquisa Científica”, UNIRIO, 28 março 2016
  • 2. Camisa Inteligente Musical (TCC em Licenciatura em Música, 2012) 2
  • 3. Arduino e Makey Makey http://www.makeymakey.com/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Arduino https://www.arduino.cc/
  • 9. Isto é “fazer ciência”?
  • 10. O que é CIÊNCIA? (e o que não é?)
  • 11. Ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas. (...) um processo de avaliar o conhecimento empírico; corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas. < https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia > ciência como processo: epistemologia ciência como produto: base de conhecimento
  • 12. Vivemos bons tempos para repensar o fazer científico!
  • 13. As ciências do Artificial (1969) Herbert Simon Computação, Psicologia cognitiva, filosofia, sociologia, economia, administração pública 1975 - Prêmio Turing da ACM 1978 - Prêmio Nobel de Economia
  • 14. Entendendo os mundos Artificial e Natural “O mundo que vivemos hoje é um mundo muito mais feito-pelo-homem, artificial, do que um mundo natural”
  • 15. Ciclos: de Design e de Science PESQUISA EM CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO PESQUISA EM DESIGN o uso do artefato possibilita corroborar ou colocar em dúvida as conjecturas teóricas as conjecturas teóricas direcionam o projeto do artefato, estabelecem requisitos
  • 16. Natural x Artificial • “artificial” no sentido de feito-pelo-homem, em oposição a “natural”, feito-pela-natureza • Ex.: Floresta (mundo natural) ≠ Fazenda (mundo artificial) • Ciências naturais: Física, Biologia “corpo de conhecimento sobre alguma classe de coisas e fenômenos do mundo: sobre as características e propriedades que eles têm; sobre como eles se comportam e interagem uns com os outros”(p.1) • Objetivo: encontrar padrão escondido no aparente caos • Ciência Natural é o conhecimento sobre objetos e fenômenos naturais. • Deveria haver conhecimento de “Ciência Artificial” sobre objetos e fenômenos artificiais! (p.3)
  • 17. as CIÊNCIAs reconhecidas • ciência formal (lógica e matemática) [instrumento em vez de ciência?] • ciência empírica: explora, descreve, explica e prediz fenômenos a partir de evidências empíricas • ciências naturais (física, química e biologia): abordagem descritiva e analítica. Ocupa-se dos seres, objetos ou fenômenos do mundo: suas características e propriedades, como se comportam e interagem. Descobrir como as coisas são e explicar o porquê. Tem uma certa habilidade em predizer futuras observações. Pesquisa objetiva (positivista), cientista afastado de seu objeto de estudo. Ênfase em estudos quantitativos. • ciências sociais (sociologia, política, economia, antropologia e história): descrever, entender e refletir sobre o ser humano e suas ações. O conhecimento surge a partir do que as pessoas pensam a respeito de determinado objeto. Pesquisa com subjetividade (interpretativista), cientista tem proximidade com seu objeto de estudo (pessoas). Ênfase em estudos qualitativos. ciência do artificial (engenharia, sistemas de informação): prescrever soluções para problemas reais, projetar e construir sistemas que ainda não existem para alcançar resultados melhores. Representa uma mudança de paradigma em relação às ciências tradicionais
  • 18. Artefato e Artifício Artefatos não são separados da natureza. Eles não têm nenhuma dispensa para ignorar ou violar a lei natural. Ao mesmo tempo, eles são adaptados para os objetivos e propósitos humanos. Eles são o que são, a fim de satisfazer o nosso desejo de voar ou comer bem. (p.3) • Ambiente como Molde Cumprir o propósito ou adaptar para um objetivo, envolve 3 termos relacionados: o propósito ou objetivo, o caráter do artefato, e o ambiente em que o artefato atua. A Ciência Natural incide sobre um artefato através de dois dos três termos da relação que o caracteriza: a estrutura do artefato em si e o ambiente no qual ele executa. (mas não no propósito ou objetivo) (p.5-6) • Artefato como “interface” Um artefato pode ser pensado como um ponto de encontro (uma interface) entre o ambiente interno (a substância e organização do artefato em si) e o mundo externo (o ambiente em que atua). (p.6) • Explicações funcionais A primeira vantagem em separar o ambiente exterior do interior ao estudar um sistema adaptativo ou artificial é que se pode frequentemente prever o comportamento a partir do conhecimentosobre os objetivos do sistema e de seu ambiente exterior, com apenas um mínimo de suposições sobre o ambiente interior (p.8). Ex: a cor dos animais, num ambiente com neve, será majoritariamente branca para poder se camuflar [utilidade]) – independentementedo corpo de cada animal. Em muitos casos se um determinado sistema irá atingir um objetivo particular depende apenas algumas características do ambiente externo e não dos detalhes daquele ambiente. (p.8)
  • 19. Preconceitos com as Ciências do Artificial
  • 20. Ciência x Engenharia • Historicamente e tradicionalmente, tem sido tarefa das disciplinas de ciência ensinar sobre as coisas naturais: como são e como funcionam. Tem sido tarefa das escolas de engenharia ensinar sobre as coisas artificiais: como fazer artefatos que têm as propriedades desejadas e como projetar. • Engenheiros não são os únicos designers profissionais. Pratica design qualquer um que elabora ação destinada a mudar as situações existentes para as situações desejadas. • Escolas de engenharia, bem como escolas de arquitetura, administração, educação, direito, e medicina, estão todas preocupadas principalmente com o processo de design. • Por que se dá mais importância dada para as Ciências Naturais? Tendo em vista o papel fundamental do design na atividade profissional, é irônico que neste século as ciências naturais praticamente retiram as ciências do artificial dos currículos escolares profissionais. Escola de engenharia tornou-se gradualmente escolas de física e matemática; escola de medicina tornou-se escola de ciências biológicas; escolas de administração tornou-se escola de matemática finita.
  • 21. Educação e a “Ciência do Design” https://youtu.be/xoSJ3_dZcm8
  • 23.
  • 24. DSR – principais características p.59 p.71
  • 25. Construindo um método(s) • Métodos propostos para operacionalizar Design Science
  • 26. Método de Pesquisa: Design Science Research 26 PESQUISA EM CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO PESQUISA EM DESIGN um artefato é construído para tentar resolver um problema num dado contexto CONTEXTO Educação Musical (obrigatória) no ensino fundamental PROBLEMA Elaborar práticas Sócio- Construtivistas para promover o letramento no discurso musical Estudo de Caso (Oficinas Pedagógicas em duas escolas públicas) As conjecturas são válidas? Os alunos desenvolveram letramento no discurso musical - produzindo sons facilmente, - fazendo uso do corpo, e - colaborativamente? o uso do artefato possibilita corroborar ou colocar em dúvida as conjecturas teóricas as conjecturas teóricas direcionam o projeto do artefato, estabelecem requisitos O problema foi resolvido? O artefato mostrou-se aceitável pelos alunos e professores? Fundamentos (quadro teórico): • Socio-construtivismo (Piaget e Vygotsky) • Discurso Musical (Swanwick) • Corpo e Aprendizagem Musical (Dalcroze) • Diminuição das barreiras técnicas (Orff) • Letramento (Soares) Conjecturas teóricas: O letramento no discurso musical é apoiado por: • diminuição das barreiras técnicas • movimentos corporais • colaboração Artefato proposto Tapetes Inteligentes Musicais (Computação Ubíqua + atividades educacionais)
  • 27. Estado da arte (artigos, prospecção produtos no mercado patentes) • Levantamento de artefatos semelhantes • Comparar os existentes com o artefato proposto PESQUISA EM CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO PESQUISA EM DESIGN um artefato é construído para tentar resolver um problema num dado contexto CONTEXTO Pessoas / Organizações / Tecnologia PROBLEMA É mesmo relevante? Interessados: quem está interessado que este problema seja resolvido? Quantos, em potencial, são os usuários do artefato proposto? Caracterizar o problema: causas, consequências, frequência com que ocorre, impacto na sociedade etc. Avaliação das conjecturas Experimento Estudo de Caso Etnografia As conjecturas são válidas? Os comportamentos conjecturados realmente ocorreram, foram promovidos? o uso do artefato possibilita corroborar ou colocar em dúvida as conjecturas teóricas e de design as conjecturas teóricas direcionam o projeto do artefato, estabelecem requisitos de comportamento O problema foi resolvido? Teste de usabilidade Modelo de Aceitação Requisitos de Comportamento O que o artefato deve possibilitar/provocar ao/no usuário? Fundamentação científica (quadro teórico, revisão da literatura, mapeamento ou revisão sistemática) • Teorias • Constructos • Modelos • Frameworks • Métodos • Instrumentos • Instanciações? Conjecturas teóricas Teorização sobre o comportamento humano considerado ao projetar o artefato, fundamento na base de conhecimento científico Artefato proposto Requisitos de Comportamento + Requisitos de Design Modelode Pesquisa em DesignScience (emdesenvolvimento pelogrupo) Requisitos de Design Quais características funcionais e não-funcionais o artefato deve ter? Avaliação do artefato Experimento Estudo de Caso Estudo Analítico Simulação Pesquisa-ação +
  • 28. Design Science Research Pimentel e Denise palestra no mestrado profissional da Pós-graduação em Música da UNIRIO, na disciplina “Metodologia de Pesquisa Científica”, UNIRIO, 28 março 2016