1. METEOROLOGIA
Ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades.
Você encontrará neste CD o melhor conteúdo já elaborado no Brasil sobre esta ciência.
Todos os fenômenos e atividades retratados de forma clara, objetiva e interativa.
Desenvolvido para as diversas áreas de atuação aeronáutica.
Eficaz e indispensável àqueles que pretendem vencer ou manterem-se vitoriosos...
... e se você é um deles... clique aqui
2. METEOROLOGIA
Ciência que estuda a atmosfera, seus
fenômenos e atividades.
Você encontrará neste CD o melhor
conteúdo já elaborado no Brasil
sobre esta ciência.
Todos os fenômenos e atividades
retratados de forma clara, objetiva
e interativa.
Desenvolvido para as diversas
áreas de atuação aeronáutica.
Eficaz e indispensável àqueles que
pretendem vencer ou manterem-se
vitoriosos...
... e se você é um deles... clique aqui
3. METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES :
OBSERVAÇÃO:
Verificação visual ou instrumental das condições
meteorológica, numa determinada hora ou local.
Pode ser em superfície ou em altitude.
7. METEOROLOGIA AERONÁUTICA
É COMPREENDIDA PELAS SEGUINTES FASES :
EXPOSIÇÃO:
Entrega das previsões para consulta aeronáutica
na forma de METAR, TAF, SIGMET ou SPECI.
8. Movimentos da Terra
Revolução ou Translação
Executado ao redor do Sol de oeste para leste.
12. Movimentos da Terra
1. Eclítica
Eixo da Terra com inclinação em relação
ao plano de sua órbita constante 23º27’.
13. PARALELOS
Os paralelos são linhas
imaginárias em forma
de circunferência.
A linha do Equador
divide o planeta em
dois (2) Hemisférios.
É o paralelo de MAIOR
extensão.
Existem 90 paralelos
ao norte e 90 paralelos
ao sul.
14. LATITUDES
Latitude é a distância (d)
medida em graus º que
existe entre um ponto
qualquer na superfície
terrestre e a linha do
Equador. Estabelece em
relação aos paralelos as
medidas entre 0º e 90º.
Latitudes Norte quando
se trata do Hemisfério
Norte e latitudes Sul do
Hemisfério Sul.
15. MERIDIANOS
Meridianos são semi-círculos
que passam pelo pólos e são
perpendiculares ao Equador.
Um meridiano especial, o de
“Greenwich” divide a Terra em
dois hemisférios (Ocidental e
Oriental).
16. LONGITUDE
Longitude é a
distância (d) que
existe entre um
ponto qualquer e o
Meridiano de origem
(Greenwich).
Se expressa em
graus de 0º a 180º.
19. SOLSTÍCIOS
A chegada do inverno ou verão
estão marcados pelos
Solstícios, que se produzem
quando os raios solares chegam
aos limites máximos que podem
alcançar verticalmente ao norte
e ao sul do Equador sobre os
Trópicos.
Quando ocorre o solstício de
verão, o dia é o mais longo do
ano, e a noite a mais curta. Ao
contrário, no solstício de
inverno, a noite é a mais longa
do ano e o dia é o mais curto.
Ocorrem em Junho e Dezembro.
O solstício é quando existe uma maior diferença entre o dia e a noite...
20. EQUINÓCIO
. . . e quando a duração
entre o dia e a noite são
semelhantes, c hama-se
de E quinóc io. Oc orrem
em Març o e S etembro.
21. Na figura a seguir podemos observar:
1. Solstício ocorrendo em Dezembro e Junho
2. Equinócio ocorrendo em Março e Setembro
3. Movimento de Rotação da Terra de W para E. (torno próprio eixo)
4. Revolução ou Translação (ao redor do Sol) em forma elíptica
5. Eclítica. Inclinação do eixo da Terra constante 23º 27’
22. OUTRAS CONSIDERAÇÕES
AFÉLIO : Terra mais afastada do Sol (AFÉLIO = AFASTADA)
PERIÉLIO: Terra mais próximo do Sol. (PERIÉLIO = PERTO)
23. LATITUDES TERRESTRES
LATITUDE EQUATORIAL
Em torno do Equador terrestre.
Zona de Convergência Intertropical
Faixa da ITCZ ou CIT
Faixa de separação entre as
circulações do Hemisfério Sul
e do Hemisfério Norte.
24. LATITUDES TERRESTRES
LATITUDE TROPICAL
Entre o Trópico de Câncer no
Hemisfério Norte e o Trópico de
Capricórnio no Hemisfério Sul.
O nome já diz:
Tropical = Trópicos
Latitude “entre os Trópicos”
28. ATMOSFERA TERRESTRE
Massa de ar presa à Terra pela ação da gravidade,
acompanhando-a em seus movimentos.
É uma mistura de diversos gases, cada qual com sua
função e sua pressão é exercida em todas as direções.
Veja sua composição e classificação.
29. Composição
AR SECO
Nitrogênio............. 78%
Argônio
0,93% Oxigênio............... 21%
Argônio............... 0,93%
Oxigênio Outros gases...... 0,07%
21% 100%
Esta composição se dá ao Nível
Médio do Mar (NMM)
Nitrogênio
Os outros gases são compostos
78%
de xenônio, radônio, hélio, óxido
de carbono...
30. Composição
AR SATURADO
Nitrogênio............. 75%
Oxigênio................ 20%
Argônio................. 0,90%
Nitrogênio
75%
Argônio Apresenta a quantidade máxima
0,90% de vapor d’água : 4%
Oxigênio A porcentagem dos componentes
20% da atmosfera diminui com o
acréscimo de vapor d’água.
31. Vapor d’água
Utiliza a atmosfera como meio de transporte.
NÃO faz parte da composição da atmosfera.
Proveniente da evaporação da água da superfície.
Varia entre 0% e 4% .
Maior concentração no Equador do que nos Pólos.
Diminui sua concentração com a altitude.
35. AR SECO + PESADO QUE AR ÚMIDO
SECO ÚMIDO Se pegarmos uma balança
e inserirmos ar SECO de um
lado e ar ÚMIDO do outro
notaremos que o lado do ar
seco pesará mais... Isso se
deve ao peso molecular de
seus componentes. Ex.:
O2 = 32
N2 = 28
H2O = 18 (vapor d’água)
Ou seja; no lado do ar SECO
existe maior quantidade de
componentes atmosféricos
(N2, O2), pois no ar ÚMIDO o
vapor d’água ocupa o lugar
destes componentes.
36. AR SECO + PESADO QUE AR ÚMIDO
A explicação anterior foi científica,
SECO ÚMIDO calculado pelo peso molecular de
seus componentes.
MACETE !!
Lembre-se que a balança ao lado
pesa somente AR !!
Pergunta.: Qual o lado que possui
MAIOR quantidade de AR ?
Resposta.: O lado do ar SECO...
... O lado + pesado !!
37.
38.
39. VAPOR D’ÁGUA
ESTÁ PRESENTE NA ATMOSFERA,
MAS NÃO FAZ PARTE DE SUA COMPOSIÇÃO
40. AR SECO AR SATURADO
78%.....NITROGÊNIO 75%.....NITROGÊNIO
21%......OXIGÊNIO 20%......OXIGÊNIO
0,93%...ARGÔNIO 0,90%...ARGÔNIO
A % dos componentes da atmosfera diminui com o acréscimo de vapor d’água
41. PROPRIEDADES DA ATMOSFERA
A principal função da atmosfera é funcionar como um filtro
seletivo da radiação solar. A medida que cruza as diversas
camadas da atmosfera a energia solar vai sofrendo:
Absorção, difusão, reflexão, insolação e albedo.
Vejamos em detalhes cada uma delas.
42. 1. ABSORÇÃO
Ocorre em maior número
nas camadas superiores
da atmosfera, onde são
absorvidas as energias
mais penetrantes, tais
como Raios Ultravioletas
Raio X, Raios Gama. A
atmosfera funciona como
uma “bucha”.
43. 2. DIFUSÃO
A difusão é responsável
É quando a onda de luz (radiação solar)
pela coloração do céu.
se “choca” com partículas da atmosfera
A luz que melhor se
e se difunde, ou seja, se espalha em
difunde na atmosfera é
todas as direções.
a de cor azul.
44. A difusão é responsável pela
coloração avermelhada do céu
ao por do sol.
46. 3. REFLEXÃO
A energia luminosa
é refletida de volta
para o espaço, em
sua maioria pelo topo
das nuvens e pela
superfície terrestre.
47. 3. REFLEXÃO
A energia luminosa é refletida de volta para o espaço,
em sua maioria pelo topo das nuvens e pela superfície
terrestre.
48. 4. INSOLAÇÃO
Radiação solar que atinge
a superfície da Terra.
Constante Solar :
Quantidade de energia solar
que alcança o limite superior
da atmosfera terrestre.
Valor = 1,94 cal/cm2/min.
Não varia. É constante
52. 5. ALBEDO
É a divisão entre o total
da energia refletida e o
total da energia incidente
sobre uma superfície.
O albedo médio da Terra
é = 0,35 (35%)
Albedo = R
I
53. Equilíbrio Térmico da Atmosfera
O aquecimento diurno e o resfriamento noturno são
responsáveis em manter as temperaturas na Terra
dentro de limites suportáveis, constituindo o
Equilíbrio Térmico da Atmosfera.
56. CALOR - TEMPERATURA
Calor é a energia cinética das molécula de um corpo.
Quanto maior a agitação das moléculas...
...maior é o calor do corpo.
TERMÓGRAFO
Instrumento que registra
temperatura em um gráfico.
58. PROPAGAÇÃO DO CALOR
Radiação:
Transferência de calor
através do espaço.
Ex: radiação
solar, chama do fogão.
Condução:
Transferência de calor
molécula à molécula.
Melhores condutores
são os metais.
59. PROPAGAÇÃO DO CALOR
3. Convecção:
Calor transportado por
movimentos verticais
do ar, formando
correntes ascendentes
e descendentes ou
“correntes convectivas”.
4. Advecção:
Calor transportado por
movimentos horizontais
da ar. É o transporte do
calor pelo vento.
60. TEMPERATURA
A Meteorologia Aeronáutica se preocupa com a
temperatura do ar por ser um parâmetro de grande
importância na navegação aérea.
Pode ser obtida em altitude ou em superfície.
Temperatura do ar em altitude:
3. Termômetro elétrico ou metálico
Radiossondagem:
Dropsonda
Temperatura do ar em superfície:
Psicrômetro
Telepsicrômetro
61. Temperatura do ar em altitude:
Termômetro elétrico ou metálico
Abordo das aeronaves
Radiossondagem:
Balão de sondagem lançado do solo
usando hidrogênio, transportando
equipamentos eletrônicos sensíveis à
temperatura e umidade.
62. Temperatura do ar em altitude:
Dropsonda
Equipamento de radiossondagem a bordo de
aeronaves de reconhecimento meteorológico.
63. Temperatura do ar em superfície:
Psicrômetro
Localizado no interior do abrigo meteorológico; fornece
a temperatura do ar ambiente e do ponto de orvalho.
64. Temperatura do ar em superfície
Telepsicrômetro
Termômetro de resistência elétrica instalado próximo à
cabeceira da pista, fornecendo sua temperatura.
65. Escalas Termométricas
ºC - Celsius
ºF - Fahrenheit
ºK - Kelvin (absoluta)
ºR - Rankine
Na escala Kelvin, o limite
inferior é representado
por um valor inatingível
“zero absoluto” (0º K) que
representa o valor a partir
do qual a energia térmica
das moléculas desaparece
completamente, ou seja,
existe repouso absoluto.
66. Escalas Termométricas
Para realizar a conversão
é muito simples.
Ex: Qual a temperatura em ºF
correspondente a 10ºC ?
A pergunta utiliza as escalas
ºC e ºF (fig. 2). Substitua o
valor correspondente a 10ºC
na fórmula (fig. 3)
Complete a equação.
Resultado: 10ºC = 50ºF 2 x 9 = F – 32
67. ATMOSFERA PADRÃO
É uma atmosfera “ideal” que surgiu da
necessidade de se comparar e avaliar
as variações dos parâmetros da
atmosfera, tais como temperaturas,
pressões, densidades e outros.
A atmosfera padrão (ICAO) ou ISA
(Icao Standard Atmosphere) possui as
seguintes características :
68. Características Fundamentais
Ar : considerado seco (ausência de vapor d’água)
e puro (livre de impurezas)
Composição : Nitrogênio............. 78%
Oxigênio............... 21%
Argônio............... 0,93%
Outros gases...... 0,07%
Nível : NMM (nível do mar)
Densidade : 1,2250 Kg/m3 ao NMM
Latitude : 45º
69. Características Fundamentais
Pressão padrão : 1.013,2 hectopascal (hpa);
760 mm Hg;
29,92 pol Hg
Aceleração da Gravidade : g = 980,66 cm/s2
Velocidade do Som : 340 m/s, a 15ºC
Temperatura padrão ou ISA : 15ºC
Gradiente Térmico : 0,65ºC/ 100mts
2ºC/ 1.000 pés
70. Superfícies Isobáricas
Linhas que unem pontos de mesma pressão atmosférica.
Iso = igual / bárica = pressão Isobárica = Mesma pressão
Nível de pressão padrão corresponde à superfície isobárica 1013 hpa.
Nas condições de atmosfera padrão o nível padrão coincide com NMM.
71. ALTITUDE PRESSÃO
Distância vertical que separa cada superfície
isobárica do nível padrão 1.013 hpa
Isoípsas : linhas que unem pontos de mesmo valor
de altitude pressão.
Valores : 1 hpa = 30 pés = 9 mts
Podem ocorrer 3 situações :
72.
73.
74.
75. Pressão Atmosférica
É a pressão exercida em todos
os sentidos pelos gases que
compõem a atmosfera
Barômetro é o instrumento
utilizado para medir a pressão
atmosférica. Pode ser :
1. barômetro de mercúrio
2. barômetro aneróide ou metálico
2 1
76. Pressão Atmosférica
O instrumento que
registra a pressão
chama-se Barógrafo
O Microbarógrafo é um
barógrafo de precisão
77. Variações da Pressão
A pressão atmosférica varia com a densidade,
temperatura, umidade, altitude e latitude.
Variação diária – a pressão atinge 2 valores mínimos
e 2 valores máximos por dia:
Mínimos : às 04:00 e 16:00 (local)
Máximos : às 10:00 e 22:00 (local)
Esta variação é chamada de “Maré Barométrica”.
É mais acentuada no equador do que nos pólos.
87. UMIDADE
A água pode se apresentar em três (3) estados físicos:
Sólido, Líquido e Gasoso.
Abaixo, o diagrama da passagem de um estado para outro.
88. Elementos da Umidade do Ar
Ao acrescentar vapor d’água num
volume de ar por evaporação, vai
saturar. Ao atingir a saturação, a
temperatura em que ela ocorre
chama-se temperatura do bulbo
úmido (Tw). É obtido através do
instrumento psicrômetro, instalado
dentro do abrigo meteorológico.
Um dos termômetros possui o
bulbo envolvido por uma camisa; é
o “bulbo úmido”; o outro é o “bulbo
seco” e fornece a temperatura do
ar ambiente. A diferença entre as
duas temperaturas chama-se
depressão psicrométrica.
89. Elementos da Umidade do Ar
UMIDADE RELATIVA DO AR
É a relação entre a umidade que o ar contém e a quantidade
máxima de umidade que o mesmo poderá conter na mesma
temperatura. Expressa em %.
O ar saturado apresenta umidade relativa de 100%.
Quando a temperatura diminui, a umidade relativa aumenta
e vise-versa.
Instrumento para medir umidade:
Higrômetro ou Hidrômetro
90. Elementos da Umidade do Ar
UMIDADE ABSOLUTA
É a razão entre a massa de vapor d’água existente
num determinado volume de ar. Diminui com o
aumento de temperatura. Expressa em “g” de vapor
d’água /m3 de ar.
UMIDADE ESPECÍFICA
É a relação entre a massa de vapor d’água e a massa
do ar úmido que o contém. Expressa em “g” de vapor
d’água /Kg de ar.
Instrumento para registrar umidade
Higrógrafo
91. Elementos da Umidade do Ar
O Higrotermógrafo, instrumento localizado dentro do
abrigo meteorológico, é um que registra num mesmo
gráfico valores da temperatura do ar e umidade relativa.
92. “Ciclo Hidrológico” é quando a água retorna a atmosfera
através da evaporação. Com o seu resfriamento ocorre :
saturação, condensação e conseqüentemente precipitação.
* É responsável pelo equilíbrio térmico da atmosfera.
93. Elementos da Umidade do Ar
SATURAÇÃO
Quantidade máxima de vapor d’água que o ar
pode conter numa certa temperatura.
É responsável pela condensação que forma:
Nuvens, nevoeiro e névoas. Para que ocorra a
saturação é preciso a presença de “núcleos
higroscópicos” (impurezas).
A formação de uma nuvem se realiza de duas
maneiras. Ocorre por:
1. Acréscimo de vapor d’água
2. Resfriamento
94. Saturação
1. ACRÉSCIMO DE VAPOR D’ÁGUA
O próprio nome já diz. É acrescentado umidade
artificialmente para ocorrer saturação e formar nuvens.
RESFRIAMENTO
Formam nuvens e nevoeiros também através:
1. Radiação Terrestre
2. Convecção
3. Advecção
4. Orografia
5. Efeito Dinâmico
95. Saturação por Resfriamento
1. RADIAÇÃO TERRESTRE
O calor solar é devolvido para o espaço principalmente
em noites claras, resfriando a superfície terrestre. O ar
em contato com esta superfície poderá saturar,
formando nevoeiro de radiação.
96. Saturação por Resfriamento
1. CONVECÇÃO
Transporte de calor na vertical. O ar aquecido junto à
superfície é menos denso e tende a subir, resfriando-se
torna-se saturado, formando nuvens. A convecção é
maior sobre a terra durante o dia; e sobre o mar à noite.
97. Saturação por Resfriamento
1. CONVECÇÃO
O ar + frio dos níveis superiores é + denso e desce,
criando um movimento vertical na atmosfera sob forma
de correntes, caracterizando as “correntes convectivas”
ou correntes térmicas. Este processo chamamos de
convecção. As nuvens
assim formadas são
“convectivas” de grande
desenvolvimento vertical
chamadas cumuliformes
98. Saturação por Resfriamento
1. ADVECÇÃO
3.1 Massa de ar frio deslocando sobre superfície mais
quente, que aos poucos vai se elevando, resfriando
e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva
“cumuliforme”.
99. Saturação por Resfriamento
1. ADVECÇÃO
3.2 Massa de ar quente deslocando sobre superfície
mais fria, que aos poucos vai se elevando, resfriando
e saturando, dando origem à nebulosidade advectiva
“estratificada” e nevoeiros de advecção.
100. Saturação por Resfriamento
1. OROGRAFIA
Ar quente e úmido se choca com montanha ou serra, e
mecanicamente é obrigado a se elevar, resfriando-se e
saturando, dando origem à nebulosidade “orográfica”.
102. HIDROMETEOROS
Meteoros aquosos formados pela água na forma gasosa
(nuvens ou nevoeiros), na forma líquida e sólida.
Apresentam sob forma de depósito ou precipitado.
Depositados:
1. Orvalho
2. Geada
3. Escarcha
4. Sincelos
Precipitados:
Umidade que retorna da atmosfera através da
gravidade, equilibrando a evaporação, realizando o
Ciclo Hidrológico.
103. Depositados
Orvalho
Gotas de água depositadas por condensação do vapor
d’água em superfícies resfriadas pela radiação noturna.
104. Depositados
2. Geada
Cristais de gelo fino se depositam em condição semelhante a
do orvalho, mas com temperaturas iguais ou inferiores a 0ºC.
105. Depositados
Escarcha
Camadas brancas de cristais de gelo depositadas
formando pontas cônicas em superfícies verticais.
106. Depositados
1. Sincelos
Pequenas colunas de gelo
formadas pelo congelamento
da água do orvalho ou da
neve depositadas com
temperaturas inferiores a 0ºc.
107. Precipitados
1. Tipo
Líquida
Chuva (RA): gotas com diâmetro > 0,5 mm
Chuvisco (DZ): gotas com diâmetro < 0,5 mm
Sólida
Neve (NVE): precipitação sólida
Granizo (GRZ): diâmetro entre 2 e 5 mm
Saraiva (SRV): diâmetro de 5 a 50 mm
108. Precipitados
1. Quantidade
A precipitação se mede em milímetros (mm).
Instrumentos
Medição: Pluviômetro Registro: Pluviógrafo
109. Precipitados
1. Intensidade
Volume de água em mm/hora.
Os graus de intensidade são: leve, moderado e forte.
Para o chuvisco e neve, a intensidade pode ser
estimada pelo grau de obstrução à visibilidade.
Leve: visibilidade > 1.000 mts
Moderado: visibilidade entre 500 e 1.000 mts
Forte: visibilidade < 500 mts
110. Precipitados
1. Caráter
Intermitente – períodos de interrupção menores que
os de precipitação. Nuvens nimbustratus.
Contínuo – sem interrupções. Nuvens estratiformes
Pancada – períodos de interrupção maiores que os de
precipitação. Nuvens cumuliformes
111. LITOMETEOROS
Formado por minúsculas partículas sólidas,
também chamados de Núcleos Higroscópicos.
Ex: Poeira, fumaça, pólen, sal marinho, etc...
Tipos de Litometeoros:
1. Névoa Seca (NVS)
2. Poeira (POE)
3. Fumaça (FUM)
112. Névoa Seca (NVS)
Visibilidade = ou > que 1.000 mts
Umidade Relativa do ar < 80%
Difunde a luz vermelha
113. 1. Poeira (POE)
Partículas de terra, areia...em suspensão
Visibilidade < 1.000 mts
Difunde a luz amarela
114. 1. Fumaça (FUM)
Partículas resultantes da combustão incompleta
Visibilidade < 1.000 mts.
Difunde a luz azul
115. PROCESSO ADIABÁTICO
Um volume de ar que sobe na atmosfera
vai penetrando em áreas de pressões
cada vez menores e, em conseqüência,
vai se expandindo, provocando
resfriamento, ao contrário quando penetra
em áreas de pressões maiores, que em
conseqüência vai se comprimindo,
provocando aquecimento.
Isto é o PROCESSO ADIABÁTICO :
Perda de temperatura por expansão e
ganho de temperatura por compressão,
sem troca com o meio ambiente.
116. PROCESSO ADIABÁTICO
Transformações Adiabáticas:
Razão Adiabática Seca
Gradiente vertical ar seco (não saturado) = 1ºC/ 100 mts.
Significa que o ar seco ao se elevar na atmosfera resfria
na razão constante de 1ºC/ 100mts e ao descer aquece
na mesma razão.
Razão Adiabática Úmida
Gradiente vertical do ar saturado (dentro da nuvem)
Valor = 0,6ºC/ 100 mts.
117. PROCESSO ADIABÁTICO
Outros Gradientes Térmicos :
Gradiente Normal ou Positivo
0,65ºC/ 100 mts ou 2ºC/ 1.000 pés
Gradiente Isotérmico
Temperatura NÃO varia com altitude
Gradiente do Ponto de Orvalho
0,2ºC/ 100 mts
Gradiente Super Adiabático
Maior que 1ºC/ 100 mts
Gradiente Auto-Convectivo
Valor máximo para o ar seco = 3,42ºC/ 100 mts
118. ALTIMETRIA
É a técnica de se usar o altímetro.
Altímetro de Pressão
É um barômetro aneróide
calibrado em valores de
altitude com base na
atmosfera padrão.
Indica altitude em relação ao
NMM ou em relação ao nível
padrão 1.013 hpa.
Possui uma janela (Kolsman)
e um botão de ajuste, que
permite as ajustagens nas
escalas barométricas.
119. Altímetro de Pressão
No interior da cápsula aneróide existe vácuo. Conforme a
altitude da aeronave (altímetro), a pressão exercida sobre a
cápsula aciona engrenagens que são transmitidas para os
ponteiros do instrumento.
120. Altitude: Altura em relação ao NMM.
Elevação: Distância entre um ponto da superfície e o NMM.
Altura: Distância vertical da aeronave a um ponto de referência
121. Altitude Indicada:
Distância que separa a aeronave do NMM.
Valores indicados no altímetro ajustado em QNH.
Utilizado para pousos e decolagens.
Altitude Calibrada
Altitude Indicada corrigida para erros de escala e instalação.
122. Altitude Pressão Indicada:
Ajuste Padrão 1013 hpa.
Distância vertical da aeronave ao nível de pressão padrão.
Utilizado para vôos em rota.
Altitude Pressão Calibrada
Altitude Pressão Indicada corrigida para erros de escala e instalação.
123. Altitude Absoluta
Distância vertical acima do solo. Altura da aeronave
Altitude Verdadeira
Distância vertical acima do NMM.
Leitura do altímetro corrigida para erros de pressão e temperatura.
Altitude Densidade
Altitude Pressão corrigida para valores de densidade do ar.
124. Altitude Densidade
Altitude Pressão corrigida para valores de densidade do ar.
Pode ser calculada pelo computador de vôo ou pela fórmula:
AD = AP + 100 x d
AD = Altitude Densidade.
AP = Altitude Pressão. Distância vertical da aeronave
ao nível de pressão padrão 1013 hpa.
d = Temperatura real no nível (-) Temperatura padrão no nível.
125. AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QFE – Fornece a altura da aeronave acima da pista
(altímetro zerado na pista, ou informado ajuste QFE).
Também chamado “Ajuste a Zero”. Fornece a pressão
no nível de referência.
Para aeródromos com altitudes superiores a 600 mts,
fica impossibilitado de utilizar este ajuste.
Fig.1
Fig.2
126. AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QNH – Pressão da estação reduzido ao NMM.
Utilizado para pousos e decolagens, pois corrige
os erros de pressão.
Indica altitude em relação ao NMM.
127. AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QNE – Valor Padrão 1013 hpa.
Utilizado para vôos em rota (Flight Level), permitindo o vôo
controlado com segurança em aerovias, devido ao erro de
pressão comum a todas aeronaves em vôo.
Não corrige erros de pressão que atuam sobre o altímetro.
129. AJUSTES ALTIMÉTRICOS
QFF – QFE (pressão da estação) reduzido ao NMM.
É como se a estação (aeródromo) estivesse
localizada ao NMM.
É utilizado somente na análise das cartas sinóticas
Neste caso, se a pressão ao NMM for de 1013 hpa,
os valores serão: QFF = QFE = QNH = QNE
130. Altitude de Transição
Altitude próxima de aeródromos na qual se controla a posição
vertical das aeronaves por meio de altitudes (QNH).
Nível de Transição
Nível de vôo mais baixo disponível acima da altitude de transição (QNE).
Camada de Transição
Espaço aéreo entre a altitude de transição e o nível de transição.
Expressa em níveis para ascendentes e em altitudes para descendentes.