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DENGUE
Aspectos etiopatogênicos
Vírus Dengue
Família: Flaviviridae
Gênero: Flavivirus
Vírus RNA, polaridade positiva, 11kb
04 Sorotipos (Den 1- 4) - Diferentes genótipos
DEN1: 1-5
DEN2: 1-6
DEN3: 1-4
DEN4: 1-3
ENTRADA DO VÍRUS DENGUE NO BRASIL
1990
DEN2
1986
DEN1
Rio de Janeiro
2000
DEN3
Sorotipos circulantes do vírus da dengue, Brasil, 2007*
AC
Fonte: LRN/LRR/LRE, Dados provisórios, sujeitos à alteração
Situação Epidemiológica - 2007
DEN 2
DEN 2 e 3
DEN 1, 2 e 3
DEN 3
DEN 1 e 3
Sem Informação / sem positividade
RR
AM
AC
RO
PA
AP
MT
MA
TO
PI
CE
BA
MG
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
SE
AL
RN
PB
PE
GO
DF
Fonte: SVS/MS
Atenção Primária
Organização dos Serviços de Saúde
UBS e ESF
Ações de Vigilância Epidemiológica –
disparam outras ações
Atenção Secundária/Primária
Unidades Pronto Atendimento/UBS
Acolhimento
Classificação de Risco – Qualisus
Exame físico dirigido
Prova do Laço (PA em duas posições)
Realizar notificação e investigação do caso
Histórico da epidemiologia
Orientações aos Pacientes e Familiares
Hidratação
Orientar o paciente sobre o uso e importância do Cartão
de Acompanhamento do Paciente com Dengue.
Dengue
Abordagem Diagnóstica eAbordagem Diagnóstica e
TratamentoTratamento
...é uma
simples virose!
...qual é o
diagnóstico,
Dr.?
PODE SER DENGUE?PODE SER DENGUE?
QUE STI ONAM E NTO
• MENINGOCOCCEMIA
• SEPTICEMIA
• S. HENOCH-SHONLEIN
• FEBRE AMARELA
• MALÁRIA GRAVE
• LEPTOSPIROSE
• HANTAVIROSE
DENGUEDENGUE
SÍNDROME
FEBRIL
SÍNDROME
EXANTEMÁTICA
SÍNDROME
HEMORRÁGICA
• MALÁRIA
• IVAS
• ROTAVIROSE
• INFLUENZA
• HEPATITE VIRAL
• LEPTOSPIROSE
• MENINGITE
• OROPOUCHE
• RUBÉOLA
• SARAMPO
• ESCARLATINA
• MONONUCLEOSE
• EXANTEMA SÚBITO
• ENTEROVIROSES
• ALERGIAS
• MAYARO
SÍNDROME
DO CHOQUE
Aedes aegypti -Aedes aegypti - DENGUEDENGUE
Será nosso novo animal doméstico?
HÁ REALMENTE SUSPEITA DEHÁ REALMENTE SUSPEITA DE
DENGUE?DENGUE?
QUE STI ONAM E NTO
SITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICASITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICA
CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS):CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS):
Febre com duração de até 7 diasFebre com duração de até 7 dias ++ dois ou maisdois ou mais
sintomas:sintomas:
cefaléia
dor ocular
mialgia
artralgia
prostração
exantema
hemorragias
lactente→ toda sintomatologia dolorosa → choro freqüente
DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMASDIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS
E SINAIS NA CRIANÇAE SINAIS NA CRIANÇA
FORMAS CLÍNICAS DE DENGUEFORMAS CLÍNICAS DE DENGUE
Assintomática
Oligossintomática
Dengue Clássica
Dengue Grave
• Febre Hemorrágica
• Dengue com Complicações
DENGUEDENGUE
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
• Crianças pequenas e lactentes
– Maioria assintomática ou oligossintomática
– Sintomas inespecíficos (semelhante a outras
viroses):
• Febre alta, intermitente - evolução bifásica
• Recusa alimentar, mal estar
• Irritabilidade
• Choro freqüente, adinamia
DENGUEDENGUE
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
• Crianças pequenas e lactentes
• Exantema
• Sintomas de vias aéreas
superiores raros
• Hiperemia discreta de orofaringe
• Dor abdominal / hepatomegalia
não dolorosa
DENGUEDENGUE
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
• Crianças Maiores, Adolescentes e Adultos
– Doença + severa + aguda
• Febre, calafrios, adinamia, anorexia,
náuseas, vômitos, diarréia
• Cefaléia frontal e dor retro-orbitária
–envolvimento musculatura
extrínseca do olho
• Severa dor músculo-esquelética
• Hiperestesia de pele
QUADRO CLÍNICO – DENGUE
ETAPA FEBRIL
0 - 48 horas
Febre
Cefaléia
Dor retro-orbitária
Mialgias, artralgias
Exantema (50%)
Discreta dor abdominal
AO FINAL DO 2° DIA OU COMEÇO
DO 3º DIA:
Sangramentos:
Petéquias
Epistaxe
Gengivorragia
Vômitos sanguíneos
Sangramento por punção venosa
Hematúria
Prova do laço positiva
ETAPA CRÍTICA - DENGUE
Com a queda ou desaparecimento da febre
Surgimento de sinais de alarme da dengue
↓
• Irritabilidade ou sonolência
• Queda repentina da temperatura,
até hipotermia (temperatura < 36ºC)
com ou sem forte tontura
• Vômitos muitos freqüentes
• Dor abdominal intensa ou mantida
SINAIS DE ALARME - DENGUE
• Diminuição da urina
SINAIS DE ALARME - DENGUE
• Esforço ou dificuldade de respirar
• Sangramentos importantes: pelos vômitos,
pelas fezes
DENGUEDENGUE
SINAIS DE CHOQUESINAIS DE CHOQUE
- Pressão arterial convergente (PA diferencial
< 20mmHg)
- Hipotensão arterial
- Extremidades frias / cianose
- Enchimento capilar lento ( > 2s )
- Pulsos rápidos e finos
HEMORRAGIA E EXANTEMA
DENGUE - FHD
O PACIENTE TEMO PACIENTE TEM
SANGRAMENTO?SANGRAMENTO?
QUE STI ONAM E NTO
SANGRAMENTO NA DENGUESANGRAMENTO NA DENGUE
ESPONTÂNEO – ATENTAR PARA SANGRAMENTO “SUTIL”
INDUZIDO PROVA DO LAÇO
NEGATIVA
GRUPO A
POSITIVA
GRUPO B
AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALARME
PROVA DO LAÇOPROVA DO LAÇO
Garrotear por 3 min
(crianças) e 5 min (adultos)
mantendo na média da PA
Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças)Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças)
20 ou mais petéquias (adultos)20 ou mais petéquias (adultos)
2,5 5,0 cm
PROVA DO LAÇO POSITIVAPROVA DO LAÇO POSITIVA
LESÃO PETEQUIAL - FHD
Menina de 6 anos hospitalizada
Febre com manifestacão hemorrágica
Foto cedida pela Dra. Iris Chacón (Venezuela)
QUAIS EXAMES PODEM SERQUAIS EXAMES PODEM SER
SOLICITADOS NA DENGUE?SOLICITADOS NA DENGUE?
QUE STI ONAM E NTO
EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS
INESPECÍFICOSINESPECÍFICOS
– HEMOGRAMA COMPLETO
– TRANSAMINASES
– PROTEINOGRAMA: ALBUMINA
– PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS
EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS
INESPECÍFICOSINESPECÍFICOS
– URÉIA
– CREATININA
– GASOMETRIA ARTERIAL
– HEMOCULTURA
– RADIOGRAFIA DE TÓRAX
– ULTRA-SONOGRAFIA DE TÓRAX
– ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOME
EXAMES DE IMAGEM - DENGUEEXAMES DE IMAGEM - DENGUE
MÉTODOS LABORATORIAIS PARAMÉTODOS LABORATORIAIS PARA
DIAGNÓSTICO DA DENGUEDIAGNÓSTICO DA DENGUE
• Diagnóstico Sorológico
– ELISA (IgM & IgG)
• Diagnóstico por detecção de vírus
ou antígenos virais
– Isolamento do vírus
– Imuno - histoquímica
• Diagnóstico molecular
– RT - PCR
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICODIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
ELISA IgMELISA IgM
• Momento da coleta: após o 7O
dia
MÉTODO DIAGNÓSTICOMÉTODO DIAGNÓSTICO
ISOLAMENTO VIRALISOLAMENTO VIRAL
• Momento da coleta: do 1o
ao 5o
dia
• Importância:
– Vigilância de sorotipos
COMO CONDUZIR O PACIENTECOMO CONDUZIR O PACIENTE
COM SUSPEITA DE DENGUE?COM SUSPEITA DE DENGUE?
QUE STI ONAM E NTO
Soro oral de forma precoce é muito importante!
DENGUEDENGUE
PACIENTE SANGRAMENTOPACIENTE SANGRAMENTOSEMSEM
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR O PACIENTE DOCOMO CONDUZIR O PACIENTE DO
GRUPO AGRUPO A??
SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
- Hemograma completo: situações especiais
- Sorologia ELISA IgM
- Tratamento ambulatorial
- Oferta de líquidos de forma abundante – água,chás,
sucos, água de coco
- hidratação oral precoce – SRO ou soro caseiro (1/3 das
necessidades hídricas basais ou 5 a 10ml/kg/dose tomada),
de forma sistemática (4/4 horas)
- PA em 2 posições
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR O PACIENTE DOCOMO CONDUZIR O PACIENTE DO
GRUPO AGRUPO A??
SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
- Analgésicos, antitérmicos
- Orientar sinais de boa hidratação
- Orientar sinais de alarme – caso surjam,
retorno imediato
- Agendar retorno → reavaliação clínica +
reestadiamento + coleta de exames
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO BGRUPO B??
COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
Ht
- hidratação oral supervisionada ou parenteral:
fase rápida (50ml/kg em 4h), podendo ser
repetida
- reavaliação clínica e refazer Ht
se melhora do Ht → SRO – forma sistemática
ou hidratação venosa de manutenção
se piorar o Ht → conduzir como Grupo C / D
- reestadiamento
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO BGRUPO B??
COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
- retorno para reavaliação em 24h e reestadiamento
- orientar sinais de boa hidratação, desidratação e
sinais de alarme
- retorno imediato para unidade de saúde de
referência → caso surjam sinais de alarme
- Sorologia ELISA IgG e IgM agendada
Hidratação oral ou venosa?
O importante é : hidratar sempre!!!!
DENGUEDENGUE
PACIENTE SANGRAMENTOPACIENTE SANGRAMENTOCOMCOM
O PACIENTE TEM SINAIS DEO PACIENTE TEM SINAIS DE
ALARME?ALARME?
QUE STI ONAM E NTO
DENGUEDENGUE
PACIENTE COM SINAIS DE ALARMEPACIENTE COM SINAIS DE ALARME
(COM OU SEM SANGRAMENTO)(COM OU SEM SANGRAMENTO)
GRUPO C
SEM
HIPOTENSÃO
ARTERIAL
““FASE SUTIL -FASE SUTIL -
PRÉ-CHOQUE”PRÉ-CHOQUE”
DENGUEDENGUE
PRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇASPRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇAS
•PERCENTIL 50 (P50) = IDADE EM ANOS X 2 + 90 →
PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA MÉDIA
•PERCENTIL 5 (P5) = IDADE EM ANOS X 2 + 70 →
VALOR DE P.A.S. ABAIXO DESTE PERCENTIL →
HIPOTENSÃO ARTERIAL
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO CGRUPO C??
COM SINAIS DE ALARME
- Hospitalização
- Fase rápida de hidratação: SF ou Ringer Lactato
20ml/kg/h + reavaliações → diurese e estado
de
hidratação
- Fase de manutenção de hidratação (Holliday Segar) +
reposição de perdas estimadas – fuga capilar ( SF ou
Ringer lactato 50ml/Kg em média ou metade das
necessidades basais)
- Solicitar: Hemograma Completo, eletrólitos, TGO,
TGP, albumina, raio x de tórax, US de abdômen,
gasometria
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO CGRUPO C??
- Ht de 4/4h, plaquetas de 12/12h
- Reavaliação clínica (diurese, DU , PA e
sinais de hidratação) e reestadiamento
- Sintomáticos
- Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
DENGUEDENGUE
PACIENTEPACIENTE COMCOM SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME
A avaliação contínua e hidratação venosa em unidade
de saúde é fundamental!
QUESTIONAMENTO
O PACIENTE TEM SINAIS DEO PACIENTE TEM SINAIS DE
CHOQUE?CHOQUE?
DENGUEDENGUE
PACIENTE COM SINAIS DE CHOQUEPACIENTE COM SINAIS DE CHOQUE
(COM OU SEM SANGRAMENTO)(COM OU SEM SANGRAMENTO)
SEM
HIPOTENSÃO
ARTERIAL
CHOQUE COMPENSADOCHOQUE COMPENSADO
DESIDRATAÇÃODESIDRATAÇÃO
GRUPO D
COM
HIPOTENSÃO
ARTERIAL
CHOQUECHOQUE
DESCOMPENSADODESCOMPENSADO
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO DGRUPO D??
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD)
- Hospitalização/UTI/monitorização contínua
- Fase de expansão do choque: SF ou Ringer Lactato
20ml/kg por 20min + reavaliações
-Fase de manutenção de hidratação +
reposição de perdas estimadas
- Uso de plasma ou albumina: choque refratário
- Uso de plasma fresco: coagulopatia de consumo
DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO DGRUPO D??
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD)
- Uso de concentrado de hemácias: hemorragias
importantes
- Uso de concentrado de plaquetas (controverso):
< 20.000/mm3
+ sangramentos importantes ou
< 50.000/mm³ com suspeita de sangramento do SNC
- Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
ACHADOS CLÍNICOS
DISTENSÃO ABDOMINAL
COM EDEMA DE PAREDE
ACHADOS CLÍNICOS
EDEMA GENERALIZADO
ACHADOS CLÍNICOS
EDEMA GENERALIZADOEDEMA GENERALIZADO
ACHADOS CLÍNICOS
HEMORRAGIAS - PETÉQUIAS
ACHADOS CLÍNICOS
PETÉQUIAS DE PALATO
ACHADOS CLÍNICOS
EPISTAXEEPISTAXE
ACHADOS CLÍNICOS
RASH PETEQUIAL
PACIENTE COM FHD
PACIENTE COM FHD
ACHADOS CLÍNICOS
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
DENGUE GRAVE
DENGUE TRATADA
DENGUE GRAVE
DENGUE GRAVE
DENGUE TRATADA
DENGUE GRAVE
DENGUE TRATADA
• Equimose;
• Sangramento de mucosas
(epistaxe e gengivorragia);
• Hemorragia espontânea pelos
locais de punção venosa;
• Plaquetas < 100 mil/mm3.
HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL BILATERAL
HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL INTENSA
Orientar a não remoção de crostas,
coágulos ou sujidades nasais.
DENGUE - TRATAMENTODENGUE - TRATAMENTO
PODE-SE PRESCREVER:PODE-SE PRESCREVER:
- Antitérmicos:
Dipirona – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h)
Paracetamol – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h)
- Antieméticos:
Bromoprida – 0,5 a 1mg/kg/dia (8/8h) VO ou EV
Metoclopramida – 0,1 a 0,2mg/kg/dose VO ou EV
Dimenidrato – 1mg/kg/dose VO
-Antipruriginosos:
Hidroxizine – 2mg/kg/dia (6/6h)
Dexclorfeniramina – 0,15 a 0,35mg/kg/dia (6/6h)
DENGUE - TRATAMENTODENGUE - TRATAMENTO
NÃO PRESCREVER:NÃO PRESCREVER:
- Heparina
- Gamaglobulina
- Corticóides
- Antiinflamatórios não esteróides, inclusive ibuprofeno
- Ácido Acetilsalicílico
DENGUE - TRATAMENTODENGUE - TRATAMENTO
EVITAR:EVITAR:
- Medicações intramusculares
- Punção ou drenagem torácica: proscrito
- Punção abdominal
- Acessos venosos profundos
- Procedimentos invasivos
DENGUEDENGUE
AGRAVAMENTOSAGRAVAMENTOS
- Hemorragias importantes / coagulopatia de consumo
- Hiperidratação
- Choque hipovolêmico e/ou hemorrágico
- Insuficiência cardíaca
- Edema agudo de pulmão
- Acidose metabólica / distúrbios eletrolíticos
- Superinfecção / septicemia
DENGUE COM COMPLICAÇÕESDENGUE COM COMPLICAÇÕES
- Alterações neurológicas: encefalite, polineuropatia,
S. Guillain-Barré, S. Reye.
- Hepatite
- Plaquetopenia isolada inferior a 50.000/mm3
- Hemorragia digestiva isolada
- Leucopenia inferior a 1.000/mm3
- Miocardite
NÃO ESQUECER:NÃO ESQUECER:
• Fazer Prova do Laço
• Hidratar sempre
• Orientar sinais de alarme
• Notificar
Dengue
MANEJO CLÍNICOMANEJO CLÍNICO
• TEM DENGUE?
• TEM HEMORRAGIA?
•TEM SINAIS DE ALARME?
•TEM CHOQUE?
Dengue
4 PERGUNTAS BÁSICAS4 PERGUNTAS BÁSICAS
ESTADIAMENTO
E
CONDUTA
→→
DENGUE + HIDRATAÇÃO ADEQUADA +DENGUE + HIDRATAÇÃO ADEQUADA +
MONITORAMENTO → ÓBITO ZEROMONITORAMENTO → ÓBITO ZERO
Assistência de Enfermagem
Promoção, Prevenção Assistir, Educar e Treinar
Sistematização da Assistência de
Enfermagem - SAE
Determina uma abordagem sistemática para a
prática de enfermagem.
Fases do Processo de Enfermagemses do Processo de Enfermagem
Histórico de EnfermagemHistórico de Enfermagem (entrevista e exame físico)(entrevista e exame físico)
Diagnóstico de EnfermagemDiagnóstico de Enfermagem
PlanejamentoPlanejamento (Prescrição)
ImplementaçãoImplementação (Execução das prescrições)
Evolução (Avaliação)Avaliação)
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
• É o momento de perguntar, questionar, coletar dados
• Não esquecer questões referentes a epidemiologia
• Na dengue muitas vezes existem protocolos que
dirigem as ações e intervenções MAS não esquecer
da assistência individualizada
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
• Fazer Acolhimento com Avaliação e Classificação
de Risco - GRUPO: A, B, C, D
• Iniciar hidratação via oral nos clientes que estão
na fila aguardando consulta médica;
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAMEENTREVISTA E EXAME
FÍSICOFÍSICO
 Data do início dos primeiros
sintomas: situação, queixa, duração
 Histórico (relatado cliente, familiar...)
 Histórico epidemiológico: estação do ano, viagem
a áreas de endemia ou epidemia, casos de dengue
 Se o cliente apresentou febre mais de 02 semanas
após a viagem, reavaliar a dengue no diagnóstico
diferencial
 Verificação de sinais vitais
 (PA - duas posições), FC, FR, enchimento capilar);
 CURVA TÉRMICA
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
Estado geral e nutricional
Hidratação
Perfusão
Pesquisar sinais de alarme
 Realizar prova do laço na ausência de
manifestações hemorrágicas (Atenção)
na 1ª consulta e nos retornos.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
 Uso de medicações: antiagregantes plaquetários,
anticoagulantes, antiinflamatórios e
imunossupressores.
 Antecedentes clínicos de dengue
 Descartar outras causas de dor abdominal:
apendicite, colecistite, cólica...
• História patológica pregressa: doenças crônicas
associadas
• História da doença atual: Cronologia dos sinais e
sintomas; caracterização da curva febril; pesquisa de
sinais de alarme.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
Gestante;
Idoso (>65 Anos), crianca;
Portadores de: HAS, DM, asma, neoplasias,
imunodeficiências adquiridas (como HIV);
Portadores de outras doenças crônicas:
(hematológicas crônicas como anemia
falciforme, IRC, auto-imune, DPOC, doença
severa do sistema cardiovascular, doença
acidopéptica)
 Podem apresentar evolução desfavorável devendo ter
acompanhamento diferenciado. 
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
 Verificação da glicemia capilar
 Gravidez, puerpério, aborto recentes
 Exame físico sumário buscando sinais objetivos
 Êmese (freqüência, volume e características)
 Manifestações hemorrágicas
 Febre
 Dor abdominal (tipo e persistência)
 SSVV
 Diarréia ou fezes amolecidas
SINAIS DE ALARME:
1. Dor abdominal intensa e contínua
2. Hiperêmese persistentes
3. Hipotensão postural e/ou lipotímia
4. Hepatomegalia dolorosa
5. Hemorragias importantes (hematêmese, melena)
6. Sonolência, irritabilidade, letargia
7. Oligúria
• Diminuição repentina da temperatura corpórea ou
hipotermia e extremidades frias e cianóticas;
Exame Físico: SISTEMÁTICA...
sentido céfalo-caudal
exame físico geral
exame físico dirigido: sinais e sintomas/reações
clínicas esperadas conforme a fisiopatologia da
doença e disfunção apresentada.
Temperatura: Febre
•Contínua: não há grandes oscilações diárias;
•Ondulante: pode alternar períodos de febre ou não;
•Defervescência: febre que declina até atingir a
temperatura normal
•ATENÇÃO: retorno da febre - PERIGO
Ideal: Axilar
Evitar: oral e retal
SSVV: Febre casos suspeitos/confirmados de
dengue
Assistência de Enfermagem:
• Curva térmica
• Hidratação oral (TRO, sucos, chá...)
• Repouso, controle de diurese
• Orientações de complicações, retornos para
sorologia e febre
• Crianças retornar na persistência da febre
• Medicação prescrita
• Monitorar exames laboratoriais
• Notificar, investigar
SINAIS VITAIS: Freqüência
cardíaca- FC
Locais: radial, temporal, carótida, apical
e femoral.
FC – ORIENTAR A TÉCNICA
Manter o cliente confortável, sentado
ou deitado
Verificar com dedo indicador e anular
Contar rigorosamente em um minuto
Verificar o Pulso Apical com
estetoscópio no hemitórax esquerdo
Realizar anotações de enfermagem
Respiratória- FR
Disponibilizar Valores de Referência
da FR rpm nas diferentes faixas
etárias
Locais de observação: costal superior (mulher;
costal inferior (no homem); abdominal ou
diafragmática (na criança)
• Observar a amplitude: superficial, profunda e
normal
• Alterações: taquipnéia, bradipnéia, dispnéia ...
• Rítmo: regular (ortopnéia) e irregular: (apnéia,
Cheyne-Stokes, Kusmauul, Biot, dispnéia)
• Ruídos: roncos ou estertores, sibilos, dor
SSVV: FR
Cliente sentado ou deitado
Contar rigorosamente em um minuto
Realizar anotações de enfermagem
SSVV: Pressão Arterial- PA:
sempre aferir em duas posições
(sentado/deitado e em pé).
• Fatores que interferem: força de contração do
miocárdio, elasticidade das paredes das artérias,
resistência vascular periférica, volemia, viscosidade
sanguínea
• Fisiológicos: idade, sexo, digestão, postura, drogas
• Patológicos: convulsões, PIC, hemorragia, choque,
doenças infecto-contagiosas e de base.
• Locais de verificação: artéria braquial,
pediosa e poplítea
SINAIS VITAIS: PA
• Não deixar o manguito fixado no local da
verificação
• Cuidado com aparelhos de verificação de PA
automática programada
• Avaliar a eficácia de esfigmomanômetro
automático
• Realizar anotações de enfermagem
SINAIS VITAIS: PA
• ATENÇÃO:
• Hipotensão arterial;
• Hipotensão postural;
• Estreitamento da pressão de pulso;
• São sinais de gravidade!
ESTADO MENTAL/NEUROLÓGICO:
• Estado de alerta ou de consciência
• Sonolência ou letargia ou torpor
• Aplicar escala de Coma de Glasglow e mental
• Avaliar quanto ao estado de orientação:
• Desorientação em tempo e espaço, quanto ao lugar
e pessoas ao redor de si, auto-desorientação
• Quanto ao humor: apático, alegre, tenso, tranqüilo,
agitado, irritado, ansiosa, triste, deprimido.
• Pesquisar cefaléia, convulsão, delírio, insônia,
inquietação, irritabilidade, depressão, paresias.
Segmentos: PELE:
avaliar:Temperatura ( fria ou quente),
sinais de desidratação, hiperestesia ...
 Exantema maculo-papular ou pleomorfismo
com ou sem prurido precoce ou tardiamente,
 Pode expressar-se de diferentes formas
na mesma epidemia.
 De início erupção precoce que acompanha a fase de
viremia e febril, inicia-se geralmente pelo tronco
depois extremidades, pode ocorrer eritema fugaz,
predominante no rosto e na parte superior do corpo,
desaparece por volta de 48 horas
Segmentos:PELE:
• - Erupção secundária: coexiste com o reaparecimento
da febre, descrito como eritema difuso, de máculas
mais ou menos confluentes, delimitando ilhotas na
pele sã, ou como erupção morbiliforme,
maculopapulosas que pode acompanhar as petéquias.
- Petéquias, hematomas, sufusões, “rusch” cutâneo...
Segmentos:
• CABEÇA:
- pesquisar: cefaléia, dor na movimentação
- menores de 01 ano: avaliar fontanela deprimida
ou abaulada, perímetro cefálico
Segmentos:
- Olhos: dor retroorbitária, fotofobia, olhos
encovados, edema subcutâneo palpebral,
hemorragia conjuntival, esclerótica avermelhada,
midríase, miose, nistagmo, escotomas, visão
central
-
Nariz: epistaxe, crostas, lesões, secreções
Segmentos:
- Boca: petéquias de palato, enantema, halitose,
palidez, hiperemia, presença de lesões;
- Características da língua: umidade, lesões,
mobilidade
-Presença de próteses dentárias.
-Gengivas: gengivorragia, coloração, edema, dor
SEGMENTOS:
• PESCOÇO:
• Pesquisar pulso carotídeo e ingurgitamento
vascular,
• Verificar restrições de movimentos
• Avaliar sinais meníngeos: rigidez de nuca
SEGMENTO: Abdominal
- Pesquisar sensibilidade à palpação e qual a
localização, intensidade da dor (tipo e
duração) irradiação,
-Verificar a consistência: flácido, globoso,
timpanismo, maciçez, livre, em tábua.
--Distensão abdominal
- Edema
SEGMENTOS:
GENITAL:
Metrorragia, menstruação, polimenorréia
edema, hiperemia,
URINÁRIO: hematúria, disúria ...
PERIANAL, RETO e ÂNUS:
Sangramentos, hemorróidas, hiperemia,
Eliminações: êmese, diarréia ou fezes amolecidas,
melena, enterorragia, hematúria.
Assistência de Enfermagem:
Febre
• Objetivos-
• Reduzir a temperatura
• Avaliar a evolução clínica
• Prevenir crise convulsiva em crianças menores de
05 anos
• Manter a hidratação
• Proporcionar conforto
Assistência de Enfermagem:
Dor
• Escala de dor
• SSVV
• Reduzir luminosidade e ruídos
• Repouso relativo
• Mudança de decúbito
• Medicação prescrita
• Protocolos- acesso venoso, ambiente
Assistência de Enfermagem: Dor
abdominal
Objetivos-
Avaliar a evolução clínica (evolução para
formas graves)
Proporcionar alívio a dor
Proporcionar conforto
ATENÇÃO: dor abdominal persistente e
contínua = sinal de alarme
Assistência de Enfermagem: Dor abdominal
• Medicacão prescrita
• Protocolos- acesso venoso, SVD, SNG
• Circunferência abdominal
• Mensurar edemas
Assistência de Enfermagem: Prurido
• Objetivos-
• Avaliar a evolução clínica
• Restabelecer e manter a integridade da pele
• Proporcionar conforto
Assistência de Enfermagem: Prurido
• Banho (água e sabonete neutro)
• Compressas umedecidas
• Cuidados com as unhas
• Medicação prescrita
• Cuidados com a pele
Consulta de Enfermagem
Preencher o Cartão do Usuário -
DENGUE;
Consulta de Enfermagem
Preencher o Cartão do Usuário -
DENGUE;
SVS/MS
Frente
SVS/MS
Verso
IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA
ENFERMAGEM PARA AS AÇÕES DE
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA
DENGUE
SVS/MS
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
● Vigilância Epidemiológica
● Vigilância Sanitária
● Vigilância Ambiental
SVS/MS
Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Identificar o perfil epidemiológico da área
de atuação;
• Reconhecer os casos suspeitos de
dengue do seu território, coletar os dados e
informar as autoridades competentes;
• Realizar busca ativa dos casos ;
SVS/MS
Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Realizar visitas domiciliares;
• Orientar doentes e familiares ;
• Promover ações de Informação, Educação
e Comunicação no seu território de
atuação;
SVS/MS
Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Executar os protocolos estabelecidos pela
Vigilância Epidemiológica;
• Estimular os profissionais de saúde, os
serviços e a comunidade a realizar as
notificações;
• Colaborar para o registro, análise,
avaliação e divulgação dos dados;
SVS/MS
Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Capacitar os ACS e ACE em vigilância
epidemiológica da dengue em nível local;
• Participar das ações conjuntas entre
Estratégias Saúde da Família, Agentes
Comunitários de Saúde, Programa
Municipal de Controle da Dengue e outros;
SVS/MS
Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Preencher a ficha de investigação da
dengue e o cartão de acompanhamento;
• Agendar exames específicos conforme
protocolo estabelecido;
• Informar ao Serviço de Combate do Vetor a
ocorrência de casos;
SVS/MS
Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Colaborar com a assistência ambulatorial e
hospitalar na elaboração de planos,
manuais, folders, estadiamento e outros;
• Fazer o acompanhamento dos casos de
dengue ;
• Participar e colaborar na análise dos
óbitos;
SVS/MS
katia-vettorello@saude.rs.gov.br
Fone:3901-1160
3901-1157

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  • 2.
  • 3. Vírus Dengue Família: Flaviviridae Gênero: Flavivirus Vírus RNA, polaridade positiva, 11kb 04 Sorotipos (Den 1- 4) - Diferentes genótipos DEN1: 1-5 DEN2: 1-6 DEN3: 1-4 DEN4: 1-3
  • 4. ENTRADA DO VÍRUS DENGUE NO BRASIL 1990 DEN2 1986 DEN1 Rio de Janeiro 2000 DEN3
  • 5. Sorotipos circulantes do vírus da dengue, Brasil, 2007* AC Fonte: LRN/LRR/LRE, Dados provisórios, sujeitos à alteração Situação Epidemiológica - 2007 DEN 2 DEN 2 e 3 DEN 1, 2 e 3 DEN 3 DEN 1 e 3 Sem Informação / sem positividade RR AM AC RO PA AP MT MA TO PI CE BA MG MS SP PR SC RS ES RJ SE AL RN PB PE GO DF Fonte: SVS/MS
  • 6. Atenção Primária Organização dos Serviços de Saúde UBS e ESF Ações de Vigilância Epidemiológica – disparam outras ações
  • 7. Atenção Secundária/Primária Unidades Pronto Atendimento/UBS Acolhimento Classificação de Risco – Qualisus Exame físico dirigido Prova do Laço (PA em duas posições) Realizar notificação e investigação do caso Histórico da epidemiologia Orientações aos Pacientes e Familiares Hidratação Orientar o paciente sobre o uso e importância do Cartão de Acompanhamento do Paciente com Dengue.
  • 8. Dengue Abordagem Diagnóstica eAbordagem Diagnóstica e TratamentoTratamento
  • 9. ...é uma simples virose! ...qual é o diagnóstico, Dr.?
  • 10. PODE SER DENGUE?PODE SER DENGUE? QUE STI ONAM E NTO
  • 11. • MENINGOCOCCEMIA • SEPTICEMIA • S. HENOCH-SHONLEIN • FEBRE AMARELA • MALÁRIA GRAVE • LEPTOSPIROSE • HANTAVIROSE DENGUEDENGUE SÍNDROME FEBRIL SÍNDROME EXANTEMÁTICA SÍNDROME HEMORRÁGICA • MALÁRIA • IVAS • ROTAVIROSE • INFLUENZA • HEPATITE VIRAL • LEPTOSPIROSE • MENINGITE • OROPOUCHE • RUBÉOLA • SARAMPO • ESCARLATINA • MONONUCLEOSE • EXANTEMA SÚBITO • ENTEROVIROSES • ALERGIAS • MAYARO SÍNDROME DO CHOQUE
  • 12. Aedes aegypti -Aedes aegypti - DENGUEDENGUE Será nosso novo animal doméstico?
  • 13. HÁ REALMENTE SUSPEITA DEHÁ REALMENTE SUSPEITA DE DENGUE?DENGUE? QUE STI ONAM E NTO
  • 14. SITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICASITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICA CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS):CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS): Febre com duração de até 7 diasFebre com duração de até 7 dias ++ dois ou maisdois ou mais sintomas:sintomas: cefaléia dor ocular mialgia artralgia prostração exantema hemorragias lactente→ toda sintomatologia dolorosa → choro freqüente DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMASDIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS E SINAIS NA CRIANÇAE SINAIS NA CRIANÇA
  • 15. FORMAS CLÍNICAS DE DENGUEFORMAS CLÍNICAS DE DENGUE Assintomática Oligossintomática Dengue Clássica Dengue Grave • Febre Hemorrágica • Dengue com Complicações
  • 16. DENGUEDENGUE ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS • Crianças pequenas e lactentes – Maioria assintomática ou oligossintomática – Sintomas inespecíficos (semelhante a outras viroses): • Febre alta, intermitente - evolução bifásica • Recusa alimentar, mal estar • Irritabilidade • Choro freqüente, adinamia
  • 17. DENGUEDENGUE ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS • Crianças pequenas e lactentes • Exantema • Sintomas de vias aéreas superiores raros • Hiperemia discreta de orofaringe • Dor abdominal / hepatomegalia não dolorosa
  • 18. DENGUEDENGUE ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS • Crianças Maiores, Adolescentes e Adultos – Doença + severa + aguda • Febre, calafrios, adinamia, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia • Cefaléia frontal e dor retro-orbitária –envolvimento musculatura extrínseca do olho • Severa dor músculo-esquelética • Hiperestesia de pele
  • 19. QUADRO CLÍNICO – DENGUE ETAPA FEBRIL 0 - 48 horas Febre Cefaléia Dor retro-orbitária Mialgias, artralgias Exantema (50%) Discreta dor abdominal
  • 20. AO FINAL DO 2° DIA OU COMEÇO DO 3º DIA: Sangramentos: Petéquias Epistaxe Gengivorragia Vômitos sanguíneos Sangramento por punção venosa Hematúria Prova do laço positiva
  • 21. ETAPA CRÍTICA - DENGUE Com a queda ou desaparecimento da febre Surgimento de sinais de alarme da dengue ↓
  • 22. • Irritabilidade ou sonolência • Queda repentina da temperatura, até hipotermia (temperatura < 36ºC) com ou sem forte tontura • Vômitos muitos freqüentes • Dor abdominal intensa ou mantida SINAIS DE ALARME - DENGUE
  • 23. • Diminuição da urina SINAIS DE ALARME - DENGUE • Esforço ou dificuldade de respirar • Sangramentos importantes: pelos vômitos, pelas fezes
  • 24. DENGUEDENGUE SINAIS DE CHOQUESINAIS DE CHOQUE - Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20mmHg) - Hipotensão arterial - Extremidades frias / cianose - Enchimento capilar lento ( > 2s ) - Pulsos rápidos e finos
  • 26. O PACIENTE TEMO PACIENTE TEM SANGRAMENTO?SANGRAMENTO? QUE STI ONAM E NTO
  • 27. SANGRAMENTO NA DENGUESANGRAMENTO NA DENGUE ESPONTÂNEO – ATENTAR PARA SANGRAMENTO “SUTIL” INDUZIDO PROVA DO LAÇO NEGATIVA GRUPO A POSITIVA GRUPO B AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALARME
  • 28. PROVA DO LAÇOPROVA DO LAÇO Garrotear por 3 min (crianças) e 5 min (adultos) mantendo na média da PA Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças)Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças) 20 ou mais petéquias (adultos)20 ou mais petéquias (adultos) 2,5 5,0 cm
  • 29. PROVA DO LAÇO POSITIVAPROVA DO LAÇO POSITIVA
  • 30.
  • 32. Menina de 6 anos hospitalizada Febre com manifestacão hemorrágica Foto cedida pela Dra. Iris Chacón (Venezuela)
  • 33. QUAIS EXAMES PODEM SERQUAIS EXAMES PODEM SER SOLICITADOS NA DENGUE?SOLICITADOS NA DENGUE? QUE STI ONAM E NTO
  • 34. EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS INESPECÍFICOSINESPECÍFICOS – HEMOGRAMA COMPLETO – TRANSAMINASES – PROTEINOGRAMA: ALBUMINA – PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS
  • 35. EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS INESPECÍFICOSINESPECÍFICOS – URÉIA – CREATININA – GASOMETRIA ARTERIAL – HEMOCULTURA
  • 36. – RADIOGRAFIA DE TÓRAX – ULTRA-SONOGRAFIA DE TÓRAX – ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOME EXAMES DE IMAGEM - DENGUEEXAMES DE IMAGEM - DENGUE
  • 37. MÉTODOS LABORATORIAIS PARAMÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DA DENGUEDIAGNÓSTICO DA DENGUE • Diagnóstico Sorológico – ELISA (IgM & IgG) • Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos virais – Isolamento do vírus – Imuno - histoquímica • Diagnóstico molecular – RT - PCR
  • 38. DIAGNÓSTICO SOROLÓGICODIAGNÓSTICO SOROLÓGICO ELISA IgMELISA IgM • Momento da coleta: após o 7O dia
  • 39. MÉTODO DIAGNÓSTICOMÉTODO DIAGNÓSTICO ISOLAMENTO VIRALISOLAMENTO VIRAL • Momento da coleta: do 1o ao 5o dia • Importância: – Vigilância de sorotipos
  • 40. COMO CONDUZIR O PACIENTECOMO CONDUZIR O PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE?COM SUSPEITA DE DENGUE? QUE STI ONAM E NTO
  • 41. Soro oral de forma precoce é muito importante! DENGUEDENGUE PACIENTE SANGRAMENTOPACIENTE SANGRAMENTOSEMSEM
  • 42. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR O PACIENTE DOCOMO CONDUZIR O PACIENTE DO GRUPO AGRUPO A?? SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - Hemograma completo: situações especiais - Sorologia ELISA IgM - Tratamento ambulatorial - Oferta de líquidos de forma abundante – água,chás, sucos, água de coco - hidratação oral precoce – SRO ou soro caseiro (1/3 das necessidades hídricas basais ou 5 a 10ml/kg/dose tomada), de forma sistemática (4/4 horas) - PA em 2 posições
  • 43. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR O PACIENTE DOCOMO CONDUZIR O PACIENTE DO GRUPO AGRUPO A?? SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - Analgésicos, antitérmicos - Orientar sinais de boa hidratação - Orientar sinais de alarme – caso surjam, retorno imediato - Agendar retorno → reavaliação clínica + reestadiamento + coleta de exames
  • 44. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO BGRUPO B?? COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME Ht - hidratação oral supervisionada ou parenteral: fase rápida (50ml/kg em 4h), podendo ser repetida - reavaliação clínica e refazer Ht se melhora do Ht → SRO – forma sistemática ou hidratação venosa de manutenção se piorar o Ht → conduzir como Grupo C / D - reestadiamento
  • 45. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO BGRUPO B?? COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME - retorno para reavaliação em 24h e reestadiamento - orientar sinais de boa hidratação, desidratação e sinais de alarme - retorno imediato para unidade de saúde de referência → caso surjam sinais de alarme - Sorologia ELISA IgG e IgM agendada
  • 46. Hidratação oral ou venosa? O importante é : hidratar sempre!!!! DENGUEDENGUE PACIENTE SANGRAMENTOPACIENTE SANGRAMENTOCOMCOM
  • 47. O PACIENTE TEM SINAIS DEO PACIENTE TEM SINAIS DE ALARME?ALARME? QUE STI ONAM E NTO
  • 48. DENGUEDENGUE PACIENTE COM SINAIS DE ALARMEPACIENTE COM SINAIS DE ALARME (COM OU SEM SANGRAMENTO)(COM OU SEM SANGRAMENTO) GRUPO C SEM HIPOTENSÃO ARTERIAL ““FASE SUTIL -FASE SUTIL - PRÉ-CHOQUE”PRÉ-CHOQUE”
  • 49. DENGUEDENGUE PRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇASPRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇAS •PERCENTIL 50 (P50) = IDADE EM ANOS X 2 + 90 → PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA MÉDIA •PERCENTIL 5 (P5) = IDADE EM ANOS X 2 + 70 → VALOR DE P.A.S. ABAIXO DESTE PERCENTIL → HIPOTENSÃO ARTERIAL
  • 50. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO CGRUPO C?? COM SINAIS DE ALARME - Hospitalização - Fase rápida de hidratação: SF ou Ringer Lactato 20ml/kg/h + reavaliações → diurese e estado de hidratação - Fase de manutenção de hidratação (Holliday Segar) + reposição de perdas estimadas – fuga capilar ( SF ou Ringer lactato 50ml/Kg em média ou metade das necessidades basais) - Solicitar: Hemograma Completo, eletrólitos, TGO, TGP, albumina, raio x de tórax, US de abdômen, gasometria
  • 51. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO CGRUPO C?? - Ht de 4/4h, plaquetas de 12/12h - Reavaliação clínica (diurese, DU , PA e sinais de hidratação) e reestadiamento - Sintomáticos - Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
  • 52. DENGUEDENGUE PACIENTEPACIENTE COMCOM SINAIS DE ALARMESINAIS DE ALARME A avaliação contínua e hidratação venosa em unidade de saúde é fundamental!
  • 53. QUESTIONAMENTO O PACIENTE TEM SINAIS DEO PACIENTE TEM SINAIS DE CHOQUE?CHOQUE?
  • 54. DENGUEDENGUE PACIENTE COM SINAIS DE CHOQUEPACIENTE COM SINAIS DE CHOQUE (COM OU SEM SANGRAMENTO)(COM OU SEM SANGRAMENTO) SEM HIPOTENSÃO ARTERIAL CHOQUE COMPENSADOCHOQUE COMPENSADO DESIDRATAÇÃODESIDRATAÇÃO GRUPO D COM HIPOTENSÃO ARTERIAL CHOQUECHOQUE DESCOMPENSADODESCOMPENSADO
  • 55. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO DGRUPO D?? SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD) - Hospitalização/UTI/monitorização contínua - Fase de expansão do choque: SF ou Ringer Lactato 20ml/kg por 20min + reavaliações -Fase de manutenção de hidratação + reposição de perdas estimadas - Uso de plasma ou albumina: choque refratário - Uso de plasma fresco: coagulopatia de consumo
  • 56. DENGUEDENGUE COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO DGRUPO D?? SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD) - Uso de concentrado de hemácias: hemorragias importantes - Uso de concentrado de plaquetas (controverso): < 20.000/mm3 + sangramentos importantes ou < 50.000/mm³ com suspeita de sangramento do SNC - Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
  • 74. • Equimose; • Sangramento de mucosas (epistaxe e gengivorragia);
  • 75. • Hemorragia espontânea pelos locais de punção venosa; • Plaquetas < 100 mil/mm3.
  • 78.
  • 79. Orientar a não remoção de crostas, coágulos ou sujidades nasais.
  • 80.
  • 81.
  • 82. DENGUE - TRATAMENTODENGUE - TRATAMENTO PODE-SE PRESCREVER:PODE-SE PRESCREVER: - Antitérmicos: Dipirona – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) Paracetamol – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h) - Antieméticos: Bromoprida – 0,5 a 1mg/kg/dia (8/8h) VO ou EV Metoclopramida – 0,1 a 0,2mg/kg/dose VO ou EV Dimenidrato – 1mg/kg/dose VO -Antipruriginosos: Hidroxizine – 2mg/kg/dia (6/6h) Dexclorfeniramina – 0,15 a 0,35mg/kg/dia (6/6h)
  • 83. DENGUE - TRATAMENTODENGUE - TRATAMENTO NÃO PRESCREVER:NÃO PRESCREVER: - Heparina - Gamaglobulina - Corticóides - Antiinflamatórios não esteróides, inclusive ibuprofeno - Ácido Acetilsalicílico
  • 84. DENGUE - TRATAMENTODENGUE - TRATAMENTO EVITAR:EVITAR: - Medicações intramusculares - Punção ou drenagem torácica: proscrito - Punção abdominal - Acessos venosos profundos - Procedimentos invasivos
  • 85. DENGUEDENGUE AGRAVAMENTOSAGRAVAMENTOS - Hemorragias importantes / coagulopatia de consumo - Hiperidratação - Choque hipovolêmico e/ou hemorrágico - Insuficiência cardíaca - Edema agudo de pulmão - Acidose metabólica / distúrbios eletrolíticos - Superinfecção / septicemia
  • 86. DENGUE COM COMPLICAÇÕESDENGUE COM COMPLICAÇÕES - Alterações neurológicas: encefalite, polineuropatia, S. Guillain-Barré, S. Reye. - Hepatite - Plaquetopenia isolada inferior a 50.000/mm3 - Hemorragia digestiva isolada - Leucopenia inferior a 1.000/mm3 - Miocardite
  • 87. NÃO ESQUECER:NÃO ESQUECER: • Fazer Prova do Laço • Hidratar sempre • Orientar sinais de alarme • Notificar Dengue
  • 88. MANEJO CLÍNICOMANEJO CLÍNICO • TEM DENGUE? • TEM HEMORRAGIA? •TEM SINAIS DE ALARME? •TEM CHOQUE? Dengue 4 PERGUNTAS BÁSICAS4 PERGUNTAS BÁSICAS ESTADIAMENTO E CONDUTA →→
  • 89. DENGUE + HIDRATAÇÃO ADEQUADA +DENGUE + HIDRATAÇÃO ADEQUADA + MONITORAMENTO → ÓBITO ZEROMONITORAMENTO → ÓBITO ZERO
  • 90.
  • 91. Assistência de Enfermagem Promoção, Prevenção Assistir, Educar e Treinar
  • 92. Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE Determina uma abordagem sistemática para a prática de enfermagem. Fases do Processo de Enfermagemses do Processo de Enfermagem Histórico de EnfermagemHistórico de Enfermagem (entrevista e exame físico)(entrevista e exame físico) Diagnóstico de EnfermagemDiagnóstico de Enfermagem PlanejamentoPlanejamento (Prescrição) ImplementaçãoImplementação (Execução das prescrições) Evolução (Avaliação)Avaliação)
  • 93. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO • É o momento de perguntar, questionar, coletar dados • Não esquecer questões referentes a epidemiologia • Na dengue muitas vezes existem protocolos que dirigem as ações e intervenções MAS não esquecer da assistência individualizada
  • 94. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO • Fazer Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco - GRUPO: A, B, C, D • Iniciar hidratação via oral nos clientes que estão na fila aguardando consulta médica;
  • 95. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAMEENTREVISTA E EXAME FÍSICOFÍSICO  Data do início dos primeiros sintomas: situação, queixa, duração  Histórico (relatado cliente, familiar...)  Histórico epidemiológico: estação do ano, viagem a áreas de endemia ou epidemia, casos de dengue  Se o cliente apresentou febre mais de 02 semanas após a viagem, reavaliar a dengue no diagnóstico diferencial  Verificação de sinais vitais  (PA - duas posições), FC, FR, enchimento capilar);  CURVA TÉRMICA
  • 96. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO Estado geral e nutricional Hidratação Perfusão Pesquisar sinais de alarme  Realizar prova do laço na ausência de manifestações hemorrágicas (Atenção) na 1ª consulta e nos retornos.
  • 97. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Uso de medicações: antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, antiinflamatórios e imunossupressores.  Antecedentes clínicos de dengue  Descartar outras causas de dor abdominal: apendicite, colecistite, cólica... • História patológica pregressa: doenças crônicas associadas • História da doença atual: Cronologia dos sinais e sintomas; caracterização da curva febril; pesquisa de sinais de alarme.
  • 98. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO Gestante; Idoso (>65 Anos), crianca; Portadores de: HAS, DM, asma, neoplasias, imunodeficiências adquiridas (como HIV); Portadores de outras doenças crônicas: (hematológicas crônicas como anemia falciforme, IRC, auto-imune, DPOC, doença severa do sistema cardiovascular, doença acidopéptica)  Podem apresentar evolução desfavorável devendo ter acompanhamento diferenciado. 
  • 99. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO  Verificação da glicemia capilar  Gravidez, puerpério, aborto recentes  Exame físico sumário buscando sinais objetivos  Êmese (freqüência, volume e características)  Manifestações hemorrágicas  Febre  Dor abdominal (tipo e persistência)  SSVV  Diarréia ou fezes amolecidas
  • 100. SINAIS DE ALARME: 1. Dor abdominal intensa e contínua 2. Hiperêmese persistentes 3. Hipotensão postural e/ou lipotímia 4. Hepatomegalia dolorosa 5. Hemorragias importantes (hematêmese, melena) 6. Sonolência, irritabilidade, letargia 7. Oligúria • Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia e extremidades frias e cianóticas;
  • 101. Exame Físico: SISTEMÁTICA... sentido céfalo-caudal exame físico geral exame físico dirigido: sinais e sintomas/reações clínicas esperadas conforme a fisiopatologia da doença e disfunção apresentada.
  • 102. Temperatura: Febre •Contínua: não há grandes oscilações diárias; •Ondulante: pode alternar períodos de febre ou não; •Defervescência: febre que declina até atingir a temperatura normal •ATENÇÃO: retorno da febre - PERIGO Ideal: Axilar Evitar: oral e retal
  • 103. SSVV: Febre casos suspeitos/confirmados de dengue Assistência de Enfermagem: • Curva térmica • Hidratação oral (TRO, sucos, chá...) • Repouso, controle de diurese • Orientações de complicações, retornos para sorologia e febre • Crianças retornar na persistência da febre • Medicação prescrita • Monitorar exames laboratoriais • Notificar, investigar
  • 104. SINAIS VITAIS: Freqüência cardíaca- FC Locais: radial, temporal, carótida, apical e femoral.
  • 105. FC – ORIENTAR A TÉCNICA Manter o cliente confortável, sentado ou deitado Verificar com dedo indicador e anular Contar rigorosamente em um minuto Verificar o Pulso Apical com estetoscópio no hemitórax esquerdo Realizar anotações de enfermagem
  • 106. Respiratória- FR Disponibilizar Valores de Referência da FR rpm nas diferentes faixas etárias Locais de observação: costal superior (mulher; costal inferior (no homem); abdominal ou diafragmática (na criança) • Observar a amplitude: superficial, profunda e normal • Alterações: taquipnéia, bradipnéia, dispnéia ... • Rítmo: regular (ortopnéia) e irregular: (apnéia, Cheyne-Stokes, Kusmauul, Biot, dispnéia) • Ruídos: roncos ou estertores, sibilos, dor
  • 107. SSVV: FR Cliente sentado ou deitado Contar rigorosamente em um minuto Realizar anotações de enfermagem
  • 108. SSVV: Pressão Arterial- PA: sempre aferir em duas posições (sentado/deitado e em pé). • Fatores que interferem: força de contração do miocárdio, elasticidade das paredes das artérias, resistência vascular periférica, volemia, viscosidade sanguínea • Fisiológicos: idade, sexo, digestão, postura, drogas • Patológicos: convulsões, PIC, hemorragia, choque, doenças infecto-contagiosas e de base. • Locais de verificação: artéria braquial, pediosa e poplítea
  • 109. SINAIS VITAIS: PA • Não deixar o manguito fixado no local da verificação • Cuidado com aparelhos de verificação de PA automática programada • Avaliar a eficácia de esfigmomanômetro automático • Realizar anotações de enfermagem
  • 110. SINAIS VITAIS: PA • ATENÇÃO: • Hipotensão arterial; • Hipotensão postural; • Estreitamento da pressão de pulso; • São sinais de gravidade!
  • 111. ESTADO MENTAL/NEUROLÓGICO: • Estado de alerta ou de consciência • Sonolência ou letargia ou torpor • Aplicar escala de Coma de Glasglow e mental • Avaliar quanto ao estado de orientação: • Desorientação em tempo e espaço, quanto ao lugar e pessoas ao redor de si, auto-desorientação • Quanto ao humor: apático, alegre, tenso, tranqüilo, agitado, irritado, ansiosa, triste, deprimido. • Pesquisar cefaléia, convulsão, delírio, insônia, inquietação, irritabilidade, depressão, paresias.
  • 112. Segmentos: PELE: avaliar:Temperatura ( fria ou quente), sinais de desidratação, hiperestesia ...  Exantema maculo-papular ou pleomorfismo com ou sem prurido precoce ou tardiamente,  Pode expressar-se de diferentes formas na mesma epidemia.  De início erupção precoce que acompanha a fase de viremia e febril, inicia-se geralmente pelo tronco depois extremidades, pode ocorrer eritema fugaz, predominante no rosto e na parte superior do corpo, desaparece por volta de 48 horas
  • 113. Segmentos:PELE: • - Erupção secundária: coexiste com o reaparecimento da febre, descrito como eritema difuso, de máculas mais ou menos confluentes, delimitando ilhotas na pele sã, ou como erupção morbiliforme, maculopapulosas que pode acompanhar as petéquias. - Petéquias, hematomas, sufusões, “rusch” cutâneo...
  • 114. Segmentos: • CABEÇA: - pesquisar: cefaléia, dor na movimentação - menores de 01 ano: avaliar fontanela deprimida ou abaulada, perímetro cefálico
  • 115. Segmentos: - Olhos: dor retroorbitária, fotofobia, olhos encovados, edema subcutâneo palpebral, hemorragia conjuntival, esclerótica avermelhada, midríase, miose, nistagmo, escotomas, visão central - Nariz: epistaxe, crostas, lesões, secreções
  • 116. Segmentos: - Boca: petéquias de palato, enantema, halitose, palidez, hiperemia, presença de lesões; - Características da língua: umidade, lesões, mobilidade -Presença de próteses dentárias. -Gengivas: gengivorragia, coloração, edema, dor
  • 117. SEGMENTOS: • PESCOÇO: • Pesquisar pulso carotídeo e ingurgitamento vascular, • Verificar restrições de movimentos • Avaliar sinais meníngeos: rigidez de nuca
  • 118. SEGMENTO: Abdominal - Pesquisar sensibilidade à palpação e qual a localização, intensidade da dor (tipo e duração) irradiação, -Verificar a consistência: flácido, globoso, timpanismo, maciçez, livre, em tábua. --Distensão abdominal - Edema
  • 119. SEGMENTOS: GENITAL: Metrorragia, menstruação, polimenorréia edema, hiperemia, URINÁRIO: hematúria, disúria ... PERIANAL, RETO e ÂNUS: Sangramentos, hemorróidas, hiperemia, Eliminações: êmese, diarréia ou fezes amolecidas, melena, enterorragia, hematúria.
  • 120. Assistência de Enfermagem: Febre • Objetivos- • Reduzir a temperatura • Avaliar a evolução clínica • Prevenir crise convulsiva em crianças menores de 05 anos • Manter a hidratação • Proporcionar conforto
  • 121. Assistência de Enfermagem: Dor • Escala de dor • SSVV • Reduzir luminosidade e ruídos • Repouso relativo • Mudança de decúbito • Medicação prescrita • Protocolos- acesso venoso, ambiente
  • 122. Assistência de Enfermagem: Dor abdominal Objetivos- Avaliar a evolução clínica (evolução para formas graves) Proporcionar alívio a dor Proporcionar conforto ATENÇÃO: dor abdominal persistente e contínua = sinal de alarme
  • 123. Assistência de Enfermagem: Dor abdominal • Medicacão prescrita • Protocolos- acesso venoso, SVD, SNG • Circunferência abdominal • Mensurar edemas
  • 124. Assistência de Enfermagem: Prurido • Objetivos- • Avaliar a evolução clínica • Restabelecer e manter a integridade da pele • Proporcionar conforto
  • 125. Assistência de Enfermagem: Prurido • Banho (água e sabonete neutro) • Compressas umedecidas • Cuidados com as unhas • Medicação prescrita • Cuidados com a pele
  • 126. Consulta de Enfermagem Preencher o Cartão do Usuário - DENGUE; Consulta de Enfermagem Preencher o Cartão do Usuário - DENGUE;
  • 129. IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA ENFERMAGEM PARA AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE SVS/MS
  • 130. VIGILÂNCIA EM SAÚDE ● Vigilância Epidemiológica ● Vigilância Sanitária ● Vigilância Ambiental SVS/MS
  • 131. Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Identificar o perfil epidemiológico da área de atuação; • Reconhecer os casos suspeitos de dengue do seu território, coletar os dados e informar as autoridades competentes; • Realizar busca ativa dos casos ; SVS/MS
  • 132. Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Realizar visitas domiciliares; • Orientar doentes e familiares ; • Promover ações de Informação, Educação e Comunicação no seu território de atuação; SVS/MS
  • 133. Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Executar os protocolos estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica; • Estimular os profissionais de saúde, os serviços e a comunidade a realizar as notificações; • Colaborar para o registro, análise, avaliação e divulgação dos dados; SVS/MS
  • 134. Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Capacitar os ACS e ACE em vigilância epidemiológica da dengue em nível local; • Participar das ações conjuntas entre Estratégias Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Programa Municipal de Controle da Dengue e outros; SVS/MS
  • 135. Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Preencher a ficha de investigação da dengue e o cartão de acompanhamento; • Agendar exames específicos conforme protocolo estabelecido; • Informar ao Serviço de Combate do Vetor a ocorrência de casos; SVS/MS
  • 136. Papel da enfermagem nas ações de vigilância epidemiológica da dengue • Colaborar com a assistência ambulatorial e hospitalar na elaboração de planos, manuais, folders, estadiamento e outros; • Fazer o acompanhamento dos casos de dengue ; • Participar e colaborar na análise dos óbitos; SVS/MS