4. ENTRADA DO VÍRUS DENGUE NO BRASIL
1990
DEN2
1986
DEN1
Rio de Janeiro
2000
DEN3
5. Sorotipos circulantes do vírus da dengue, Brasil, 2007*
AC
Fonte: LRN/LRR/LRE, Dados provisórios, sujeitos à alteração
Situação Epidemiológica - 2007
DEN 2
DEN 2 e 3
DEN 1, 2 e 3
DEN 3
DEN 1 e 3
Sem Informação / sem positividade
RR
AM
AC
RO
PA
AP
MT
MA
TO
PI
CE
BA
MG
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
SE
AL
RN
PB
PE
GO
DF
Fonte: SVS/MS
7. Atenção Secundária/Primária
Unidades Pronto Atendimento/UBS
Acolhimento
Classificação de Risco – Qualisus
Exame físico dirigido
Prova do Laço (PA em duas posições)
Realizar notificação e investigação do caso
Histórico da epidemiologia
Orientações aos Pacientes e Familiares
Hidratação
Orientar o paciente sobre o uso e importância do Cartão
de Acompanhamento do Paciente com Dengue.
14. SITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICASITUAÇÃO ENDÊMICA X EPIDÊMICA
CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS):CASO SUSPEITO DE DENGUE (MS):
Febre com duração de até 7 diasFebre com duração de até 7 dias ++ dois ou maisdois ou mais
sintomas:sintomas:
cefaléia
dor ocular
mialgia
artralgia
prostração
exantema
hemorragias
lactente→ toda sintomatologia dolorosa → choro freqüente
DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMASDIFICULDADE DE AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS
E SINAIS NA CRIANÇAE SINAIS NA CRIANÇA
15. FORMAS CLÍNICAS DE DENGUEFORMAS CLÍNICAS DE DENGUE
Assintomática
Oligossintomática
Dengue Clássica
Dengue Grave
• Febre Hemorrágica
• Dengue com Complicações
16. DENGUEDENGUE
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
• Crianças pequenas e lactentes
– Maioria assintomática ou oligossintomática
– Sintomas inespecíficos (semelhante a outras
viroses):
• Febre alta, intermitente - evolução bifásica
• Recusa alimentar, mal estar
• Irritabilidade
• Choro freqüente, adinamia
17. DENGUEDENGUE
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
• Crianças pequenas e lactentes
• Exantema
• Sintomas de vias aéreas
superiores raros
• Hiperemia discreta de orofaringe
• Dor abdominal / hepatomegalia
não dolorosa
18. DENGUEDENGUE
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
• Crianças Maiores, Adolescentes e Adultos
– Doença + severa + aguda
• Febre, calafrios, adinamia, anorexia,
náuseas, vômitos, diarréia
• Cefaléia frontal e dor retro-orbitária
–envolvimento musculatura
extrínseca do olho
• Severa dor músculo-esquelética
• Hiperestesia de pele
20. AO FINAL DO 2° DIA OU COMEÇO
DO 3º DIA:
Sangramentos:
Petéquias
Epistaxe
Gengivorragia
Vômitos sanguíneos
Sangramento por punção venosa
Hematúria
Prova do laço positiva
21. ETAPA CRÍTICA - DENGUE
Com a queda ou desaparecimento da febre
Surgimento de sinais de alarme da dengue
↓
22. • Irritabilidade ou sonolência
• Queda repentina da temperatura,
até hipotermia (temperatura < 36ºC)
com ou sem forte tontura
• Vômitos muitos freqüentes
• Dor abdominal intensa ou mantida
SINAIS DE ALARME - DENGUE
23. • Diminuição da urina
SINAIS DE ALARME - DENGUE
• Esforço ou dificuldade de respirar
• Sangramentos importantes: pelos vômitos,
pelas fezes
24. DENGUEDENGUE
SINAIS DE CHOQUESINAIS DE CHOQUE
- Pressão arterial convergente (PA diferencial
< 20mmHg)
- Hipotensão arterial
- Extremidades frias / cianose
- Enchimento capilar lento ( > 2s )
- Pulsos rápidos e finos
26. O PACIENTE TEMO PACIENTE TEM
SANGRAMENTO?SANGRAMENTO?
QUE STI ONAM E NTO
27. SANGRAMENTO NA DENGUESANGRAMENTO NA DENGUE
ESPONTÂNEO – ATENTAR PARA SANGRAMENTO “SUTIL”
INDUZIDO PROVA DO LAÇO
NEGATIVA
GRUPO A
POSITIVA
GRUPO B
AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALARME
28. PROVA DO LAÇOPROVA DO LAÇO
Garrotear por 3 min
(crianças) e 5 min (adultos)
mantendo na média da PA
Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças)Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças)
20 ou mais petéquias (adultos)20 ou mais petéquias (adultos)
2,5 5,0 cm
40. COMO CONDUZIR O PACIENTECOMO CONDUZIR O PACIENTE
COM SUSPEITA DE DENGUE?COM SUSPEITA DE DENGUE?
QUE STI ONAM E NTO
41. Soro oral de forma precoce é muito importante!
DENGUEDENGUE
PACIENTE SANGRAMENTOPACIENTE SANGRAMENTOSEMSEM
42. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR O PACIENTE DOCOMO CONDUZIR O PACIENTE DO
GRUPO AGRUPO A??
SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
- Hemograma completo: situações especiais
- Sorologia ELISA IgM
- Tratamento ambulatorial
- Oferta de líquidos de forma abundante – água,chás,
sucos, água de coco
- hidratação oral precoce – SRO ou soro caseiro (1/3 das
necessidades hídricas basais ou 5 a 10ml/kg/dose tomada),
de forma sistemática (4/4 horas)
- PA em 2 posições
43. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR O PACIENTE DOCOMO CONDUZIR O PACIENTE DO
GRUPO AGRUPO A??
SEM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
- Analgésicos, antitérmicos
- Orientar sinais de boa hidratação
- Orientar sinais de alarme – caso surjam,
retorno imediato
- Agendar retorno → reavaliação clínica +
reestadiamento + coleta de exames
44. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO BGRUPO B??
COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
Ht
- hidratação oral supervisionada ou parenteral:
fase rápida (50ml/kg em 4h), podendo ser
repetida
- reavaliação clínica e refazer Ht
se melhora do Ht → SRO – forma sistemática
ou hidratação venosa de manutenção
se piorar o Ht → conduzir como Grupo C / D
- reestadiamento
45. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO BGRUPO B??
COM SANGRAMENTO E SEM SINAIS DE ALARME
- retorno para reavaliação em 24h e reestadiamento
- orientar sinais de boa hidratação, desidratação e
sinais de alarme
- retorno imediato para unidade de saúde de
referência → caso surjam sinais de alarme
- Sorologia ELISA IgG e IgM agendada
46. Hidratação oral ou venosa?
O importante é : hidratar sempre!!!!
DENGUEDENGUE
PACIENTE SANGRAMENTOPACIENTE SANGRAMENTOCOMCOM
47. O PACIENTE TEM SINAIS DEO PACIENTE TEM SINAIS DE
ALARME?ALARME?
QUE STI ONAM E NTO
48. DENGUEDENGUE
PACIENTE COM SINAIS DE ALARMEPACIENTE COM SINAIS DE ALARME
(COM OU SEM SANGRAMENTO)(COM OU SEM SANGRAMENTO)
GRUPO C
SEM
HIPOTENSÃO
ARTERIAL
““FASE SUTIL -FASE SUTIL -
PRÉ-CHOQUE”PRÉ-CHOQUE”
49. DENGUEDENGUE
PRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇASPRESSÃO ARTERIAL NA CRIANÇAS
•PERCENTIL 50 (P50) = IDADE EM ANOS X 2 + 90 →
PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA MÉDIA
•PERCENTIL 5 (P5) = IDADE EM ANOS X 2 + 70 →
VALOR DE P.A.S. ABAIXO DESTE PERCENTIL →
HIPOTENSÃO ARTERIAL
50. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO CGRUPO C??
COM SINAIS DE ALARME
- Hospitalização
- Fase rápida de hidratação: SF ou Ringer Lactato
20ml/kg/h + reavaliações → diurese e estado
de
hidratação
- Fase de manutenção de hidratação (Holliday Segar) +
reposição de perdas estimadas – fuga capilar ( SF ou
Ringer lactato 50ml/Kg em média ou metade das
necessidades basais)
- Solicitar: Hemograma Completo, eletrólitos, TGO,
TGP, albumina, raio x de tórax, US de abdômen,
gasometria
51. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO CGRUPO C??
- Ht de 4/4h, plaquetas de 12/12h
- Reavaliação clínica (diurese, DU , PA e
sinais de hidratação) e reestadiamento
- Sintomáticos
- Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
54. DENGUEDENGUE
PACIENTE COM SINAIS DE CHOQUEPACIENTE COM SINAIS DE CHOQUE
(COM OU SEM SANGRAMENTO)(COM OU SEM SANGRAMENTO)
SEM
HIPOTENSÃO
ARTERIAL
CHOQUE COMPENSADOCHOQUE COMPENSADO
DESIDRATAÇÃODESIDRATAÇÃO
GRUPO D
COM
HIPOTENSÃO
ARTERIAL
CHOQUECHOQUE
DESCOMPENSADODESCOMPENSADO
55. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO DGRUPO D??
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD)
- Hospitalização/UTI/monitorização contínua
- Fase de expansão do choque: SF ou Ringer Lactato
20ml/kg por 20min + reavaliações
-Fase de manutenção de hidratação +
reposição de perdas estimadas
- Uso de plasma ou albumina: choque refratário
- Uso de plasma fresco: coagulopatia de consumo
56. DENGUEDENGUE
COMO CONDUZIR OCOMO CONDUZIR O GRUPO DGRUPO D??
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE (SCD)
- Uso de concentrado de hemácias: hemorragias
importantes
- Uso de concentrado de plaquetas (controverso):
< 20.000/mm3
+ sangramentos importantes ou
< 50.000/mm³ com suspeita de sangramento do SNC
- Sorologia para dengue IgG/IgM e isolamento viral
79. Orientar a não remoção de crostas,
coágulos ou sujidades nasais.
80.
81.
82. DENGUE - TRATAMENTODENGUE - TRATAMENTO
PODE-SE PRESCREVER:PODE-SE PRESCREVER:
- Antitérmicos:
Dipirona – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h)
Paracetamol – 10 a 15mg/kg/dose (6/6h)
- Antieméticos:
Bromoprida – 0,5 a 1mg/kg/dia (8/8h) VO ou EV
Metoclopramida – 0,1 a 0,2mg/kg/dose VO ou EV
Dimenidrato – 1mg/kg/dose VO
-Antipruriginosos:
Hidroxizine – 2mg/kg/dia (6/6h)
Dexclorfeniramina – 0,15 a 0,35mg/kg/dia (6/6h)
92. Sistematização da Assistência de
Enfermagem - SAE
Determina uma abordagem sistemática para a
prática de enfermagem.
Fases do Processo de Enfermagemses do Processo de Enfermagem
Histórico de EnfermagemHistórico de Enfermagem (entrevista e exame físico)(entrevista e exame físico)
Diagnóstico de EnfermagemDiagnóstico de Enfermagem
PlanejamentoPlanejamento (Prescrição)
ImplementaçãoImplementação (Execução das prescrições)
Evolução (Avaliação)Avaliação)
93. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
• É o momento de perguntar, questionar, coletar dados
• Não esquecer questões referentes a epidemiologia
• Na dengue muitas vezes existem protocolos que
dirigem as ações e intervenções MAS não esquecer
da assistência individualizada
94. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
• Fazer Acolhimento com Avaliação e Classificação
de Risco - GRUPO: A, B, C, D
• Iniciar hidratação via oral nos clientes que estão
na fila aguardando consulta médica;
95. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAMEENTREVISTA E EXAME
FÍSICOFÍSICO
Data do início dos primeiros
sintomas: situação, queixa, duração
Histórico (relatado cliente, familiar...)
Histórico epidemiológico: estação do ano, viagem
a áreas de endemia ou epidemia, casos de dengue
Se o cliente apresentou febre mais de 02 semanas
após a viagem, reavaliar a dengue no diagnóstico
diferencial
Verificação de sinais vitais
(PA - duas posições), FC, FR, enchimento capilar);
CURVA TÉRMICA
96. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
Estado geral e nutricional
Hidratação
Perfusão
Pesquisar sinais de alarme
Realizar prova do laço na ausência de
manifestações hemorrágicas (Atenção)
na 1ª consulta e nos retornos.
97. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
Uso de medicações: antiagregantes plaquetários,
anticoagulantes, antiinflamatórios e
imunossupressores.
Antecedentes clínicos de dengue
Descartar outras causas de dor abdominal:
apendicite, colecistite, cólica...
• História patológica pregressa: doenças crônicas
associadas
• História da doença atual: Cronologia dos sinais e
sintomas; caracterização da curva febril; pesquisa de
sinais de alarme.
98. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
Gestante;
Idoso (>65 Anos), crianca;
Portadores de: HAS, DM, asma, neoplasias,
imunodeficiências adquiridas (como HIV);
Portadores de outras doenças crônicas:
(hematológicas crônicas como anemia
falciforme, IRC, auto-imune, DPOC, doença
severa do sistema cardiovascular, doença
acidopéptica)
Podem apresentar evolução desfavorável devendo ter
acompanhamento diferenciado.
99. HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA E EXAME FÍSICOENTREVISTA E EXAME FÍSICO
Verificação da glicemia capilar
Gravidez, puerpério, aborto recentes
Exame físico sumário buscando sinais objetivos
Êmese (freqüência, volume e características)
Manifestações hemorrágicas
Febre
Dor abdominal (tipo e persistência)
SSVV
Diarréia ou fezes amolecidas
100. SINAIS DE ALARME:
1. Dor abdominal intensa e contínua
2. Hiperêmese persistentes
3. Hipotensão postural e/ou lipotímia
4. Hepatomegalia dolorosa
5. Hemorragias importantes (hematêmese, melena)
6. Sonolência, irritabilidade, letargia
7. Oligúria
• Diminuição repentina da temperatura corpórea ou
hipotermia e extremidades frias e cianóticas;
101. Exame Físico: SISTEMÁTICA...
sentido céfalo-caudal
exame físico geral
exame físico dirigido: sinais e sintomas/reações
clínicas esperadas conforme a fisiopatologia da
doença e disfunção apresentada.
102. Temperatura: Febre
•Contínua: não há grandes oscilações diárias;
•Ondulante: pode alternar períodos de febre ou não;
•Defervescência: febre que declina até atingir a
temperatura normal
•ATENÇÃO: retorno da febre - PERIGO
Ideal: Axilar
Evitar: oral e retal
103. SSVV: Febre casos suspeitos/confirmados de
dengue
Assistência de Enfermagem:
• Curva térmica
• Hidratação oral (TRO, sucos, chá...)
• Repouso, controle de diurese
• Orientações de complicações, retornos para
sorologia e febre
• Crianças retornar na persistência da febre
• Medicação prescrita
• Monitorar exames laboratoriais
• Notificar, investigar
105. FC – ORIENTAR A TÉCNICA
Manter o cliente confortável, sentado
ou deitado
Verificar com dedo indicador e anular
Contar rigorosamente em um minuto
Verificar o Pulso Apical com
estetoscópio no hemitórax esquerdo
Realizar anotações de enfermagem
106. Respiratória- FR
Disponibilizar Valores de Referência
da FR rpm nas diferentes faixas
etárias
Locais de observação: costal superior (mulher;
costal inferior (no homem); abdominal ou
diafragmática (na criança)
• Observar a amplitude: superficial, profunda e
normal
• Alterações: taquipnéia, bradipnéia, dispnéia ...
• Rítmo: regular (ortopnéia) e irregular: (apnéia,
Cheyne-Stokes, Kusmauul, Biot, dispnéia)
• Ruídos: roncos ou estertores, sibilos, dor
107. SSVV: FR
Cliente sentado ou deitado
Contar rigorosamente em um minuto
Realizar anotações de enfermagem
108. SSVV: Pressão Arterial- PA:
sempre aferir em duas posições
(sentado/deitado e em pé).
• Fatores que interferem: força de contração do
miocárdio, elasticidade das paredes das artérias,
resistência vascular periférica, volemia, viscosidade
sanguínea
• Fisiológicos: idade, sexo, digestão, postura, drogas
• Patológicos: convulsões, PIC, hemorragia, choque,
doenças infecto-contagiosas e de base.
• Locais de verificação: artéria braquial,
pediosa e poplítea
109. SINAIS VITAIS: PA
• Não deixar o manguito fixado no local da
verificação
• Cuidado com aparelhos de verificação de PA
automática programada
• Avaliar a eficácia de esfigmomanômetro
automático
• Realizar anotações de enfermagem
110. SINAIS VITAIS: PA
• ATENÇÃO:
• Hipotensão arterial;
• Hipotensão postural;
• Estreitamento da pressão de pulso;
• São sinais de gravidade!
111. ESTADO MENTAL/NEUROLÓGICO:
• Estado de alerta ou de consciência
• Sonolência ou letargia ou torpor
• Aplicar escala de Coma de Glasglow e mental
• Avaliar quanto ao estado de orientação:
• Desorientação em tempo e espaço, quanto ao lugar
e pessoas ao redor de si, auto-desorientação
• Quanto ao humor: apático, alegre, tenso, tranqüilo,
agitado, irritado, ansiosa, triste, deprimido.
• Pesquisar cefaléia, convulsão, delírio, insônia,
inquietação, irritabilidade, depressão, paresias.
112. Segmentos: PELE:
avaliar:Temperatura ( fria ou quente),
sinais de desidratação, hiperestesia ...
Exantema maculo-papular ou pleomorfismo
com ou sem prurido precoce ou tardiamente,
Pode expressar-se de diferentes formas
na mesma epidemia.
De início erupção precoce que acompanha a fase de
viremia e febril, inicia-se geralmente pelo tronco
depois extremidades, pode ocorrer eritema fugaz,
predominante no rosto e na parte superior do corpo,
desaparece por volta de 48 horas
113. Segmentos:PELE:
• - Erupção secundária: coexiste com o reaparecimento
da febre, descrito como eritema difuso, de máculas
mais ou menos confluentes, delimitando ilhotas na
pele sã, ou como erupção morbiliforme,
maculopapulosas que pode acompanhar as petéquias.
- Petéquias, hematomas, sufusões, “rusch” cutâneo...
114. Segmentos:
• CABEÇA:
- pesquisar: cefaléia, dor na movimentação
- menores de 01 ano: avaliar fontanela deprimida
ou abaulada, perímetro cefálico
116. Segmentos:
- Boca: petéquias de palato, enantema, halitose,
palidez, hiperemia, presença de lesões;
- Características da língua: umidade, lesões,
mobilidade
-Presença de próteses dentárias.
-Gengivas: gengivorragia, coloração, edema, dor
117. SEGMENTOS:
• PESCOÇO:
• Pesquisar pulso carotídeo e ingurgitamento
vascular,
• Verificar restrições de movimentos
• Avaliar sinais meníngeos: rigidez de nuca
118. SEGMENTO: Abdominal
- Pesquisar sensibilidade à palpação e qual a
localização, intensidade da dor (tipo e
duração) irradiação,
-Verificar a consistência: flácido, globoso,
timpanismo, maciçez, livre, em tábua.
--Distensão abdominal
- Edema
120. Assistência de Enfermagem:
Febre
• Objetivos-
• Reduzir a temperatura
• Avaliar a evolução clínica
• Prevenir crise convulsiva em crianças menores de
05 anos
• Manter a hidratação
• Proporcionar conforto
121. Assistência de Enfermagem:
Dor
• Escala de dor
• SSVV
• Reduzir luminosidade e ruídos
• Repouso relativo
• Mudança de decúbito
• Medicação prescrita
• Protocolos- acesso venoso, ambiente
122. Assistência de Enfermagem: Dor
abdominal
Objetivos-
Avaliar a evolução clínica (evolução para
formas graves)
Proporcionar alívio a dor
Proporcionar conforto
ATENÇÃO: dor abdominal persistente e
contínua = sinal de alarme
124. Assistência de Enfermagem: Prurido
• Objetivos-
• Avaliar a evolução clínica
• Restabelecer e manter a integridade da pele
• Proporcionar conforto
125. Assistência de Enfermagem: Prurido
• Banho (água e sabonete neutro)
• Compressas umedecidas
• Cuidados com as unhas
• Medicação prescrita
• Cuidados com a pele
131. Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Identificar o perfil epidemiológico da área
de atuação;
• Reconhecer os casos suspeitos de
dengue do seu território, coletar os dados e
informar as autoridades competentes;
• Realizar busca ativa dos casos ;
SVS/MS
132. Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Realizar visitas domiciliares;
• Orientar doentes e familiares ;
• Promover ações de Informação, Educação
e Comunicação no seu território de
atuação;
SVS/MS
133. Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Executar os protocolos estabelecidos pela
Vigilância Epidemiológica;
• Estimular os profissionais de saúde, os
serviços e a comunidade a realizar as
notificações;
• Colaborar para o registro, análise,
avaliação e divulgação dos dados;
SVS/MS
134. Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Capacitar os ACS e ACE em vigilância
epidemiológica da dengue em nível local;
• Participar das ações conjuntas entre
Estratégias Saúde da Família, Agentes
Comunitários de Saúde, Programa
Municipal de Controle da Dengue e outros;
SVS/MS
135. Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Preencher a ficha de investigação da
dengue e o cartão de acompanhamento;
• Agendar exames específicos conforme
protocolo estabelecido;
• Informar ao Serviço de Combate do Vetor a
ocorrência de casos;
SVS/MS
136. Papel da enfermagem nas ações de
vigilância epidemiológica da dengue
• Colaborar com a assistência ambulatorial e
hospitalar na elaboração de planos,
manuais, folders, estadiamento e outros;
• Fazer o acompanhamento dos casos de
dengue ;
• Participar e colaborar na análise dos
óbitos;
SVS/MS