O documento discute vários modelos explicativos do conhecimento, incluindo o racionalismo, que defende que a razão é a fonte principal do conhecimento, o empirismo, que afirma que o conhecimento deriva da experiência, e o ceticismo, que questiona se é possível alcançar certezas sobre a verdade.
3. ORIGEM DO RACIONALISMO
• A origem da palavra “Racionalismo” provém do latim ratio e
significa razão.
• Esse termo designa a doutrina que confia na razão dos
seres humanos para alcançar a verdade como um todo.
• Teve origem com a Teoria das Ideias de Platão, que
distinguia o mundo inteligível do mundo sensível.
4. IDEIAS INATAS
• A razão é a fonte principal do conhecimento.
• São ideias colocadas na mente por Deus, não havendo
intervenção humana, nem recurso à experiência.
• As ideias inatas subsistem num lugar profundo da mente e
nós, os seres humanos, temos a liberdade de as pensar ou
não.
• Representam as essências verdadeiras, imutáveis e eternas.
5. PAPEL DA MATEMÁTICA
• O Racionalismo foi desenvolvido pela confiança na
capacidade do pensamento matemático, símbolo da
autonomia e da razão para interpretar adequadamente o
mundo.
7. ORIGEM DO EMPIRISMO
• O empirismo tem sua origem na palavra grega empeiria
que significa experiência sensorial, esta corrente opõe-se à
tese do racionalismo:
“a única fonte do conhecimento humano é a experiência”.
8. MENTE COMO “TÁBUA RASA”
• O Empirismo é uma teoria epistemológica que afirma que o
conhecimento deriva da experiência. Nega a existência de
ideias inatas, ao conceber a mente como um “papel em
branco” ou uma “tábua rasa” que se vai preenchendo
conforme as experiências adquiridas.
9. CIÊNCIAS NATURAIS
• As ciências naturais representam um papel decisivo na
teoria Empirista. Tem como função comprovar os factos
mediante uma cuidadosa observação. O investigador está
assim entregue à experiência, tendo tendência para colocar
o fator racional de lado, pondo em destaque o Empirismo.
11. TIPOS DE DOGMATISMO
• O dogmatismo pode ser dividido em dois tipos: o
dogmatismo do senso comum e dogmatismo filosófico.
• O dogmatismo do senso comum designa as certezas não
questionadas do senso comum, teme o novo e tenta impor
aos outros o seu ponto de vista.
• O dogmatismo filosófico serve para identificar os filósofos
que estão convencidos de que a razão pode alcançar a
certeza absoluta.
12. DEFINIÇÃO
• O dogmatismo é um fundamentalismo intelectual. Os
dogmas expressam verdades certas, indubitáveis e não
sujeitas a qualquer tipo de revisão ou crítica.
• Dogmatismo é uma atitude natural e espontânea que
temos desde criança. É a nossa crença de que o mundo que
existe é exatamente da forma como o percebemos.
14. TIPOS DE CETICISMO
• O ceticismo absoluto – é impossível ao sujeito apreender o
objeto, logo não há qualquer conhecimento verdadeiro.
• O ceticismo mitigado – não se pode afirmar que tal juízo é
ou não verdadeiro, apenas podemos dizer se é ou não
provável.
• O ceticismo metódico – o ceticismo como meio para
alcançar a verdade. Pôr tudo em dúvida, para eliminar o
falso e chegar a um saber verdadeiro.
• O ceticismo metafísico – é impossível conhecer aquilo que
ultrapassa a nossa experiência sensível. Devemos limitar-nos
à experiência, evitando especulações.
15. DEFINIÇÃO
• O Ceticismo é a doutrina da qual o espírito humano não
pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade.
• Requer todas as informações suportadas pela evidência
para tomar dada afirmação como verdadeira.
17. O QUE É A “REALIDADE”?
• O Realismo enfatiza a independência ontológica da
realidade em relação a esquemas conceptuais, crenças e
pontos de vista.
• A realidade conjugada com as nossas crenças formam a
verdade.
• A realidade é assim algo que existe, algo que é verdadeiro.
19. O QUE É A “REALIDADE”?
• A realidade, segundo o idealismo, é algo que não existe,
algo que não é verdadeiro, logo, a realidade é apenas uma
construção da nossa mente.
• A realidade apresenta uma natureza essencialmente
espiritual, sendo a matéria uma manifestação ilusória,
aparente.
• Pode-se comparar ao filme Matrix, onde o que vemos,
sentimos, comemos, etc. não passa de uma imagem criada
na nossa mente.