III Conferência e-Learning na Futurália «Empreender com Tecnologias de Aprendizagem» 2011-02-22
FIL - Parque das Nações – Lisboa – 18 Março de 2011
Auditório I do Pavilhão 1
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
A Biblioteca 2.0 nos novos ambientes de aprendizagem
1. A Biblioteca 2.0nos novos ambientes de aprendizagem Pedro Príncipe ratodebiblioteca.blogspot.com Futurália – 18 de Março de 2011
2. TÓPICOS Antes de mais… Biblioteca 2.0, Novas ambientes de aprendizagem, Aprendizagem e informação, cenários em mudança. Uma questão de… Atitude, Relevância, Posicionamento e Estratégia. Concretizando… Não há receitas 2.0, Estratégias de acção, Visibilidade, Incorporação. Ambientes… Mobile, espaços e acções.
3. RESUMO… enquadramento (1/3) As alterações que a utilização dos novos recursos web edispositivosmóveisestá a provocar nas atitudes das pessoas face à informaçãosão marcantes. O papel dos utilizadores da web na relação que estabelecem com a redetransformou-se, passando de meros pesquisadores ou consumidoresde informação a produtores e geradores de novos conteúdos. As novas formas e métodos de acesso à informação, à cultura e à aprendizagem, a proliferação dos meios e plataformas digitais de comunicação e o crescimento e acesso mais generalizado à internet, às ferramentas de web, em particular às redes sociais, marcam estas alterações no perfil dos utilizadores das bibliotecas. Concretamente, as ferramentas e plataformas daweb socialestabelecem novas formas individuais e colectivas de interacção, produção e validação de informação, amplificando a ideia de que estes sistemas de informação e comunicação se tornam cada vez melhores à medida que mais utilizadores participam e contribuem.
4. RESUMO… enquadramento (2/3) Os processos e ambientes de ensino e aprendizagem estão confrontados actualmente com mudanças constantes, mas que não resultarão necessariamente na substituição de um tipo de aprendizagem por um outro. As bibliotecascomo serviços de suporte incorporadosnestes processos e ambientes assumem particular relevo na convergência gradual entre as diferentes formas de aprendizagem e na percepção das novas necessidades de informação e de aprendizagem das comunidades. Todas estas mudançasexigem às bibliotecas diferentes abordagens e conteúdos adequados, mais ou menos complexos, disponíveis em diferentes formatos, plataformas e canais. Estes novos ambientes de informação, comunicação e aprendizagem revelam-se cada vez mais como uma oportunidadepara as bibliotecas. A assumpção da oferta de novos serviços e conteúdos nestes novos contextos amplifica a acção das bibliotecas e pode atingir mais públicos, junto dos quais se podem afirmar como serviços de valor acrescentado e relevantespara a vida escolar e académica, profissional ou social dos utilizadores.
5. RESUMO… enquadramento (3/3) Torna-se necessário reflectir no posicionamento das bibliotecas e no modo como se estão a preparar para assegurar que os seus serviços representarão valor acrescentado para os seus públicos e comunidades, centrando o olhar nos domínios das literacias de informação e respectiva articulação com os serviços da biblioteca, mas procurando também identificar novas áreas de intervenção, novos produtos de informação e necessariamente abertura à participação dos seus utilizadorese construção colectiva de conteúdos. As bibliotecas desempenham hoje novos papéis como espaço complementar de aprendizagem informal, e o seu futuro depende em grande medida da forma como vão ao encontro das necessidades dos seus públicos e comunidades. Deste modo, a estratégia de acção passará por tornar acessíveis a biblioteca, os seus serviços e recursos onde e quando são necessários.
9. Novos ambientes de aprendizagem Um cenário em mudança… Novas formas mais dinâmicas, personalizadase centradas no aluno. (DOWNES, 2005) Novas abordagens caracterizadas por uma maior abertura, participação e colaboração. Ênfase no desenvolvimento dos recursos e capacidades necessárias para os alunos se envolverem na aquisição de novas competências e para a procura do conhecimento existente nas redescriadas e mantidas pelos utilizadores.(SIEMENS, 2008)
10. Informação e aprendizagem Cenários em mudança… Exige às bibliotecas novas respostas, diferentes abordagens e conteúdos adequados, disponíveis em diferentes formatos, plataformas e canais. É fundamental que as bibliotecas, em particular as de ambientes de ensino e aprendizagem, tenham a percepção da realidade em mudança, sob pena de estarem a desenvolver projectos desadequados à realidade ou que não cheguem aos utilizadores.
12. Ferramentas da web social Permitem à biblioteca e aos seus públicos mais comunicação, melhor colaboraçãoe a construção de comunidades online. Possibilitam a partilha, a sindicação e reutilização de informação e conteúdos produzidos e disponibilizados pelos serviços. Facilitam a aprendizagem, disseminam a informação e capitalizam o conhecimento dos utilizadores e a utilização que fazem dos sistemas da biblioteca.
15. Uma questão deatitude Flexível no contexto dos novos ambientes De maior transparência e visibilidade Correr riscos, não recear o erroe rejeitar o perfeito
16. Não andar pelas redes sociais sem antes reprogramar o cérebro 1.0 com a versão 2.0
17. Antes de mais, adaptação à mudança Ir ao encontro das necessidades dos públicos e confiar nos utilizadores Assumir-se institucionalmente “early adopter” Incorporar serviços e tecnologias emergentes Correr riscos, não ter receio de errar e rejeitar a “cultura do perfeito”
18. Maior visibilidade Estar onde o utilizador está Ser útil onde o utilizador está Organização aberta à mudança Oferecendo serviços e conteúdos relevantes Confiando e envolvendo a comunidade
19. Ponto de partida Assumir uma atitude institucional de pioneirismo tecnológico focado na funcionalidadee não na tecnologia. Postura de early adopter com um duplo papel: incorporador das tecnologias nos seus sistemas e serviços, formador dos seus públicos na utilização dos novos recursos tecnológicos.
20. Uma questão de posicionamento De um serviço fronteira Gerador de sinergias Facilitadorde recursos
21. Biblioteca um serviço de Fronteira Está na fronteira Um serviço de interface… de relações e interdependências… Da educação formal e da educação não-formal Do estudo individual e da descoberta partilhada Do tradicional e da novidade Do espaço físico e do espaço virtual …
22. Concretizando no ensino… Reposicionar as ferramentas e recursos de informação da biblioteca, para ser possível a sua incorporaçãonos processo de ensino, aprendizagem e investigação. As bibliotecas têm que incorporar os seus recursos e conteúdos nos sistemas e ferramentas dos estudantes e da instituição. Ocupam um lugar relevante nos fluxos de informação.
24. Uma questão derelevância Sendo útil onde o utilizador está Com atenção às necessidadesdos públicos Para adequar conteúdose ferramentas
25. Mais relevância É importante ser útil onde o utilizador está Incorporar serviços e tecnologias emergentes Ir ao encontro das necessidadesdos públicos Seleccionar criteriosamente ferramentas e canais de comunicação a utilizar Olhar para fora das paredes da biblioteca e encontrar lá as oportunidades de novos serviços e aplicações Permanente adequação dos conteúdos desenvolvidos e a desenvolver Oferecendo serviços de valor acrescentado
26. Não basta estar onde o utilizador está é importante ser útil onde o utilizador está e aí criar serviços de valor acrescentado
27. Uma questão de estratégia Integração de conteúdos e serviços Recursos e ferramentas de web social Integrados na estratégia dos serviços
29. Integração dos conteúdos e serviços Uma forma de entregara biblioteca aos utilizadores… Estratégia integrada no apoio ao utilizador em novos ambientes de aprendizagem. Estratégia que se caracteriza por: uma lógica de redundância de pontos de acesso à informação, tornar acessíveis a biblioteca, os seus serviços e recursos onde e quando são necessários.
34. serviços em diferentes canais Martin Weller - My personal work/leisure/learning environment http://nogoodreason.typepad.co.uk/no_good_reason/2007/12/my-personal-wor.html
35. úteis onde o utilizador está Alec Couros, PhD Thesis illustration, the Networked Teacher - http://educationaltechnology.ca/couros/580
36. com integração dos recursos Ismael Peña-López, Mapping the PLE sphere - http://ictlogy.net/20100715-mapping-the-ple-sphere/
37. construção de comunidades online Katherine Pisana - My PLE and 3 Sub PLEs oriented towards specific learning networks
57. PARTILHA E COLABORAÇÃO EM REDE Interessante… CONTEÚDOS DE APOIO E LITERACIA RELEVANTES e ÚTEIS ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL INCORPORADOS NOS SISTEMAS UTILIZANDO A WEB SOCIAL COM IMPLICAÇÕES DE DIMENSÃO MUNDIAL
58. ESTRATÉGIA DE ACÇÃO Integrada nos serviços De construção colectiva na comunicação Com avaliação e monitorização
59. As ferramentas de web social devem ser integradas numa estratégiaglobal de serviços aos utilizadores
60. Aposta em canais e ferramentas de web social para:facilitar a aprendizagem,disseminar a informação, capitalizar o conhecimento dos utilizadores e o uso que fazem dos sistemas
61. Utilizar a inteligência colectiva para desenhar novos serviços aos utilizadores: - introduzindo no “processo” o público, - procurando compreender como acedem, consomem e produzem informação
66. Mobile O próximo passo para as bibliotecas O aumento da utilização de Dispositivos móveis prevê um recurso inexplorado para a entrega de recursos de biblioteca para os utilizadores.
67.
68. Várias aplicações…Por exemplo: Mobile tagging - QR codes Códigos de barras 2D são uma forma prática e conveniente de incorporar o “virtual” no espaço físico Fornecer conteúdo útil, no momento em que ele é útil e necessário Os códigos QR são uma tecnologia de baixo custo, fácil de implementar e de usar.
69. O mobile permite… Permite às bibliotecas virtualizaro espaço físico, aumentandoa sua realidade, amplificar a sua acção, tornando acessíveis os seus serviços, recursos e conteúdos onde e quando são necessários para um número cada vez maior de utilizadores, captando novos públicos. Serviços que permitem chegar a mais e novos públicos (muitos deles deslocalizados, oferta de serviços remotos).