Minicurso "Ensinar e aprender na Internet: diferentes espaços de interação e colaboração", realizado durante o XII Seminário Internacional de Educação - Feevale.
1. Ensinar e aprender na Internet Diferentes espaços de interação e colaboração Prof.ª Dr.ª Patrícia B. SchererBassani Grupo de Pesquisa em Informática na Educação Mestrado Profissional em Inclusão Social e Acessibilidade Licenciatura em Computação – Ciência da Computação - Pedagogia
2. Proposta do minicurso Dia 1: Cibercultura e ciberespaço; Educação e Cibercultura; A rede; Interação e interatividade; Aprendizagem colaborativa; Dia 2: Ambientes virtuais de aprendizagem; Redes sociais; Comunidades virtuais; Mundos virtuais.
26. Sobre interatividade... F. Kretz (apud Silva, 2002) Grau zero de interatividade Leitura linear: livros, fitas, discos… Interatividade linear Acontece quando um livro é folheado, de modo que se altera a seqüência de leitura Interatividade arborescente A seleção se faz por meio de um menu. Interatividade lingüística Utiliza acessos por meio de palavras-chave . Quando é permitida a escrita de mensagem textual, gráfica e/ou sonora (ex.: livro de visitas). Interatividade de criação Permite modificação/deslocamento dos objetos pelo usuário, assim como num vídeo-game. Interatividade de comando contínuo
27. Sobre interatividade... F. Holtz-Bonneau (apud Silva, 2002) Facilidades de acesso, de consulta, como num CD-Rom, onde é possível selecionar o que se deseja ver. Seleção de conteúdos Possibilidade de modificar/criar o conteúdo/imagens. Intervençãosobreconteúdos Considerado o grau mais elevado de interatividade, quando há junção de interatividade de seleção e de conteúdo. Interações mistas
28. Sobre interatividade... Sims apud Primo, 1999 Em relação aos aspectos de interface/navegação, pode-se distinguir 3 (três) níveis de interatividade Navegação direcionada pelo programa, possibilitando pouco controle do aluno sobre o programa. Reativo Coativo Aluno tem a possibilidade de controlar a sequência, ritmo e estilo. Proativo Aluno controla estrutura e conteúdo.
29. Sobre interatividade... Primo, 2003 Este enfoque reflete o modelo da teoria da informação, caracterizada por emissor-mensagem-canal-receptor. Enfoque transmissionista Envolve a possibilidade de escolha entre alternativas disponíveis (todas as alternativas disponíveis encontram-se já programadas e todos os caminhos foram pré-definidos). Enfoque informacional As possibilidades de interação são definidas pelas características do equipamento e/ou software utilizado . Enfoque tecnicista
30. Sobre interatividade... Primo, 2003 Envolve a questão da interatividade como argumento de venda. Enfoque mercadológico Sustenta que há interação quando o usuário dialoga com o sistema informático. Enfoque antropomórfico O enfoque não recai no interagente individual, nem no conteúdo das mensagens, mas valorização dos relacionamentos emergentes na interação Abordagem sistêmico-relacional interação mútua Interação reativa
32. Dinâmica 2... Pesquisa na Internet: Livre; Direcionada pelo conteúdo; Direcionada pelo conteúdo e site. Bookmarks http://delicious.com Discussão no fórum: http://groups.google.com.br/group/aula-na-web
33. Aprendizagem colaborativa Computer-SupportedCooperative Work ou CSCW trabalho cooperativo apoiado por computador; discute tecnologias e mecanismos de apoio à interação e colaboração, ou seja, "tecnologia computacional para apoio ao trabalho de grupos de indivíduos por meio de aplicações chamadas groupware" (Campos etal, 2003, p. 52). Computer-SupportedCooperativeLearning ou CSCL aprendizagem cooperativa apoiada por computador; "relaciona as questões educacionais e pedagógicas na construção e implementação de ambientes computacionais para suporte aos processos de aprendizagem em grupo" (Campos etal, 2003, p. 52).
34. Dinâmica 3... Wiki Wikipedia (http://pt.wikipedia.org) Wikispaces.com Escrita coletiva ETC (http://homer.nuted.edu.ufrgs.br/etc2/) GoogleDocs (vídeo CommonCraft)
35. Dia 2 Ambientes virtuais de aprendizagem; Redes sociais; Comunidades virtuais.
36. Ambiente virtual de aprendizagem- AVA - Sistema computacional Plataforma Interação e Comunicação Fórum de discussão Mensagem instantânea Publicação aulas Portfólio Mural Chat Biblioteca Educação a distância (EAD) Ampliar espaços presenciais
37. AVA “Um ambiente virtual de aprendizagemconstitui-se em um espaço, formadopelossujeitos e seusobjetos de estudo, suasinterações/relações e formas de comunicaçãopormeio de umaplataforma” (Behat et al, 2004);
38. AVA “Um AVA é um espaço social; constituindo-se de interaçõescognitivo-sociaissobreouemtorno de um objeto de conhecimento: um lugarna Web, cenáriosonde as pessoasinteragem, mediadapelalinguagemhipermídia, cujosfluxos de comunicação entre osinteragentessãopossibilitadospela interface gráfica” (Valentini, Soares, 2005, p. 19).
39. AVA Tecnicamente, um AVA é um sistemacomputacionalimplementadopormeio de umalinguagem de programação, quereúne, num único software (nestecasochamado de plataforma), possibilidades de acesso online aoconteúdo de cursos; Oferece, também, diversosrecursos de comunicação, interação, construção entre ossujeitosparticipantes do ambiente.
40. Diferentes nomenclaturas VLE – Virtual Learning Environment; LMS – Learning Management System; Ambiente digital de aprendizagem; Ambiente de EAD; Sala de aula virtual; etc...
43. Aprendizagem em AVA Utilização de AVAsquestionamconcepçõestradicionais de ensino-aprendizagem: Mudançanasinterações; Constituiçãodasubjetividade; Forma de apropriação do conhecimento. (Bisol, 2005)
44. Aprendizagem em AVA Novas aprendizagens se consituemnessescontextosdigitais de interação; AVA entendidocomo um espaçorelacional, espaço de trocasenergéticas, materiais e informacionais. Valentini, Fagundes (2005)
45. Redes de aprendizagem São grupos de pessoasqueutilizam as redes de CMC paraaprender juntas, no horário, no local e no ritmomaisadequadosparaelasmesmas e para a tarefaemquestão. O usa das redesnosdiferentesníveis de ensino (fundamental, médio e superior) cria novas opções, quetransformam as relações e osresultados do ensino e daaprendizagem. (Harasim et al, 2005).
46. Aprendizagem em rede As redes de computadorestantoexigemquantopermitem novas formas de ensino e aprendizagem, e issocria a base paramudançasnamaneirapelaqual a educaçãoseráconceituada e praticada. Paradigmapara o século XXI?
47. Dinâmica 5... Twitter Blog http://www.turismonomeubairro.blogspot.com http://autoriacoletiva.wordpress.com
49. Comunidades virtuais Castells, 2003 A formação de comunidades virtuais, baseadas na comunicação online, foi interpretada como a culminação de um processo histórico de desvinculação entre localidade e sociabilidade; Novos padrões de relações sociais substituem as formas de interação humana territorialmente limitada.
50. Comunidades virtuais Castells, 2003 Fonte da sociabilidade Limitação espacial comunidade espacial; “Dessa forma, a grande transformação da sociabilidade em sociedades complexas ocorreu com a substituição de comunidades espaciais por redes como formas fundamentais de sociabilidade” (p. 107).
51. Comunidades virtuais Castells, 2003 Valor da comunicação livre, horizontal, caracterizada pela comunicação online de muitos para muitos; Formação autônoma de redes Assim, as comunidades virtuais constituem novos suportes tecnológicos para a sociabilidade, diferentes de outras formas de interação, mas não inferiores.
52. Comunidades virtuais Castells, 2003 Isolamento social; Identidades falsas; Representação de papéis. “Assim, a Internet foi acusada de induzir gradualmente as pessoas a viver suas fantasias on-line, fugindo do mundo real, numa cultura cada vez mais dominada pela realidade virtual” (p. 98)
54. Mundos virtuais – dinâmica 7 SecondLife Para crianças: Habbo Hotel ClubPenguin
55.
56. BEHAR, PatriciaAlejandraet al. Em busca das interações interindividuais no ROODA. Revista Educação PUCRS, Porto Alegre, n. 1, p 169-199, jan./abr. 2004
57. HASIM, Linda et al. Redes de Aprendizagem: um guiaparaensino e aprendizagem on-line. São Paulo: Senac, 2005.