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Definição de inveja:
Houaiss:
s.f. 1. desgosto provocado pela felicidade ou
prosperidade alheia 2. desejo irrefreável de
possuir ou gozar o que é de outrem 3. p. ext.
objeto da inveja.
Aurélio:
S.f. 1. Desgosto ou pesar pelo bem ou pela
felicidade de outrem; 2. Desejo violento de
possuir o bem alheio; 3. P. ext. O objeto da
inveja.
Caim tomado de inveja mata o irmão Abel
Gênesis 4,2-5: “[…] Abel era pastor de ove-
lhas. Caim era lavrador. Passado algum tem-
po, Caim apresentou dos frutos do campo
uma oferta ao Senhor. Também Abel apresen-
tou ofertas dos primogênitos do rebanho e da
gordura. O Senhor gostou mais de Abel e de
sua oferta, e menos de Caim e de sua oferta.
Caim irritou-se muito e andava cabisbaixo.”
Êxodo 20,17: “Não cobiçarás a casa do teu
próximo. Não cobiçarás a mulher de teu pró-
ximo, nem o seu escravo, nem a sua escra-
va, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem
coisa alguma que pertença a teu próximo.”
Cobiça: s.f. (sXIII) 1 desejo ardente de possuir ou conse-
guir alguma coisa. (HOUAISS).
Provérbios 14,30: “Coração tranquilo é vida
para o corpo, mas a inveja é cárie nos os-
sos.”
Provérbios 23,6-7: “Não coma na casa do
invejoso, nem cobice as comidas dele, pois
ele só pensa em si mesmo. Ele diz: "Coma e
beba!" Mas não é sincero com você.”
Eclesiástico 30,24: “A inveja e a raiva abre-
viam os dias e as preocupações trazem a ve-
lhice antes do tempo.”
Mateus 27,18: “De fato, Pilatos bem sabia
que eles haviam entregado Jesus por inveja.”
1Coríntios 3,2-3: “[...] De fato, se entre
vocês há invejas e brigas, não será pelo fato
de serem guiados por instintos egoístas e por
se comportarem como qualquer um?”
Gálatas 5,26: “Não sejamos cobiçosos de
vanglórias, irritando-nos uns aos outros, in-
vejando-nos uns aos outros.”
Tiago 3,16: “Porque onde há inveja e espírito
faccioso aí há perturbação e toda a obra per-
versa.”
“O ciúme anda próximo
da inveja. Ambos são
expressões da cobiça, e
se manifestam no nosso
desejo de posse ou na
nossa condição possessi-
va, ambiciosa, egoísta.
[…].” (NEY PRIETO PERES,
Manual prático do espírita).
Ciúme: Angústia provocada por sentimento exacerbado
de posse. (AURÉLIO).
“A inveja e o ciúme! Felizes os que desco-
nhecem estes dois vermes roedores! Para
aquele que a inveja e o ciúme atacam, não
há calma, nem repouso possíveis. À sua fren-
te, como fantasmas que lhe não dão tréguas
e o perseguem até durante o sono, se levan-
tam os objetos de sua cobiça, do seu ódio, do
seu despeito. O invejoso e o ciumento vivem
ardendo em contínua febre. Será essa uma
situação desejável e não compreendeis que,
com as suas paixões, o homem cria para si
mesmo suplícios voluntários, tornando-se-lhe
a Terra verdadeiro inferno?” (resposta à questão
933, de O Livro dos Espíritos).
“Interessante é que, ao constatarmos nos
outros algo que desejaríamos possuir, mani-
festamos uma vibração de ódio gratuito para
com eles, como se fossem os culpados da
nossa condição precária, da remuneração
baixa no trabalho material, ou de qualquer
outro aspecto limitante dentro das dificulda-
des em que vivemos.” (NEY PRIETO PERES, Manual
prático do espírita).
Falaremos de uma crença muito comum, qui-
çá Universal, que, segundo entendemos, tem
base doutrinária, mas, que de início, algum
adepto do Espiritismo poderá estranhar.
Será que é
simplesment
e
superstição
ou trata-se
de uma
realidade
percebida
pela
sabedoria
popular?
Mau-olhado
ou olho gordo
“Mau-olhado ou olho gordo é uma crença
folclórica (provavelmente muito antiga por
ser observada entre vários povos) de que a
inveja de alguém, demonstrada pelo olhar ou
não, pode vir a ocasionar a degradação do
alvo da inveja ou de uma boa sorte. Para
tanto, em todas as culturas em diversos
tem-pos da história, foram criados amuletos
con-tra o mau-olhado, como [o] nazar.
Tradicionalmente associado a ideia de 'secar
com os olhos' […].
Na tradição bíblica, o mau-olhado tem vin-
culações com a restrição à cobiça (Êxodo 20)”.
(WIKIPÉDIA).
“Nazar ou Pedra contra o mau-olhado tam-
bém chamada 'olho turco' (em turco: nazar
boncuğu) é um amuleto que se destina a
proteger contra o mau-olhado […]”. (WIKIPÉ-
DIA).
Praticam-se até mesmo rituais visando
“fechar o corpo” contra o mau-olhado.
Produtos disponíveis
“no mercado” contra
o mau-olhado:
Comprova-se a sua realidade:
Vejamos, em três fontes distintas, o que
en-contramos para sustentar essa ideia:
1ª) Estudiosos

Jacob de Melo

Divaldo P. Franco

Hermínio C. Miranda

Ney Pietro Peres
2ª) Espíritos

Antônio Carlos

Joanna de Ângelis
3ª) Na Codificação

A Gênese
“Se existe um fluido ou uma energia benéfi-
ca, poderá haver também aquela que preju-
dica?
Sem dúvida. Todas as vezes
que vibramos negativamente
ou desejamos o mal para al-
guém, estamos produzindo
um mau fluido, um fluido de-
sarmônico, um campo deses-
truturador. Por isso mesmo,
este pode ser qualificado co-
mo um fluido prejudicial. […].”
(JACOB MELO, Cure-se e cure pelos
passes).
“O que seria um 'mau-olhado', um 'quebran-
to'?
Da parte de quem o sofre, trata-se da absor-
ção de uma carga fluídica, a qual contamina
ou mesmo congestiona um ou mais centros
vitais importantes, gerando a falência do(s)
mesmo(s), terminando por transferir a ma-
zela para o(s) órgão(ãos) físicos correspon-
dentes. Da parte de quem o realiza é a emis-
são de uma carga fluídica muito densa, diri-
gida, de forma intencional ou não, a pessoas,
plantas e/ou animais.” (JACOB MELO, Cure-se e cure
pelos passes).
“Por que as crianças estão mais sujeitas aos
maus-olhados do que os adultos?
Porque nas crianças os centros vitais são
'menores' e mais sensíveis. Nelas eles estão
estruturados para processarem fluídos mais
refinados e sutis do que os elaborados para
os adultos, além de, por suas dimensões,
'trabalharem' menores quantidades de flui-
dos. Quando recebem cargas fluídicas densas
e/ou em grandes quantidades, esses centros
entram rapidamente em congestão fluídica,
daí advindo a falência dos mesmos. […].”
(JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes).
CENTROS VITAIS PERISPIRITUAIS
“E para que serve o galho que a rezadeira
usa?
É uma espécie de catalisador, um sinaliza-
dor. Estando a criança sob congestão fluídi-
ca, o passar da mão da rezadeira fará a mo-
vimentação dos fluidos ali estacionados. Já
que entre a mão da rezadeira e o corpo da
criança existe uma planta, os fluidos passa-
rão por esta. Como o meio vegetal é incom-
patível com as cargas fluídicas em trânsito,
ele vai fulminando e, a depender do quanta
fluídico causador da congestão, a fulminância
será maior ou menor. […].” (JACOB MELO, Cure-se
e cure pelos passes).
No Programa Transição (16.11.2008), o mé-
dium Divaldo Pereira Franco, explicando so-
bre o tema mau-olhado e feitiçaria, disse:
“[…] O denominado mau-olhado nada mais é
do que uma intensa vibração mental de al-
guém que é dominado por sentimentos infe-
riores – a inveja, a competitividade – e ao
descarregar esta onda de sentimentos nega-
tivos e vibrações perversas, muitas vezes
atinge aquele contra o qual é dirigido esse
pensamento perturbador. E atinge-o porque
o outro se encontra numa faixa vibratória
equivalente, e, através do fenômeno da sin-
tonia, capta aquela descarga perturbadora.
[…]”. (DIVALDO P. FRANCO, 2008).
“Como vimos, os espíritos não o negam ao
afirmar que há pessoas dotadas de grande
força magnética da qual podem fazer mau
uso.” (HERMÍNIO C. MIRANDA, 1991, p. 311).
Um pouco mais a frente, detalhando explica:
Na obra Diversidade dos carismas:
teoria e pratica da mediunidade,
autoria de Hermínio Corrêa de
Miranda, temos referência sobre o
assunto, através das seguintes
perguntas: “E o problema do mau-
olhado? Existe mesmo?”
“É certo, porém, que forças mentais poderosas
podem ser manipuladas pelo pensamento e
pela vontade. Não há, portanto, mau-olhado
no sentido de que um simples olhar possa fa-
zer murchar uma planta ou adoecer uma pes-
soa; há, contudo, sentimentos desarmoniza-
dos que, potencializados pela vontade cons-
ciente ou inconsciente, acarretam distúrbios
consideráveis em pessoas, animais ou plantas.
O pensamento é a mais poderosa energia no
Universo e circula por um sistema perfeito de
vasos comunicantes, através de toda a natu-
reza. Segundo as intenções sob as quais é
emitido, tanto pode construir como destruir.
Dar vida, como retirá-la. Nada mais que isso.”
(HERMÍNIO C. MIRANDA, 1991, p. 320).
“O próprio conhecimento popular já definiu o
conceito de "mau-olhado", que, ao ser dirigi-
do por determinadas criaturas, a tantos cau-
sa prejuízos em seus bens materiais, quando
não o mal-estar e a indisposição. É a vibra-
ção que o invejoso emite de tão forte envol-
vimento negativo, que, ao atingir alguém
desprotegido e desprevenido, realmente po-
de provocar vários males.
Muito cuidado, portanto, com os sentimentos
de inveja que venhamos a emitir para quem
quer que seja, lembrando sempre que colhe-
remos, para nós mesmos, todo o mal que
aos outros provocarmos.” (NEY PRIETO PERES,
Manual prático do espírita).
“Incauto quem não crê que
energias negativas, sejam
elas quais ou de quem forem,
possam nos atingir, como
também aquele que acha que
tudo que nos acontece é por
influência alheia. Nunca se
deve esquecer das reações
de nossas próprias ações. E
se vibrarmos no bem, nada
de mal nos atingirá.” (ANTÔNIO
CARLOS, Espírito - Ah, se eu pudesse
voltar no tempo!).
“[…] são muitos os efeitos perniciosos no
corpo, causados pelos pensamentos em de-
salinho, pelas emoções desgovernadas, pela
mente pessimista e inquieta na aparelhagem
celular.
Determinadas emoções fortes – medo, cóle-
ra, agressividade, ciúme – provocam alta des
carga de adrenalina na corrente sanguínea,
graças às glândulas suprarrenais. Por sua
vez, essa ação emocional reagindo no físico,
nele produz aumento da taxa de açúcar,
mais forte contração muscular, face à
volumosa irrigação do sangue e sua
capacidade de coa-gulação mais rápida.
==>
A repetição do fenômeno pro
voca várias doenças como a
diabetes, a artrite, a hiper-
tensão... Assim, cada enfer-
midade física traz um compo-
nente psíquico, emocional ou
espiritual correspondente.
[…].” (JOANNA DE ÂNGELIS. Auto-
descobrimento - uma busca interior)
“Sendo os fluidos o veículo do pensamento,
este atua sobre os fluidos como o som sobre
o ar; eles nos trazem o pensamento, como o
ar nos traz o som. […].
Sendo esses fluidos o veículo do pensamento
e podendo este modificar-lhes as proprieda-
des, é evidente que eles devem achar-se im-
pregnados das qualidades boas ou más dos
pensamentos que os fazem vibrar, modifi-
cando-se pela pureza ou impureza dos sen-
timentos. Os maus pensamentos corrompem
os fluidos espirituais, como os miasmas dele-
térios corrompem o ar respirável”. (KARDEC, A
Gênese, Cap. XIV, itens 15 e 16).
“[…] Como os odores, eles [os fluídos] são
designados pelas suas propriedades, seus
efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista
moral, trazem o cunho dos sentimentos de
ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de
egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bon-
dade, de benevolência, de amor, de carida-
de, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são
excitantes, calmantes, penetrantes, adstrin-
gentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos,
narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos;
tornam-se força de transmissão, de propul-
são, etc. ==>
Adstringente: Que ou o que produz constrição. (Aurélio).
Constrição: Aperto, compressão. (Aurélio).
O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas
as paixões, das virtudes e dos vícios da Hu-
manidade e das propriedades da matéria,
correspondentes aos efeitos que eles produ-
zem”. (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 17).
“O pensamento do encarnado atua sobre os
fluidos espirituais, como o dos desencarnados,
e se transmite de Espírito a Espírito pelas
mesmas vias e, conforme seja bom ou mau,
saneia ou vicia os fluidos ambientes.
[…].
Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este,
a seu turno, reage sobre o organismo material
com que se acha em contacto molecular. Se os
eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente
uma impressão salutar; se são maus, a im-
pressão é penosa. Se são permanentes e
enér-gicos, os eflúvios maus podem ocasionar
de-sordens físicas; não é outra a causa de
certas enfermidades.” (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV,
item 18).
“Para você que sabe que o pensamento é
energia a plasmar a vida, surge o imperativo
de bem cuidar de suas fontes, para melhorar
o padrão das vibrações que partem do imo
da alma.
Pensar é construir...
Pensar é semear...
Pensar é produzir...
Veja bem o que semeia, o que produz, nas
construções de sua vida, com as suas ondas
mentais.
Seu pensamento, inestancável, é você a pro-
jetar-se...
Pense melhor. Pensamento é vida!”
(O pensamento, ROSÂNGELA, por Raul Teixeira).
Todo cuidado é pouco, porquanto...
“o feitiço pode se virar contra o feiticeiro”:
“O desequilíbrio da mente podeO desequilíbrio da mente pode
determinar a perturbação geral dasdeterminar a perturbação geral das
células orgânicas. As intoxicaçõescélulas orgânicas. As intoxicações
da alma determinam as moléstiasda alma determinam as moléstias
do corpodo corpo”.
(instrutor ALEXANDRE
em Missionários da Luz)
Infográfico
Site do
jornal
O Tempo
de BH
“Vejamos as características mais comuns da
inveja:
a) Desejo manifestado dentro de nós de pos-
suir algo que vemos em alguém ou na pro-
priedade de alguém;
b) Crítica a alguém que pouco faz e muito
possui, comparando sua posição com os sa-
crifícios que a vida nos apresenta;
c) Estados de depressão, causando tristeza,
sofrimento, inconformação e revolta com a
própria sorte;
==>
d) Sentimento penetrante e corrosivo que
emitimos quando assim olhamos para ou-
trem, nos deixando entregues a ódios infun-
dados, por deterem o que ambicionamos;
e) Sentimento destruidor da resignação, da
tolerância, da conformação e da fé, que de-
vemos alimentar em nossos corações nas
ocasiões de penúria material;
f) Resultado do apego, ainda presente em
nós, aos valores transitórios da existência,
tais como: posição social, objetos de uso
pessoal, bens materiais, recursos financei-
ros”. (NEY PRIETO PERES, Manual prático do espírita).
Analise o que você semeia agora, meu ami-
go, meditando na saúde e nos júbilos que
aguarda para amanhã.” (O sofrimento, ROSÂNGELA,
por Raul Teixeira).
Malversar: 1. Administrar mal; 2. Fazer subtrações ou desvios
abusivos de; dilapidar. (Aurélio).
Rifão: 1. adágio vulgar; 2. dito breve ou sentença popular de
cunho moral; provérbio, anexim. (Houaiss).
“[…] Cuide, porém, de modo
que não mais se comprometa
com o mal, indevidamente,
promovendo, com sua liber-
dade malversada de hoje, tor-
mentosos dias futuros.
Quem semeia, colhe, diz o
velho rifão...
“A inveja é a matriz de inúmeros males, mento-
ra de muitas desordens, alicerce de incontáveis
desventuras.
A inveja, além dos males psíquicos que produz,
em razão dos pensamentos negativos que dirige
contra outrem, proporciona, simultaneamente,
graves prejuízos morais àqueles que dela se
empesta.
A inveja é capaz de caluniar, investindo contra
uma vida com uma frase dúbia, na qual conse-
gue infamar o mais puro caráter. Soez, trans-
muda palavras e infiltra doestos perniciosos; vê
o que lhe apraz e realiza conforme lhe parece
lucrar”. (A inveja, P. M. [espírito], Depoimentos vivos).
Soez: vil, torpe, reles. => Doesto: Acusação desonrosa;
vitupério, insulto, injúria (Aurélio).
“[…] Os que apresentam re-
calques entre os homens, os
que cultivam complexos de
inferioridade, no fundo são
Espíritos invejosos, malévo-
los, insidiosos, infelizes, pois
somente quem é desventu-
rado se compraz na desven-
tura alheia...” (A inveja, P. M.
[Espírito], Depoimentos vivos).
“É ela [inveja] resultante da nossa limitada
compreensão da lei de causa e efeito, aplica-
da a nós mesmos, segundo a qual as atuais
condições da nossa existência, escolhidas e
programadas na Espiritualidade, são as que
melhores resultados nos podem proporcionar
no resgate dos desacertos do passado.
Então, às vezes, momentaneamente enfra-
quecidos, esquecidos da luta que seleciona-
mos ao programarmos essa existência, caí-
mos nas teias dos desejos mais recônditos,
refletindo as reminiscências de vidas que ti-
vemos em existências anteriores”. (NEY PRIETO
PERES, Manual prático do Espírita).
“Os males deste mundo estão na razão das
necessidades factícias que vós criais. A mui-
tos desenganos se poupa nesta vida aquele
que sabe restringir seus desejos e olha sem
inveja para o que esteja acima de si. O que
menos necessidades tem, esse o mais rico.
[...].
Invejais os prazeres dos que vos parecem os
felizes do mundo. Mas sabeis, por acaso, o
que lhes está reservado? Se não gozam se-
não para si mesmos, são egoístas e terão de
sofrer o reverso. Lamentai-os, antes de inve-
já-los!” (trecho da resposta à questão 926 de O Livro dos
Espíritos).
Factícia: produzida artificialmente. (HOUAISS).
“Daí o desejo de possuir muito para melhor
gozar. Do desejo nasce a inveja dos que pos-
suem mais e, dessa inveja à vontade de apo-
derar-se do que a estes pertence, o passo é
curto.” (KARDEC, trecho da conclusão de O Livro dos
Espíritos).
“Espíritos assaz imperfeitos que somos,
acontece-nos, às vezes, vertermos algumas
lágrimas sen tidas, compartilhando da dor ou
da tristeza de outrem; mui rara-mente,
porém, seremos capazes de regozijar-nos,
sinceramente,
com a prosperidade alheia. O mais comum é
sermos tomados de inveja e, subestimando
ou deturpando o merecimento do próximo,
atribuirmos, em comentários venenosos, a
melhoria deste a uma proteção vergonhosa,
o enriquecimento daquele ao uso de proces-
sos escusos, a glória daquele outro a razões
menos dignas.” (RODOLFO CALLIGARIS, Páginas de
Espiritismo Cristão).
“Inicie a higienização das peças interiores de
sua alma, coloque perfumes em sua casa ín-
tima, envolva cada compartimento interno
com o necessário silêncio para que Ele se
faça o mais suave Hóspede de sua vida, dela
jamais, então, se apartando.
De quem se trata? Por ventura ainda não se
apercebeu que lhe estou falando de Jesus?
Convide-O, pois, sem mais demora, e hospe-
de-O para sempre!” (O hóspede, ROSÂNGELA, por
Raul Teixeira).
Para que possamos viver mais em paz e feli-
zes é necessário que valorizemos o que so-
mos, pois, a bem da verdade, somos o pro-
duto de nós mesmos.
Não podemos também deixar de valorizar o
que possuímos, especialmente se o que te-
mos é fruto do nosso esforço pessoal.
Pelas leis divinas – do progresso, da reencar-
nação e de ação e reação –, como o sabe-
mos, hoje, somos o somatório de nossas
experiências passadas e temos exatamente
aquilo que merecemos.
Referências bibliográficas:
CARVALHO, V. L. M. Ah, se eu pudesse voltar no tempo! São
Paulo: Petit, 2006.
FRANCO, D. P. Autodescobrimento - uma busca interior.
Salvador: LEAL, 2006.
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e.
MIRANDA, H. C. Diversidade dos carismas: teoria e prática da
mediunidade. Vol. I. Niterói, RJ: Arte e Cultura, 1991.
MELO, J. Cure-se e cure pelos passes. Natal: Vida & Saber,
2003.
TEXEIRA, R. J. Rosângela. Niterói, RJ: Fráter, 1996.
XAVIER, F. C. Missionários da Luz. Rio de Janeiro: FEB, 1986.
Internet:
FRANCO, D. P. Mau olhado e feitiçaria in
http://www.kardec.tv/video/transicao-tv/371/transicao-007-
mal-olhado-e-feiticaria, acesso em 08.08,2013.
Capa:
http://www.chikitabakana.com/principal/wpcontent/uploads/2011/09/inveja1.pn
g
Frase Antistenes:
http://www.sofrases.com/frases-citacoes/ainveja-consome-o-invejoso-
antistenes.aspx
Antistenes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADstenes
Caim inveja Abel:
http://2.bp.blogspot.com/-
KjjEKgAJdig/SyewwdWKqfI/AAAAAAAABhM/tgn6V2ZkWms/s1600/caimeabel.jpg
e http://1.bp.blogspot.com/-
GqpCu3N9ZYA/TmwBe9mV6kI/AAAAAAAANxs/iQqfKnGXYCI/s1600/caimabel.jpg
Jesus perante Pilatos:
http://www.lds.org/bc/content/biblevideos/videos/jesus-is-condemned-before-
pilate/images/jesusbefore-pilate_MG_9510-1800.jpg
Manual Prático:
http://www.ciadoslivros.com.br/Custom/Content/Products/86/66/86669_Mediu
m1.jpg
Amuleto o olho de Horús:
http://2.bp.blogspot.com/-
LozLqCodWwQ/T_V8se_GucI/AAAAAAAACPs/qPAkpIvm__Y/s1600/olho+de+h
%C3%B3rus+em+tecido.JPG
Mau-olhado, inveja, ciúme, raiva:
http://www.spiritualresearchfoundation.org/userfiles/image/007%20Portuguese/
Evil_eye%E2%80%93What_is_the_evil_eye/1.jpg
Zeca Pimenteira:
http://globotv.globo.com/rede-globo/videoshow/v/xo-zeca-pimenteira/833960/
Nazar:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c8/Blue_eyes.JPG/30
0px-Blue_eyes.JPG
Ritual fechar corpo:
http://3.bp.blogspot.com/_l1k4tvRFGlY/SylPfvGJbAI/AAAAAAAABm8/3ddlzH1FS
Sg/s400/a10.jpg
Produto contra mau-olhado:
http://velasmilagre.loja2.com.br/img/906c7cdb14ccd50a83d9438f2eac3f14.jpg,
http://4.bp.blogspot.com/-2VWFbY1udOY/T6K5dILc1TI/AAAAAAAAASQ/8Q3U-
mRn4H4/s1600/DSC06650.JPG e
http://c7.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/Ba008eeee/12569503_IUpSk.jpeg
Olho gordo planta: http://imguol.com/2012/10/26/ilustracao---olho-gordo-
1351284447561_615x300.jpg
Benzedeira:
http://farm5.staticflickr.com/4113/5206361859_a9b59fbef8_z.jpg e MELO, J.
Cure-se e cure pelos passes.
Bebê sofre efeitos:
http://www.meusnervos.com.br/wpcontent/uploads/2013/01/Mal-olhado-
medico-SUS-01.jpg e MELO, J. Cure-se e cure pelos passes
Cure e Cure-se peloso passes:
http://thumbs.webs.com/Members/viewThumb.jsp?
siteId=63580915&fileID=319379004&size=large
Centros de força:
http://www.umcaminho.com/wp-
content/uploads/2014/07/RODASouCHAKRAS.jpg
Momento de fúria:
http://www.otempo.com.br/infográficos/momento-de-fúria-1.851727
Pensamento energia:
https://encryptedtbn2.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcR4zfdjV62CMjh2LUXMyGe1iccQpl7tjK4zFuk0gICGuf6OPhjPQ
Frase Papa:
http://www.frasesparafacebook.com/wpcontent/uploads/2013/03/cuidedocoraca
opapafrancisco.jpg
Site:
www.paulosnetos.net
Email:
paulosnetos@gmail.com
Versão 14

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A inveja

  • 1.
  • 2. Definição de inveja: Houaiss: s.f. 1. desgosto provocado pela felicidade ou prosperidade alheia 2. desejo irrefreável de possuir ou gozar o que é de outrem 3. p. ext. objeto da inveja. Aurélio: S.f. 1. Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem; 2. Desejo violento de possuir o bem alheio; 3. P. ext. O objeto da inveja.
  • 3. Caim tomado de inveja mata o irmão Abel Gênesis 4,2-5: “[…] Abel era pastor de ove- lhas. Caim era lavrador. Passado algum tem- po, Caim apresentou dos frutos do campo uma oferta ao Senhor. Também Abel apresen- tou ofertas dos primogênitos do rebanho e da gordura. O Senhor gostou mais de Abel e de sua oferta, e menos de Caim e de sua oferta. Caim irritou-se muito e andava cabisbaixo.”
  • 4. Êxodo 20,17: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher de teu pró- ximo, nem o seu escravo, nem a sua escra- va, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo.” Cobiça: s.f. (sXIII) 1 desejo ardente de possuir ou conse- guir alguma coisa. (HOUAISS).
  • 5. Provérbios 14,30: “Coração tranquilo é vida para o corpo, mas a inveja é cárie nos os- sos.” Provérbios 23,6-7: “Não coma na casa do invejoso, nem cobice as comidas dele, pois ele só pensa em si mesmo. Ele diz: "Coma e beba!" Mas não é sincero com você.” Eclesiástico 30,24: “A inveja e a raiva abre- viam os dias e as preocupações trazem a ve- lhice antes do tempo.”
  • 6. Mateus 27,18: “De fato, Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja.”
  • 7. 1Coríntios 3,2-3: “[...] De fato, se entre vocês há invejas e brigas, não será pelo fato de serem guiados por instintos egoístas e por se comportarem como qualquer um?” Gálatas 5,26: “Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, in- vejando-nos uns aos outros.” Tiago 3,16: “Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra per- versa.”
  • 8. “O ciúme anda próximo da inveja. Ambos são expressões da cobiça, e se manifestam no nosso desejo de posse ou na nossa condição possessi- va, ambiciosa, egoísta. […].” (NEY PRIETO PERES, Manual prático do espírita). Ciúme: Angústia provocada por sentimento exacerbado de posse. (AURÉLIO).
  • 9. “A inveja e o ciúme! Felizes os que desco- nhecem estes dois vermes roedores! Para aquele que a inveja e o ciúme atacam, não há calma, nem repouso possíveis. À sua fren- te, como fantasmas que lhe não dão tréguas e o perseguem até durante o sono, se levan- tam os objetos de sua cobiça, do seu ódio, do seu despeito. O invejoso e o ciumento vivem ardendo em contínua febre. Será essa uma situação desejável e não compreendeis que, com as suas paixões, o homem cria para si mesmo suplícios voluntários, tornando-se-lhe a Terra verdadeiro inferno?” (resposta à questão 933, de O Livro dos Espíritos).
  • 10. “Interessante é que, ao constatarmos nos outros algo que desejaríamos possuir, mani- festamos uma vibração de ódio gratuito para com eles, como se fossem os culpados da nossa condição precária, da remuneração baixa no trabalho material, ou de qualquer outro aspecto limitante dentro das dificulda- des em que vivemos.” (NEY PRIETO PERES, Manual prático do espírita).
  • 11. Falaremos de uma crença muito comum, qui- çá Universal, que, segundo entendemos, tem base doutrinária, mas, que de início, algum adepto do Espiritismo poderá estranhar.
  • 12.
  • 13. Será que é simplesment e superstição ou trata-se de uma realidade percebida pela sabedoria popular? Mau-olhado ou olho gordo
  • 14. “Mau-olhado ou olho gordo é uma crença folclórica (provavelmente muito antiga por ser observada entre vários povos) de que a inveja de alguém, demonstrada pelo olhar ou não, pode vir a ocasionar a degradação do alvo da inveja ou de uma boa sorte. Para tanto, em todas as culturas em diversos tem-pos da história, foram criados amuletos con-tra o mau-olhado, como [o] nazar. Tradicionalmente associado a ideia de 'secar com os olhos' […]. Na tradição bíblica, o mau-olhado tem vin- culações com a restrição à cobiça (Êxodo 20)”. (WIKIPÉDIA).
  • 15. “Nazar ou Pedra contra o mau-olhado tam- bém chamada 'olho turco' (em turco: nazar boncuğu) é um amuleto que se destina a proteger contra o mau-olhado […]”. (WIKIPÉ- DIA).
  • 16. Praticam-se até mesmo rituais visando “fechar o corpo” contra o mau-olhado.
  • 18. Comprova-se a sua realidade:
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Vejamos, em três fontes distintas, o que en-contramos para sustentar essa ideia: 1ª) Estudiosos  Jacob de Melo  Divaldo P. Franco  Hermínio C. Miranda  Ney Pietro Peres 2ª) Espíritos  Antônio Carlos  Joanna de Ângelis 3ª) Na Codificação  A Gênese
  • 24. “Se existe um fluido ou uma energia benéfi- ca, poderá haver também aquela que preju- dica? Sem dúvida. Todas as vezes que vibramos negativamente ou desejamos o mal para al- guém, estamos produzindo um mau fluido, um fluido de- sarmônico, um campo deses- truturador. Por isso mesmo, este pode ser qualificado co- mo um fluido prejudicial. […].” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes).
  • 25. “O que seria um 'mau-olhado', um 'quebran- to'? Da parte de quem o sofre, trata-se da absor- ção de uma carga fluídica, a qual contamina ou mesmo congestiona um ou mais centros vitais importantes, gerando a falência do(s) mesmo(s), terminando por transferir a ma- zela para o(s) órgão(ãos) físicos correspon- dentes. Da parte de quem o realiza é a emis- são de uma carga fluídica muito densa, diri- gida, de forma intencional ou não, a pessoas, plantas e/ou animais.” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes).
  • 26. “Por que as crianças estão mais sujeitas aos maus-olhados do que os adultos? Porque nas crianças os centros vitais são 'menores' e mais sensíveis. Nelas eles estão estruturados para processarem fluídos mais refinados e sutis do que os elaborados para os adultos, além de, por suas dimensões, 'trabalharem' menores quantidades de flui- dos. Quando recebem cargas fluídicas densas e/ou em grandes quantidades, esses centros entram rapidamente em congestão fluídica, daí advindo a falência dos mesmos. […].” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes).
  • 28. “E para que serve o galho que a rezadeira usa? É uma espécie de catalisador, um sinaliza- dor. Estando a criança sob congestão fluídi- ca, o passar da mão da rezadeira fará a mo- vimentação dos fluidos ali estacionados. Já que entre a mão da rezadeira e o corpo da criança existe uma planta, os fluidos passa- rão por esta. Como o meio vegetal é incom- patível com as cargas fluídicas em trânsito, ele vai fulminando e, a depender do quanta fluídico causador da congestão, a fulminância será maior ou menor. […].” (JACOB MELO, Cure-se e cure pelos passes).
  • 29. No Programa Transição (16.11.2008), o mé- dium Divaldo Pereira Franco, explicando so- bre o tema mau-olhado e feitiçaria, disse: “[…] O denominado mau-olhado nada mais é do que uma intensa vibração mental de al- guém que é dominado por sentimentos infe- riores – a inveja, a competitividade – e ao descarregar esta onda de sentimentos nega- tivos e vibrações perversas, muitas vezes atinge aquele contra o qual é dirigido esse pensamento perturbador. E atinge-o porque o outro se encontra numa faixa vibratória equivalente, e, através do fenômeno da sin- tonia, capta aquela descarga perturbadora. […]”. (DIVALDO P. FRANCO, 2008).
  • 30. “Como vimos, os espíritos não o negam ao afirmar que há pessoas dotadas de grande força magnética da qual podem fazer mau uso.” (HERMÍNIO C. MIRANDA, 1991, p. 311). Um pouco mais a frente, detalhando explica: Na obra Diversidade dos carismas: teoria e pratica da mediunidade, autoria de Hermínio Corrêa de Miranda, temos referência sobre o assunto, através das seguintes perguntas: “E o problema do mau- olhado? Existe mesmo?”
  • 31. “É certo, porém, que forças mentais poderosas podem ser manipuladas pelo pensamento e pela vontade. Não há, portanto, mau-olhado no sentido de que um simples olhar possa fa- zer murchar uma planta ou adoecer uma pes- soa; há, contudo, sentimentos desarmoniza- dos que, potencializados pela vontade cons- ciente ou inconsciente, acarretam distúrbios consideráveis em pessoas, animais ou plantas. O pensamento é a mais poderosa energia no Universo e circula por um sistema perfeito de vasos comunicantes, através de toda a natu- reza. Segundo as intenções sob as quais é emitido, tanto pode construir como destruir. Dar vida, como retirá-la. Nada mais que isso.” (HERMÍNIO C. MIRANDA, 1991, p. 320).
  • 32. “O próprio conhecimento popular já definiu o conceito de "mau-olhado", que, ao ser dirigi- do por determinadas criaturas, a tantos cau- sa prejuízos em seus bens materiais, quando não o mal-estar e a indisposição. É a vibra- ção que o invejoso emite de tão forte envol- vimento negativo, que, ao atingir alguém desprotegido e desprevenido, realmente po- de provocar vários males. Muito cuidado, portanto, com os sentimentos de inveja que venhamos a emitir para quem quer que seja, lembrando sempre que colhe- remos, para nós mesmos, todo o mal que aos outros provocarmos.” (NEY PRIETO PERES, Manual prático do espírita).
  • 33. “Incauto quem não crê que energias negativas, sejam elas quais ou de quem forem, possam nos atingir, como também aquele que acha que tudo que nos acontece é por influência alheia. Nunca se deve esquecer das reações de nossas próprias ações. E se vibrarmos no bem, nada de mal nos atingirá.” (ANTÔNIO CARLOS, Espírito - Ah, se eu pudesse voltar no tempo!).
  • 34. “[…] são muitos os efeitos perniciosos no corpo, causados pelos pensamentos em de- salinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular. Determinadas emoções fortes – medo, cóle- ra, agressividade, ciúme – provocam alta des carga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às glândulas suprarrenais. Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, face à volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coa-gulação mais rápida. ==>
  • 35. A repetição do fenômeno pro voca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hiper- tensão... Assim, cada enfer- midade física traz um compo- nente psíquico, emocional ou espiritual correspondente. […].” (JOANNA DE ÂNGELIS. Auto- descobrimento - uma busca interior)
  • 36. “Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este atua sobre os fluidos como o som sobre o ar; eles nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. […]. Sendo esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este modificar-lhes as proprieda- des, é evidente que eles devem achar-se im- pregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modifi- cando-se pela pureza ou impureza dos sen- timentos. Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas dele- térios corrompem o ar respirável”. (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, itens 15 e 16).
  • 37. “[…] Como os odores, eles [os fluídos] são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bon- dade, de benevolência, de amor, de carida- de, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, penetrantes, adstrin- gentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos; tornam-se força de transmissão, de propul- são, etc. ==> Adstringente: Que ou o que produz constrição. (Aurélio). Constrição: Aperto, compressão. (Aurélio).
  • 38. O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da Hu- manidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produ- zem”. (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 17).
  • 39. “O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes. […]. Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contacto molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a im- pressão é penosa. Se são permanentes e enér-gicos, os eflúvios maus podem ocasionar de-sordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades.” (KARDEC, A Gênese, Cap. XIV, item 18).
  • 40.
  • 41. “Para você que sabe que o pensamento é energia a plasmar a vida, surge o imperativo de bem cuidar de suas fontes, para melhorar o padrão das vibrações que partem do imo da alma. Pensar é construir... Pensar é semear... Pensar é produzir... Veja bem o que semeia, o que produz, nas construções de sua vida, com as suas ondas mentais. Seu pensamento, inestancável, é você a pro- jetar-se... Pense melhor. Pensamento é vida!” (O pensamento, ROSÂNGELA, por Raul Teixeira).
  • 42. Todo cuidado é pouco, porquanto... “o feitiço pode se virar contra o feiticeiro”: “O desequilíbrio da mente podeO desequilíbrio da mente pode determinar a perturbação geral dasdeterminar a perturbação geral das células orgânicas. As intoxicaçõescélulas orgânicas. As intoxicações da alma determinam as moléstiasda alma determinam as moléstias do corpodo corpo”. (instrutor ALEXANDRE em Missionários da Luz)
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  • 55. “Vejamos as características mais comuns da inveja: a) Desejo manifestado dentro de nós de pos- suir algo que vemos em alguém ou na pro- priedade de alguém; b) Crítica a alguém que pouco faz e muito possui, comparando sua posição com os sa- crifícios que a vida nos apresenta; c) Estados de depressão, causando tristeza, sofrimento, inconformação e revolta com a própria sorte; ==>
  • 56. d) Sentimento penetrante e corrosivo que emitimos quando assim olhamos para ou- trem, nos deixando entregues a ódios infun- dados, por deterem o que ambicionamos; e) Sentimento destruidor da resignação, da tolerância, da conformação e da fé, que de- vemos alimentar em nossos corações nas ocasiões de penúria material; f) Resultado do apego, ainda presente em nós, aos valores transitórios da existência, tais como: posição social, objetos de uso pessoal, bens materiais, recursos financei- ros”. (NEY PRIETO PERES, Manual prático do espírita).
  • 57. Analise o que você semeia agora, meu ami- go, meditando na saúde e nos júbilos que aguarda para amanhã.” (O sofrimento, ROSÂNGELA, por Raul Teixeira). Malversar: 1. Administrar mal; 2. Fazer subtrações ou desvios abusivos de; dilapidar. (Aurélio). Rifão: 1. adágio vulgar; 2. dito breve ou sentença popular de cunho moral; provérbio, anexim. (Houaiss). “[…] Cuide, porém, de modo que não mais se comprometa com o mal, indevidamente, promovendo, com sua liber- dade malversada de hoje, tor- mentosos dias futuros. Quem semeia, colhe, diz o velho rifão...
  • 58. “A inveja é a matriz de inúmeros males, mento- ra de muitas desordens, alicerce de incontáveis desventuras. A inveja, além dos males psíquicos que produz, em razão dos pensamentos negativos que dirige contra outrem, proporciona, simultaneamente, graves prejuízos morais àqueles que dela se empesta. A inveja é capaz de caluniar, investindo contra uma vida com uma frase dúbia, na qual conse- gue infamar o mais puro caráter. Soez, trans- muda palavras e infiltra doestos perniciosos; vê o que lhe apraz e realiza conforme lhe parece lucrar”. (A inveja, P. M. [espírito], Depoimentos vivos). Soez: vil, torpe, reles. => Doesto: Acusação desonrosa; vitupério, insulto, injúria (Aurélio).
  • 59. “[…] Os que apresentam re- calques entre os homens, os que cultivam complexos de inferioridade, no fundo são Espíritos invejosos, malévo- los, insidiosos, infelizes, pois somente quem é desventu- rado se compraz na desven- tura alheia...” (A inveja, P. M. [Espírito], Depoimentos vivos).
  • 60. “É ela [inveja] resultante da nossa limitada compreensão da lei de causa e efeito, aplica- da a nós mesmos, segundo a qual as atuais condições da nossa existência, escolhidas e programadas na Espiritualidade, são as que melhores resultados nos podem proporcionar no resgate dos desacertos do passado. Então, às vezes, momentaneamente enfra- quecidos, esquecidos da luta que seleciona- mos ao programarmos essa existência, caí- mos nas teias dos desejos mais recônditos, refletindo as reminiscências de vidas que ti- vemos em existências anteriores”. (NEY PRIETO PERES, Manual prático do Espírita).
  • 61. “Os males deste mundo estão na razão das necessidades factícias que vós criais. A mui- tos desenganos se poupa nesta vida aquele que sabe restringir seus desejos e olha sem inveja para o que esteja acima de si. O que menos necessidades tem, esse o mais rico. [...]. Invejais os prazeres dos que vos parecem os felizes do mundo. Mas sabeis, por acaso, o que lhes está reservado? Se não gozam se- não para si mesmos, são egoístas e terão de sofrer o reverso. Lamentai-os, antes de inve- já-los!” (trecho da resposta à questão 926 de O Livro dos Espíritos). Factícia: produzida artificialmente. (HOUAISS).
  • 62. “Daí o desejo de possuir muito para melhor gozar. Do desejo nasce a inveja dos que pos- suem mais e, dessa inveja à vontade de apo- derar-se do que a estes pertence, o passo é curto.” (KARDEC, trecho da conclusão de O Livro dos Espíritos).
  • 63. “Espíritos assaz imperfeitos que somos, acontece-nos, às vezes, vertermos algumas lágrimas sen tidas, compartilhando da dor ou da tristeza de outrem; mui rara-mente, porém, seremos capazes de regozijar-nos, sinceramente, com a prosperidade alheia. O mais comum é sermos tomados de inveja e, subestimando ou deturpando o merecimento do próximo, atribuirmos, em comentários venenosos, a melhoria deste a uma proteção vergonhosa, o enriquecimento daquele ao uso de proces- sos escusos, a glória daquele outro a razões menos dignas.” (RODOLFO CALLIGARIS, Páginas de Espiritismo Cristão).
  • 64. “Inicie a higienização das peças interiores de sua alma, coloque perfumes em sua casa ín- tima, envolva cada compartimento interno com o necessário silêncio para que Ele se faça o mais suave Hóspede de sua vida, dela jamais, então, se apartando. De quem se trata? Por ventura ainda não se apercebeu que lhe estou falando de Jesus? Convide-O, pois, sem mais demora, e hospe- de-O para sempre!” (O hóspede, ROSÂNGELA, por Raul Teixeira).
  • 65. Para que possamos viver mais em paz e feli- zes é necessário que valorizemos o que so- mos, pois, a bem da verdade, somos o pro- duto de nós mesmos. Não podemos também deixar de valorizar o que possuímos, especialmente se o que te- mos é fruto do nosso esforço pessoal. Pelas leis divinas – do progresso, da reencar- nação e de ação e reação –, como o sabe- mos, hoje, somos o somatório de nossas experiências passadas e temos exatamente aquilo que merecemos.
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  • 67. Referências bibliográficas: CARVALHO, V. L. M. Ah, se eu pudesse voltar no tempo! São Paulo: Petit, 2006. FRANCO, D. P. Autodescobrimento - uma busca interior. Salvador: LEAL, 2006. KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e. MIRANDA, H. C. Diversidade dos carismas: teoria e prática da mediunidade. Vol. I. Niterói, RJ: Arte e Cultura, 1991. MELO, J. Cure-se e cure pelos passes. Natal: Vida & Saber, 2003. TEXEIRA, R. J. Rosângela. Niterói, RJ: Fráter, 1996. XAVIER, F. C. Missionários da Luz. Rio de Janeiro: FEB, 1986. Internet: FRANCO, D. P. Mau olhado e feitiçaria in http://www.kardec.tv/video/transicao-tv/371/transicao-007- mal-olhado-e-feiticaria, acesso em 08.08,2013.
  • 68. Capa: http://www.chikitabakana.com/principal/wpcontent/uploads/2011/09/inveja1.pn g Frase Antistenes: http://www.sofrases.com/frases-citacoes/ainveja-consome-o-invejoso- antistenes.aspx Antistenes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADstenes Caim inveja Abel: http://2.bp.blogspot.com/- KjjEKgAJdig/SyewwdWKqfI/AAAAAAAABhM/tgn6V2ZkWms/s1600/caimeabel.jpg e http://1.bp.blogspot.com/- GqpCu3N9ZYA/TmwBe9mV6kI/AAAAAAAANxs/iQqfKnGXYCI/s1600/caimabel.jpg Jesus perante Pilatos: http://www.lds.org/bc/content/biblevideos/videos/jesus-is-condemned-before- pilate/images/jesusbefore-pilate_MG_9510-1800.jpg Manual Prático: http://www.ciadoslivros.com.br/Custom/Content/Products/86/66/86669_Mediu m1.jpg
  • 69. Amuleto o olho de Horús: http://2.bp.blogspot.com/- LozLqCodWwQ/T_V8se_GucI/AAAAAAAACPs/qPAkpIvm__Y/s1600/olho+de+h %C3%B3rus+em+tecido.JPG Mau-olhado, inveja, ciúme, raiva: http://www.spiritualresearchfoundation.org/userfiles/image/007%20Portuguese/ Evil_eye%E2%80%93What_is_the_evil_eye/1.jpg Zeca Pimenteira: http://globotv.globo.com/rede-globo/videoshow/v/xo-zeca-pimenteira/833960/ Nazar: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c8/Blue_eyes.JPG/30 0px-Blue_eyes.JPG Ritual fechar corpo: http://3.bp.blogspot.com/_l1k4tvRFGlY/SylPfvGJbAI/AAAAAAAABm8/3ddlzH1FS Sg/s400/a10.jpg Produto contra mau-olhado: http://velasmilagre.loja2.com.br/img/906c7cdb14ccd50a83d9438f2eac3f14.jpg, http://4.bp.blogspot.com/-2VWFbY1udOY/T6K5dILc1TI/AAAAAAAAASQ/8Q3U- mRn4H4/s1600/DSC06650.JPG e http://c7.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/Ba008eeee/12569503_IUpSk.jpeg Olho gordo planta: http://imguol.com/2012/10/26/ilustracao---olho-gordo- 1351284447561_615x300.jpg
  • 70. Benzedeira: http://farm5.staticflickr.com/4113/5206361859_a9b59fbef8_z.jpg e MELO, J. Cure-se e cure pelos passes. Bebê sofre efeitos: http://www.meusnervos.com.br/wpcontent/uploads/2013/01/Mal-olhado- medico-SUS-01.jpg e MELO, J. Cure-se e cure pelos passes Cure e Cure-se peloso passes: http://thumbs.webs.com/Members/viewThumb.jsp? siteId=63580915&fileID=319379004&size=large Centros de força: http://www.umcaminho.com/wp- content/uploads/2014/07/RODASouCHAKRAS.jpg Momento de fúria: http://www.otempo.com.br/infográficos/momento-de-fúria-1.851727 Pensamento energia: https://encryptedtbn2.gstatic.com/images? q=tbn:ANd9GcR4zfdjV62CMjh2LUXMyGe1iccQpl7tjK4zFuk0gICGuf6OPhjPQ Frase Papa: http://www.frasesparafacebook.com/wpcontent/uploads/2013/03/cuidedocoraca opapafrancisco.jpg