O documento discute a formação cristã missionária permanente. A formação deve seguir o estilo de vida de Jesus de Nazaré e tornar cada cristão um discípulo missionário. Isso requer conhecer melhor Jesus e viver segundo seus ensinamentos. O projeto proposto é transformar a região Nordeste 5 em uma rede missionária entre as dioceses, formando os fiéis para continuarem a missão de Jesus.
57. O discípulo tinha que
aprender e viver o
estilo de vida do
mestre, considerado
mestre de vida.
58. Os cristãos têm a Jesus
como único Mestre (Mt
23,8); portanto, por
vocação, devem ter a
mesma forma de Jesus.
Seu mesmo estilo de
vida. (Fl 1,21; 3,13)
60. Jesus é o primeiro
e mais decisivo
formador para os
seus discípulos.
61. Ainda Paulo de Tarso:
“Meus filhos, por vocês
eu sofro de novo as
dores de parto, até que
Cristo se forme em
vocês” (Gl 4,19).
62. Paulo insiste: “Já não
sou eu que vivo; é
Cristo que vive em
mim” (Gl 2,20).
63. Não se trata de negar a
própria personalidade. A
mulher não deve deixar
de ser mulher para se
tornar seguidora de
Jesus de Nazaré.
64. O que interessa é ter
os mesmos
sentimentos de Jesus,
suas atitudes, seu
projeto de vida.
65. Paulo de Tarso resumiu
tudo isso na bela
expressão: “Vida
segundo Espírito” (Rm
8,5-14; Gl 5,13-26). Quer
dizer, vida segundo o
Espírito de Jesus.
66. A missão dos discípulos
de Jesus, desde sempre,
é bem clara: “Vão e se
apresentem no Templo, e
anunciem ao povo todas
as coisas DESSE MODO
DE VIVER” (At 5,20).
67. É o modo de viver de
Jesus de Nazaré que
mais interessa. As
leis e doutrinas são
consequência...
76. “Maldito seja aquele que
anunciar a vocês outro
evangelho, ainda que
sejamos nós mesmos ou
algum anjo do céu... Ó
gálatas sem juízo! Quem
foi que os enfeitiçou?”
(Gl 1,8;3,1).
78. “Considero tudo como perda,
diante do bem superior que é
o conhecimento de Cristo
Jesus, meu Senhor. Por ele
perdi tudo e considero tudo
como esterco, a fim de
ganhar Cristo e ser
encontrado nele” (Fl 3,8-9).
79. Por isso, o estudo
meditado,
contextualizado, rezado,
dos evangelhos de Jesus
é exigência básica,
inegociável, insubstituível.
91. Em 2007 Aparecida
lançou a proposta de
uma MISSÃO
CONTINENTAL, que foi
efetivada em 2008, no
COMLA em Quito,
Equador.
92. Projeto bonito, mas que não
deslanchou como deveria.
Faltam motivações, paixão
missionária, comunhão
solidária eclesial entre Igrejas
locais (paróquias/dioceses).
93. QUAL O PERFIL de
um REGIONAL
MISSIONÁRIO?
(Cochicho)
106. Eclesial:
Redescobrir o sentido místico
popular de paróquia e
transformar cada paróquia em
uma rede unida de
comunidades e o Regional em
uma rede de dioceses, que
sejam: participativas,
solidárias, autônomas e em
comunhão, missionárias.
107. Social:
Trabalhar pela vida e
cidadania de todos,
combatendo males e
vícios. Cuidar do
Planeta Terra (ecologia
integral).
114. Promover a formação
do presbitério regional:
que seja cada vez mais
um presbitério
discípulo missionário,
de uma Igreja em saída.
115. Continuar com a equipe
regional de articulação,
coordenando todo o
trabalho missionário no
Regional (integração:
COMIRE – COMIDI –
COMIPA – COMISE).
116. Favorecer o acesso
aos livros formativos,
publicados pela:
“Associação Santas
Missões Populares”
(ASMP).
124. O ano do laicato quer
ser um grito: nós
leigos existimos!
125. Não como objetos de
consumo nem de
executores de ordens, mas
como sujeitos
corresponsáveis, atuantes,
protagonistas de um novo
amanhecer da humanidade.
126. As SMP começaram ser
pensadas em 1989, ao
grito: os missionários/as
vão sair do meio do povo;
nós, os leigos e as leigas,
vamos ser missionários!
127. Assim surgiram as SMP!
Todos, padres e leigos,
juntos como sujeitos
corresponsáveis;
ninguém mais de que
ninguém.
128. Redescobrimos e
atualizamos as origens do
cristianismo, quando não
existiam ainda as divisões
entre clero e leigos. Essas
vieram séculos depois.
129. No começo o que havia
era:
DISCÍPULOS
MISSIONÁRIOS
130. O grupo dos 12 foi o
começo do novo povo
de Deus, o povo das
BEMAVENTURANÇAS.
131. Havia carismas - dons
(1Cor cap.12-14) para o
bem comum; havia
serviço (ministérios):
diáconos, presbíteros,
bispos. Mas não como
entendemos hoje.
134. A desgraça começou no
sec. IV (Em 313 d. C.
edito de Constantino:
cristianismo como
religião permitida).
135. Em 381 d.C. o imperador
Teodósio declarou o
cristianismo como religião
oficial do Império Romano.
Financiou construção de
templos. Cresceram as
celebrações.
136. O presbítero deixou
de ser missionário no
meio do povo para se
tornar sacerdote do
altar.
137. Aí que surgiu a
desgraça. Leigos: os
que não sabem; clero:
os que sabem. Todo o
poder ao clero, leigos
servos obedientes.