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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 20/03/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Fenicafé: quebra de safra pela estiagem é uma certeza, diz presidente do CNC
Agência Safras
20/03/2014
Fábio Rübenich
Confira abaixo uma entrevista exclusiva concedida à Agência
SAFRAS pelo presidente do Conselho Nacional do Café
(CNC), deputado Silas Brasileiro (foto: arquivo CNC). Ele veio
prestigiar em Araguari, no cerrado de Minas Gerais, a Feira
Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), evento que
termina hoje. Brasileiro falou sobre o desestímulo pelos baixos preços do café e a
estiagem que resultarão na primeira quebra de produção para um ano de safra
"cheia" no principal produtor e exportador mundial e ainda exaltou o papel do
Governo Federal na recuperação das cotações, que tem sido, segundo ele,
erroneamente atribuídas tão somente à falta de chuvas e as altas temperaturas de janeiro e fevereiro
no Sudeste.
Agência Safras - Pouca adubação, estiagem, tudo isso vai fazer o Brasil ter sua primeira redução de
produção em um ano que seria de safra cheia?
Silas Brasileiro - Exatamente. Essa é uma realidade. O produtor foi, de uma certa forma,
desestimulado em investir na produção da sua lavoura. Como agravamento, tivemos essa questão da
estiagem prolongada. Isso fez com que tenhamos uma redução ou o mesmo volume colhido em
relação ao ano passado e ainda temos que deduzir qual será o efeito da seca sobre a produção
nesse ano. Há muitas informações que são divulgadas sem nenhuma base técnica e científica.
Nós estamos realizando um levantamento através do Conselho Nacional do Café (CNC) e em cerca
de 30 dias teremos informações seguras se aqueles frutos foram efetivamente atingidos pela
estiagem, se eles conseguiram preencher, ou se estão vazios e, com isso, dariam uma renda muito
menor. (São os frutos chochos que nós chamamos). Então, essa informação virá, mas nós já temos a
certeza absoluta que uma quebra vai acontecer.
Pior é o reflexo na safra 2015. A ramagem do café se desenvolveu muito pouco, os internódios
ficaram muito limitados. Tudo isso afetará diretamente a safra 2015, sendo uma consequência
inevitável. Portanto, eu penso que, quando acreditaram lá fora - os consumidores, as indústrias, o
comércio em geral - que o Brasil iria produzir em torno de 40 a 45 milhões de sacas de café arábica e
20 a 25 milhões de sacas de robusta, esqueceram que para isso tinham que estimular o produtor,
tinham que pagar preços justos, remunerativos. Como não pagaram, estamos vivendo agora este
caos.
A grande preocupação também é que as indústrias não fizeram estoques para que esta faixa de
transição fosse garantida tranquilamente. Não foi formado estoque, e as reservas estão nas mãos
dos países produtores. Creio que o fornecimento de 2014, em função de uma safra menor, gerará um
equilíbrio entre oferta e demanda. Mas temos que trabalhar para que essa oferta possa ser mantida e
a gente não venha a perder este trunfo no futuro.
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Então, é hora de planejar a atividade, sem plantios novos, trabalhando as lavouras antigas,
melhorando o espaçamento, colocando variedades mais produtivas, sem esquecer que aumento de
área significa aviltamento de preço no futuro.
E não podemos falar em desabastecimento. Temos café no Brasil suficiente para abastecer todo o
mercado. Porque isso seria estimular o outro lado, os nossos países concorrentes seriam estimulados
a plantar mais café, o que não seria bom para nós. Temos condições de manter o nosso "market
share" de 33% a 34% e vamos avançar para 40%. Isso é o mais importante.
Agência Safras - A média da estimativa de safra da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab)
para o café em 2014 é de 48 milhões de sacas. Certamente haverá uma revisão para baixo nesse
número por conta da estiagem, não é mesmo?
Silas Brasileiro - Essa revisão vai acontecer. Nós temos uma convicção que a redução já aconteceu,
apesar de não podermos a quantificar com segurança. Mas que ela já aconteceu é uma realidade.
Agência Safras - Os preços vão continuar reagindo no primeiro semestre? Há espaço para eles
subirem mais?
Silas Brasileiro - Quando se fala em preços, para nós, que representamos uma entidade, é
realmente preocupante. Mas, um preço muito elevado não é bom para o produtor nem para o
consumidor. Um preço alto inibe o consumo lá na ponta, gera inflação e estimula plantios novos. O
que nós buscamos são preços remuneradores. Eu acho que o café deve se situar em torno de R$
450,00 por saca, um preço que seria realmente bom para os dois lados. Mais do que isso não
representaria uma realidade que fizesse o produtor se sentir gratificado.
Infelizmente nós sempre temos isto: agora aconteceu esta reação dos preços. Todos estão
creditando ela ao veranico, mas esqueceram que o governo ofereceu opções de venda para três
milhões de sacas aos produtores, que colocou R$ 5,8 bilhões na cafeicultura e ainda alongou dívidas.
Então houve uma conjunção de fatores que fizeram o preço reagir. Mas a figura do governo tem que
ser ressaltada e ele tem que continuar participando da política do café no Brasil.
Fenicafé: reação nos preços pegou muito produtor sem café
Agência Safras
20/03/2014
Fábio Rübenich
Leia abaixo entrevista exclusiva com o presidente da
Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio
de Assis (foto: arquivo CNC), realizada durante os intervalos
da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé),
realizada em Araguari (MG), e que será encerrada nesta
quinta-feira. Entre outros assuntos, Assis lamenta que muitos produtores não
estão podendo aproveitar a reação no mercado provocada pela estiagem, já que
eles estão sem café agora na entressafra. O presidente da Federação fala ainda
sobre suas expectativas para a safra 2014, que poderá ter suas perdas
provocadas pelo calor e falta de chuvas no verão melhor avaliadas apenas quando iniciar a colheita.
Agência Safras - Este ano será o primeiro em que teremos produção menor em um ano de ciclo alto
no Brasil?
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Francisco Sérgio de Assis - Que vai ser menor, isso não tem dúvida. Mas, com o fator climático
importante que aconteceu, com as temperaturas do jeito que ficaram altas em janeiro e fevereiro e
com déficit hídrico da maneira que foi, evidentemente que teremos perdas. Mas não sabemos
mensurar e medir quanto vai dar a renda do café (quantos grãos serão necessários para beneficiar
uma saca). Realmente existe uma perda, mas não sabemos quantificá-la.
Agência Safras - Qual era a estimativa de produção do cerrado de Minas Gerais para 2014 e qual é
a projeção agora.
Assis - Antes da estiagem trabalhávamos com uma previsão de produção para o cerrado em torno
de seis milhões de sacas... Não queremos falar números porque é muito difícil até na nossa própria
fazenda mensurar a perda. Então é o seguinte, acho que temos que esperar mais um pouco. Numa
geada é possível calcular a perda de uma forma muito fácil. Já a seca é traiçoeira. É na colheita que
poderemos mensurá-la.
Agência Safras - Sobre os preços. Eles reagiram, estão entre R$ 450,00 a R$ 480,00 no cerrado,
bem acima do preço das opções de venda oferecidas pelo Governo Federal, que não precisaram ser
exercidas. A tendência é o preço continuar em alta no primeiro semestre?
Assis - Até termos uma noção melhor de quanto será a produção brasileira, o mercado tende a
sustentar (esses níveis). Mas, temos que respeitar o mercado, pois muita parte dele é financeiro, e
muitas vezes ele se antecipa aos fatos. Então é importante o produtor participar neste momento de
alta, fazendo média de preços.
Agência Safras - O setor da produção esperava uma reação no mercado tão súbita?
Assis - Esperávamos uma reação. Não do tamanho que foi, mas esperávamos. E ela vem ajudar os
produtores, pois a média de preços estava muita baixa. Infelizmente pegou muita gente sem café.
Mas de qualquer forma ela veio e vai nos ajudar a realizar as vendas futuras.
Agência Safras - A estimativa de safra da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) para
2014, de 48 milhões de sacas, vai ser revisada?
Assis - Costumamos respeitar os números da Conab, porque estatisticamente a melhor empresa que
está habilitada para falar em números de produção é ela.
Outono chuvoso deve ajudar milho e café; afetar colheita de cana, diz Somar
Thomson Reuters
20/03/2014
Gustavo Bonato
Reuters - O outono, que começa nesta quinta-feira, deverá ser mais chuvoso que o normal no Centro-
Oeste e no Sudeste do Brasil, beneficiando a segunda safra de milho e culturas como algodão, café e
laranja, mas trazendo problemas à cana-de-açúcar, disse o agrometeorologista Marco Antônio
Santos, da Somar.
"Essa nova estação irá ter como característica a continuidade do período chuvoso no Brasil... As
chuvas não deverão 'cortar' cedo este ano, pelo contrário, deverão se prolongar ao longo da estação",
disse ele à Reuters.
Os maiores volumes deverão ser observados durante a primeira quinzena de abril. No período
posterior, as previsões indicam apenas possibilidades de pancadas de chuvas.
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Estados como Paraná e Mato Grosso estão terminando de plantar a segunda safra de milho,
estimada em quase 44 milhões de toneladas pelo Ministério da Agricultura.
O cultivo da chamada "safrinha" é considerado de risco climático e preocupa compradores no
mercado brasileiro, porque o milho se desenvolve numa época do ano em que as chuvas, em geral,
começam a diminuir.
Ainda no Sudeste, as chuvas podem prejudicar o andamento da safra da cana, que já começou a ser
colhida em algumas áreas que anteciparam a moagem da temporada 2014/15, com início
oficialmente previsto em abril.
As usinas precisam de tempo seco para realizar o trabalho de colheita e moagem.
Para o café, há sempre a preocupação de chuvas no momento da colheita, mas Santos não acredita
em grandes problemas este ano.
"Para atrapalhar o café, as chuvas deveriam ocorrer no inverno, não no outono", disse.
Em 2012, lembra o especialista, houve perda de qualidade nos grãos de café, por excesso de chuvas
em maio e junho.
No Sul do país, no entanto, há risco de "fortes ondas de frio", disse Santos.
"Os modelos climatológicos já sinalizam a possibilidade da entrada de uma massa de ar polar de forte
intensidade na segunda quinzena de maio."
Embora seja cedo para garantir a ocorrência de geadas, há um risco maior este ano, principalmente
no Rio Grande do Sul, Paraná e para o Mato Grosso do Sul, disse o agrometeorologista.
Na região agrícola chamada de "Mapitoba" (Maranhão, Piauí, Tocantins e oeste da Bahia), as chuvas
deverão ocorrer até meados de abril e até mesmo podendo ocorrer alguma ou outra pancada de
chuva isolada em maio.
Fenicafé: revolução no pós-colheita faz ramo dos cafés especiais avançar
Agência Safras
20/03/2014
Fábio Rübenich
Um dos destaques do terceiro e último dia da edição 2014
da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé)
foi o workshop Qualidade do Café. Sílvio Leite (foto: Paulo
A. C. Kawasaki), da exportadora AgriCoffee, falou sobre os
avanços do Brasil nos ramos dos cafés especiais. "Com as
pesquisas realizadas em universidades, conseguimos avançar, obtivemos uma
verdadeira revolução principalmente no processo de pós-colheita. As pesquisas
permitiram ao produtor uma melhor adaptação ao tipo de solo, ao clima, saber o
tipo de cultivo adequado e qual é o momento mais adequado para realizar a sua
colheita", disse Leite.
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Cada produtor deve conhecer qual é o grau máximo de qualidade que pode obter na sua propriedade.
E só é possível alcançar tal nível com grãos "extremamente maduros". Qualquer erro no meio de todo
o processo da produção do café até o momento da venda altera o valor obtido pelo grão. "Quanto
mais qualidade, mais rentabilidade e satisfação do cliente final haverá. Dentro do processo de
produção, qualquer erro não dá chance de reparação", apontou Leite.
Segundo o palestrante, um dos erros mais comuns que acontecem na propriedade acontece no
preparo do café. "Obtém-se na colheita um grão de altíssima qualidade, mas o processo final de
beneficiamento é feito de maneira errada, perdendo todo o trabalho no meio da escala. É necessário
muito cuidado com os cafés especiais. Quanto mais preciso ele for, maior será seu valor agregado".
A Fenicafé é promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e Federação dos
Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),
Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari.
OIC aborda danos causados pela ferrugem do café na América Central
CaféPoint
20/03/2014
O pior caso de ferrugem do café da América Central pode não ter sido tão ruim como se
esperava, disse a Organização Internacional de Café (OIC), com uma queda de
produção estimada em cerca de 24%, frente à safra de 2011/12.
Em seu relatório mensal, a OIC citou dados da Promecafe, órgão de café centro-
americano, que manteve as perdas de produção derivadas do fungo em 11,67 milhões de sacas de
60 quilos para 2013-14.
Esse dado implica aproximadamente 8% da produção mundial de café esperada em 2013/14. Em
comparação com o período de 2011/12, antes da infestação, a colheita da região constituiu quase
15% da produção global.
A OIC não deu dados comparativos, mas em seu relatório de janeiro, estimou que a produção de café
da América Central e México baixaria em 21% nos dois anos de ferrugem.
A América Central está próxima do fechamento de sua colheita de 2013/14, seu segundo e pior ano
de infestação pelo fungo conhecido como “ferrugem”, que alcançou elevações mais altas que nunca.
O fungo ataca as folhas da planta de café, matando-a ou reduzindo a qualidade de seus grãos.
A Promecafe estima que a produção de café na América Central diminuirá em 24,1% em 2013/14, em
comparação com a de dois anos antes, uma perda de US$ 263,3 milhões, segundo relatório da OIC.
Dados da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos mostraram que as importações
de café arábica da América Central e México caíram em cerca de 40% em janeiro de 2014, contra
janeiro de 2013.
A Nicarágua recebeu o golpe mais duro, já que perdeu quase um terço da colheita de 2013/14, em
comparação com há duas temporadas. Esse ano, quase 307.000 sacas do grão estarão arruinados
pela doença, uma quantidade superior à perda de 44.000 sacas em 2012/13.
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O dano das colheitas em Honduras e Guatemala, os principais produtores da região, caíram nessa
temporada em comparação com o ano passado, mas as perdas na produção seguem sendo
consideráveis. Honduras perdeu 28,9% e Guatemala, 18,5% de sua produção desde 2011/12.
No final de fevereiro, a Associação Nacional de Café do México – Amecafé – disse que, devido à
ferrugem, a colheita de café do país para 2013/14 cairia em 40%, para 3,1 milhões de sacas, em
comparação com o ano anterior. O México produziu 4,56 milhões de sacas de café em 2011/12,
segundo dados da OIC. A reportagem é da Reuters.
Produção de café do Vietnã é duramente afetada pelo frio
CaféPoint
20/03/2014
As condições climáticas estão afetando duramente a produção de café do Vietnã, maior
exportador mundial de robusta, informaram fontes oficiais do setor.
O frio extremo e as condições de grande seca fizeram cair a produção de café no Vietnã
na temporada de 2013-14 em 8% com relação à precedente, disse o vice-presidente da
Associação de Café e Cacau do Vietnã (VICOFA), Do Ha Nam. Também foram afetadas pelas
condições climáticas as colheitas de café arábica – de maior qualidade – no norte do país, afetado
pelas baixas temperaturas.
“O frio afetou a produção de café nos últimos meses na província (noroeste) de Son La, onde 1.300
hectares de café arábica, equivalentes a mais de 10% de sua produção total, foram danificados. A
produção de café para a temporada de 2013-14 foi de 1,37 milhão de toneladas, 8% a menos que a
da temporada anterior”.
Os dados são da Agence France-Presse (AFP), adaptados pelo CaféPoint.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 20/03/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Fenicafé: quebra de safra pela estiagem é uma certeza, diz presidente do CNC Agência Safras 20/03/2014 Fábio Rübenich Confira abaixo uma entrevista exclusiva concedida à Agência SAFRAS pelo presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas Brasileiro (foto: arquivo CNC). Ele veio prestigiar em Araguari, no cerrado de Minas Gerais, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), evento que termina hoje. Brasileiro falou sobre o desestímulo pelos baixos preços do café e a estiagem que resultarão na primeira quebra de produção para um ano de safra "cheia" no principal produtor e exportador mundial e ainda exaltou o papel do Governo Federal na recuperação das cotações, que tem sido, segundo ele, erroneamente atribuídas tão somente à falta de chuvas e as altas temperaturas de janeiro e fevereiro no Sudeste. Agência Safras - Pouca adubação, estiagem, tudo isso vai fazer o Brasil ter sua primeira redução de produção em um ano que seria de safra cheia? Silas Brasileiro - Exatamente. Essa é uma realidade. O produtor foi, de uma certa forma, desestimulado em investir na produção da sua lavoura. Como agravamento, tivemos essa questão da estiagem prolongada. Isso fez com que tenhamos uma redução ou o mesmo volume colhido em relação ao ano passado e ainda temos que deduzir qual será o efeito da seca sobre a produção nesse ano. Há muitas informações que são divulgadas sem nenhuma base técnica e científica. Nós estamos realizando um levantamento através do Conselho Nacional do Café (CNC) e em cerca de 30 dias teremos informações seguras se aqueles frutos foram efetivamente atingidos pela estiagem, se eles conseguiram preencher, ou se estão vazios e, com isso, dariam uma renda muito menor. (São os frutos chochos que nós chamamos). Então, essa informação virá, mas nós já temos a certeza absoluta que uma quebra vai acontecer. Pior é o reflexo na safra 2015. A ramagem do café se desenvolveu muito pouco, os internódios ficaram muito limitados. Tudo isso afetará diretamente a safra 2015, sendo uma consequência inevitável. Portanto, eu penso que, quando acreditaram lá fora - os consumidores, as indústrias, o comércio em geral - que o Brasil iria produzir em torno de 40 a 45 milhões de sacas de café arábica e 20 a 25 milhões de sacas de robusta, esqueceram que para isso tinham que estimular o produtor, tinham que pagar preços justos, remunerativos. Como não pagaram, estamos vivendo agora este caos. A grande preocupação também é que as indústrias não fizeram estoques para que esta faixa de transição fosse garantida tranquilamente. Não foi formado estoque, e as reservas estão nas mãos dos países produtores. Creio que o fornecimento de 2014, em função de uma safra menor, gerará um equilíbrio entre oferta e demanda. Mas temos que trabalhar para que essa oferta possa ser mantida e a gente não venha a perder este trunfo no futuro.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Então, é hora de planejar a atividade, sem plantios novos, trabalhando as lavouras antigas, melhorando o espaçamento, colocando variedades mais produtivas, sem esquecer que aumento de área significa aviltamento de preço no futuro. E não podemos falar em desabastecimento. Temos café no Brasil suficiente para abastecer todo o mercado. Porque isso seria estimular o outro lado, os nossos países concorrentes seriam estimulados a plantar mais café, o que não seria bom para nós. Temos condições de manter o nosso "market share" de 33% a 34% e vamos avançar para 40%. Isso é o mais importante. Agência Safras - A média da estimativa de safra da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) para o café em 2014 é de 48 milhões de sacas. Certamente haverá uma revisão para baixo nesse número por conta da estiagem, não é mesmo? Silas Brasileiro - Essa revisão vai acontecer. Nós temos uma convicção que a redução já aconteceu, apesar de não podermos a quantificar com segurança. Mas que ela já aconteceu é uma realidade. Agência Safras - Os preços vão continuar reagindo no primeiro semestre? Há espaço para eles subirem mais? Silas Brasileiro - Quando se fala em preços, para nós, que representamos uma entidade, é realmente preocupante. Mas, um preço muito elevado não é bom para o produtor nem para o consumidor. Um preço alto inibe o consumo lá na ponta, gera inflação e estimula plantios novos. O que nós buscamos são preços remuneradores. Eu acho que o café deve se situar em torno de R$ 450,00 por saca, um preço que seria realmente bom para os dois lados. Mais do que isso não representaria uma realidade que fizesse o produtor se sentir gratificado. Infelizmente nós sempre temos isto: agora aconteceu esta reação dos preços. Todos estão creditando ela ao veranico, mas esqueceram que o governo ofereceu opções de venda para três milhões de sacas aos produtores, que colocou R$ 5,8 bilhões na cafeicultura e ainda alongou dívidas. Então houve uma conjunção de fatores que fizeram o preço reagir. Mas a figura do governo tem que ser ressaltada e ele tem que continuar participando da política do café no Brasil. Fenicafé: reação nos preços pegou muito produtor sem café Agência Safras 20/03/2014 Fábio Rübenich Leia abaixo entrevista exclusiva com o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis (foto: arquivo CNC), realizada durante os intervalos da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), realizada em Araguari (MG), e que será encerrada nesta quinta-feira. Entre outros assuntos, Assis lamenta que muitos produtores não estão podendo aproveitar a reação no mercado provocada pela estiagem, já que eles estão sem café agora na entressafra. O presidente da Federação fala ainda sobre suas expectativas para a safra 2014, que poderá ter suas perdas provocadas pelo calor e falta de chuvas no verão melhor avaliadas apenas quando iniciar a colheita. Agência Safras - Este ano será o primeiro em que teremos produção menor em um ano de ciclo alto no Brasil?
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Francisco Sérgio de Assis - Que vai ser menor, isso não tem dúvida. Mas, com o fator climático importante que aconteceu, com as temperaturas do jeito que ficaram altas em janeiro e fevereiro e com déficit hídrico da maneira que foi, evidentemente que teremos perdas. Mas não sabemos mensurar e medir quanto vai dar a renda do café (quantos grãos serão necessários para beneficiar uma saca). Realmente existe uma perda, mas não sabemos quantificá-la. Agência Safras - Qual era a estimativa de produção do cerrado de Minas Gerais para 2014 e qual é a projeção agora. Assis - Antes da estiagem trabalhávamos com uma previsão de produção para o cerrado em torno de seis milhões de sacas... Não queremos falar números porque é muito difícil até na nossa própria fazenda mensurar a perda. Então é o seguinte, acho que temos que esperar mais um pouco. Numa geada é possível calcular a perda de uma forma muito fácil. Já a seca é traiçoeira. É na colheita que poderemos mensurá-la. Agência Safras - Sobre os preços. Eles reagiram, estão entre R$ 450,00 a R$ 480,00 no cerrado, bem acima do preço das opções de venda oferecidas pelo Governo Federal, que não precisaram ser exercidas. A tendência é o preço continuar em alta no primeiro semestre? Assis - Até termos uma noção melhor de quanto será a produção brasileira, o mercado tende a sustentar (esses níveis). Mas, temos que respeitar o mercado, pois muita parte dele é financeiro, e muitas vezes ele se antecipa aos fatos. Então é importante o produtor participar neste momento de alta, fazendo média de preços. Agência Safras - O setor da produção esperava uma reação no mercado tão súbita? Assis - Esperávamos uma reação. Não do tamanho que foi, mas esperávamos. E ela vem ajudar os produtores, pois a média de preços estava muita baixa. Infelizmente pegou muita gente sem café. Mas de qualquer forma ela veio e vai nos ajudar a realizar as vendas futuras. Agência Safras - A estimativa de safra da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) para 2014, de 48 milhões de sacas, vai ser revisada? Assis - Costumamos respeitar os números da Conab, porque estatisticamente a melhor empresa que está habilitada para falar em números de produção é ela. Outono chuvoso deve ajudar milho e café; afetar colheita de cana, diz Somar Thomson Reuters 20/03/2014 Gustavo Bonato Reuters - O outono, que começa nesta quinta-feira, deverá ser mais chuvoso que o normal no Centro- Oeste e no Sudeste do Brasil, beneficiando a segunda safra de milho e culturas como algodão, café e laranja, mas trazendo problemas à cana-de-açúcar, disse o agrometeorologista Marco Antônio Santos, da Somar. "Essa nova estação irá ter como característica a continuidade do período chuvoso no Brasil... As chuvas não deverão 'cortar' cedo este ano, pelo contrário, deverão se prolongar ao longo da estação", disse ele à Reuters. Os maiores volumes deverão ser observados durante a primeira quinzena de abril. No período posterior, as previsões indicam apenas possibilidades de pancadas de chuvas.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Estados como Paraná e Mato Grosso estão terminando de plantar a segunda safra de milho, estimada em quase 44 milhões de toneladas pelo Ministério da Agricultura. O cultivo da chamada "safrinha" é considerado de risco climático e preocupa compradores no mercado brasileiro, porque o milho se desenvolve numa época do ano em que as chuvas, em geral, começam a diminuir. Ainda no Sudeste, as chuvas podem prejudicar o andamento da safra da cana, que já começou a ser colhida em algumas áreas que anteciparam a moagem da temporada 2014/15, com início oficialmente previsto em abril. As usinas precisam de tempo seco para realizar o trabalho de colheita e moagem. Para o café, há sempre a preocupação de chuvas no momento da colheita, mas Santos não acredita em grandes problemas este ano. "Para atrapalhar o café, as chuvas deveriam ocorrer no inverno, não no outono", disse. Em 2012, lembra o especialista, houve perda de qualidade nos grãos de café, por excesso de chuvas em maio e junho. No Sul do país, no entanto, há risco de "fortes ondas de frio", disse Santos. "Os modelos climatológicos já sinalizam a possibilidade da entrada de uma massa de ar polar de forte intensidade na segunda quinzena de maio." Embora seja cedo para garantir a ocorrência de geadas, há um risco maior este ano, principalmente no Rio Grande do Sul, Paraná e para o Mato Grosso do Sul, disse o agrometeorologista. Na região agrícola chamada de "Mapitoba" (Maranhão, Piauí, Tocantins e oeste da Bahia), as chuvas deverão ocorrer até meados de abril e até mesmo podendo ocorrer alguma ou outra pancada de chuva isolada em maio. Fenicafé: revolução no pós-colheita faz ramo dos cafés especiais avançar Agência Safras 20/03/2014 Fábio Rübenich Um dos destaques do terceiro e último dia da edição 2014 da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé) foi o workshop Qualidade do Café. Sílvio Leite (foto: Paulo A. C. Kawasaki), da exportadora AgriCoffee, falou sobre os avanços do Brasil nos ramos dos cafés especiais. "Com as pesquisas realizadas em universidades, conseguimos avançar, obtivemos uma verdadeira revolução principalmente no processo de pós-colheita. As pesquisas permitiram ao produtor uma melhor adaptação ao tipo de solo, ao clima, saber o tipo de cultivo adequado e qual é o momento mais adequado para realizar a sua colheita", disse Leite.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cada produtor deve conhecer qual é o grau máximo de qualidade que pode obter na sua propriedade. E só é possível alcançar tal nível com grãos "extremamente maduros". Qualquer erro no meio de todo o processo da produção do café até o momento da venda altera o valor obtido pelo grão. "Quanto mais qualidade, mais rentabilidade e satisfação do cliente final haverá. Dentro do processo de produção, qualquer erro não dá chance de reparação", apontou Leite. Segundo o palestrante, um dos erros mais comuns que acontecem na propriedade acontece no preparo do café. "Obtém-se na colheita um grão de altíssima qualidade, mas o processo final de beneficiamento é feito de maneira errada, perdendo todo o trabalho no meio da escala. É necessário muito cuidado com os cafés especiais. Quanto mais preciso ele for, maior será seu valor agregado". A Fenicafé é promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e Federação dos Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari. OIC aborda danos causados pela ferrugem do café na América Central CaféPoint 20/03/2014 O pior caso de ferrugem do café da América Central pode não ter sido tão ruim como se esperava, disse a Organização Internacional de Café (OIC), com uma queda de produção estimada em cerca de 24%, frente à safra de 2011/12. Em seu relatório mensal, a OIC citou dados da Promecafe, órgão de café centro- americano, que manteve as perdas de produção derivadas do fungo em 11,67 milhões de sacas de 60 quilos para 2013-14. Esse dado implica aproximadamente 8% da produção mundial de café esperada em 2013/14. Em comparação com o período de 2011/12, antes da infestação, a colheita da região constituiu quase 15% da produção global. A OIC não deu dados comparativos, mas em seu relatório de janeiro, estimou que a produção de café da América Central e México baixaria em 21% nos dois anos de ferrugem. A América Central está próxima do fechamento de sua colheita de 2013/14, seu segundo e pior ano de infestação pelo fungo conhecido como “ferrugem”, que alcançou elevações mais altas que nunca. O fungo ataca as folhas da planta de café, matando-a ou reduzindo a qualidade de seus grãos. A Promecafe estima que a produção de café na América Central diminuirá em 24,1% em 2013/14, em comparação com a de dois anos antes, uma perda de US$ 263,3 milhões, segundo relatório da OIC. Dados da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos mostraram que as importações de café arábica da América Central e México caíram em cerca de 40% em janeiro de 2014, contra janeiro de 2013. A Nicarágua recebeu o golpe mais duro, já que perdeu quase um terço da colheita de 2013/14, em comparação com há duas temporadas. Esse ano, quase 307.000 sacas do grão estarão arruinados pela doença, uma quantidade superior à perda de 44.000 sacas em 2012/13.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O dano das colheitas em Honduras e Guatemala, os principais produtores da região, caíram nessa temporada em comparação com o ano passado, mas as perdas na produção seguem sendo consideráveis. Honduras perdeu 28,9% e Guatemala, 18,5% de sua produção desde 2011/12. No final de fevereiro, a Associação Nacional de Café do México – Amecafé – disse que, devido à ferrugem, a colheita de café do país para 2013/14 cairia em 40%, para 3,1 milhões de sacas, em comparação com o ano anterior. O México produziu 4,56 milhões de sacas de café em 2011/12, segundo dados da OIC. A reportagem é da Reuters. Produção de café do Vietnã é duramente afetada pelo frio CaféPoint 20/03/2014 As condições climáticas estão afetando duramente a produção de café do Vietnã, maior exportador mundial de robusta, informaram fontes oficiais do setor. O frio extremo e as condições de grande seca fizeram cair a produção de café no Vietnã na temporada de 2013-14 em 8% com relação à precedente, disse o vice-presidente da Associação de Café e Cacau do Vietnã (VICOFA), Do Ha Nam. Também foram afetadas pelas condições climáticas as colheitas de café arábica – de maior qualidade – no norte do país, afetado pelas baixas temperaturas. “O frio afetou a produção de café nos últimos meses na província (noroeste) de Son La, onde 1.300 hectares de café arábica, equivalentes a mais de 10% de sua produção total, foram danificados. A produção de café para a temporada de 2013-14 foi de 1,37 milhão de toneladas, 8% a menos que a da temporada anterior”. Os dados são da Agence France-Presse (AFP), adaptados pelo CaféPoint.