O documento discute: 1) A reunião do Conselho Nacional do Café sobre os custos crescentes de produção e a necessidade de investimentos em tecnologia e capacitação; 2) A Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura de 2018, que debaterá o uso consciente da irrigação e contará com autoridades do setor; 3) Como o café é usado como moeda de troca em negócios realizados na Feira.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 12/03/2018
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Cafeicultura mira o futuro do mercado em plataformas tecnológicas
Estadão Conteúdo
12/03/2018
Os conselheiros diretores do
Conselho Nacional do Café (CNC),
entidade que representa as
principais cooperativas produtoras
do Brasil, reuniram-se, no dia 2 de
março, em Ribeirão Preto (SP). Um
dos principais assuntos do encontro
foi a crescente elevação dos custos
de produção no País, apesar da
eficiência do cafeicultor na elevação
de sua produtividade, colhendo
mais em área menor.
As lideranças cooperativas do setor
apresentaram suas preocupações e
debateram possíveis cenários que
gerem soluções para mitigar os
gastos para cultivar café e
chegaram ao entendimento de que
investimentos em tecnologia são
fundamentais, envolvendo genética
e sistemas de monitoramento das
áreas produtivas.
Também foi alertado que o uso da tecnologia requer educação, por isso é importante o
aumento do investimento realizado pelas cooperativas em capacitação de produtores, haja
vista que a velocidade de disponibilização de novas tecnologias é alta.
"É fundamental saber quem vai usar a tecnologia, garantindo que seja aplicada corretamente,
pois a sua má aplicação causa o efeito reverso de elevar o custo e reduzir a sustentabilidade",
comenta o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro.
Outro aspecto apresentado durante a reunião foi que o dilema do médio produtor permanece:
"ser grande demais para dar conta do serviço com o trabalho familiar e pequeno demais para
arcar com investimentos expressivos em tecnologias", revela o presidente.
Uma das possíveis soluções para este dilema foi apresentada pelo gerente agrícola de cafés
da Nestlé, Pedro Malta, que propôs o processo de diferenciação do café, de forma que se
alcance um preço médio levemente superior em relação ao atual nível que o médio produtor
experimenta.
Outra solução sugerida foi o investimento em tecnologia de comunicação para aproximar o
produtor do consumidor final estrangeiro. "O fato não é novo. Em verdade, trata-se de uma
tendência mundial de comércio através de aplicativos e plataformas similares aos serviços
oferecidos por Uber, Airbnb, Hinode, Netflix, Spotify, iFood, entre outras, as quais aproximam
os consumidores e seus desejos aos produtos que lhes interessam", explica, em nota, a
entidade.
Os conselheiros expuseram, ainda, que o investimento em cafés diferenciados encarece a
produção e o volume cultivado é pequeno; que há necessidade de qualificação dos
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cafeicultores para terem ciência de seus custos; e, por fim, o crescente aumento nos gastos,
apesar dos ganhos de eficiência do produtor brasileiro, o que resulta em margens rentáveis
muito estreitas.
"Mesmo diante dessas adversidades, as lideranças cooperativistas entenderam que os cafés
especiais e finos, mesmo "mais caros" para produzir, servem de mola propulsora para a
comercialização dos frutos convencionais (não diferenciados), pois trazem notoriedade às
origens produtoras do Brasil", conclui Silas Brasileiro.
Autoridades confirmam presença na Fenicafé 2018
Ascom Fenicafé
12/03/2018
Lilian Rodrigues
Como ocorre em todas as edições, a Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura
2018 vai atrair autoridades e líderes ligados à cafeicultura nacional, principalmente dos campos
político, governamental e empresarial. A organização acaba de confirmar os primeiros nomes
que visitarão a 23ª edição do evento, que será desenvolvida em uma área de 5 mil metros
quadrados, no Pica Pau Country Club em Araguari, no Triângulo Mineiro.
Entre os nomes já confirmados estão: Silvio Farnese - Diretor do Departamento do Café, Cana-
de-açúcar e Agroenergia / SPA, Eumar Roberto Novacki - Secretário Executivo- Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento, Silas Brasileiro - Presidente do CNC e José Rodrigues
Pinheiro Doria - secretário de Mobilidade Social do MAPA.
Fenicafé – Trata-se de uma feira exclusivamente voltada para a cafeicultura irrigada, onde são
apresentadas novas ferramentas para o processo de cultivo das lavouras, incluindo plantio,
manejo, irrigação e colheita.
Para isso, são preparadas palestras, debates e workshops em uma feira recheada de
conhecimento para a classe produtora de café, o que envolve o grande, o médio e pequeno
produtor.
A feira atrai todos os anos um público bem específico – produtores, pesquisadores,
engenheiros, técnicos e estudantes que buscam conhecimentos na área de irrigação e, para
isso, são esperadas pessoas de várias partes do país, incluindo todas as regiões produtores
de café no Brasil.
Em 2018, o tema central debatido na Fenicafé será “É Tempo de Irrigar com Consciência”.
Junto à Fenicafé acontecerá, o XXIII Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada
e XX Feira de Irrigação em Café do Brasil, que tem por objetivo a discussão e a divulgação de
técnicas e pesquisas relacionadas à cafeicultura irrigada. Estes eventos são tradicionais e têm
grande participação de técnicos, produtores, estudantes, autoridades, fabricantes e
revendedores de equipamentos.
O Simpósio é uma oportunidade para pesquisadores e estudantes publicarem seus artigos e
mostrarem as técnicas que por eles vem sendo desenvolvidas. Os artigos selecionados são
expostos no saguão de entrada das palestras e publicados nos anuário do evento. Já na feira
são apresentados os mais diversos tipos de máquinas e serviços que podem ser utilizados em
uma lavoura.
A Fenicafé é organizada pela Associação dos Cafeicultores de Araguari, em parceria com a
Camda- Camda - Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina, Prefeitura Municipal, Câmara de
Vereadores, com patrocínio do Sicoob Aracred, Coocacer Araguari, Sankhya – Gestão de
Negócios. Acontece de 13 a 15 de março de 2018, no Pica Pau Contry Club.
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Café é moeda de troca em feira de Cafeicultura Irrigada
Gazeta do Triângulo
12/03/2018
Tatiana Oliveira
A expectativa para movimentação de negócios na Feira Nacional de Irrigação em Agricultura –
Fenicafé 2018 – está alta. Segundo a superintendente da ACA e coordenadora da Fenicafé,
Maria Cecília de Araújo, é esperado aproximadamente o valor de R$ 38 milhões de giro
financeiro. “A expectativa está muito boa porque as empresas têm perspectiva de negociação”,
disse.
Os negócios na Fenicafé não são
pagos apenas em dinheiro. Durante
a feira, o próprio café vira moeda de
troca. “A palavra do momento é a
intercooperação, fortalecendo o
produtor rural como um todo. Na
Fenicafé, a parceria entre a Camda
(Cooperativa Agropecuária),
Cooperativa dos Cafeicultores do
Cerrado – Coocacer – e Associação
dos Cafeicultores de Araguari –
ACA – permite que trabalhemos na
modalidade de troca. Em vez de
recebermos o pagamento em
espécie, o produtor pode pagar com
o próprio café, assim que colhê-lo”, afirma João Batista Rodrigues, gerente da unidade Camda
Uberlândia e Araguari.
De acordo com a superintendente da ACA, a iniciativa da Camda nessa intercooperação
chama outras empresas a fazer o mesmo. “Com isso o produtor acaba tendo mais uma forma
de pagar, mais poder de compra. Na hora que ele colhe, paga com o próprio café, seja
máquinas, produtos ou serviços mesmo”, coloca. No caso da Camda, são oferecidas linhas de
crédito para aquisição de insumos, defensivos, fertilizantes de solo e foliares que serão pagos
somente em agosto do ano que vem. “O agricultor, nesse caso, irá trabalhar com o preço do
café no futuro, no momento da colheita. Isso vai depender da oscilação do café”, relata o
gerente da cooperativa.
Neste ano são esperadas nos três dias do evento aproximadamente 17 mil pessoas. A
Fenicafé acontece de 13 a 15 de março em Araguari, no Triângulo Mineiro. É organizada pela
Associação dos Cafeicultores de Araguari, em parceria com a Camda – Cooperativa Agrícola
Mista de Adamantina, prefeitura, Câmara de Vereadores, com patrocínio do Sicoob Aracred,
Coocacer Araguari, Sankhya – Gestão de Negócios.
A estrutura para receber a feira está praticamente pronta. O trabalho de montagem começou
nesta semana e está previsto para durar 17 dias, incluindo desmontagem. “Até domingo a
estrutura deve estar toda pronta”, estima a coordenadora da Fenicafé. A feira é montada nas
dependências do Pica Pau Country Club e ocupa uma área de cerca de 5 mil metros
quadrados.
O evento, como um todo, gera cerca de mil empregos diretos e indiretos, alavancando a
economia do município. A rede hoteleira da região também sente o reflexo da Fenicafé. Quase
todos os leitos dos hotéis da cidade estão reservados durante os dias do evento.
A Feira reúne especialistas, estudantes e produtores de café em um mesmo espaço. É uma
grande oportunidade para discussão de aspectos relevantes da cafeicultura irrigada e tem
contribuído para o crescente cultivo dessa modalidade no Brasil. Programada para Araguari, a
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Fenicafé tem cerca de 20 mil visitantes vindos de mais de 100 cidades brasileiras realizando
grandes negócios e aproveitando oportunidades.
São mais de 80 expositores e volume de negócios superiores a 30 milhões de reais. A Feira é
uma excelente oportunidade para empresários da agroindústria, produtores rurais,
pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao agronegócio de se atualizarem e gerarem
novos e melhores negócios.
Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três
partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
Cocapec realiza o 11º Encontro de Mulheres Cooperativistas
Revista Cocapec
12/03/2018
No próximo dia 17 de março, a
Cocapec, em parceria com o Sicoob
Credicocapec, realiza a 11ª edição
do Encontro de Mulheres
Cooperativistas. O evento é
exclusivo para cooperadas,
esposas e filhas de cooperados e
colaboradoras, e acontecerá em
Franca/SP no hotel Dan Inn, a partir
das 8h.
A programação está repleta de
atividade, e começará com um
super alongamento, para dar aquela
energia para o dia todo. Em
seguida, uma nutricionista abordará
o tema “A Evolução do Hábito
Alimentar”. Os Voluntários da
Saúde de Franca trarão um profissional para conversar sobre o “Atitudes para Prevenção do
Câncer de Mama”.
Como já é de costume, o Encontro sempre traz uma palestra central que faz as mulheres
refletirem. E o responsável por este momento em 2018 será Marco Meda, com “O Grande
Propósito da Vida”, e ele promete muita emoção e transformação. E para encerrar, terá uma
agradável apresentação musical.
Além disso, as habilidades das mulheres serão novamente valorizadas na “Mostra de
Talentos”, em que muitas trazem produtos que elas mesmas fazem, como artesanato, bordado,
doces, etc, e comercializam no local.
O presidente da Cocapec fala da importância do evento e faz um convite especial. “O Encontro
de Mulheres Cooperativistas é um dos momentos mais especiais, e certamente o mais bonito
da nossa cooperativa. Mas gostaria de reforçar que elas estão presentes na Cocapec em todo
momento, seja como membro dos nossos Conselhos Fiscal/Administrativa ou ocupando
funções importantes como colaboradoras. Por isso, convido a todas as mulheres, que
participem deste evento, que está sendo preparado com muito carinho, a altura que todas
merecem”, conclui o presidente.
O 11º Encontro de Mulheres Cooperativistas é exclusivo para cooperadas, esposas e filhas de
cooperados, e colaboradoras. As inscrições serão até o dia 14/03 nas unidades da Cocapec. A
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contribuição social será de R$ 20,00 que posteriormente será revertida na compra de produtos
de primeira necessidade e doadas as instituições sociais de Franca e região.
Mais informações www.cocapec.com.br
Concurso elegerá os melhores cafés especiais produzidos só por mulheres no Brasil
G1 Sul de Minas
12/03/2018
Um projeto lançado por uma empresa especializada em cafés no Sul de Minas pretende
valorizar e incentivar as conquistas das mulheres cafeicultoras do Brasil. Em parceria com a
Associação Brasileira de Cafés Especiais, a BSCA, foi criado um concurso de cafés especiais
voltado somente para cafeicultoras, que irá acontecer em novembro.
Segundo a organização do concurso "3 Corações Florada Premiada", todas as mulheres
produtoras de cafés arábica do Brasil poderão apresentar seus cafés da safra 2018. Seis delas
serão premiadas anualmente e terão seu café valorizado e adquirido pela marca.
Conforme a empresa, o projeto "Florada" tem o objetivo de unir essas mulheres, levar
diversidade para a cadeia do café, oferecer oportunidades de melhores práticas de produção e
gerar valor para toda a cadeia, da produção ao consumo.
Para estimular a participação das mulheres no concurso, uma edição especial produzida por
uma cafeicultora do Sul de Minas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher será
enviado em mãos para mais de 700 cafeicultoras do Brasil.
Para saber mais sobre o projeto, acesse o link
http://www.cafe3coracoes.com.br/reservaespecial/florada/.
Brasil exporta 2,3 milhões de sacas de café em fevereiro
Cecafé / CDN Comunicação
12/03/2018
Em fevereiro deste ano, o Brasil exportou 2.355.660 sacas de café, com receita cambial
chegando a US$ 377.240 mil e preço médio de US$ 160,14, segundo relatório divulgado pelo
Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Em relação ao mesmo período do ano
passado, o volume de café exportado recuou 9,1%.
Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica representou 89,1% do volume total de
exportações (2.099.196 sacas), seguido pelo solúvel com 10% (236.340 sacas) e robusta com
0,9% (20.100 sacas).
No acumulado do ano civil (janeiro e fevereiro de 2018), o Brasil registrou um total de
5.040.781 sacas exportadas, o que representa uma queda de 3,8% na comparação com o
mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve um declínio, alcançando US$
807.983 mil.
“Os resultados deste mês estão dentro do previsto, com exportações mais modestas, porém
preservando a grande participação do Brasil nas exportações de café do mercado mundial.
Temos que levar em conta que fevereiro foi um mês mais curto, o que inevitavelmente afeta as
exportações. Nossa expectativa é de que o mercado siga se comportando neste ritmo até a
entrada da nova safra, em julho, quando estimamos um possível incremento nas exportações”,
afirma o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.
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“Nota-se nos resultados desse mês um tímido crescimento nas exportações de cafés robusta e
uma recuperação dos embarques de cafés diferenciados, que atingiram 942.326 sacas nos
primeiros dois meses deste ano, um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do
ano passado”, explica Carvalhaes. Para ele, “o volume das chuvas tem sido muito favorável
para a produção de café e deve impactar positivamente as exportações a partir do início oficial
da nova safra”.
Principais destinos
No acumulado do ano civil, a Alemanha e os EUA permaneceram ocupando, respectivamente,
o primeiro e segundo lugar no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro,
com 18,5% (933.606 sacas) e 17,2% (866.299 sacas). A Itália foi o terceiro país que mais
importou o café brasileiro, com 11,2% do valor total exportado (562.363 sacas). No quarto lugar
está o Japão, com 8,3% do café exportado para este país (419.670 sacas) e, no quinto, a
Bélgica, com 6% (303.294 sacas).
Também figuram no ranking: França (139.745 sacas), Turquia (139.363), Canadá (134.184),
Federação Russa (117.649 sacas) e Reino Unido (107.333 sacas). Vale destacar que a Itália e
o Canadá (que ocupa a oitava posição da lista) registraram um relevante crescimento nas
exportações de café brasileiro nos dois primeiros meses deste ano, comparado com o mesmo
período do ano anterior. As exportações para a Itália cresceram 13,78% no período em relação
a 2017, enquanto para o Canadá o aumento foi de 26,8% sacas.
Diferenciados
Os cafés diferenciados registraram a exportação de 942.326 sacas no primeiro bimestre de
2018, registrando uma participação de 18,7% no total de café exportado. Em relação ao
mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 25%. Os principais destinos
no período foram: Estados Unidos (246.244 sacas), Alemanha (133.510 sacas), Bélgica
(102.051 sacas), Japão (90.224 sacas) e Reino Unido (64.683 sacas).
Preços
Em fevereiro, o preço médio foi de US$ 160,14, um decréscimo de 9,4% na comparação com o
mesmo mês no ano passado, quando a média era de US$ 176,78.
Portos
No ano civil, o Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações, com
85% (4.284.484 sacas). O Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 10,8% dos
embarques (543.775 sacas).
O relatório completo está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.
Exportações de café solúvel têm pior fevereiro dos últimos cinco anos
Abics
12/03/2018
Em fevereiro, as exportações brasileiras de café solúvel recuaram 13,7% na comparação com
o mesmo mês de 2017, saindo de 273.920 sacas de 60 kg para 236.340 sacas. O volume atual
também é o menor para fevereiro ao longo dos últimos cinco anos (vide tabela). Os dados
constam no Relatório Mensal de Exportações do Cecafé e foram compilados pela Associação
Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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No acumulado do primeiro bimestre, os embarques do segmento totalizaram 410.570 sacas,
volume 11,9% inferior ao registrado entre janeiro e fevereiro do ano passado. Já no acumulado
dos últimos 12 meses (mar/17 a fev/18), as exportações somaram 3,415 milhões de sacas.
Mesmo menor, o volume remetido ao exterior manteve o segmento de solúvel no segundo
lugar entre os tipos de café embarcados no mês passado, com uma representatividade de 10%
nas exportações nacionais, atrás apenas da variedade arábica (89,1%).
Responsável pelo ingresso de US$ 42,002 milhões no Brasil em fevereiro, os cafés solúveis do
País obtiveram o melhor preço de venda do setor no mês, alcançando uma cotação
equivalente a US$ 177,72 por saca.
Os principais destinos do café solúvel brasileiro no primeiro bimestre de 2018 são: (i) EUA, com
a aquisição de 72.166 sacas (US$ 11,345 milhões); (ii) Japão, com 56.632 sacas (US$ 13,662
milhões); (iii) Rússia, com 44.226 sacas (US$ 7,949 milhões); (iv) Argentina, com 19.972 sacas
(US$ 2,814 milhões); e Indonésia, com a importação de 19.874 sacas (US$ 3,070 milhões) do
produto nacional.
PIB do Paraná cresce 2,5% em 2017 depois de três anos de retração
G1 Paraná
12/03/2018
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná fechou 2017 com crescimento de 2,5% depois de três
anos de retração, conforme dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
Social (Ipardes), divulgados nesta sexta-feira (9).
O estado terminou o ano passado com resultado de R$ 415,8 bilhões – equivalente a 6,35% da
economia nacional. “Podemos dizer que não estamos mais em recessão”, afirma o diretor-
presidente do Ipardes, Julio Suzuki Junior.
O desempenho da economia paranaense, impulsionado pela agropecuária, foi maior que o
dobro da média brasileira, de 1%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A renda per capita em 2017 no estado chegou a R$ 36.728 –16,3% superior
a do Brasil (R$ 31.590).
A agropecuária cresceu 11,5% em relação a 2016 puxada pela safra recorde de soja, milho,
café, feijão e fumo. “A agropecuária foi o grande vetor do crescimento em 2017", diz Suzuki
Junior.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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No entanto, segundo ele, o que faz diferença no resultado do estado em relação ao país foram
os bons desempenhos da indústria e do setor de serviços.
Depois de encolher na crise econômica, a atividade industrial teve expansão de 1,8% devido
aos bons desempenhos dos ramos de máquinas e equipamentos, material de transporte e
autopeças, segundo o Ipardes.
O setor de serviços registrou alta de 1,5%, influenciado pelo resultado do comércio e do ramo
de alojamento e alimentação, informa o instituto.
Já os setores que, na avaliação do Ipardes, não foram tão bem em 2017 são a construção civil,
por causa da redução do programa Minha Casa, Minha Vida, e a produção de energia elétrica,
afetada por questões climáticas.
Quênia: produção de café arábica recua 15% na safra 2016/17
Agência Estado
12/03/2018
A produção de café arábica queniano caiu 15% na safra 2016/17, ocorrida entre os meses de
outubro de 2016 e setembro de 2017, para 650 mil sacas de 60 kg (39 mil toneladas) ante
766,7 mil sacas (46 mil toneladas) colhidas em igual período da temporada anterior, informou
nesta segunda-feira o Diretório de Café do Quênia.
As estimativas apontavam para uma queda de 9%, a 700 mil sacas (42 mil toneladas), por
causa do período de estiagem que se estendeu durante a etapa de floração dos cafezais,
afirma o gerente de Consultoria do órgão, Enosh Akuma. Não foram divulgadas projeções para
o ciclo 2017/18.
Ainda segundo o órgão, pelo menos 95% do grão produzido no país foi exportado para a União
Europeia, Estados Unidos, Canadá e Coreia do Sul por meio de leilões semanais realizados
pela Nairobi Coffee Exchange, que utiliza os preços da Bolsa de Nova York (ICE Futures US)
como referência. Fonte: Dow Jones Newswires.