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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 09/10/2014
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Café especial: fase internacional do 100º Cup of Excellence será na semana que vem
P1 / Ascom BSCA
09/10/2014
Paulo A. C. Kawasaki
A partir da próxima segunda-feira, 13 de outubro, terá início a fase
internacional do 15º Cup of Excellence – Early Harvest Brasil 2014, certame
que corresponde à 100ª edição do Cup of Excellence no mundo e é
organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em
parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).
Nesta semana, o júri nacional está analisando, na sede da BSCA, em
Varginha (MG), as 150 amostras que passaram pela pré-seleção do
concurso e definirão os melhores cafés cerejas descascados e/ou
despolpados que se classificarão para a etapa final, a ser realizada na
Universidade Federal de Viçosa (UFV), entidade anfitriã do evento, de 13 a
17 de outubro.
Com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e auditoria
da Safe Trace Café, o 100º Cup of Excellence mundial recebeu 346 amostras de café produzido por
via úmida, das quais foram pré-selecionadas 150, originárias de cinco estados do Brasil: Minas
Gerais (Sul, Cerrado, Chapada, Mantiqueira e Matas de Minas); Bahia (Planalto); Espírito Santo
(Montanhas); São Paulo (Mogiana e Média Mogiana); e Paraná (Norte Pioneiro).
O resultado da fase nacional será conhecido no sábado, 11 de outubro, e divulgado à imprensa no
dia 13. A cerimônia de anúncio e premiação dos vencedores ocorrerá no dia 17 de outubro, a partir
das 18h, no Espaço Acadêmico-Cultural Fernando Sabino da Universidade Federal de Viçosa. Os
campeões do concurso participarão de disputado leilão, via internet, no qual compradores de todo o
mundo pagam preços muito superiores ao mercado convencional, com alta de até 3.000% sobre a
Bolsa de NY, como ocorrido em 2013.
Mais informações, agendamento de entrevistas ou acompanhamento do processo no local, favor
contatar Paulo André, assessor de comunicação da BSCA, através do e-mail ascom@bsca.com.br ou
do telefone (61) 8114-6632.
Chuvas generalizadas atingem áreas agrícolas do Brasil central só no fim do mês
Thomson Reuters
09/10/2014
Gustavo Bonato
Reuters – Chuvas generalizadas e mais intensas deverão retornar às áreas agrícolas do Centro-
Oeste e do Sudeste do país apenas a partir de 25 de outubro, e até lá o tempo mais seco continuará
trazendo preocupação e transtornos para produtores de soja e de café.
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Uma frente fria trouxe baixas temperaturas e ar seco para o Brasil central nos últimos dias, inibindo a
formação de nuvens.
"Chuva definitiva mesmo somente no final de outubro", disse o agrometeorologista Marco Antônio dos
Santos, da Somar Meteorologia, nesta quarta-feira.
O clima seco deverá se prolongar pelos próximos dias, acrescentou.
"Há a possibilidade para pancadas de chuvas isoladas neste próximo final de semana sobre o
Sudeste e Centro-oeste, contudo, serão muito pontuais e de baixa intensidade, não garantindo que
venham a ocorrer sobre as áreas desejadas", disse Santos.
Na avaliação do meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo, as chuvas de outubro ainda
estão dentro de uma média histórica. Mesmo assim, só deverão ganhar força ao fim de outubro.
"Ainda tem chuva neste mês, mas é só nos últimos 10 dias", disse ele.
Após algumas pancadas em Mato Grosso na segunda quinzena de setembro, as chuvas no principal
Estado produtor de soja do país cessaram, interrompendo o trabalho de semeadura da oleaginosa,
que já havia começado em muitas regiões.
"Agora está todo mundo parado com o plantio. A temperatura está muito alta. A disponibilidade de
água no solo é baixa", contou à Reuters o agricultor Emerson Zancanaro, de Nova Mutum, na região
central de Mato Grosso.
Segundo ele, muitas das áreas já plantadas ainda devem suportar o estresse hídrico, porque a soja já
tem estatura suficiente.
Algumas lavouras, no entanto, onde as sementes ainda não brotaram, podem ter que ser
replantadas. "São casos isolados", ponderou.
O plantio em Mato Grosso atingiu cerca de 4,5 por cento da área total projetada até a semana
passada, segundo relatório mais recente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária
(Imea).
Especialistas dizem que a paralisação dos trabalhos de plantio no Centro-Oeste, no momento, ainda
não ameaça o desenvolvimento dentro da janela ideal de clima.
O Brasil deverá colher um recorde de mais de 90 milhões de toneladas de soja este ano, indicam
projeções de diversas consultorias.
CAFÉ
O tempo seco dos últimos dias no cinturão cafeeiro do Sudeste do Brasil também tem levado
preocupação para o mercado, em um período em que devem começar as floradas que vão gerar os
grãos a serem colhidos em 2015.
A cotação do café arábica atingiu esta semana a maior cotação desde janeiro de 2012 na bolsa de
Nova York, tendo a falta de chuvas no Brasil como um de seus principais fatores de alta.
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Segundo Santos, da Somar, as chuvas nas principais regiões de café deverão retornar a partir do dia
18 de outubro, mas ainda de maneira irregular.
"Enquanto isso, a seca pode fazer um belo estrago", afirmou.
Na terça-feira, a cooperativa Cocatrel, de Três Pontas (MG), disse que o potencial de sua safra de
café em 2015 já é 30 por cento menor que o da safra 2013, quando 1,5 milhão de sacas foram
colhidas.
A partir de novembro, ressaltou Santos, o quadro deve mudar bastante nas regiões agrícolas do
centro do país, que passarão a ter precipitações regulares, com volumes que podem ficar acima da
média histórica, devido à ocorrência de um fenômeno El Niño fraco.
"Quando a chuva começar, não para mais. Aí, a probabilidade de novos veranicos (períodos curtos
de estiagem) é muito pequena", disse o agrometeorologista.
Seca continua e perdas nos cafezais podem ser ainda maior em Altinópolis (SP)
Notícias Agrícolas
09/10/2014
Jhonatas Simião
A seca continua nas principais regiões produtoras de café. Na
cidade de Altinópolis (SP), a perda na próxima safra pode ficar
acima do projetado inicialmente.
“Com a seca que perdura desde o início do ano, nós tivemos uma
pequena florada, mas ela abortou”, afirma o diretor do Sindicato
Rural de Altinópolis, João Abrão Filho (foto: arquivo CNC).
Segundo o representante do sindicato, a região registra falta de
água até para consumo próprio.
De acordo com a Climatempo, as chuvas na região Sudeste devem ser regulares apenas na segunda
quinzena de novembro, o que preocupa ainda mais os cafeicultores. Sem água, os produtores não
conseguem fazer nem os tratos culturais nos cafés.
“O produtor não sabe que tipo de adubo colocar na planta, se usa para crescimento ou para a planta
ter fruto”, diz.
Com essa realidade, as perdas para a próxima safra fatalmente serão maiores que a atual. “Vários
produtores estão esqueletando as plantas porque tem lavoura que não vai produzir nem cinco sacas
por hectare”.
Apesar da reação nos preços, boa parte dos cafeicultores negociaram o produto com valores abaixo
dos custos de produção, em torno de R$ 270,00 a saca.
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Café: receita cambial com exportações sobe 42,9% ante set/2013, informa CeCafé
Communicação Assessoria Empresarial
09/10/2014
A receita cambial relativa às exportações de café do mês
de setembro (US$ 582.288) foi 42,9% superior em relação
à registrada no mesmo período do ano passado (US$
407.602), representando um acréscimo de US$ 174.686. O
volume, por sua vez, apresentou um aumento de 7,8% na
mesma base comparativa. Foram exportadas 2.940.465
sacas (verde, torrado & moído e solúvel), contra 2.726.534
em setembro de 2013. As informações são do Balanço das
Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil).
O levantamento destaca também os resultados do ano
civil. De janeiro a setembro houve incremento de 17,9% na
receita cambial e de 17,2% no volume do produto
exportado em relação ao período anterior. A receita fechou em US$ 4,627 bilhões e o volume
exportado foi de 26.642.531 sacas.
“O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, destaca que “o Brasil sustenta um nível de exportações
altamente expressivo, mesmo em um período de frequente volatilidade de preços”. Segundo ele, de
janeiro a setembro de 2014 houve um aumento no volume exportado de quase quatro milhões de
sacas em relação ao mesmo período do ano anterior. “Isso representa uma média mensal de três
milhões de sacas”, explica Braga.
De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 81,4% das vendas do país no
período de janeiro a setembro, o solúvel por 10%, o robusta por 8,5% e o torrado & moído por 0,1%
das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 22,4% nas
exportações em termos de volume e de 29,2% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que no acumulado de janeiro a setembro de 2014 a Europa foi o principal
mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 54% do total embarcado do
produto, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total de sacas exportadas, Ásia 15%, América
do Sul 3%, África. 1%, América Central 1% e Oceania, 1%.
As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento
de 10,7% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 16,3% nas exportações para
os Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Houve também
crescimento de 86,5% de exportações brasileiras para países produtores.
Segundo o Balanço das Exportações, até o mês de setembro a lista de países importadores em 2014
segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 5.578.055 sacas (21% do total exportado),
seguidos pela Alemanha, com 5.031.082 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação,
importando 2.036.143 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com
1.939.403 sacas (7% do total) e, no quinto lugar, o Japão (7%), com 1.739.357 sacas.
Os embarques de café até setembro deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de
Santos, de onde foram escoados 78,5% do total de café exportado (20.905.075 sacas), pelos portos
do Rio de Janeiro, que embarcaram 15,7% do total (4.169.823 sacas), e pelo porto de Vitória, de
onde saíram 2,8% do total (758.129 sacas).
Veja o resumo das exportações de setembro no site do CNC, através do link:
http://www.cncafe.com.br/site/conteudo.asp?id=23.
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Exportações atingem montante de US$ 75,91 entre janeiro e setembro
Ascom Social Mapa
09/10/2014
Rayane Fernandes
A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (SRI/Mapa) divulgou, nesta quarta-feira (08), a balança comercial do agronegócio. As
exportações brasileiras do setor, entre janeiro e setembro de 2014, atingiram o montante de US$
75,91 bilhões, com participação de 43,7% no total das vendas externas do País no ano. Entre os
principais produtos, os de origem animal participaram com 22,4%, o que representa um montante de
US$ 17,0 bilhões exportados no período. Os de origem vegetal atingiram a cifra de US$ 58,92
bilhões, participação de 77,6%.
Nos primeiros nove meses do ano, o complexo soja foi o principal setor da pauta exportadora, com
vendas de US$ 29,24 bilhões, crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
O principal item exportado foi a soja em grãos, que atingiu a cifra de US$ 22,76 bilhões (+5,3%). As
vendas do farelo de soja chegaram a US$ 5,59 bilhões, aumento de 12,1% se comparado ao mesmo
período de 2013.
O setor de carnes foi o segundo que mais exportou entre janeiro e setembro, com vendas que
alcançaram o valor de US$ 12,84 bilhões e crescimento de 3,6%. No setor, a carne de frango se
destaca, com receita de US$ 5,88 bilhões. Em segundo lugar está a carne bovina, que vendeu US$
5,27 bilhões, aumento de 9,9% com relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros nove
meses desse ano, a carne suína também teve aumento, se comparado a 2013, com o montante de
US$ 1,13 bilhão (+12,4%).
Em seguida, na pauta de exportações deste ano está o setor sucroalcooleiro, que atingiu o total de
US$ 7,52 bilhões, seguido pelos produtos florestais, com a cifra de US$ 7,38 bilhões. Completando
os cinco principais setores que mais exportaram, o setor cafeeiro participou com exportações que
alcançaram US$ 4,68 bilhões, crescimento de 18,1% em relação ao período de janeiro a setembro de
2013.
Últimos doze meses – As exportações do agronegócio brasileiro atingiram a marca de US$ 97,88
bilhões, entre outubro de 2013 e setembro de 2014. O complexo soja se mantém em primeiro e foi
responsável por 33,3% de todas as vendas do agronegócio. Em segundo permanece o setor de
carnes, com US$ 17,25 bilhões.
Acesse a nota completa: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18430.
Aquecimento global tem impacto sobre PIB agrícola
Valor Econômico
09/10/2014
Paulo Vasconcellos
Pesquisadores apontam caminhos para a sustentabilidade do agronegócio no país, mas também
expõem os dilemas da atividade quando o assunto é o combate ao desmatamento ilegal e a redução
das emissões dos gases do efeito-estufa. A não adoção das medidas recomendadas pela
comunidade científica pode representar perda de 2,5% do PIB agrícola devido ao aquecimento global.
Não é pouco para um setor que responde por cerca de 30% da economia nacional.
"O prejuízo ao agronegócio brasileiro atingiu R$ 10 bilhões só na safra de 2013 devido a problemas
climáticos", diz Eduardo Assad, coordenador do grupo de pesquisa de mudanças climáticas da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo ele, o Brasil fez um esforço
mundial para a redução das emissões dos gases do efeito-estufa. "Mas chegar a 4 mil quilômetros
quadrados de desmatamento por ano e voltar a crescer para 6 mil quilômetros quadrados, como
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aconteceu no ano passado, é um absurdo. Avança-se com os agricultores e pecuaristas, mas as
madeireiras recrudescem", diz. "Os discursos no governo federal são conflitantes. O Ministério do
Meio Ambiente tenta avançar, mas o rodízio de ministros no Ministério da Agricultura não ajuda."
Estudos da comunidade científica apontam há pelo menos uma década mudanças significativas no
mapa agrícola, hidrográfico e florestal do Brasil por causa do aquecimento global. A estimativa média
para as bacias de todos os rios do Norte e do Nordeste do país é de redução de 20% no volume de
água. A migração de culturas agrícolas já provocou uma redução de 36% no cultivo do café em São
Paulo, entre 1998 e 2008, enquanto a plantação de seringueiras no Estado cresceu 67% no período.
O aumento da temperatura vai provocar fenômenos meteorológicos que vão prejudicar mais
fortemente a população pobre, mas também a perda de volume das bacias hidrográficas que
abastecem os grandes centros urbanos. As cidades da costa brasileira também vão sofrer com o
aumento das ressacas marítimas e dos ventos causados pelo mar mais aquecido.
As soluções apontam para medidas que vêm sendo adotadas, mas não no ritmo necessário. Entre
1990 e 2012, o país registrou aumento de 7% na emissão de gases do efeito-estufa em comparação
a 37% de aumento das emissões globais, mas poderia ter baixado ainda mais com um aumento da
produtividade e a recuperação de pastagens degradadas.
Uma pesquisa da Universidade de Campinas (Unicamp) em parceria com nove unidades da Embrapa
constatou que há 11 milhões de hectares de pastagens ociosas na região Norte que poderiam abrigar
15 milhões de cabeças - quase 20% do rebanho de cerca da 80 milhões de cabeças da Amazônia
Legal. A adoção do programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura,
como a integração lavoura-pecuária-floresta, poderia fornecer ainda um ganho no estoque de
carbono, reduzindo as emissões de gases de efeito-estufa.
Em outra frente há os ganhos de produtividade. Pesquisas da Associação Brasileira das Indústrias
Exportadoras de Carnes (Abiec) indicam que um aumento de 1,2 para 1,7 cabeça por hectare
liberaria 60 milhões de hectares para a agricultura e para o reflorestamento.
É nisso que aposta o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável. Formado por mais de 60
associados - entre indústrias, produtores, varejistas, bancos, centros de pesquisa e universidades -
com o objetivo de fomentar a harmonização da atividade com o meio ambiente, o GTPS desenvolve o
Programa Pecuária Sustentável na Prática em cinco Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Pará, Rondônia e Bahia.
O projeto tem financiamento de R$ 3 milhões da Fundação Solidaridad, por meio do fundo do
governo holandês Farmer Support Programme, e uma contrapartida de R$ 9 milhões dos parceiros
locais. Compartilha os princípios de melhoria contínua, transparência, ética e adequação legal.
Na contramão dos esforços para melhorar o manejo do rebanho e liberar áreas para o
reflorestamento, uma pesquisa da ONG americana Forest Trends aponta que a perda florestal no
Brasil foi responsável por um quarto de todas as florestas abatidas no mundo entre 1990 e 2010.
Entre 2000 e 2012, a agropecuária foi responsável por metade do desmatamento ilegal nos países
tropicais. No Brasil, até 90% da derrubada ilegal da floresta neste período ocorreram para dar lugar
ao gado e à soja. Parte dos produtos cultivados nessas áreas ilegais vai para o mercado externo: até
17% da carne e 75% da soja. Os destinos incluem Rússia, China, Índia, União Europeia e EUA.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3727718/aquecimento-global-tem-impacto-sobre-pib-
agricola#ixzz3Fg8NlSix

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 09/10/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Café especial: fase internacional do 100º Cup of Excellence será na semana que vem P1 / Ascom BSCA 09/10/2014 Paulo A. C. Kawasaki A partir da próxima segunda-feira, 13 de outubro, terá início a fase internacional do 15º Cup of Excellence – Early Harvest Brasil 2014, certame que corresponde à 100ª edição do Cup of Excellence no mundo e é organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). Nesta semana, o júri nacional está analisando, na sede da BSCA, em Varginha (MG), as 150 amostras que passaram pela pré-seleção do concurso e definirão os melhores cafés cerejas descascados e/ou despolpados que se classificarão para a etapa final, a ser realizada na Universidade Federal de Viçosa (UFV), entidade anfitriã do evento, de 13 a 17 de outubro. Com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e auditoria da Safe Trace Café, o 100º Cup of Excellence mundial recebeu 346 amostras de café produzido por via úmida, das quais foram pré-selecionadas 150, originárias de cinco estados do Brasil: Minas Gerais (Sul, Cerrado, Chapada, Mantiqueira e Matas de Minas); Bahia (Planalto); Espírito Santo (Montanhas); São Paulo (Mogiana e Média Mogiana); e Paraná (Norte Pioneiro). O resultado da fase nacional será conhecido no sábado, 11 de outubro, e divulgado à imprensa no dia 13. A cerimônia de anúncio e premiação dos vencedores ocorrerá no dia 17 de outubro, a partir das 18h, no Espaço Acadêmico-Cultural Fernando Sabino da Universidade Federal de Viçosa. Os campeões do concurso participarão de disputado leilão, via internet, no qual compradores de todo o mundo pagam preços muito superiores ao mercado convencional, com alta de até 3.000% sobre a Bolsa de NY, como ocorrido em 2013. Mais informações, agendamento de entrevistas ou acompanhamento do processo no local, favor contatar Paulo André, assessor de comunicação da BSCA, através do e-mail ascom@bsca.com.br ou do telefone (61) 8114-6632. Chuvas generalizadas atingem áreas agrícolas do Brasil central só no fim do mês Thomson Reuters 09/10/2014 Gustavo Bonato Reuters – Chuvas generalizadas e mais intensas deverão retornar às áreas agrícolas do Centro- Oeste e do Sudeste do país apenas a partir de 25 de outubro, e até lá o tempo mais seco continuará trazendo preocupação e transtornos para produtores de soja e de café.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Uma frente fria trouxe baixas temperaturas e ar seco para o Brasil central nos últimos dias, inibindo a formação de nuvens. "Chuva definitiva mesmo somente no final de outubro", disse o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar Meteorologia, nesta quarta-feira. O clima seco deverá se prolongar pelos próximos dias, acrescentou. "Há a possibilidade para pancadas de chuvas isoladas neste próximo final de semana sobre o Sudeste e Centro-oeste, contudo, serão muito pontuais e de baixa intensidade, não garantindo que venham a ocorrer sobre as áreas desejadas", disse Santos. Na avaliação do meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo, as chuvas de outubro ainda estão dentro de uma média histórica. Mesmo assim, só deverão ganhar força ao fim de outubro. "Ainda tem chuva neste mês, mas é só nos últimos 10 dias", disse ele. Após algumas pancadas em Mato Grosso na segunda quinzena de setembro, as chuvas no principal Estado produtor de soja do país cessaram, interrompendo o trabalho de semeadura da oleaginosa, que já havia começado em muitas regiões. "Agora está todo mundo parado com o plantio. A temperatura está muito alta. A disponibilidade de água no solo é baixa", contou à Reuters o agricultor Emerson Zancanaro, de Nova Mutum, na região central de Mato Grosso. Segundo ele, muitas das áreas já plantadas ainda devem suportar o estresse hídrico, porque a soja já tem estatura suficiente. Algumas lavouras, no entanto, onde as sementes ainda não brotaram, podem ter que ser replantadas. "São casos isolados", ponderou. O plantio em Mato Grosso atingiu cerca de 4,5 por cento da área total projetada até a semana passada, segundo relatório mais recente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Especialistas dizem que a paralisação dos trabalhos de plantio no Centro-Oeste, no momento, ainda não ameaça o desenvolvimento dentro da janela ideal de clima. O Brasil deverá colher um recorde de mais de 90 milhões de toneladas de soja este ano, indicam projeções de diversas consultorias. CAFÉ O tempo seco dos últimos dias no cinturão cafeeiro do Sudeste do Brasil também tem levado preocupação para o mercado, em um período em que devem começar as floradas que vão gerar os grãos a serem colhidos em 2015. A cotação do café arábica atingiu esta semana a maior cotação desde janeiro de 2012 na bolsa de Nova York, tendo a falta de chuvas no Brasil como um de seus principais fatores de alta.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Segundo Santos, da Somar, as chuvas nas principais regiões de café deverão retornar a partir do dia 18 de outubro, mas ainda de maneira irregular. "Enquanto isso, a seca pode fazer um belo estrago", afirmou. Na terça-feira, a cooperativa Cocatrel, de Três Pontas (MG), disse que o potencial de sua safra de café em 2015 já é 30 por cento menor que o da safra 2013, quando 1,5 milhão de sacas foram colhidas. A partir de novembro, ressaltou Santos, o quadro deve mudar bastante nas regiões agrícolas do centro do país, que passarão a ter precipitações regulares, com volumes que podem ficar acima da média histórica, devido à ocorrência de um fenômeno El Niño fraco. "Quando a chuva começar, não para mais. Aí, a probabilidade de novos veranicos (períodos curtos de estiagem) é muito pequena", disse o agrometeorologista. Seca continua e perdas nos cafezais podem ser ainda maior em Altinópolis (SP) Notícias Agrícolas 09/10/2014 Jhonatas Simião A seca continua nas principais regiões produtoras de café. Na cidade de Altinópolis (SP), a perda na próxima safra pode ficar acima do projetado inicialmente. “Com a seca que perdura desde o início do ano, nós tivemos uma pequena florada, mas ela abortou”, afirma o diretor do Sindicato Rural de Altinópolis, João Abrão Filho (foto: arquivo CNC). Segundo o representante do sindicato, a região registra falta de água até para consumo próprio. De acordo com a Climatempo, as chuvas na região Sudeste devem ser regulares apenas na segunda quinzena de novembro, o que preocupa ainda mais os cafeicultores. Sem água, os produtores não conseguem fazer nem os tratos culturais nos cafés. “O produtor não sabe que tipo de adubo colocar na planta, se usa para crescimento ou para a planta ter fruto”, diz. Com essa realidade, as perdas para a próxima safra fatalmente serão maiores que a atual. “Vários produtores estão esqueletando as plantas porque tem lavoura que não vai produzir nem cinco sacas por hectare”. Apesar da reação nos preços, boa parte dos cafeicultores negociaram o produto com valores abaixo dos custos de produção, em torno de R$ 270,00 a saca.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café: receita cambial com exportações sobe 42,9% ante set/2013, informa CeCafé Communicação Assessoria Empresarial 09/10/2014 A receita cambial relativa às exportações de café do mês de setembro (US$ 582.288) foi 42,9% superior em relação à registrada no mesmo período do ano passado (US$ 407.602), representando um acréscimo de US$ 174.686. O volume, por sua vez, apresentou um aumento de 7,8% na mesma base comparativa. Foram exportadas 2.940.465 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), contra 2.726.534 em setembro de 2013. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). O levantamento destaca também os resultados do ano civil. De janeiro a setembro houve incremento de 17,9% na receita cambial e de 17,2% no volume do produto exportado em relação ao período anterior. A receita fechou em US$ 4,627 bilhões e o volume exportado foi de 26.642.531 sacas. “O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, destaca que “o Brasil sustenta um nível de exportações altamente expressivo, mesmo em um período de frequente volatilidade de preços”. Segundo ele, de janeiro a setembro de 2014 houve um aumento no volume exportado de quase quatro milhões de sacas em relação ao mesmo período do ano anterior. “Isso representa uma média mensal de três milhões de sacas”, explica Braga. De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 81,4% das vendas do país no período de janeiro a setembro, o solúvel por 10%, o robusta por 8,5% e o torrado & moído por 0,1% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 22,4% nas exportações em termos de volume e de 29,2% na receita cambial. O relatório aponta ainda que no acumulado de janeiro a setembro de 2014 a Europa foi o principal mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 54% do total embarcado do produto, enquanto América do Norte adquiriu 25% do total de sacas exportadas, Ásia 15%, América do Sul 3%, África. 1%, América Central 1% e Oceania, 1%. As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento de 10,7% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 16,3% nas exportações para os Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Houve também crescimento de 86,5% de exportações brasileiras para países produtores. Segundo o Balanço das Exportações, até o mês de setembro a lista de países importadores em 2014 segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 5.578.055 sacas (21% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 5.031.082 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 2.036.143 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 1.939.403 sacas (7% do total) e, no quinto lugar, o Japão (7%), com 1.739.357 sacas. Os embarques de café até setembro deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, de onde foram escoados 78,5% do total de café exportado (20.905.075 sacas), pelos portos do Rio de Janeiro, que embarcaram 15,7% do total (4.169.823 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 2,8% do total (758.129 sacas). Veja o resumo das exportações de setembro no site do CNC, através do link: http://www.cncafe.com.br/site/conteudo.asp?id=23.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Exportações atingem montante de US$ 75,91 entre janeiro e setembro Ascom Social Mapa 09/10/2014 Rayane Fernandes A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa) divulgou, nesta quarta-feira (08), a balança comercial do agronegócio. As exportações brasileiras do setor, entre janeiro e setembro de 2014, atingiram o montante de US$ 75,91 bilhões, com participação de 43,7% no total das vendas externas do País no ano. Entre os principais produtos, os de origem animal participaram com 22,4%, o que representa um montante de US$ 17,0 bilhões exportados no período. Os de origem vegetal atingiram a cifra de US$ 58,92 bilhões, participação de 77,6%. Nos primeiros nove meses do ano, o complexo soja foi o principal setor da pauta exportadora, com vendas de US$ 29,24 bilhões, crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal item exportado foi a soja em grãos, que atingiu a cifra de US$ 22,76 bilhões (+5,3%). As vendas do farelo de soja chegaram a US$ 5,59 bilhões, aumento de 12,1% se comparado ao mesmo período de 2013. O setor de carnes foi o segundo que mais exportou entre janeiro e setembro, com vendas que alcançaram o valor de US$ 12,84 bilhões e crescimento de 3,6%. No setor, a carne de frango se destaca, com receita de US$ 5,88 bilhões. Em segundo lugar está a carne bovina, que vendeu US$ 5,27 bilhões, aumento de 9,9% com relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros nove meses desse ano, a carne suína também teve aumento, se comparado a 2013, com o montante de US$ 1,13 bilhão (+12,4%). Em seguida, na pauta de exportações deste ano está o setor sucroalcooleiro, que atingiu o total de US$ 7,52 bilhões, seguido pelos produtos florestais, com a cifra de US$ 7,38 bilhões. Completando os cinco principais setores que mais exportaram, o setor cafeeiro participou com exportações que alcançaram US$ 4,68 bilhões, crescimento de 18,1% em relação ao período de janeiro a setembro de 2013. Últimos doze meses – As exportações do agronegócio brasileiro atingiram a marca de US$ 97,88 bilhões, entre outubro de 2013 e setembro de 2014. O complexo soja se mantém em primeiro e foi responsável por 33,3% de todas as vendas do agronegócio. Em segundo permanece o setor de carnes, com US$ 17,25 bilhões. Acesse a nota completa: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18430. Aquecimento global tem impacto sobre PIB agrícola Valor Econômico 09/10/2014 Paulo Vasconcellos Pesquisadores apontam caminhos para a sustentabilidade do agronegócio no país, mas também expõem os dilemas da atividade quando o assunto é o combate ao desmatamento ilegal e a redução das emissões dos gases do efeito-estufa. A não adoção das medidas recomendadas pela comunidade científica pode representar perda de 2,5% do PIB agrícola devido ao aquecimento global. Não é pouco para um setor que responde por cerca de 30% da economia nacional. "O prejuízo ao agronegócio brasileiro atingiu R$ 10 bilhões só na safra de 2013 devido a problemas climáticos", diz Eduardo Assad, coordenador do grupo de pesquisa de mudanças climáticas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo ele, o Brasil fez um esforço mundial para a redução das emissões dos gases do efeito-estufa. "Mas chegar a 4 mil quilômetros quadrados de desmatamento por ano e voltar a crescer para 6 mil quilômetros quadrados, como
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck aconteceu no ano passado, é um absurdo. Avança-se com os agricultores e pecuaristas, mas as madeireiras recrudescem", diz. "Os discursos no governo federal são conflitantes. O Ministério do Meio Ambiente tenta avançar, mas o rodízio de ministros no Ministério da Agricultura não ajuda." Estudos da comunidade científica apontam há pelo menos uma década mudanças significativas no mapa agrícola, hidrográfico e florestal do Brasil por causa do aquecimento global. A estimativa média para as bacias de todos os rios do Norte e do Nordeste do país é de redução de 20% no volume de água. A migração de culturas agrícolas já provocou uma redução de 36% no cultivo do café em São Paulo, entre 1998 e 2008, enquanto a plantação de seringueiras no Estado cresceu 67% no período. O aumento da temperatura vai provocar fenômenos meteorológicos que vão prejudicar mais fortemente a população pobre, mas também a perda de volume das bacias hidrográficas que abastecem os grandes centros urbanos. As cidades da costa brasileira também vão sofrer com o aumento das ressacas marítimas e dos ventos causados pelo mar mais aquecido. As soluções apontam para medidas que vêm sendo adotadas, mas não no ritmo necessário. Entre 1990 e 2012, o país registrou aumento de 7% na emissão de gases do efeito-estufa em comparação a 37% de aumento das emissões globais, mas poderia ter baixado ainda mais com um aumento da produtividade e a recuperação de pastagens degradadas. Uma pesquisa da Universidade de Campinas (Unicamp) em parceria com nove unidades da Embrapa constatou que há 11 milhões de hectares de pastagens ociosas na região Norte que poderiam abrigar 15 milhões de cabeças - quase 20% do rebanho de cerca da 80 milhões de cabeças da Amazônia Legal. A adoção do programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura, como a integração lavoura-pecuária-floresta, poderia fornecer ainda um ganho no estoque de carbono, reduzindo as emissões de gases de efeito-estufa. Em outra frente há os ganhos de produtividade. Pesquisas da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) indicam que um aumento de 1,2 para 1,7 cabeça por hectare liberaria 60 milhões de hectares para a agricultura e para o reflorestamento. É nisso que aposta o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável. Formado por mais de 60 associados - entre indústrias, produtores, varejistas, bancos, centros de pesquisa e universidades - com o objetivo de fomentar a harmonização da atividade com o meio ambiente, o GTPS desenvolve o Programa Pecuária Sustentável na Prática em cinco Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Bahia. O projeto tem financiamento de R$ 3 milhões da Fundação Solidaridad, por meio do fundo do governo holandês Farmer Support Programme, e uma contrapartida de R$ 9 milhões dos parceiros locais. Compartilha os princípios de melhoria contínua, transparência, ética e adequação legal. Na contramão dos esforços para melhorar o manejo do rebanho e liberar áreas para o reflorestamento, uma pesquisa da ONG americana Forest Trends aponta que a perda florestal no Brasil foi responsável por um quarto de todas as florestas abatidas no mundo entre 1990 e 2010. Entre 2000 e 2012, a agropecuária foi responsável por metade do desmatamento ilegal nos países tropicais. No Brasil, até 90% da derrubada ilegal da floresta neste período ocorreram para dar lugar ao gado e à soja. Parte dos produtos cultivados nessas áreas ilegais vai para o mercado externo: até 17% da carne e 75% da soja. Os destinos incluem Rússia, China, Índia, União Europeia e EUA. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3727718/aquecimento-global-tem-impacto-sobre-pib- agricola#ixzz3Fg8NlSix