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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 07/08/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Brasil: CNC reitera que safra 2015 de café será próxima a 40 milhões de sacas
P1 / Ascom CNC
07/08/2015
— Conforme já publicado, CNC reitera que safra 2015 do Brasil se situará dentro do intervalo
apurado em levantamento de março.
SAFRA 2015 — O Conselho Nacional do Café vem a público reiterar que a safra 2015 do
Brasil se situará mais próxima do intervalo de baixa de 40,3 milhões de sacas de 60 kg,
conforme apresentado em trabalho que contratamos em março deste ano.
Na condição de representantes da produção nacional, temos o dever de trabalhar com os
números mais realistas possíveis, não incentivando a geração de especulações em um
mercado já extremamente especulativo por sua essência.
Dessa forma, assim como repudiamos alguns players e empresas internacionais que
superestimam nossas produções com o intento de pressionar as cotações e adquirir o produto
a níveis baixos, também não creditamos pessoas e instituições que conduzem seus cenários
regionais à esfera nacional, haja vista que um panorama local não corresponde à realidade
total da safra.
A respeito de informarmos que nossa produção se situará ao redor de 40 milhões de sacas, o
fazemos em função da consulta junto às nossas bases produtivas, que nos reportam a grande
incidência de cafés miúdos e a consequente necessidade de mais grãos para se encher uma
saca, conforme divulgamos em nosso balanço anterior (confira em
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=11140).
Esse fator afetou a rentabilidade da produção nacional e ocasionou perdas, mas não ao ponto
de fazer o Brasil colher menos de 40 milhões de sacas neste ano. Por fim, o CNC reitera,
ainda, que esse volume, somado aos estoques existentes, é satisfatório para que honremos
nossos compromissos com o consumo interno e com a exportação, embora tenhamos chegado
ao menor volume armazenado da história cafeeira do País.
IMPORTAÇÃO DE CAFÉ — Na quarta-feira, dia 5, a Comissão de Agricultura, Pecuária,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) aprovou o Projeto de Decreto Legislativo
nº 81/15, de autoria do deputado Max Filho e que teve o deputado Dilceu Sperafico como
relator. O PDL sustou a Instrução Normativa nº 6 do Ministério da Agricultura, que aprovava
exigências fitossanitárias para a importação de café arábica produzido no Peru. Agora, o
Projeto será analisado pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados e
pelo Plenário da Casa.
A respeito desta matéria, o CNC entende a necessidade de debate e não cria objeção inicial às
discussões. Por outro lado, não concordamos com medidas que sejam adotadas sem consultas
prévias ao setor produtivo, haja vista que uma ação que vise a algo positivo, como a agregação
de valor, poderá ter impactos reversos e gerar prejuízos aos cafeicultores, o que agravaria
ainda mais o cenário financeiro crítico, dentro do qual eles já se encontram com dificuldade
para obter renda na atividade, devido à baixa cotação do café no mercado.
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Concluindo, o CNC pontua que a falta de renda aos produtores impactará diretamente nas
economias de centenas de municípios, haja vista que nos depararemos com o crescimento do
desemprego e os subsequentes desaquecimento do comércio nessas localidades — a
cafeicultura é a principal fonte de renda em muitas delas — e o inchaço nas cidades grandes e
suas consequências, como o aumento dos índices de violência, em função da busca desses
desempregados por melhores oportunidades nos maiores centros urbanos.
FUNCAFÉ 2015 — Até o fechamento desta semana, chegou a 23 o número de contratos
assinados pelo Ministério da Agricultura com os agentes financeiros para repasse dos recursos
do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2015. O volume contratado
pelas instituições alcançou R$ 3,011 bilhões, respondendo por 72,80% do total de R$ 4,136
bilhões disponível.
Do montante autorizado pelo Mapa, R$ 1,126 bilhão se destinam à linha de financiamento de
Estocagem, R$ R$ 717 milhões para Custeio, R$ 571,5 milhões à Aquisição de Café (FAC) e
R$ 596,5 milhões para Capital de Giro voltado a Cooperativas de Produção e a Indústrias de
Torrefação e Moagem e de Café Solúvel, conforme ilustra gráfico abaixo. Para conferir a tabela
completa com os agentes e os valores destinados a cada linha, acesse
https://imagenscnc.files.wordpress.com/2015/07/funcafe_03082015.jpg.
MERCADO – As cotações de fechamento dos futuros do arábica negociados em Nova York
oscilaram ao redor de US$ 1,25 nesta semana. O dólar voltou a fortalecer-se no Brasil,
auxiliando na recuperação dos preços do café no mercado físico.
Influenciada pelas incertezas nos cenários político e econômico do País e pelas especulações
sobre a alta dos juros nos Estados Unidos, a moeda norte-americana encerrou a sessão de
ontem a R$ 3,5374, com variação de 3,3% em relação à última sexta-feira e atingindo o maior
valor desde março de 2003.
Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,2425 por
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libra-peso, acumulando leve variação negativa de 100 pontos em relação ao fechamento da
semana passada. As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, também não
registraram variação significativa. O vencimento setembro/2015 encerrou o pregão a US$ 1.640
por tonelada, com alta de US$ 2 desde a última sexta-feira.
No mercado físico nacional, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)
avalia que houve aumento dos negócios devido à valorização da saca de café. Os produtores
de arábica têm ofertado preferencialmente grãos de qualidade inferior, como o rio, já que
reservam os cafés com classificação mais elevada para o cumprimento de contratos. Ontem,
os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon foram cotados a
R$ 444,17/saca e a R$ 323,02/saca, respectivamente, com variação de 7% e 3% em relação à
semana antecedente.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Café: receita cambial com exportação no acumulado de 2015 sobe 4,5%, diz CeCafé
CeCafé / Communicação Assessoria Empresarial
07/08/2015
A receita cambial com as exportações de café do
Brasil (foto: divulgação CeCafé) registrou nos últimos
sete meses (janeiro/2015 a julho/2015) um
incremento de 4,5% em relação ao período anterior,
fechando em US$3,623 bilhões. Já o volume ficou
praticamente estável, registrando uma redução de
0,5% na mesma base comparativa. Foram
exportadas, no total, 20.518.496 sacas (verde,
torrado & moído e solúvel), com destaque para as
exportações de conillon, que apresentaram um
aumento de 66% no período. As informações são do
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Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil).
O mês de julho apresentou uma receita de US$ 455,124 milhões, valor 19,7% menor que o
registrado em 2014. Em termos de volume, o total exportado foi de 2.792.692 sacas, 8,0% mais
baixo que no ano passado.
Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que a variedade arábica respondeu
por 76,9% das vendas do país nos meses de janeiro a julho 2015, o robusta por 13,1%, o
solúvel, por 9,9% das exportações e o torrado & moído por 0,1%. Os cafés diferenciados
(arábica e conillon) tiveram participação de 25,6% nas exportações em termos de volume e de
33,2% na receita cambial. Neste período foram embarcadas 5.250.233 sacas de cafés
diferenciados, 7,2% a mais que no mesmo período do ano passado.
O relatório aponta ainda que, no acumulado de janeiro a julho de 2015, a Europa foi o principal
mercado importador e responsável pela aquisição de 53% do total de café embarcado pelo
Brasil. Já a América do Norte respondeu pela compra de 25% do total de sacas exportadas, a
Ásia por 16% e a América do Sul por 4%. Observa-se ainda um aumento de 4% nas
exportações para Países Produtores e 1% nos Mercados Tradicionais.
Segundo o Balanço das Exportações, a lista de países importadores no acumulado de 2015 até
o mês de julho segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 4.305.636 sacas (21% do
total exportado), seguido pela Alemanha, com 3.726.281 (18% do total). A Itália ocupou a
terceira colocação, importando 1.533.853 sacas do produto brasileiro (7%). E em quarto está o
Japão, com 1.383.576 sacas (7% do total).
Os embarques de café neste período foram realizados em grande parte pelo porto de Santos,
por onde foram escoados 84,7% do produto exportado (17.372.481 sacas), pelos portos do Rio
de Janeiro, que embarcaram 7,7% do total (1.589.425 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde
saíram 4,6% do total (944.208 sacas).
Tempo seco deve agilizar colheita do café
Canal Rural
07/08/2015
Suellen Farias
A previsão de pouca chuva para as próximas semanas no Sudeste do país deve agilizar a
colheita da safra brasileira de café. O volume colhido permanece abaixo da média dos últimos
cinco anos, situação que preocupa exportadores do produto. Pelo menos 71% do total já foi
colhido, o que representa um atraso em relação ao registrado no mesmo período da temporada
passada, quando 86% da safra havia sido retirada.
– Esse atraso é justificado primeiro pela florada atrasada no ano passado. A grande florada
aconteceu muito no ano passado, em outubro e novembro, e isso aí retardou todo o processo
de “maturamento” da planta. Além disso, você teve chuvas no começo da colheita que
ajudaram a atrasar todo esse processo de colheita – destaca o analista da Safras & Mercado
Gil Barabach.
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A colheita do café, que normalmente é finalizada no fim de agosto, deve ser concluída entre o
fim de setembro e início de outubro. A situação só não é mais preocupante porque, com o clima
seco das últimas semanas, o trabalho evoluiu. Mesmo que a situação se normalize até o final
do mês, muitos exportadores estão preocupados com uma possível sobrecarga no embarque
dos grãos. Como o Brasil exporta mais de 70% da produção anual, o temor e que as entregas
registrem atrasos.
– Algum produtor, ou exportador, ou trader que não tiver bem esquematizado, bem organizado
para esses embarques, pode acarretar um pouco de atraso de embarque para alguns clientes
lá fora, e, com isso, acarretar problemas financeiros para os exportadores – afirma o presidente
da Union Trading, Carlos Rittscher.
Cerrado Mineiro: atraso na colheita de café impacta exportação
Canal Rural
07/08/2015
Henrique Bighetti
A colheita do café na região do Cerrado Mineiro está atrasada. A chuva nos meses de maio e
junho prejudicou o planejamento das lavouras e a secagem dos grãos. Para piorar a situação,
a queda na produção deve ser maior do que o esperado para esta safra. O produtor Luiz Conti
acredita que vai colher 28 sacas de café por hectare, 50% a menos do que o estimado.
– No período de janeiro, em que nós esperávamos por chuva para o enchimento dos grãos da
safra 2015/2016, ocorreu uma falta de chuva gravíssima na nossa região, com apenas 32
milímetros na região. Nós também tivemos temperaturas muito altas nesse mês de janeiro,
onde a temperatura chegou a máxima de 40 graus – afirma.
O período chuvoso só começou nos meses de abril e maio, e parte da produção já havia sido
colhida. A umidade do ar dificultou a secagem dos grãos no terreiro e prejudicou qualidade da
bebida do café, um dos fatores avaliados na classificação do produto para exportação. Com
isso, o produtor estima que a receita da fazenda deva recuar quase 60% este ano.
– Se você vende um café para exportação com qualidade, como o que produzimos aqui, o
preço pode chegar a R$ 650, R$ 700 a saca. Hoje, nós vamos vender apenas 30% da
produção para exportação e 70% vamos vender para o mercado interno, a um preço de R$ 350
a saca – pontua.
A situação de Conti é semelhante a de muitos cafeicultores do Cerrado Mineiro. A queda de
10% a 15% na produção já era esperada por conta da bienalidade da cultura, que alterna safra
de maior produtividade com outra de menor rendimento, mas agora o prejuízo pode ser ainda
maior.
Segundo levantamento realizado pela Expocaccer, cooperativa que atua nos 55 municípios do
Cerrado Mineiro, a previsão para a safra 2015/2016 é de queda de 25% a 30% na produção,
número superior ao anunciados no início do ano. A região deve produzir cerca de 5 milhões de
sacas de café, quase 1 milhão a menos em relação a safra 2014/2015.
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– Comparando com o ano passado, nós recebemos metade do café que nós tínhamos
recebido. Apesar de ser um ano de bienalidade, era para termos recebido cerca de 70%, 80%
a mais do que nós recebemos. Acreditamos que em agosto, setembro, tenhamos maior
acúmulo nos pátios com relação a recebimento – afirma o consultor da Expocaccer, João
Ferreira Junior.
Segundo ele, o dólar tem compensado a queda no preço do produto na Bolsa de Nova York.
No longo prazo, porém, a alta da moeda americana deve causar impactos negativos.
– O dólar, do mesmo jeito que ele a princípio melhora o café – como o produto tem o custo
muito taxado em dólar com produtos importados – ele em um segundo momento deve trazer
um reflexo em relação a custos – ressalta.
Falsa mosca branca tem ataque ampliado em cafezais
Fundação Procafé
07/08/2015
J.B.Matiello, Engenheiro Agrônomo da Fundação Procafé, e Vanderlei C. Silva, técnico da
Fazenda V. Bela.
A falsa mosca branca – Aleurothrixus floccosus é uma
praga comum na citricultura, atacando a folhagem das
plantas.
Na lavoura cafeeira, a falsa mosca branca foi constatada faz uns 15 anos, inicialmente em
mudas e, depois, em lavouras adultas, mas não vinha causando problemas, ocorrendo apenas
em focos, sem importância econômica.
Neste último ano, entretanto, a falsa mosca branca passou a preocupar, assumindo uma nova
condição de ataque, que se estendeu a cerca de 200 ha de cafezais, na região da Chapada
Diamantina-BA.
O ataque ocorreu no período jan-maio de 2015, no município de Bonito, a cerca de 1.000 m de
altitude. A infestação da mosca ocorreu tanto em lavouras novas, com 2 anos de idade, como
nas adultas, em cafeeiros de diferentes variedades, como catuai, japy e acauã.
A lavoura apresentou ataque na folhagem, onde a mosca atinge a parte inferior das folhas,
sendo que ali se desenvolvem as larvas e ninfas e, também, ficam pousados os insetos
adultos, estes reunidos em grande número por folha.
A maior infestação ocorre nas folhas do topo das plantas, porém, em seguida, o ataque tende a
descer para os ramos da parte média das plantas. Os dois a três primeiros pares de folhas do
ramo são os atacados.
Com o passar do tempo, algumas folhas secam e caem, embora a desfolha seja lenta e
parecendo não ser muito intensa, como ocorre com outras pragas, como o bicho-mineiro, por
exemplo.
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Na parte inferior do limbo foliar aparece uma crosta, no início branca, depois tomando a cor
acizentada e escura, sendo constituída pelo resto das formas jovens da mosca. Em
decorrência, forma-se a fumagina e um tipo de mela nas folhas. É possível verificar as moscas
adultas tanto sobre a face inferior das folhas, como voando ao redor dos cafeeiros.
Como a falsa mosca branca possui diversos inimigos naturais, destacando-se fungos do
gênero Aschersonia, o qual tem sido detectado em citrus, tudo leva a crer que a intensificação
do ataque em cafeeiros se deve a algum tipo de desequilíbrio, seja pelo período seco, seja pelo
uso continuado de fungicidas, como os cúpricos.
Quanto ao controle da mosca branca em cafeeiros, nos ataques iniciais vinha sendo efetivo o
uso de óleos minerais, mas, ultimamente, eles têm apresentado menor eficiência. Para a
cafeicultura, não existe nenhum inseticida registrado. Para o controle na citricultura existe o
registro, no MAPA, de 5 óleos minerais e um produto à base de dimetoato.
Adultos da falsa mosca branca, sobre a face inferior das folhas do cafeeiro.
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Folhas atacadas pela falsa mosca branca, mostrando os residuos das formas jovens do inseto,
na face inferior do limbo foliar.
Família de agricultores vira referência em qualidade de café
Agência Minas
07/08/2015
Uma família do município de Espera Feliz, na região da Zona da Mata, se transformou em
referência de qualidade na produção de café. O segredo, como descrevem os próprios
produtores da propriedade Forquilha do Rio, é o conjunto de alguns fatores: condições
climáticas da região, trabalho em família e assistência técnica da Emater-MG. O resultado são
prêmios pela qualidade do café e a exportação do produto.
A produção de café na propriedade é totalmente familiar e atravessa gerações por mais de 60
anos. Tudo começou com o pai de Onofre Alves de Lacerda. Atualmente, a propriedade conta
com mão de obra dos filhos do senhor Onofre, e seus cônjuges, e a participação de netos. Ao
todo, são 15 pessoas atuando em uma área de 19 hectares, com aproximadamente 12
hectares de plantação de café. Tudo em uma altitude, em média, de 1.280 metros.
“Temos uma série de fatores que influenciam na qualidade do nosso café. O clima, o solo, a
altitude e o trabalho em família são alguns deles. Também existe o cuidado no momento da
finalização da produção, com mão de obra qualificada, e o carinho pelo nosso trabalho.
Fazemos tudo com muita dedicação”, destaca o produtor José Alexandre Abreu de Lacerda,
filho do senhor Onofre.
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Parceria de sucesso
A qualidade do café produzido na fazenda Forquilha do Rio começou a chamar atenção já nas
primeiras participações em etapas do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais,
realizado pela Emater-MG.
“Percebemos o potencial do produto e começamos a enviar amostras do café para o concurso.
O resultado foi excelente. Boas colocações em concursos regionais, estaduais e, até, em nível
nacional”, ressalta o técnico da Emater-MG, Júlio de Paula Barros, que presta assistência
técnica na propriedade da família há 28 anos.
A produção gerou vários títulos, entre eles o primeiro lugar no 9º Concurso Nacional ABIC de
Qualidade do Café (2012), na Categoria Microlote. No Concurso de Qualidade dos Cafés de
Minas Gerais já são três anos seguidos como vencedor da Etapa Muriaé e da Etapa Regional
Matas de Minas e a primeira colocação na Etapa Estadual 2012 (Categoria Cereja
Descascado).
O trabalho em equipe é tanto que a cada concurso vai um membro para representar a família.
Seja o senhor Onofre, José Alexandre ou Greciano Lacerda Moura (genro de Onofre), o
sentimento de realização é sempre o mesmo.
“Sem o apoio da Emater-MG não teríamos alcançado e nem descoberto toda esta qualidade no
nosso café. É uma parceira indispensável, com um profissional extremamente dedicado. Ele
ajuda a selecionar os melhores lotes e enviar para análise. Acompanha nossa produção de
perto e oferece toda assistência necessária”, diz José Alexandre.
“Primeiro iniciamos um trabalho com foco na produção e na produtividade. Com respostas
positivas, passamos a focar na qualidade. Para manter a qualidade do grão, também
apostamos na análise do solo. O processo garante a adubação correta. A partir da análise
fazemos a recomendação para os períodos em que a lavoura deverá receber cuidados
especiais”, informa o extensionista da Emater-MG.
Mercado Internacional
Japão, Estados Unidos, Noruega e Alemanha são alguns dos países interessados no café
produzido em Espera Feliz. Com o destaque alcançado nos concursos de qualidade,
compradores de diversos mercados procuram a família para comprar a produção de
aproximadamente 400 sacas por ano.
A exportação do café representa aumento na renda da família. Ao comercializar o café com
atravessadores da região, a saca é vendida em média por R$ 430,00. Já no mercado
internacional a família consegue comercializar por R$ 950,00 a saca. “Estamos com uma
demanda muito grande que mal estamos conseguindo atender. Recebemos recentemente
interessados do Japão e temos interessados de diversos países”, conta José Alexandre.
Turistas interessados
A qualidade da fazenda Forquilha do Rio também está chamando a atenção de turistas e
apreciadores. Muitas pessoas vão até a propriedade para conhecer a produção de perto. No
local os visitantes podem apreciar a bebida com grão torrado na hora e aproveitar para comprar
e levar para casa aquele que é considerado um dos melhores cafés de Minas Gerais.
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Consumo per capita de café no Peru é de apenas 650 gramas
CaféPoint
07/08/2015
Reportagem: http://gestion.pe / Tradução: Juliana Santin
Atualmente, o consumo de café por pessoa no Peru alcança 650 gramas, bem
menos que o consumo na Colômbia e, principalmente no Brasil, onde é de 5,6
quilos por ano, ou na Europa, onde o consumo de café é de 8 quilos per capita,
informou o presidente executivo da Sierra Exportadora, Alfonso Velásquez.
Ele disse que o consumo de café deveria triplicar nos próximos dois anos e
alcançar três quilos para, dessa maneira, ser consumido todo o café que o Peru produz,
gerando maior investimento, produtividade e bem-estar nas regiões produtoras de café,
vinculadas ainda a lugares de pobreza.
“O café no Peru é produzido por 225.000 famílias, que representam mais de 400.000 hectares
em 11 regiões produtoras. A produção de café caiu nos últimos três anos, no entanto, deve-se
promover o consumo interno”.
Velásquez disse que, com a finalidade de impulsionar o consumo de café peruano, 12 cafés
especiais assessorados pela Sierra Exportadora serão promovidos durante o Perumin – 32
Convenção Mineira, evento realizado em 21 a 25 de setembro na cidade de Arequipa.
Em 31 de julho, foi assinado um convênio de cooperação entre a Sierra Exportadora,
representada por Velásquez, o presidente do Conselho Diretor do Instituto de Engenheiros de
Minas do Peru, Antonio Samaniego Alcántara, e o presidente do Comitê Organizador Perumin,
Roque Benavides.
“Deve-se divulgar que no Peru temos um dos melhores cafés do mundo. Aproveitando a
convocação do encontro mineiro, queremos mostrar que a modernidade da agricultura pode
conviver nas regiões onde há intervenção mineira e aí existe uma grande tarefa em conjunto”.
Ele disse que através da instalação de quiosques de café, serão degustados os cafés especiais
assessorados pela Sierra Exportadora, durante o coffee break da Perumin.
“Nessa convenção, podemos mostrar ao mundo que no Peru se produz um dos melhores cafés
do mundo. Podemos mostrar as maravilhas do café peruano aos 11.000 inscritos e mais de
100.000 visitantes que teremos em Arequipa e na Universidade San Agustín”, disse Benavides.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 07/08/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Brasil: CNC reitera que safra 2015 de café será próxima a 40 milhões de sacas P1 / Ascom CNC 07/08/2015 — Conforme já publicado, CNC reitera que safra 2015 do Brasil se situará dentro do intervalo apurado em levantamento de março. SAFRA 2015 — O Conselho Nacional do Café vem a público reiterar que a safra 2015 do Brasil se situará mais próxima do intervalo de baixa de 40,3 milhões de sacas de 60 kg, conforme apresentado em trabalho que contratamos em março deste ano. Na condição de representantes da produção nacional, temos o dever de trabalhar com os números mais realistas possíveis, não incentivando a geração de especulações em um mercado já extremamente especulativo por sua essência. Dessa forma, assim como repudiamos alguns players e empresas internacionais que superestimam nossas produções com o intento de pressionar as cotações e adquirir o produto a níveis baixos, também não creditamos pessoas e instituições que conduzem seus cenários regionais à esfera nacional, haja vista que um panorama local não corresponde à realidade total da safra. A respeito de informarmos que nossa produção se situará ao redor de 40 milhões de sacas, o fazemos em função da consulta junto às nossas bases produtivas, que nos reportam a grande incidência de cafés miúdos e a consequente necessidade de mais grãos para se encher uma saca, conforme divulgamos em nosso balanço anterior (confira em http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=11140). Esse fator afetou a rentabilidade da produção nacional e ocasionou perdas, mas não ao ponto de fazer o Brasil colher menos de 40 milhões de sacas neste ano. Por fim, o CNC reitera, ainda, que esse volume, somado aos estoques existentes, é satisfatório para que honremos nossos compromissos com o consumo interno e com a exportação, embora tenhamos chegado ao menor volume armazenado da história cafeeira do País. IMPORTAÇÃO DE CAFÉ — Na quarta-feira, dia 5, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) aprovou o Projeto de Decreto Legislativo nº 81/15, de autoria do deputado Max Filho e que teve o deputado Dilceu Sperafico como relator. O PDL sustou a Instrução Normativa nº 6 do Ministério da Agricultura, que aprovava exigências fitossanitárias para a importação de café arábica produzido no Peru. Agora, o Projeto será analisado pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados e pelo Plenário da Casa. A respeito desta matéria, o CNC entende a necessidade de debate e não cria objeção inicial às discussões. Por outro lado, não concordamos com medidas que sejam adotadas sem consultas prévias ao setor produtivo, haja vista que uma ação que vise a algo positivo, como a agregação de valor, poderá ter impactos reversos e gerar prejuízos aos cafeicultores, o que agravaria ainda mais o cenário financeiro crítico, dentro do qual eles já se encontram com dificuldade para obter renda na atividade, devido à baixa cotação do café no mercado.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Concluindo, o CNC pontua que a falta de renda aos produtores impactará diretamente nas economias de centenas de municípios, haja vista que nos depararemos com o crescimento do desemprego e os subsequentes desaquecimento do comércio nessas localidades — a cafeicultura é a principal fonte de renda em muitas delas — e o inchaço nas cidades grandes e suas consequências, como o aumento dos índices de violência, em função da busca desses desempregados por melhores oportunidades nos maiores centros urbanos. FUNCAFÉ 2015 — Até o fechamento desta semana, chegou a 23 o número de contratos assinados pelo Ministério da Agricultura com os agentes financeiros para repasse dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2015. O volume contratado pelas instituições alcançou R$ 3,011 bilhões, respondendo por 72,80% do total de R$ 4,136 bilhões disponível. Do montante autorizado pelo Mapa, R$ 1,126 bilhão se destinam à linha de financiamento de Estocagem, R$ R$ 717 milhões para Custeio, R$ 571,5 milhões à Aquisição de Café (FAC) e R$ 596,5 milhões para Capital de Giro voltado a Cooperativas de Produção e a Indústrias de Torrefação e Moagem e de Café Solúvel, conforme ilustra gráfico abaixo. Para conferir a tabela completa com os agentes e os valores destinados a cada linha, acesse https://imagenscnc.files.wordpress.com/2015/07/funcafe_03082015.jpg. MERCADO – As cotações de fechamento dos futuros do arábica negociados em Nova York oscilaram ao redor de US$ 1,25 nesta semana. O dólar voltou a fortalecer-se no Brasil, auxiliando na recuperação dos preços do café no mercado físico. Influenciada pelas incertezas nos cenários político e econômico do País e pelas especulações sobre a alta dos juros nos Estados Unidos, a moeda norte-americana encerrou a sessão de ontem a R$ 3,5374, com variação de 3,3% em relação à última sexta-feira e atingindo o maior valor desde março de 2003. Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,2425 por
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck libra-peso, acumulando leve variação negativa de 100 pontos em relação ao fechamento da semana passada. As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, também não registraram variação significativa. O vencimento setembro/2015 encerrou o pregão a US$ 1.640 por tonelada, com alta de US$ 2 desde a última sexta-feira. No mercado físico nacional, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) avalia que houve aumento dos negócios devido à valorização da saca de café. Os produtores de arábica têm ofertado preferencialmente grãos de qualidade inferior, como o rio, já que reservam os cafés com classificação mais elevada para o cumprimento de contratos. Ontem, os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 444,17/saca e a R$ 323,02/saca, respectivamente, com variação de 7% e 3% em relação à semana antecedente. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo Café: receita cambial com exportação no acumulado de 2015 sobe 4,5%, diz CeCafé CeCafé / Communicação Assessoria Empresarial 07/08/2015 A receita cambial com as exportações de café do Brasil (foto: divulgação CeCafé) registrou nos últimos sete meses (janeiro/2015 a julho/2015) um incremento de 4,5% em relação ao período anterior, fechando em US$3,623 bilhões. Já o volume ficou praticamente estável, registrando uma redução de 0,5% na mesma base comparativa. Foram exportadas, no total, 20.518.496 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), com destaque para as exportações de conillon, que apresentaram um aumento de 66% no período. As informações são do
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). O mês de julho apresentou uma receita de US$ 455,124 milhões, valor 19,7% menor que o registrado em 2014. Em termos de volume, o total exportado foi de 2.792.692 sacas, 8,0% mais baixo que no ano passado. Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que a variedade arábica respondeu por 76,9% das vendas do país nos meses de janeiro a julho 2015, o robusta por 13,1%, o solúvel, por 9,9% das exportações e o torrado & moído por 0,1%. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 25,6% nas exportações em termos de volume e de 33,2% na receita cambial. Neste período foram embarcadas 5.250.233 sacas de cafés diferenciados, 7,2% a mais que no mesmo período do ano passado. O relatório aponta ainda que, no acumulado de janeiro a julho de 2015, a Europa foi o principal mercado importador e responsável pela aquisição de 53% do total de café embarcado pelo Brasil. Já a América do Norte respondeu pela compra de 25% do total de sacas exportadas, a Ásia por 16% e a América do Sul por 4%. Observa-se ainda um aumento de 4% nas exportações para Países Produtores e 1% nos Mercados Tradicionais. Segundo o Balanço das Exportações, a lista de países importadores no acumulado de 2015 até o mês de julho segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 4.305.636 sacas (21% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 3.726.281 (18% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 1.533.853 sacas do produto brasileiro (7%). E em quarto está o Japão, com 1.383.576 sacas (7% do total). Os embarques de café neste período foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, por onde foram escoados 84,7% do produto exportado (17.372.481 sacas), pelos portos do Rio de Janeiro, que embarcaram 7,7% do total (1.589.425 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 4,6% do total (944.208 sacas). Tempo seco deve agilizar colheita do café Canal Rural 07/08/2015 Suellen Farias A previsão de pouca chuva para as próximas semanas no Sudeste do país deve agilizar a colheita da safra brasileira de café. O volume colhido permanece abaixo da média dos últimos cinco anos, situação que preocupa exportadores do produto. Pelo menos 71% do total já foi colhido, o que representa um atraso em relação ao registrado no mesmo período da temporada passada, quando 86% da safra havia sido retirada. – Esse atraso é justificado primeiro pela florada atrasada no ano passado. A grande florada aconteceu muito no ano passado, em outubro e novembro, e isso aí retardou todo o processo de “maturamento” da planta. Além disso, você teve chuvas no começo da colheita que ajudaram a atrasar todo esse processo de colheita – destaca o analista da Safras & Mercado Gil Barabach.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A colheita do café, que normalmente é finalizada no fim de agosto, deve ser concluída entre o fim de setembro e início de outubro. A situação só não é mais preocupante porque, com o clima seco das últimas semanas, o trabalho evoluiu. Mesmo que a situação se normalize até o final do mês, muitos exportadores estão preocupados com uma possível sobrecarga no embarque dos grãos. Como o Brasil exporta mais de 70% da produção anual, o temor e que as entregas registrem atrasos. – Algum produtor, ou exportador, ou trader que não tiver bem esquematizado, bem organizado para esses embarques, pode acarretar um pouco de atraso de embarque para alguns clientes lá fora, e, com isso, acarretar problemas financeiros para os exportadores – afirma o presidente da Union Trading, Carlos Rittscher. Cerrado Mineiro: atraso na colheita de café impacta exportação Canal Rural 07/08/2015 Henrique Bighetti A colheita do café na região do Cerrado Mineiro está atrasada. A chuva nos meses de maio e junho prejudicou o planejamento das lavouras e a secagem dos grãos. Para piorar a situação, a queda na produção deve ser maior do que o esperado para esta safra. O produtor Luiz Conti acredita que vai colher 28 sacas de café por hectare, 50% a menos do que o estimado. – No período de janeiro, em que nós esperávamos por chuva para o enchimento dos grãos da safra 2015/2016, ocorreu uma falta de chuva gravíssima na nossa região, com apenas 32 milímetros na região. Nós também tivemos temperaturas muito altas nesse mês de janeiro, onde a temperatura chegou a máxima de 40 graus – afirma. O período chuvoso só começou nos meses de abril e maio, e parte da produção já havia sido colhida. A umidade do ar dificultou a secagem dos grãos no terreiro e prejudicou qualidade da bebida do café, um dos fatores avaliados na classificação do produto para exportação. Com isso, o produtor estima que a receita da fazenda deva recuar quase 60% este ano. – Se você vende um café para exportação com qualidade, como o que produzimos aqui, o preço pode chegar a R$ 650, R$ 700 a saca. Hoje, nós vamos vender apenas 30% da produção para exportação e 70% vamos vender para o mercado interno, a um preço de R$ 350 a saca – pontua. A situação de Conti é semelhante a de muitos cafeicultores do Cerrado Mineiro. A queda de 10% a 15% na produção já era esperada por conta da bienalidade da cultura, que alterna safra de maior produtividade com outra de menor rendimento, mas agora o prejuízo pode ser ainda maior. Segundo levantamento realizado pela Expocaccer, cooperativa que atua nos 55 municípios do Cerrado Mineiro, a previsão para a safra 2015/2016 é de queda de 25% a 30% na produção, número superior ao anunciados no início do ano. A região deve produzir cerca de 5 milhões de sacas de café, quase 1 milhão a menos em relação a safra 2014/2015.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck – Comparando com o ano passado, nós recebemos metade do café que nós tínhamos recebido. Apesar de ser um ano de bienalidade, era para termos recebido cerca de 70%, 80% a mais do que nós recebemos. Acreditamos que em agosto, setembro, tenhamos maior acúmulo nos pátios com relação a recebimento – afirma o consultor da Expocaccer, João Ferreira Junior. Segundo ele, o dólar tem compensado a queda no preço do produto na Bolsa de Nova York. No longo prazo, porém, a alta da moeda americana deve causar impactos negativos. – O dólar, do mesmo jeito que ele a princípio melhora o café – como o produto tem o custo muito taxado em dólar com produtos importados – ele em um segundo momento deve trazer um reflexo em relação a custos – ressalta. Falsa mosca branca tem ataque ampliado em cafezais Fundação Procafé 07/08/2015 J.B.Matiello, Engenheiro Agrônomo da Fundação Procafé, e Vanderlei C. Silva, técnico da Fazenda V. Bela. A falsa mosca branca – Aleurothrixus floccosus é uma praga comum na citricultura, atacando a folhagem das plantas. Na lavoura cafeeira, a falsa mosca branca foi constatada faz uns 15 anos, inicialmente em mudas e, depois, em lavouras adultas, mas não vinha causando problemas, ocorrendo apenas em focos, sem importância econômica. Neste último ano, entretanto, a falsa mosca branca passou a preocupar, assumindo uma nova condição de ataque, que se estendeu a cerca de 200 ha de cafezais, na região da Chapada Diamantina-BA. O ataque ocorreu no período jan-maio de 2015, no município de Bonito, a cerca de 1.000 m de altitude. A infestação da mosca ocorreu tanto em lavouras novas, com 2 anos de idade, como nas adultas, em cafeeiros de diferentes variedades, como catuai, japy e acauã. A lavoura apresentou ataque na folhagem, onde a mosca atinge a parte inferior das folhas, sendo que ali se desenvolvem as larvas e ninfas e, também, ficam pousados os insetos adultos, estes reunidos em grande número por folha. A maior infestação ocorre nas folhas do topo das plantas, porém, em seguida, o ataque tende a descer para os ramos da parte média das plantas. Os dois a três primeiros pares de folhas do ramo são os atacados. Com o passar do tempo, algumas folhas secam e caem, embora a desfolha seja lenta e parecendo não ser muito intensa, como ocorre com outras pragas, como o bicho-mineiro, por exemplo.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Na parte inferior do limbo foliar aparece uma crosta, no início branca, depois tomando a cor acizentada e escura, sendo constituída pelo resto das formas jovens da mosca. Em decorrência, forma-se a fumagina e um tipo de mela nas folhas. É possível verificar as moscas adultas tanto sobre a face inferior das folhas, como voando ao redor dos cafeeiros. Como a falsa mosca branca possui diversos inimigos naturais, destacando-se fungos do gênero Aschersonia, o qual tem sido detectado em citrus, tudo leva a crer que a intensificação do ataque em cafeeiros se deve a algum tipo de desequilíbrio, seja pelo período seco, seja pelo uso continuado de fungicidas, como os cúpricos. Quanto ao controle da mosca branca em cafeeiros, nos ataques iniciais vinha sendo efetivo o uso de óleos minerais, mas, ultimamente, eles têm apresentado menor eficiência. Para a cafeicultura, não existe nenhum inseticida registrado. Para o controle na citricultura existe o registro, no MAPA, de 5 óleos minerais e um produto à base de dimetoato. Adultos da falsa mosca branca, sobre a face inferior das folhas do cafeeiro.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Folhas atacadas pela falsa mosca branca, mostrando os residuos das formas jovens do inseto, na face inferior do limbo foliar. Família de agricultores vira referência em qualidade de café Agência Minas 07/08/2015 Uma família do município de Espera Feliz, na região da Zona da Mata, se transformou em referência de qualidade na produção de café. O segredo, como descrevem os próprios produtores da propriedade Forquilha do Rio, é o conjunto de alguns fatores: condições climáticas da região, trabalho em família e assistência técnica da Emater-MG. O resultado são prêmios pela qualidade do café e a exportação do produto. A produção de café na propriedade é totalmente familiar e atravessa gerações por mais de 60 anos. Tudo começou com o pai de Onofre Alves de Lacerda. Atualmente, a propriedade conta com mão de obra dos filhos do senhor Onofre, e seus cônjuges, e a participação de netos. Ao todo, são 15 pessoas atuando em uma área de 19 hectares, com aproximadamente 12 hectares de plantação de café. Tudo em uma altitude, em média, de 1.280 metros. “Temos uma série de fatores que influenciam na qualidade do nosso café. O clima, o solo, a altitude e o trabalho em família são alguns deles. Também existe o cuidado no momento da finalização da produção, com mão de obra qualificada, e o carinho pelo nosso trabalho. Fazemos tudo com muita dedicação”, destaca o produtor José Alexandre Abreu de Lacerda, filho do senhor Onofre.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Parceria de sucesso A qualidade do café produzido na fazenda Forquilha do Rio começou a chamar atenção já nas primeiras participações em etapas do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, realizado pela Emater-MG. “Percebemos o potencial do produto e começamos a enviar amostras do café para o concurso. O resultado foi excelente. Boas colocações em concursos regionais, estaduais e, até, em nível nacional”, ressalta o técnico da Emater-MG, Júlio de Paula Barros, que presta assistência técnica na propriedade da família há 28 anos. A produção gerou vários títulos, entre eles o primeiro lugar no 9º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café (2012), na Categoria Microlote. No Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais já são três anos seguidos como vencedor da Etapa Muriaé e da Etapa Regional Matas de Minas e a primeira colocação na Etapa Estadual 2012 (Categoria Cereja Descascado). O trabalho em equipe é tanto que a cada concurso vai um membro para representar a família. Seja o senhor Onofre, José Alexandre ou Greciano Lacerda Moura (genro de Onofre), o sentimento de realização é sempre o mesmo. “Sem o apoio da Emater-MG não teríamos alcançado e nem descoberto toda esta qualidade no nosso café. É uma parceira indispensável, com um profissional extremamente dedicado. Ele ajuda a selecionar os melhores lotes e enviar para análise. Acompanha nossa produção de perto e oferece toda assistência necessária”, diz José Alexandre. “Primeiro iniciamos um trabalho com foco na produção e na produtividade. Com respostas positivas, passamos a focar na qualidade. Para manter a qualidade do grão, também apostamos na análise do solo. O processo garante a adubação correta. A partir da análise fazemos a recomendação para os períodos em que a lavoura deverá receber cuidados especiais”, informa o extensionista da Emater-MG. Mercado Internacional Japão, Estados Unidos, Noruega e Alemanha são alguns dos países interessados no café produzido em Espera Feliz. Com o destaque alcançado nos concursos de qualidade, compradores de diversos mercados procuram a família para comprar a produção de aproximadamente 400 sacas por ano. A exportação do café representa aumento na renda da família. Ao comercializar o café com atravessadores da região, a saca é vendida em média por R$ 430,00. Já no mercado internacional a família consegue comercializar por R$ 950,00 a saca. “Estamos com uma demanda muito grande que mal estamos conseguindo atender. Recebemos recentemente interessados do Japão e temos interessados de diversos países”, conta José Alexandre. Turistas interessados A qualidade da fazenda Forquilha do Rio também está chamando a atenção de turistas e apreciadores. Muitas pessoas vão até a propriedade para conhecer a produção de perto. No local os visitantes podem apreciar a bebida com grão torrado na hora e aproveitar para comprar e levar para casa aquele que é considerado um dos melhores cafés de Minas Gerais.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Consumo per capita de café no Peru é de apenas 650 gramas CaféPoint 07/08/2015 Reportagem: http://gestion.pe / Tradução: Juliana Santin Atualmente, o consumo de café por pessoa no Peru alcança 650 gramas, bem menos que o consumo na Colômbia e, principalmente no Brasil, onde é de 5,6 quilos por ano, ou na Europa, onde o consumo de café é de 8 quilos per capita, informou o presidente executivo da Sierra Exportadora, Alfonso Velásquez. Ele disse que o consumo de café deveria triplicar nos próximos dois anos e alcançar três quilos para, dessa maneira, ser consumido todo o café que o Peru produz, gerando maior investimento, produtividade e bem-estar nas regiões produtoras de café, vinculadas ainda a lugares de pobreza. “O café no Peru é produzido por 225.000 famílias, que representam mais de 400.000 hectares em 11 regiões produtoras. A produção de café caiu nos últimos três anos, no entanto, deve-se promover o consumo interno”. Velásquez disse que, com a finalidade de impulsionar o consumo de café peruano, 12 cafés especiais assessorados pela Sierra Exportadora serão promovidos durante o Perumin – 32 Convenção Mineira, evento realizado em 21 a 25 de setembro na cidade de Arequipa. Em 31 de julho, foi assinado um convênio de cooperação entre a Sierra Exportadora, representada por Velásquez, o presidente do Conselho Diretor do Instituto de Engenheiros de Minas do Peru, Antonio Samaniego Alcántara, e o presidente do Comitê Organizador Perumin, Roque Benavides. “Deve-se divulgar que no Peru temos um dos melhores cafés do mundo. Aproveitando a convocação do encontro mineiro, queremos mostrar que a modernidade da agricultura pode conviver nas regiões onde há intervenção mineira e aí existe uma grande tarefa em conjunto”. Ele disse que através da instalação de quiosques de café, serão degustados os cafés especiais assessorados pela Sierra Exportadora, durante o coffee break da Perumin. “Nessa convenção, podemos mostrar ao mundo que no Peru se produz um dos melhores cafés do mundo. Podemos mostrar as maravilhas do café peruano aos 11.000 inscritos e mais de 100.000 visitantes que teremos em Arequipa e na Universidade San Agustín”, disse Benavides.