O documento discute osteoporose, definindo-a como um distúrbio esquelético que diminui a resistência óssea e aumenta o risco de fraturas. Detalha a biologia do tecido ósseo, formas clínicas, fatores de risco, diagnóstico por densitometria óssea e tratamento não-farmacológico e farmacológico com suplementos, exercícios e medicamentos como bisfosfonatos e teriparatida.
2. Osteoporose
•Distúrbio esquelético associado à diminuição da força de
resistência óssea e que predispõe ao aumento do risco de
fraturas
•Resistência óssea -> reflete a integração da densidade
óssea e da qualidade óssea
3. Biologia e fisiologia do tecido ósseo
•Tecido ósseo é constituído de:
• Matriz orgânica
• Minerais (cálcio e fósforo)
• Células (osteoblastos, osteoclastos e células de revestimento)
4. Biologia e fisiologia do tecido ósseo
•Tipos de osso
• Cortical
• 85%
• Trabecular
• 15%
• * O osso trabecular apresenta relação superfície e volume
maior que o do osso cortical; como a remodelação ocorre na
superfície óssea, esta é 4-8x maior no osso trabecular, havendo
maior risco de fraturas
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11. Formas Clínicas
•Osteoporose primária
• Decorrente do aumento da reabsorção óssea ou por
osteogênese lentificada
•Osteoporose secundária
• Doenças crônicas, endocrinopatias, doenças hematológicas,
doenças doTGI, doenças infecciosas, medicamentos
12. Manifestações clínicas
•Assintomática
•Dor crônica por deformidades vertebrais
•Perda de altura
•Perda da qualidade de vida
•*Fratura de quadril
• 18-34% dos pacientes morrem em 6 meses
• 12-20% após 1 ano
• 50% ficam incapacitados
13. Fratura por fragilidade
•Ocorre por mínimo trauma ou por queda da própria
altura
•Mais comuns – Rádio distal, coluna vertebral e fêmur
proximal
•Fraturas vertebrais podem ser assintomáticas e o
diagnóstico frequentemente é radiológico
14. Fatores de Risco
• Maiores
• Sexo feminino
• Baixa massa óssea
• História prévia de fratura
• Asiáticos e caucasianos
• História Materna de fratura
• Menopausa precoce
• Menores
• Medicamentos
• Baixo IMC
• Tabagismo
• Alcoolismo
• Dieta pobre em cálcio
• Doenças
• Imobilização prolongada
15. Diagnóstico
•É essencialmente clínico e os fatores preditivos de perda
de massa óssea devem ser reconhecidos e interpretados
•A avaliação da microarquitetura depende de Biópsia
óssea – como este procedimento não é feito de rotina, o
diagnóstico é realizado através de densitometria óssea
16. Densitometria óssea
•Na prática é utilizada para identificar pacientes com
baixo valor de massa óssea e o prognóstico em relação a
fraturas
•95% dos paciente com fratura por fragilidade
apresentamTscore < 2,5DP
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19. Densitometria óssea
•Sítios:
• Coluna L1-L4
• Quadril (fêmur proximal e colo femural)
•Situações especiais:
• Antebraço
• Quando coluna ou quadril não podem ser avaliados
• Indivíduos > 120kg
• Corpo total
• Crianças e adolescentes
• Avaliação de composição corporal
20. Densitometria óssea
•Normal ->Tscore até -1,0 DP
•Osteopenia –Tscore entre -1 e -2,5 DP
•OsteoporoseTscore < -2,5 DP
•Osteoporose estabelecida –Tscore < -2,5 DP + fratura
por fragilidade
•Estes critérios devem ser utilizados para mulheres na pó-
menopausa e homens > 50 anos
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22. Densitometria óssea - Indicações
•Mulheres > 65 anos
•Homens >70 anos
•Mulheres e homens > 50 anos + fatores de risco
•Mulheres com deficiência estrogênica
•Fratura patológica
•Uso de glicocorticoide por 3 meses ou mais
•Monitoramento
24. Avaliação Laboratorial
•Marcadores de reabsorção óssea
• A reabsorção óssea resulta na liberação do osso mineral e do osteóide, que é
degradado até peptídeos, que podem ser medidos no sangue e na urina
• NTX
• CTX
30. Tratamento
•Cálcio
• Homens e mulheres 19 a 70 anos -> 1000-1200mg/dia
•Vitamina D
• Suficiencia (>30ng/ml) – 7000u/semana
• Insuficiência(16-30ng/ml) – 25000u/semana por 3 meses
• Deficiência (<16ng/ml) – 50000u/semana por 3 meses
36. Denosumabe
• Anticorpo monoclonal contra o RANKL
• Reduz a formação, função e sobrevida dos osteoclastos
• Pode ser utilizado na DRC
37. Teriparatida
• Administração intermitente de PTH estimula a formação óssea
• Estimula a diferenciação de células progenitoras em pré-osteoblastos
e previne a apoptose dos osteoblastos
• Indicações
• T score < -3,0
• Duas ou mais fraturas vertebrais
• Intolerância ou não-resposta aos BF
38. Monitorização
• Seguimento anual com densitometria e RX de coluna
• Não resposta – avaliar:
• Qualidade das DO
• Adesão ao tratamento
• Suplementação adequada de CA e vitamina D
• Característica dos pacientes