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Alambert, PA
2019
S.A.C, 47ª,encaminhado para a reumatologia com quadro de poliartrite em
IFPs, IFDs,MCfs,punhos, joelhos e tornozelos há cerca de 2 meses.Refere
também inchaço em dor no 2º dedo do pé
Apresentação de caso clínico
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Exame Físico
Conceito das Espondiloartrites
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EpidemiológicoEpidemiológico
GenéticoGenético
AmbientalAmbiental
Achados clínicos e radiográficosAchados clínicos e radiográficos
Artrite psoriásica
A artrite psoriásica (AP) é uma artrite inflamatória
associada à presença de psoríase, geralmente
soronegativo para o fator reumatoide
Conceito
Artrite psoriática (AP) pode ser bastante agressiva em metade
dos pacientes, gerando alto grau de incapacidade funcional e
afetando sua qualidade de vida
Incidência= 6 em 100.000 pessoas/ ano • Homens e mulheres
(caucasianos) igualmente acometidos • Idade: 30 a 50 anos • Pode
ocorrer em crianças que têm familiares com psoríase
PREVALÊNCIA:
Psoríase (população geral)-Psoríase (população geral)- Prevalência 2%Prevalência 2%
Artrite psoriásica (na população geral)Artrite psoriásica (na população geral) Prevalência 0,1 a 1,4%Prevalência 0,1 a 1,4%
Artrite psoriásica (em pacientes com psoríaseArtrite psoriásica (em pacientes com psoríasePrevalência 4 a 31%Prevalência 4 a 31%
Introdução
Em 70% dos pacientes a psoríase precede a artrite; em
15% ocorre ao mesmo tempo e nos outros 15% a artrite
precede a doença de pele.
O comprometimento articular, geralmente, é
oligoarticular, embora possa evoluir para doença
poliarticular, imitando artrite reumatóide.
INTRODUÇÃO
Manifestações cutâneas e musculoesqueléticas são variadas,
apresentando seis domínios principais: artrite periférica,doença axial,
entesite, dactilite, pele e unha.
HLA B27 positivo não é relevante,sendo positivo em apenas 30% dos
pacientes
Associada a manifestações extra-articulares e comorbidades,como
diabetes,dislipidemia e hipertensaõ,que aumentamo risco de doença
cardiovascular e mortalidade
A AP é uma doença crônica, heterogênea, cuja patogênese é
desconhecida, apesar de se saber do papel dos fatores genéticos,
ambientais e imunológicos.
INTRODUÇÃO
Diagnóstico e tratamento precoces previnem
deformidades, incapacidade funcional e
morbi/mortalidade.
EVOLUÇÃO
Placas de Psoríase
Classificação Clínica segundo Moll
e Wright (1973)
Formas de apresentaçãoFormas de apresentação:
a) Artrite Clássica Distal
b) Poliartrite semelhante à artrite reumatóide
c) Oligoartrite assimétrica
d) Axial
e) Artrite mutilante
a) Artrite Clássica Distal
b) Poliartrite semelhante à artrite reumatóide
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e) Artrite mutilante
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Notar o encurtamento dos polegares e indicador esquerdo. ONotar o encurtamento dos polegares e indicador esquerdo. O
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Sacroileite assimétrica precoce,com erosão e esclerose daSacroileite assimétrica precoce,com erosão e esclerose da
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Artrite PsoriáticaArtrite Psoriática
Critérios CASPAR (2006)Critérios CASPAR (2006)
Artrite Psoriática
Síndrome de Reiter
Conceito
Artrite Reativa
Síndrome de Reiter
A infecção desencadeante pode ser assintomática
Shigella flexneri, Shigella sonnei,Salmonella
typhimurium, Salmonella enteritidis, Yersínia
enterocolitica,Yersínia pseudotuberculosis ou
Campylobacter jejuni, são os agentes mais comuns
das infecções entéricas.
Estima-se que 6 a 30% dos indivíduos com infecção
intestinal desenvolvam a doença cerca de 2 a 4 semanas
após a infecção inicial.
Chlamydia trachomatis é o agente mais comum da uretrite não
gonocócica. Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis como
participantes na gênese dessas artrites ainda não estão confirmados.
1 a 3 % dos pacientes com uretrite não gonocócica manifestarão
artrites após 2 a 4 semanas da infecção inicial.
Antígenos microbianos persistem na membrana e no líquido sinovial
desses pacientes, porém os microrganismos jamais foram cultivados a
partir da articulação afetada.
ARTRITE REATIVA
Além do DNA da Chlamydia encontra-se no material de biópsia
sinovial o RNA mensageiro.Tal fato sugere que a Chlamydia
trachomatis possa encontrar-se viva no interior da articulação.
Diante das dificuldades da detecção ,por PCR, das enterobactérias
sugere-se que as mesmas não se encontrariam vivas nas
articulações.
A Artrite reativa acomete ambos os sexos com a mesma
frequência quando a infecção incitante é de natureza
gastrointestinal.
A Artrite reativa predomina no sexo masculino quando a
transmissão da infecção é de natureza sexual.
Artrite reativa
A Artrite reativa tem um pico de incidência dosA Artrite reativa tem um pico de incidência dos
20 aos 40 anos e , é incomum em crianças20 aos 40 anos e , é incomum em crianças
abaixo dos 15 anos e nos idosos.abaixo dos 15 anos e nos idosos.
Síndrome de ReiterSíndrome de Reiter é uma conotação mais restrita
que consiste de uretrite,conjuntivite e artrite.
ARTRITE REATIVA
Em pacientes brancos,americanos e europeus com
artrite reativa a prevalência do HLAB27 é de 70 a
95%.
A herança do gene B27 aumenta o risco em 50
vezes.
Concluindo:A doença é mais comumente vista em
adultos jovens sexualmente ativos, principalmente
no sexo masculino quando é desencadeada por
Chlamydia Trachomatis.
Achados Clínicos
1. Tríade clássicaTríade clássica: artrite,conjuntivite e uretrite (pode
não ser a manifestação inicial).
2. Manifestações articularesManifestações articulares:Artralgias, artrites
leves ou debilitantes, recurrentes,podendo desenvolver
forma crônica caracterizada por artrites recurrentes e
clínica de sacroileíte e espondilite.Os membros inferiores
são os preferenciais. Entesites, edema em salsicha e
fasceíte plantar.
3. IriteIrite aguda.
4. Manifestações mucocutaneasManifestações mucocutaneas:Ceratoderma
blenorrágico, Balanite circinada, Onicólise, eritema nodoso.
5.Lesões neurológicasLesões neurológicas ou cardíacas
Balanite circinada
Erosões dolorosas em um paciente com Reiter
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Placas na solas dos pés de um paciente com Reiter
Artrite Reativa: Envolvimento Ocular
Reiter syndrome, acute conjunctivitis.
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Esporões mal-definidos
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Diagnóstico
Anamnese + Exame Físico
VHS (acima de 60 mm) e PCR aumentados
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Liquido Sinovial do tipo inflamatório
Afastar artrite gonocócica
Pode ser feito o teste da fluorescencia direta de
um esfregaço de swab de algodão da uretra ou
do canal endocervical
1-COPROCULTURA NA FASE AGUDA
2-EXAMES SOROLÓGICOS PARA AS ENTEROINFECÇÕES:BAIXA
SENSIBILIDADE
3-CULTURA DO RASPADO ENDOURETRAL OU ENDOCERVICAL
PARA PESQUISA DA Chlamydia trachomatis.
4-PESQUISA DA Chlamydia trachomatis POR Imunofluorescencia
direta.(swab de células epiteliais da uretra ou do colo uterino.
5-PCR de DNA da Chlamydia trachomatis (padrão ouro)
Não existem critérios diagnósticos validados para o
diagnóstico de Artrite Reativa.Um dos mais
utilizados são os do IIIWorkshop Internacional de
Artrite Reativa de 1996.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Conduta terapêutica
AINES
CE: 30 mg de prednisona
Sulfassalazina: 2 a 3 gs por dia
Metotrexate
Azatioprina
Enteroartropatias
As doenças inflamatórias intestinais podem acometer de
2 a 20 indivíduos em cada 200.000 pessoas; já o
acometimento articular pode afetar 2% a 26% dos
pacientes com a doença.
Classicamente, podemos observar manifestações
articulares associadas à retocolite ulcerativa e à doença
de Crohn, e, em menor proporção, à doença deWhipple,
doença celíaca e cirurgia de bypass intestinal.
INTRODUÇÃO
Introdução
Os acometimentos articulares podem ser subdivididos em
oligoartrite periférica (periférica TIPO I), poliartrite
periférica (periférica II) e espondilite enteropática.
O HLB-27 está presente em 50% dos brancos com espondilite
enteropática.
A oligoartrite periférica acomete preferencialmente
grandes articulações de membros inferiores, associada a
entesopatias periféricas (notadamente em inserção de
tendão aquileano e fáscia plantar); não tem predomínio de
sexo ou antígeno de histocompatibilidade específico, e sua
evolução está invariavelmente associada à atividade da
doença intestinal; lesões cutâneas, tipo eritema nodoso,
podem ocorrer em 10% a 25% destes pacientes
Oligoartrite periférica
Uma poliartrite periférica, geralmente não deformante,
pode ocorrer na doença deWhipple e após cirurgia de
bypass intestinal; quadro semelhante, porém
potencialmente mais agressivo e deformante, pode
ocorrer em pacientes com doença de Crohn; também não
apresentam associação com HLA específico, e sua
evolução costuma ser independente do acometimento
intestinal.
Poliartrite periférica
A espondilite enteropática pode acometer 2% a 12% dos
pacientes com retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
predomina no sexo masculino, sendo que 50% a 75%
destes pacientes apresentam HLA-B27 positivo; o quadro
clínico e radiológico da espondilite enteropática é
semelhante ao observado na espondilite anquilosante, e
sua evolução costuma ser independente do quadro
intestinal
Espondilite
Artrite periféricaTipo I:Artrite periféricaTipo I: Artrite periféricaTipo IIArtrite periféricaTipo II
>5 articulações
Grandes e pequenas
articulações
Pode ser erosiva e
persistente
Independe da atividade de
DII
Associado a uveíte
<5 articulações
Assimétrico
MMII
Duração <10 semanas
Reativação DII
Artrite Enteropática-sub-tipos periféricosArtrite Enteropática-sub-tipos periféricos
Resumindo:Resumindo:
Espondilite: + comum na DC
Evolução independente do DII
HLA-B27+
Artrite Enteropática-sub-tipo axialArtrite Enteropática-sub-tipo axial
Tratamento
AINES
SULFASSALAZINA
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VOVÔ, A AULA
ACABOU
Pára de falar!!!!!!!!

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Espondiloartropatias II

  • 2. S.A.C, 47ª,encaminhado para a reumatologia com quadro de poliartrite em IFPs, IFDs,MCfs,punhos, joelhos e tornozelos há cerca de 2 meses.Refere também inchaço em dor no 2º dedo do pé Apresentação de caso clínico Carregando conteúdo...
  • 6. A artrite psoriásica (AP) é uma artrite inflamatória associada à presença de psoríase, geralmente soronegativo para o fator reumatoide Conceito
  • 7. Artrite psoriática (AP) pode ser bastante agressiva em metade dos pacientes, gerando alto grau de incapacidade funcional e afetando sua qualidade de vida Incidência= 6 em 100.000 pessoas/ ano • Homens e mulheres (caucasianos) igualmente acometidos • Idade: 30 a 50 anos • Pode ocorrer em crianças que têm familiares com psoríase PREVALÊNCIA: Psoríase (população geral)-Psoríase (população geral)- Prevalência 2%Prevalência 2% Artrite psoriásica (na população geral)Artrite psoriásica (na população geral) Prevalência 0,1 a 1,4%Prevalência 0,1 a 1,4% Artrite psoriásica (em pacientes com psoríaseArtrite psoriásica (em pacientes com psoríasePrevalência 4 a 31%Prevalência 4 a 31% Introdução
  • 8. Em 70% dos pacientes a psoríase precede a artrite; em 15% ocorre ao mesmo tempo e nos outros 15% a artrite precede a doença de pele. O comprometimento articular, geralmente, é oligoarticular, embora possa evoluir para doença poliarticular, imitando artrite reumatóide. INTRODUÇÃO
  • 9. Manifestações cutâneas e musculoesqueléticas são variadas, apresentando seis domínios principais: artrite periférica,doença axial, entesite, dactilite, pele e unha. HLA B27 positivo não é relevante,sendo positivo em apenas 30% dos pacientes Associada a manifestações extra-articulares e comorbidades,como diabetes,dislipidemia e hipertensaõ,que aumentamo risco de doença cardiovascular e mortalidade A AP é uma doença crônica, heterogênea, cuja patogênese é desconhecida, apesar de se saber do papel dos fatores genéticos, ambientais e imunológicos. INTRODUÇÃO
  • 10. Diagnóstico e tratamento precoces previnem deformidades, incapacidade funcional e morbi/mortalidade. EVOLUÇÃO
  • 12.
  • 13. Classificação Clínica segundo Moll e Wright (1973) Formas de apresentaçãoFormas de apresentação: a) Artrite Clássica Distal b) Poliartrite semelhante à artrite reumatóide c) Oligoartrite assimétrica d) Axial e) Artrite mutilante
  • 15.
  • 16.
  • 17. b) Poliartrite semelhante à artrite reumatóide
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 23.
  • 26.
  • 27. Notar o encurtamento dos polegares e indicador esquerdo. ONotar o encurtamento dos polegares e indicador esquerdo. O 5°dedo a direita foi amputado5°dedo a direita foi amputado
  • 33.
  • 38. Sacroileite assimétrica precoce,com erosão e esclerose daSacroileite assimétrica precoce,com erosão e esclerose da sacro-ilíaca esquerdasacro-ilíaca esquerda
  • 40. Critérios de Classificação daCritérios de Classificação da Artrite PsoriáticaArtrite Psoriática Critérios CASPAR (2006)Critérios CASPAR (2006)
  • 41.
  • 43.
  • 44.
  • 48. A infecção desencadeante pode ser assintomática Shigella flexneri, Shigella sonnei,Salmonella typhimurium, Salmonella enteritidis, Yersínia enterocolitica,Yersínia pseudotuberculosis ou Campylobacter jejuni, são os agentes mais comuns das infecções entéricas. Estima-se que 6 a 30% dos indivíduos com infecção intestinal desenvolvam a doença cerca de 2 a 4 semanas após a infecção inicial.
  • 49. Chlamydia trachomatis é o agente mais comum da uretrite não gonocócica. Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis como participantes na gênese dessas artrites ainda não estão confirmados. 1 a 3 % dos pacientes com uretrite não gonocócica manifestarão artrites após 2 a 4 semanas da infecção inicial. Antígenos microbianos persistem na membrana e no líquido sinovial desses pacientes, porém os microrganismos jamais foram cultivados a partir da articulação afetada. ARTRITE REATIVA
  • 50. Além do DNA da Chlamydia encontra-se no material de biópsia sinovial o RNA mensageiro.Tal fato sugere que a Chlamydia trachomatis possa encontrar-se viva no interior da articulação. Diante das dificuldades da detecção ,por PCR, das enterobactérias sugere-se que as mesmas não se encontrariam vivas nas articulações. A Artrite reativa acomete ambos os sexos com a mesma frequência quando a infecção incitante é de natureza gastrointestinal. A Artrite reativa predomina no sexo masculino quando a transmissão da infecção é de natureza sexual. Artrite reativa
  • 51. A Artrite reativa tem um pico de incidência dosA Artrite reativa tem um pico de incidência dos 20 aos 40 anos e , é incomum em crianças20 aos 40 anos e , é incomum em crianças abaixo dos 15 anos e nos idosos.abaixo dos 15 anos e nos idosos. Síndrome de ReiterSíndrome de Reiter é uma conotação mais restrita que consiste de uretrite,conjuntivite e artrite. ARTRITE REATIVA
  • 52. Em pacientes brancos,americanos e europeus com artrite reativa a prevalência do HLAB27 é de 70 a 95%. A herança do gene B27 aumenta o risco em 50 vezes. Concluindo:A doença é mais comumente vista em adultos jovens sexualmente ativos, principalmente no sexo masculino quando é desencadeada por Chlamydia Trachomatis.
  • 53. Achados Clínicos 1. Tríade clássicaTríade clássica: artrite,conjuntivite e uretrite (pode não ser a manifestação inicial). 2. Manifestações articularesManifestações articulares:Artralgias, artrites leves ou debilitantes, recurrentes,podendo desenvolver forma crônica caracterizada por artrites recurrentes e clínica de sacroileíte e espondilite.Os membros inferiores são os preferenciais. Entesites, edema em salsicha e fasceíte plantar. 3. IriteIrite aguda. 4. Manifestações mucocutaneasManifestações mucocutaneas:Ceratoderma blenorrágico, Balanite circinada, Onicólise, eritema nodoso. 5.Lesões neurológicasLesões neurológicas ou cardíacas
  • 55. Erosões dolorosas em um paciente com Reiter
  • 56. Placas e erosões na língua de um paciente com Reiter
  • 57.
  • 58. Placas na solas dos pés de um paciente com Reiter
  • 60. Reiter syndrome, acute conjunctivitis.
  • 61. Achados radiológicos Edema de partes moles e osteoporose Erosões ósseas , diminuição dos espaços Esporões mal-definidos A coluna em bambu não é usualmente um achado
  • 62. Diagnóstico Anamnese + Exame Físico VHS (acima de 60 mm) e PCR aumentados Leucocitose leve e anemia moderada Liquido Sinovial do tipo inflamatório Afastar artrite gonocócica Pode ser feito o teste da fluorescencia direta de um esfregaço de swab de algodão da uretra ou do canal endocervical
  • 63. 1-COPROCULTURA NA FASE AGUDA 2-EXAMES SOROLÓGICOS PARA AS ENTEROINFECÇÕES:BAIXA SENSIBILIDADE 3-CULTURA DO RASPADO ENDOURETRAL OU ENDOCERVICAL PARA PESQUISA DA Chlamydia trachomatis. 4-PESQUISA DA Chlamydia trachomatis POR Imunofluorescencia direta.(swab de células epiteliais da uretra ou do colo uterino. 5-PCR de DNA da Chlamydia trachomatis (padrão ouro)
  • 64.
  • 65. Não existem critérios diagnósticos validados para o diagnóstico de Artrite Reativa.Um dos mais utilizados são os do IIIWorkshop Internacional de Artrite Reativa de 1996. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
  • 66.
  • 67. Conduta terapêutica AINES CE: 30 mg de prednisona Sulfassalazina: 2 a 3 gs por dia Metotrexate Azatioprina
  • 69. As doenças inflamatórias intestinais podem acometer de 2 a 20 indivíduos em cada 200.000 pessoas; já o acometimento articular pode afetar 2% a 26% dos pacientes com a doença. Classicamente, podemos observar manifestações articulares associadas à retocolite ulcerativa e à doença de Crohn, e, em menor proporção, à doença deWhipple, doença celíaca e cirurgia de bypass intestinal. INTRODUÇÃO
  • 70. Introdução Os acometimentos articulares podem ser subdivididos em oligoartrite periférica (periférica TIPO I), poliartrite periférica (periférica II) e espondilite enteropática. O HLB-27 está presente em 50% dos brancos com espondilite enteropática.
  • 71. A oligoartrite periférica acomete preferencialmente grandes articulações de membros inferiores, associada a entesopatias periféricas (notadamente em inserção de tendão aquileano e fáscia plantar); não tem predomínio de sexo ou antígeno de histocompatibilidade específico, e sua evolução está invariavelmente associada à atividade da doença intestinal; lesões cutâneas, tipo eritema nodoso, podem ocorrer em 10% a 25% destes pacientes Oligoartrite periférica
  • 72. Uma poliartrite periférica, geralmente não deformante, pode ocorrer na doença deWhipple e após cirurgia de bypass intestinal; quadro semelhante, porém potencialmente mais agressivo e deformante, pode ocorrer em pacientes com doença de Crohn; também não apresentam associação com HLA específico, e sua evolução costuma ser independente do acometimento intestinal. Poliartrite periférica
  • 73. A espondilite enteropática pode acometer 2% a 12% dos pacientes com retocolite ulcerativa e doença de Crohn; predomina no sexo masculino, sendo que 50% a 75% destes pacientes apresentam HLA-B27 positivo; o quadro clínico e radiológico da espondilite enteropática é semelhante ao observado na espondilite anquilosante, e sua evolução costuma ser independente do quadro intestinal Espondilite
  • 74. Artrite periféricaTipo I:Artrite periféricaTipo I: Artrite periféricaTipo IIArtrite periféricaTipo II >5 articulações Grandes e pequenas articulações Pode ser erosiva e persistente Independe da atividade de DII Associado a uveíte <5 articulações Assimétrico MMII Duração <10 semanas Reativação DII Artrite Enteropática-sub-tipos periféricosArtrite Enteropática-sub-tipos periféricos Resumindo:Resumindo:
  • 75. Espondilite: + comum na DC Evolução independente do DII HLA-B27+ Artrite Enteropática-sub-tipo axialArtrite Enteropática-sub-tipo axial
  • 77.
  • 78. VOVÔ, A AULA ACABOU Pára de falar!!!!!!!!