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Proteção, Promoção e
Desenvolvimento
SERVIÇO SOCIAL
Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro
PAULA SOUSA, 2014/15
O Programa PORTUGAL 2020
Será o sucessor do anterior Quadro de
Referência Estratégica Nacional (QREN)
que entrará em vigor no início do 2º semestre
de 2014, e enquadrará os apoios estruturais
da União Europeia entre 2014 e 2020.
Primeiros concursos para acesso aos
fundos do Portugal 2020
em Novembro, 2014.
Portugal 2020
http://www.portugal.gov.pt/pt/os-
ministerios/ministro-adjunto-e-do-
desenvolvimento-
regional/galeria/videos/20140311-madr-sedr-
portugal-2020.aspx
http://www.pt-2020.pt/
O Portal Portugal 2020 está estruturado nas
seguintes áreas:
Apresentação do Acordo de Parceria 2014-2020
Legislação comunitária e nacional
Balcão 2020
Projetos Media e Eventos FAQ –
https://www.iefp.pt/noticia?item=1376650#sthash.
Qky6ITaG.dpuf
Programas Operacionais (PO)
Quatro PO temáticos no Continente:
 i)Competitividade e internacionalização;
 ii)Inclusão social e emprego;
 iii)Capital humano;
 iv)Sustentabilidade e eficiência no uso de
recursos.
PO ISE
PO Inclusão Social e Emprego
Eixo prioritário 3
– Promover a inclusão social e
combater a pobreza e a
discriminação
2.3.1 Prioridade de investimento:
Inclusão ativa, com vista à promoção da
igualdade de oportunidades e da participação
ativa e a melhoria da empregabilidade
2.3.2 Prioridade de investimento:
Luta contra todas as formas de discriminação e
promoção da igualdade de oportunidades
2.3.3 Prioridade de investimento:
Melhoria do acesso a serviços sustentáveis, de
grande qualidade e a preços comportáveis, incluindo
cuidados de saúde e serviços sociais de interesse
geral
2.3.1 Prioridade de investimento
 Inclusão ativa, com vista à promoção
da igualdade de oportunidades e da
participação ativa e a melhoria da
empregabilidade
Objetivos específicos e
resultados esperados
Objetivo específico 1
 Promover o desenvolvimento e o
reconhecimento de competências pessoais,
sociais e profissionais de grupos
potencialmente mais vulneráveis,
potenciando a sua empregabilidade e o
reforço das oportunidades para a sua
integração socioprofissional e cultural.
Resultados esperados
 As ações a desenvolver no âmbito deste
objetivo deverão permitir: i) aumentar de forma
evidente o número de pessoas integradas no
mercado de trabalho após a participação nas
ações aqui enquadradas; ii) aumentar as
competências dos adultos pertencentes a
grupos vulneráveis, designadamente em termos
de competências básicas de leitura, escrita,
cálculo, uso de TIC e domínio da língua
portuguesa.
Objetivo específico 2
 Aumentar o número de territórios vulneráveis
abrangidos e reforçar a coesão social.
Resultados esperados
 Pretende-se aumentar a cobertura de territórios
vulneráveis com abordagens locais de
desenvolvimento social, focadas nesses territórios
ou em grupos-alvo que se concentram em alguns
dos mesmos (e.g. imigrantes e seus descendentes
e comunidades ciganas), as quais assentam na
prevenção, capacitação, formação, apoio,
acompanhamento e intervenção social, através da
descentralização e prestação de serviços a
contratualizar com base numa articulação estreita
entre as diferentes entidades sedeadas nesses
territórios.
Objetivo específico 3
 Reforçar a abordagem da intervenção social
com base no voluntariado.
Resultados esperados
 Com a implementação do Plano Nacional de
Voluntariado (PNV), pretende-se aumentar o
número de entidades e pessoas envolvidas
em atividades de voluntariado, sendo
expectável que a taxa de cobertura de
pessoas e organizações que adiram a
iniciativas nesta área aumente nos setores
social e cooperativo, privado com fins
lucrativos e público.
Objetivo específico 4
 Promover iniciativas para a inovação e a
experimentação social que facilitem a
dinamização de estratégias de inclusão ativa.
Resultados esperados
 Desenvolvimento e experimentação de
soluções inovadoras com vista a promover a
inclusão social ativa de grupos mais
desfavorecidos, envolvendo designadamente
diferente regiões menos desenvolvidas do
país e, sempre que adequado, parceiros de
outros Estados Membros
 Tipos de ações a financiar
2.3.2 Prioridade de investimento:
Luta contra todas as formas de
discriminação e promoção da igualdade
de oportunidades
Objetivos específicos e
resultados esperados
 Objetivo específico 5
Objetivo específico 5
 Sensibilizar a população, as instituições e
formar os seus quadros para o combate à
discriminação, a desconstrução de
preconceitos e estereótipos, o combate à
violência de género, doméstica e ao tráfico de
seres humanos, a promoção da igualdade de
género, a promoção da educação, o diálogo
intercultural, e inter-religioso, a igualdade de
oportunidades e a inclusão de comunidades
marginalizadas.
Resultados esperados
 Aumento dos níveis de sensibilização das
instituições, dos seus quadros e da
população portuguesa para as questões do
combate à discriminação, desenvolvendo um
conjunto alargado e diversificado de ações
de sensibilização que desconstruam
preconceitos e estereótipos e criem maior
sensibilidade e capacidade para a gestão da
diversidade e o encontro de culturas,
promovendo a igualdade de oportunidades.
Objetivo específico 6
 Reforçar a capacidade de intervenção das
entidades públicas e privadas na execução
das políticas públicas na área da igualdade
de género e da prevenção e combate à
violência doméstica e de género e ao tráfico
de seres humanos, bem como reforçar a
capacidade de resposta ao nível da proteção
das vítimas de violência de género,
doméstica e de tráfico de seres humanos.
Resultados esperados
Pretende melhorar-se as capacidades técnicas dos
profissionais que atuam nas áreas da igualdade
de género, violência doméstica e tráfico de seres
humanos, através de ações de formação
destinadas a profissionais que intervêm nestas
áreas, bem como aumentar o número de
pessoas abrangidas/apoiadas por projetos na
área da igualdade de género e na área de
prevenção e combate à violência doméstica e de
género e ao tráfico de seres humanos.
 Tipos de ações a financiar
2.3.3 Prioridade de investimento:
Melhoria do acesso a serviços
sustentáveis, de grande qualidade e a
preços comportáveis, incluindo cuidados
de saúde e serviços sociais de interesse
geral
Objetivos específicos e
resultados esperados
 Objetivo específico 7
Objetivo específico 7
 Diversificar a oferta de serviços sociais e de
saúde e aumentar a qualidade das respostas
sociais e de saúde disponíveis.
Resultados esperados
 Os resultados a alcançar variam em função dos
diferentes públicos abrangidos pelos serviços e
respostas a apoiar, onde se priorizam as crianças e
famílias, as pessoas com deficiências e
incapacidades e as pessoas idosas. De forma
transversal, pretende-se alargar a oferta de serviços
sociais, adequando-os a necessidades emergentes
e potenciando a transição de cuidados institucionais
para cuidados de proximidade, bem como melhorar
o acesso e a qualidade das respostas no âmbito dos
sistemas de saúde, de ação social e prestação de
cuidados, e de promoção e proteção das crianças.
 Tipos de ações a financiar
2.3.4 Prioridade de investimento:
Promoção do empreendedorismo social e
da integração profissional nas empresas
sociais e da economia social e solidária
para facilitar o acesso ao emprego
Objetivo específico 8
 Melhorar a capacidade de resposta das
Organizações da Economia Social (OES) e a
sua sustentabilidade. Inclui a melhoria da
capacitação institucional dos Parceiros do
Conselho Nacional para a Economia Social
(CNES).
Resultados esperados
 Pretende-se reforçar a capacidade de atuação
das OES melhorando a qualidade dos serviços
prestados, inovando nas atividades
desenvolvidas, melhorando os níveis de
satisfação dos seus clientes/utentes,
reforçando a, sua sustentabilidade financeira.
Assim sendo, perspetiva-se um reforço das
metodologias e processos de modernização e
inovação ao nível da gestão e da prestação de
serviços sociais.
 Tipos de ações a financiar
Balcão 2020
 Balcão 2020 constitui o ponto de acesso aos
FEEI (Fundos Europeus Estruturais e de
investimento) para todas as entidades que se
pretendam candidatar a financiamento
destes Fundos.
 Para além da consulta de informação
relevante sobre o Portugal 2020,
disponibilizada de forma intuitiva em função
das escolhas do utilizador, este balcão virtual
permite o registo do beneficiário e o acesso a
um conjunto de serviços de suporte, desde a
submissão da sua candidatura, com pré-
preenchimento e interação, até ao
acompanhamento dos seus projetos nas
suas diversas fases.
 Após registo e autenticação no Balcão 2020, o beneficiário
poderá contar com um conjunto de funcionalidades,
independentemente da natureza do projeto, a região ou o
programa operacional a que pretende candidatar-se, com
destaque para:
 Submissão de candidaturas
 Registo de contratos e procedimentos de
contratação pública
 Pedidos de pagamento/adiantamento ou
reembolso
 Pedidos de reprogramação
 Conta-corrente dos projetos
 O Balcão 2020 estará disponível depois da
aprovação dos Programas Operacionais.
http://www.pt-2020.pt/Balcao2020
http://www.portugal.gov.pt/pt/os-
ministerios/ministro-adjunto-e-do-
desenvolvimento-
regional/galeria/videos/20140311-madr-sedr-
portugal-2020.aspx
Portugal Inovação Social:
Fundo de apoio a instituições e projetos
de empreendedorismo social.
Apoio ao
empreendedorismo social
O montante oriundo dos fundos europeus
destinado à inclusão social, excluindo o
emprego, quase que vai triplicar para 1,4 mil
milhões de euros até 2020, face aos 580
milhões de euros do último período.
 objetivo do executivo é “investir mais e
com mais inovação” nas matérias
relacionadas com a inclusão social
 Através da criação de um “instrumento
novo
destinado a apoiar o empreendedorismo
social”.
 Refere-se ao fundo Portugal Inovação Social,
que contará com uma dotação na ordem dos
150 milhões de euros.
 “Há uma preocupação especial com a
inclusão social, daí o lançamento deste
fundo inovador que pode fazer com que
Portugal marque o passo neste capítulo a
nível europeu”, afirmou Mota Soares.
 “É um fundo dirigido à capacidade de
estimular o empreendedorismo social, em
áreas como a saúde e a educação.
 O objectivo é trabalhar a sustentabilidade
da ação social”.
 A resposta social acaba por ser mais eficaz
quando a cargo das instituições de
solidariedade.

 “Este fundo não esgota as verbas
[destinadas à inclusão social], mas é uma
novidade muito importante”.
Fonte: Agência Lusa
 Miguel Poiares Maduro salientou que a
inovação social é uma das grandes
apostas do próximo ciclo de fundos
comunitários, a vigorar entre 2014 e 2020.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/governo-vai-
atribuir-fundos-a-projetos-de-inovacao-
social=f790215#ixzz3FSTeexFk
"Portugal vai ser o primeiro Estado-membro
[que] vai ter um fundo de inovação social,
que vai apoiar projetos de empreendedorismo
social, projetos económicos com dimensão
social, mas também os chamados títulos de
impacto social", que envolvem ações
contratualizadas entre o Estado e entidades
como Instituições Particulares de
Solidariedade Social (IPSS), Organizações
Não Governamentais ou autarquias.
Os projetos apoiados serão pagos de acordo
com a concretização dos objetivos
sociais estabelecidos.
Os objetivos sociais podem envolver, por
exemplo, a redução do abandono escolar, a
redução da reincidência da criminalidade ou a
reintegração de ex-presidiários, em troca de
uma compensação financeira.
«[Os promotores] assumem o risco pelo
resultado que dizem que vão conseguir
e depois esse fundo [de inovação social]
paga-lhes a obtenção desse resultado».
A ideia é envolver também investidores
privados.
"Se o objetivo for atingido, o Estado paga às
entidades e estas re-embolsam os seus
investidores. É a isto que se chama títulos de
impacto social",
um instrumento de financiamento de políticas
sociais que pode abranger a saúde, a justiça,
a educação, o ambiente ou outros domínios
públicos.
 O fundo que terá 122 milhões de euros
disponíveis vai ter outros instrumentos
inovadores como apoios a projetos de
filantropia ou à capacitação dos atores
sociais.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/governo-vai-
atribuir-fundos-a-projetos-de-inovacao-
social=f790215#ixzz3FSUc7Hgz
MPPO
Metodologia de Planeamento
de Projetos por Objetivos
MPPO -
é uma ferramenta de diagnóstico,
planeamento, acompanhamento de
implementação e avaliação de projetos
realizados num determinado contexto.
1. Princípios balizadores da
utilização da MPPO
 Estes princípios não são exclusivos da
MPPO.
 São um percurso teórico subjacente a uma
série de metodologias similares, ou não, à
MPPO e onde esta está sustentada.
PRIMEIRO: Princípio da participação
 Transversal à intervenção baseada na
MPPO, a participação é uma forma de
aceder à diversidade de conhecimentos,
perspectivas, ideias, identidades e valores
dos elementos que vivenciam um
determinado contexto. Dessa forma é
possível enriquecer a visão dos factos e a
solução dos problemas.
SEGUNDO: A situação grupal torna
os indivíduos mais criativos.
 A investigação na área da Dinâmica de
Grupos tem demonstrado que a situação
grupal torna favorável o pensamento
divergente e “quebra” a rigidez na análise de
problemáticas. Em muitos momentos da
intervenção baseada na MPPO é proposta a
situação de grupo, tendo em vista a procura
de perspectivas criativas e inovadoras.
TERCEIRO: Orientação para objetivos.
 O estabelecimento de objetivos funciona,
para os diversos atores envolvidos nas
intervenções, como “motivo para a ação” e
fator de coesão. Os objetivos desempenham
um papel de marcadores, orientadores para
metas projetadas no tempo. A intervenção
organizacional/social baseada em objetivos
está subjacente à utilização da MPPO.
QUARTO:
Diagnóstico antes do Planeamento.
A qualidade dos resultados alcançados numa
determinada intervenção tem subjacente
uma análise sustentada da situação de
partida. A qualidade do diagnóstico
proporciona um espaço-tempo de reflexão
sobre os meios/soluções para minorar
problemas e alcançar melhorias.
QUINTO:
As técnicas de visualização possibilitam
a visão partilhada do projeto.
 A utilização de mecanismos que possibilitam a
visualização esquematizada do "fio condutor" do
projecto é, por si só, facilitador da partilha dos
pontos de vista, dos conhecimentos e dos valores
dos elementos envolvidos na intervenção.
 Estes mecanismos podem ser cartões que são
colocados em placares ou post-its colados em
quadros, numa lógica racional e que pode ser
visualizada pelo grupo, funcionando como
catalizador de ideias, análises e raciocínios sobre
o campo de intervenção.
SEXTO:
O planeamento e a implementação não
podem estar separados
 O planeamento das atividades de um projeto serve
para a previsão de recursos (financeiros, materiais,
humanos, temporais) e para a antecipação de
possíveis constrangimentos. Estes devem ser
considerados no decorrer da implementação de um
projeto para se ampliar a eficiência da intervenção.
 A fase de implementação, em si mesma, continua a
ser um momento de re-planemaento, de re-
diagnóstico, possibilitando obter ganhos de
eficiência e eficácia em contínuo.
SÉTIMO: O contexto de intervenção é
um sistema complexo.
 Partimos do princípio de que o contexto da
intervenção - organizacional, social ou outros
- é um sistema complexo, onde diversas
variáveis contribuem para os acontecimentos
significativos, ou não, que afetam
determinantemente, ou não, o seu
quotidiano.
2. Visão global da MPPO
 A MPPO tem como base o "Ciclo de
Projetos".
 Uma intervenção de cariz organizacional ou
social deve partir de um diagnóstico, devendo
ser planeada para ser implementada com
eficiência, não deixando de ser efetuada a
avaliação da sua eficácia.
Fig. 1 - O Ciclo de Projeto.
DIAGNOSTICO
PLANEAMENTO
IMPLEMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO
Em cada uma das fases do "Ciclo de Projetos" há um conjunto de
ações e ferramentas/outputs a elas associadas.
Fig. 2 - As ações e ferramentas/outputs
da MPPO no Ciclo de Projetos.
Diagnóstico
1. Listagem de problemas
2. Árvore de problemas
Planeamento
3. Quadro de medidas
4. MPP (Matriz de
Planeamento de
Projeto)
ImplemençãoAvaliação
A FASE DE DIAGNÓSTICO
Começa pela elaboração de uma Listagem de
Problemas.
 A tarefa seguinte é relacioná-los entre si
através de uma técnica de visualização a que
chamamos Árvore de Problemas, que
consiste numa representação esquemática de
situações a melhorar no campo de intervenção.
A FASE DE PLANEAMENTO
Corresponde à definição das medidas de
resolução dos problemas no Quadro de
Medidas e à criação de um tableau de bord
com orçamentos, resultados e objectivos a
alcançar, a Matriz de Planeamento de
Projectos.
A FASE DE IMPLEMENTAÇÃO
Consiste em aplicar as medidas planeadas,
tendo como guia a
Matriz de Planeamento de Projetos.
Por fim,
a FASE DE AVALIAÇÃO
Corresponde à aferição do alcance dos
resultados previstos na
Matriz de Planeamento de Projetos.
O Diagnóstico segundo a MPPO
diagnóstico
Fase
Estabelecer um
esquema de
relacionamento entre
problemas existentes
num campo de
intervenção, de
forma a poder ser
analisado, discutido,
partilhado e
melhorado com
medidas adequadas.
Objetivo
a) Delimitar o campo de intervenção
 A MPPO tem como ponto de partida a
clarificação e definição do campo de
intervenção. Trata-se de definir o espaço-
tempo em que é realizada a inter-venção, e
pode ser (1) de âmbito organizacional - uma
empresa, um departamento, uma equipa de
trabalho, um posto de trabalho - ou (2) de
âmbito social - uma rede de cooperação, um
bairro, um grupo social.
b) Levantamento de problemas
Fase
• diagnóstico
Etapa
• I. Listagem de
problemas
• 2. Arvore de
Problemas
Objetivo
• Obter um
conjunto de
problemas
a partir dos
quais se
construirá a
Arvore de
Problemas.
 Depois de delimitado o campo de intervenção
é necessário auscultar os elementos que detêm
“conhecimento”, “saber” sobre o seu
funcionamento.
 Este "saber" deve ser abrangente e
diversificado. Referimo-nos a "saber téc- nico",
"saber prático", "saber formal", "saber informal",
"saber" independentemente da sua
proveniência cultural, religiosa e moral.

 .
 Os métodos de recolha de dados que podem
ser utilizados neste processo são:
questionários, entrevistas e sessões em grupo
(por exemplo, as técnicas de focus-group6 e
brainstorming7).
 Seguindo os princípios da utilização da MPPO,
devem ser utilizadas técnicas informais, que
privilegiem a flexibilidade e a criatividade, como
o focus-group e o brainstorming, não sendo de
excluir a entrevista não estruturada.
c) O que é "problema" segundo a MPPO?
 Na recolha de dados, através das técnicas
do brainstorming, focus-group e entrevista
não estruturada, poderão aparecer
descrições de problemas que não são reais.
 Existem regras e critérios a seguir na
definição dos problemas.
 Em primeiro lugar vamos definir "problema"
Segundo a MPPO:
tratasse de uma situação vivida no momento
da intervenção da qual é perspetivada uma
melhoria possível, para uma outra situação
desejada.
SITUAÇÃO
ACTUAL
Melhoria a
obter
SITUAÇÃO
DESEJADA
Critérios para considerar um
"problema" e regras para a sua
formulação
CRITÉRIOS PARA CONSIDERAR UM
PROBLEMA :
1º. O problema deve ser concreto.
2º. O problema deve ser sustentado.
REGRAS PARA FORMULAR UM PROBLEMA:
1ª. O problema deve estar formulado na
negativa.
2ª. O problema deve estar formulado de forma
sintética.
O problema formulado na negativa.
 A situação problemática deve ser formulada como
sendo passível de melhoria, isto é, na negativa.
 Por exemplo, relativamente à formulação
"absentismo do pessoal". Aparentemente esta
formulação está na negativa.
Mas não é assim, pois "a redução do absentismo"
é a situação desejada, devendo o problema ser
formulado como "excesso de absentismo".
d) Construção da "Árvore de Problemas"
 A Árvore de Problemas é feita a partir da
Listagem de Problemas realizada.
 Não é imprescindível que todos os atores
envolvidos no levantamento de problemas
participem na construção da "Árvore de
Problemas", mas deve ser partilhada e
validada, para que seja considerada como
correspondente à realidade que vivenciam no
respetivo quotidiano.
 Também não é aconselhável que este
processo de construção da "Árvore de
Problemas" seja feito por uma só pessoa.
 A partilha e discussão de pontos de vista
garantem a prevalência da razão e da lógica
no estabelecimento das relações de
causalidade entre os problemas.
d) Construção da "Árvore de Problemas"
Fase
diagnóstico
Etapa
I. Listagem de
problemas
II. Arvore de
Problemas
Objetivo
Obter um conjunto de problemas
a partir dos quais se construirá a
Arvore de Problemas.
Estabelecer relações de
causalidade entre os diversos
problemas, até se chegar aos
problemas de raiz.
Procedimento-tipo para a construção da
“Árvore de Problemas”
1º PASSO:
Colocar os problemas da lista em post-its.
2º PASSO:
Determinar o problema que resulta da
existência de todos os outros.
 O problema que resulta da existência de
todos os outros é o "PROBLEMA CENTRAL".
 O mecanismo que sugerimos para o determinar é
o da análise exaustiva das relações de
causalidade entre todos os problemas da lista.
Se colocar um post-it (problema) na posição em
que está o "problema A" na Fig. 5, em posição de
destaque na parte superior do quadro/parede
(“local de trabalho”), pode verificar-se que cada
um dos problemas que estão na parte inferior
contribui direta ou indiretamente para a
existência do problema central. Se assim for,
então está encontrado o PROBLEMA CENTRAL.
 Nesta fase não pode haver precipitações.
Convém fazer a análise para todos os
problemas que não são o problema central.
 Pode, por exemplo, colocar um problema na
parte inferior daquele que julga ser o problema
central e perguntar a si próprio: "Será que este
problema contribui para a existência do
problema central?" Se sim, está a trabalhar
bem. Se não, pode inverter as suas posições e
voltar a colocar a mesma questão.
Este procedimento deve ser exaustivo para
todos os problemas.
 Não pode haver mais do que um problema
central. Este facto é relevante porque a "Árvore
de Problemas" é um meio de debate e
discussão sobre o campo de intervenção.
 Assim, caso haja dúvidas entre dois problemas,
contacte os elementos que contribuíram para a
lista de problemas no sentido de procurar
identificar uma consequência desses dois
problemas no contexto da intervenção. Dessa
forma vai acabar por encontrar o problema
central.
 NOTA IMPORTANTE: A lista de problemas
nunca está concluída. Em qualquer momento
é possível acrescentar/descobrir problemas
que não foram levantados na primeira etapa
(“Levantamento de problemas”).
3º PASSO
Determinar os problemas que contribuem
diretamente para a existência do
problema central.
 Nesta fase da construção da "Árvore de
Problemas" podem surgir dúvidas relativas às
linhas de causalidade entre problemas.
 Note que o aspecto da árvore pode ser pouco
atractivo, mas é importante que seja
consensual e lógico que os problemas que
estão DIRECTAMENTE abaixo de outros - em
termos de posicionamento na árvore -
contribuam directamente para os que estão
acima.
 Este procedimento deve repetir-se até se
esgotarem os problemas.
 Ao longo deste processo a análise é profunda e
exaustiva, devendo prevalecer a lógica do
raciocínio.
 Procure ter sempre presente a questão
enunciada: "Será que este problema contribui
para a existência deste outro?" Se sim, está a
trabalhar bem.
 Tenha também em atenção que a listagem de
problemas não está encerrada, podendo sempre
acrescentar problemas, desde que sejam reais.
Na construção da "Árvore de Problemas" há
três regras que devem ser consideradas.
 REGRA 1
 O número de problemas que contribuem para
um outro é normalmente de 3 a 4.
São 3 a 4 os problemas que normalmente
contribuem para a existência de um outro
problema.
REGRA 2
Não deve existir um único problema a
contribuir para um outro.
REGRA 3
Um problema só pode contribuir para um
problema.
Um problema não pode aparecer na árvore como
contribuindo para mais que um problema.
 Perante a situação de surgir na árvore um
problema a contribuir para a existência de
dois, poderá colocar a si próprio, e aos
atores que estão a constituir a árvore
consigo, uma questão do género:
"para qual deles é mais claro que está a
contribuir?".
Pode assim tomar a decisão, sendo que é
imprescindível que haja lógica na leitura
global da árvore.
e) Leitura e análise da "Árvore de
Problemas"
 A "Árvore de Problemas" depois de estabilizada
deve ser partilhada e discu tida com os diversos
actores que tiveram um papel activo no
levantamento de problemas.
 Ela deve ser apresentada para que haja a
apropriação da informação nela contida.
 Nessa apresentação pode fazer a leitura da
árvore de cima para baixo referindo sempre "os
problemas que resultam da existência de outros
problemas".
Representação da leitura da árvore, no
sentido da contribuição para existência
dos problemas em cadeia.
Outra forma de fazer a apresentação da árvore é
através da sua leitura de baixo para cima,
referindo "os problemas que quando resolvidos
contribuem para a resolução de outros
problemas".
A terminologia usada na leitura da “Árvore
de Problemas” é a seguinte:
 PROBLEMA CENTRAL: Aquele que resulta da
existência de todos os outros (aparece representado
na parte superior da árvore);
 PROBLEMA DE 1º NÍVEL: Aqueles que contribuem
diretamente para a existência do problema central;
 PROBLEMAS DE 2º NÍVEL: Aqueles que contribuem
para os problemas de 1º NÍVEL;
 (e assim sucessivamente, 3º NÍVEL, 4º NÍVEL, etc.)
 PROBLEMAS TERMINAIS: Aqueles que aparecem na
árvore sem problemas a contribuírem para a sua
existência (são os problemas de raiz).
Localização do PROBLEMA CENTRAL,
PROBLEMAS DE 1º E 2º NÍVEL e
PROBLEMAS TERMINAIS.
PRESTE ATENÇÃO:
 Coloque cada problema num post-it: durante a
construção da árvore será necessário mudar a
posição relativa dos problemas/post-its.
 Encontre o problema central: analisando os
problemas, vai tentar encontrar aquele que resulta
de todos os outros.
 Encontre os problemas que contribuem
directamente para o problema central: procure
aqueles que parecem contribuir de forma mais
veemente para o problema central.

 Encontre as "causas das causas": encontrados
os problemas que contribuem de forma directa
para o problema central procure as causas
deste último. Este procedimento deve ser
repetetido até esgotar os problemas que estão
em post-its.
 Valide a árvore: partilhe-a com os diversos
actores envolvidos no projecto, discuta-a e
prepare-se para passar para a pesquisa de
soluções.
O Planeamento
do projecto
Planeamento
planeamento
Fase
Estabelecer medidas
para a resolução de
problemas, subdividindo-
as em ações, com
orçamentação, definição
de resultados e objetivos,
com formas de
verificação de impactos e
limitados no tempo.
Objetivo
 Antes de tudo deve mudar a forma de pensar
a intervenção.
 Nesta fase da aplicação da MPPO é menos
útil o pensamento analítico devendo haver
um esforço no sentido de adotar uma postura
resolutiva e criativa. Por essa razão é natural
que os atores com competências criativas e
espírito inovador tenham mais destaque.
 A primeira ação a realizar é focalizar a
atenção dos diversos atores nos
OBJECTIVOS.
 Por isso o próximo passo é construir a
"Árvore de Objetivos".
a) Construção da "Árvore de Objetivos"
SITUAÇÃO
ACTUAL
(problema)
Melhoria a
obter
SITUAÇÃO
DESEJADA
(objetivo)
Para construir a "Árvore de Objetivos" basta
reescrever cada um dos problemas pela positiva,
obtendo assim uma árvore simétrica à "Árvore
de Problemas".
Árvore de Problemas
Satisfação aquém do
possível com as
condições da sala de
formação
Mas condições
físicas da sala de
forma ao
Cheiros
desagradáveis
(alcatifa)
Temperatura
desadequada (Verão
e Inverno)
Excesso de barulho
exterior
Baixa funcionalidade
da sala de forma ao
Dificuldades na utiliza
ao da luz da sala
(interruptor no
exterior)
Dificuldades de
desloca ao dos
formandos na sala de
forma ao
b) Construção do quadro de
medidas
Fase
• Planeamento
Etapa
• 3 - Quadro de
Medidas
• 4 - Matriz de
Planeamento de
Projecto
Objetivo
• Encontrar medidas
resolutivas dos
problemas
terminais da
"Arvore de
Problemas".
 O "Quadro de Medidas" define-se como
sendo "uma matriz de duas entradas, com os
problemas terminais no topo e as respectivas
soluções na coluna à esquerda".
PASSOS necessários para a construção do
"Quadro de Medidas":
1º PASSO
 Colocar os problemas terminais na linha de topo
do Quadro de Medidas.
Este quadro tem como primeira utilidade permitir
focalizar a atenção de todos os atores envolvidos
no projeto na resolução dos problemas, para que
possam dar sugestões de soluções/medidas.
2º PASSO
 Pesquisar medidas que possam fazer com
que a "situação problema" se trans- forme na
"situação desejada".
As medidas são as acções que vão permitir
alcançar os objectivos do projecto.
 É novamente necessário a "abertura ao outro",
evitando a censura de sugestões que vão sendo
apresentadas.
 Mais uma vez, aconselha-se a realização de
sessões de brainstorming ou focus-group. Num
primeiro momento interessa o aparecimento de
ideias, e num segundo momento estas devem
ser analisadas, fazendo-se uma primeira pré-
seleção das medidas do projeto.
3º PASSO
 Colocar as medidas na coluna da esquerda
do "Quadro de Medidas".
As medidas na coluna à esquerda do
Quadro de Medidas.
4º PASSO
 Fazer uma primeira análise do impacto das
medidas nos problemas terminais.

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  • 1. Proteção, Promoção e Desenvolvimento SERVIÇO SOCIAL Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro PAULA SOUSA, 2014/15
  • 2. O Programa PORTUGAL 2020 Será o sucessor do anterior Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) que entrará em vigor no início do 2º semestre de 2014, e enquadrará os apoios estruturais da União Europeia entre 2014 e 2020. Primeiros concursos para acesso aos fundos do Portugal 2020 em Novembro, 2014.
  • 4. http://www.pt-2020.pt/ O Portal Portugal 2020 está estruturado nas seguintes áreas: Apresentação do Acordo de Parceria 2014-2020 Legislação comunitária e nacional Balcão 2020 Projetos Media e Eventos FAQ – https://www.iefp.pt/noticia?item=1376650#sthash. Qky6ITaG.dpuf
  • 6. Quatro PO temáticos no Continente:  i)Competitividade e internacionalização;  ii)Inclusão social e emprego;  iii)Capital humano;  iv)Sustentabilidade e eficiência no uso de recursos.
  • 7. PO ISE PO Inclusão Social e Emprego
  • 8. Eixo prioritário 3 – Promover a inclusão social e combater a pobreza e a discriminação
  • 9. 2.3.1 Prioridade de investimento: Inclusão ativa, com vista à promoção da igualdade de oportunidades e da participação ativa e a melhoria da empregabilidade 2.3.2 Prioridade de investimento: Luta contra todas as formas de discriminação e promoção da igualdade de oportunidades 2.3.3 Prioridade de investimento: Melhoria do acesso a serviços sustentáveis, de grande qualidade e a preços comportáveis, incluindo cuidados de saúde e serviços sociais de interesse geral
  • 10. 2.3.1 Prioridade de investimento  Inclusão ativa, com vista à promoção da igualdade de oportunidades e da participação ativa e a melhoria da empregabilidade
  • 12. Objetivo específico 1  Promover o desenvolvimento e o reconhecimento de competências pessoais, sociais e profissionais de grupos potencialmente mais vulneráveis, potenciando a sua empregabilidade e o reforço das oportunidades para a sua integração socioprofissional e cultural.
  • 13. Resultados esperados  As ações a desenvolver no âmbito deste objetivo deverão permitir: i) aumentar de forma evidente o número de pessoas integradas no mercado de trabalho após a participação nas ações aqui enquadradas; ii) aumentar as competências dos adultos pertencentes a grupos vulneráveis, designadamente em termos de competências básicas de leitura, escrita, cálculo, uso de TIC e domínio da língua portuguesa.
  • 14. Objetivo específico 2  Aumentar o número de territórios vulneráveis abrangidos e reforçar a coesão social.
  • 15. Resultados esperados  Pretende-se aumentar a cobertura de territórios vulneráveis com abordagens locais de desenvolvimento social, focadas nesses territórios ou em grupos-alvo que se concentram em alguns dos mesmos (e.g. imigrantes e seus descendentes e comunidades ciganas), as quais assentam na prevenção, capacitação, formação, apoio, acompanhamento e intervenção social, através da descentralização e prestação de serviços a contratualizar com base numa articulação estreita entre as diferentes entidades sedeadas nesses territórios.
  • 16. Objetivo específico 3  Reforçar a abordagem da intervenção social com base no voluntariado.
  • 17. Resultados esperados  Com a implementação do Plano Nacional de Voluntariado (PNV), pretende-se aumentar o número de entidades e pessoas envolvidas em atividades de voluntariado, sendo expectável que a taxa de cobertura de pessoas e organizações que adiram a iniciativas nesta área aumente nos setores social e cooperativo, privado com fins lucrativos e público.
  • 18. Objetivo específico 4  Promover iniciativas para a inovação e a experimentação social que facilitem a dinamização de estratégias de inclusão ativa.
  • 19. Resultados esperados  Desenvolvimento e experimentação de soluções inovadoras com vista a promover a inclusão social ativa de grupos mais desfavorecidos, envolvendo designadamente diferente regiões menos desenvolvidas do país e, sempre que adequado, parceiros de outros Estados Membros
  • 20.  Tipos de ações a financiar
  • 21. 2.3.2 Prioridade de investimento: Luta contra todas as formas de discriminação e promoção da igualdade de oportunidades
  • 22. Objetivos específicos e resultados esperados  Objetivo específico 5
  • 23. Objetivo específico 5  Sensibilizar a população, as instituições e formar os seus quadros para o combate à discriminação, a desconstrução de preconceitos e estereótipos, o combate à violência de género, doméstica e ao tráfico de seres humanos, a promoção da igualdade de género, a promoção da educação, o diálogo intercultural, e inter-religioso, a igualdade de oportunidades e a inclusão de comunidades marginalizadas.
  • 24. Resultados esperados  Aumento dos níveis de sensibilização das instituições, dos seus quadros e da população portuguesa para as questões do combate à discriminação, desenvolvendo um conjunto alargado e diversificado de ações de sensibilização que desconstruam preconceitos e estereótipos e criem maior sensibilidade e capacidade para a gestão da diversidade e o encontro de culturas, promovendo a igualdade de oportunidades.
  • 25. Objetivo específico 6  Reforçar a capacidade de intervenção das entidades públicas e privadas na execução das políticas públicas na área da igualdade de género e da prevenção e combate à violência doméstica e de género e ao tráfico de seres humanos, bem como reforçar a capacidade de resposta ao nível da proteção das vítimas de violência de género, doméstica e de tráfico de seres humanos.
  • 26. Resultados esperados Pretende melhorar-se as capacidades técnicas dos profissionais que atuam nas áreas da igualdade de género, violência doméstica e tráfico de seres humanos, através de ações de formação destinadas a profissionais que intervêm nestas áreas, bem como aumentar o número de pessoas abrangidas/apoiadas por projetos na área da igualdade de género e na área de prevenção e combate à violência doméstica e de género e ao tráfico de seres humanos.
  • 27.  Tipos de ações a financiar
  • 28. 2.3.3 Prioridade de investimento: Melhoria do acesso a serviços sustentáveis, de grande qualidade e a preços comportáveis, incluindo cuidados de saúde e serviços sociais de interesse geral
  • 29. Objetivos específicos e resultados esperados  Objetivo específico 7
  • 30. Objetivo específico 7  Diversificar a oferta de serviços sociais e de saúde e aumentar a qualidade das respostas sociais e de saúde disponíveis.
  • 31. Resultados esperados  Os resultados a alcançar variam em função dos diferentes públicos abrangidos pelos serviços e respostas a apoiar, onde se priorizam as crianças e famílias, as pessoas com deficiências e incapacidades e as pessoas idosas. De forma transversal, pretende-se alargar a oferta de serviços sociais, adequando-os a necessidades emergentes e potenciando a transição de cuidados institucionais para cuidados de proximidade, bem como melhorar o acesso e a qualidade das respostas no âmbito dos sistemas de saúde, de ação social e prestação de cuidados, e de promoção e proteção das crianças.
  • 32.  Tipos de ações a financiar
  • 33. 2.3.4 Prioridade de investimento: Promoção do empreendedorismo social e da integração profissional nas empresas sociais e da economia social e solidária para facilitar o acesso ao emprego
  • 34. Objetivo específico 8  Melhorar a capacidade de resposta das Organizações da Economia Social (OES) e a sua sustentabilidade. Inclui a melhoria da capacitação institucional dos Parceiros do Conselho Nacional para a Economia Social (CNES).
  • 35. Resultados esperados  Pretende-se reforçar a capacidade de atuação das OES melhorando a qualidade dos serviços prestados, inovando nas atividades desenvolvidas, melhorando os níveis de satisfação dos seus clientes/utentes, reforçando a, sua sustentabilidade financeira. Assim sendo, perspetiva-se um reforço das metodologias e processos de modernização e inovação ao nível da gestão e da prestação de serviços sociais.
  • 36.  Tipos de ações a financiar
  • 37. Balcão 2020  Balcão 2020 constitui o ponto de acesso aos FEEI (Fundos Europeus Estruturais e de investimento) para todas as entidades que se pretendam candidatar a financiamento destes Fundos.
  • 38.  Para além da consulta de informação relevante sobre o Portugal 2020, disponibilizada de forma intuitiva em função das escolhas do utilizador, este balcão virtual permite o registo do beneficiário e o acesso a um conjunto de serviços de suporte, desde a submissão da sua candidatura, com pré- preenchimento e interação, até ao acompanhamento dos seus projetos nas suas diversas fases.
  • 39.  Após registo e autenticação no Balcão 2020, o beneficiário poderá contar com um conjunto de funcionalidades, independentemente da natureza do projeto, a região ou o programa operacional a que pretende candidatar-se, com destaque para:  Submissão de candidaturas  Registo de contratos e procedimentos de contratação pública  Pedidos de pagamento/adiantamento ou reembolso  Pedidos de reprogramação  Conta-corrente dos projetos
  • 40.  O Balcão 2020 estará disponível depois da aprovação dos Programas Operacionais. http://www.pt-2020.pt/Balcao2020
  • 42. Portugal Inovação Social: Fundo de apoio a instituições e projetos de empreendedorismo social.
  • 43. Apoio ao empreendedorismo social O montante oriundo dos fundos europeus destinado à inclusão social, excluindo o emprego, quase que vai triplicar para 1,4 mil milhões de euros até 2020, face aos 580 milhões de euros do último período.
  • 44.  objetivo do executivo é “investir mais e com mais inovação” nas matérias relacionadas com a inclusão social  Através da criação de um “instrumento novo destinado a apoiar o empreendedorismo social”.
  • 45.  Refere-se ao fundo Portugal Inovação Social, que contará com uma dotação na ordem dos 150 milhões de euros.  “Há uma preocupação especial com a inclusão social, daí o lançamento deste fundo inovador que pode fazer com que Portugal marque o passo neste capítulo a nível europeu”, afirmou Mota Soares.
  • 46.  “É um fundo dirigido à capacidade de estimular o empreendedorismo social, em áreas como a saúde e a educação.  O objectivo é trabalhar a sustentabilidade da ação social”.  A resposta social acaba por ser mais eficaz quando a cargo das instituições de solidariedade. 
  • 47.  “Este fundo não esgota as verbas [destinadas à inclusão social], mas é uma novidade muito importante”. Fonte: Agência Lusa
  • 48.  Miguel Poiares Maduro salientou que a inovação social é uma das grandes apostas do próximo ciclo de fundos comunitários, a vigorar entre 2014 e 2020. Ler mais: http://visao.sapo.pt/governo-vai- atribuir-fundos-a-projetos-de-inovacao- social=f790215#ixzz3FSTeexFk
  • 49. "Portugal vai ser o primeiro Estado-membro [que] vai ter um fundo de inovação social, que vai apoiar projetos de empreendedorismo social, projetos económicos com dimensão social, mas também os chamados títulos de impacto social", que envolvem ações contratualizadas entre o Estado e entidades como Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Organizações Não Governamentais ou autarquias.
  • 50. Os projetos apoiados serão pagos de acordo com a concretização dos objetivos sociais estabelecidos. Os objetivos sociais podem envolver, por exemplo, a redução do abandono escolar, a redução da reincidência da criminalidade ou a reintegração de ex-presidiários, em troca de uma compensação financeira.
  • 51. «[Os promotores] assumem o risco pelo resultado que dizem que vão conseguir e depois esse fundo [de inovação social] paga-lhes a obtenção desse resultado». A ideia é envolver também investidores privados.
  • 52. "Se o objetivo for atingido, o Estado paga às entidades e estas re-embolsam os seus investidores. É a isto que se chama títulos de impacto social", um instrumento de financiamento de políticas sociais que pode abranger a saúde, a justiça, a educação, o ambiente ou outros domínios públicos.
  • 53.  O fundo que terá 122 milhões de euros disponíveis vai ter outros instrumentos inovadores como apoios a projetos de filantropia ou à capacitação dos atores sociais. Ler mais: http://visao.sapo.pt/governo-vai- atribuir-fundos-a-projetos-de-inovacao- social=f790215#ixzz3FSUc7Hgz
  • 54. MPPO Metodologia de Planeamento de Projetos por Objetivos
  • 55. MPPO - é uma ferramenta de diagnóstico, planeamento, acompanhamento de implementação e avaliação de projetos realizados num determinado contexto.
  • 56. 1. Princípios balizadores da utilização da MPPO  Estes princípios não são exclusivos da MPPO.  São um percurso teórico subjacente a uma série de metodologias similares, ou não, à MPPO e onde esta está sustentada.
  • 57. PRIMEIRO: Princípio da participação  Transversal à intervenção baseada na MPPO, a participação é uma forma de aceder à diversidade de conhecimentos, perspectivas, ideias, identidades e valores dos elementos que vivenciam um determinado contexto. Dessa forma é possível enriquecer a visão dos factos e a solução dos problemas.
  • 58. SEGUNDO: A situação grupal torna os indivíduos mais criativos.  A investigação na área da Dinâmica de Grupos tem demonstrado que a situação grupal torna favorável o pensamento divergente e “quebra” a rigidez na análise de problemáticas. Em muitos momentos da intervenção baseada na MPPO é proposta a situação de grupo, tendo em vista a procura de perspectivas criativas e inovadoras.
  • 59. TERCEIRO: Orientação para objetivos.  O estabelecimento de objetivos funciona, para os diversos atores envolvidos nas intervenções, como “motivo para a ação” e fator de coesão. Os objetivos desempenham um papel de marcadores, orientadores para metas projetadas no tempo. A intervenção organizacional/social baseada em objetivos está subjacente à utilização da MPPO.
  • 60. QUARTO: Diagnóstico antes do Planeamento. A qualidade dos resultados alcançados numa determinada intervenção tem subjacente uma análise sustentada da situação de partida. A qualidade do diagnóstico proporciona um espaço-tempo de reflexão sobre os meios/soluções para minorar problemas e alcançar melhorias.
  • 61. QUINTO: As técnicas de visualização possibilitam a visão partilhada do projeto.  A utilização de mecanismos que possibilitam a visualização esquematizada do "fio condutor" do projecto é, por si só, facilitador da partilha dos pontos de vista, dos conhecimentos e dos valores dos elementos envolvidos na intervenção.  Estes mecanismos podem ser cartões que são colocados em placares ou post-its colados em quadros, numa lógica racional e que pode ser visualizada pelo grupo, funcionando como catalizador de ideias, análises e raciocínios sobre o campo de intervenção.
  • 62. SEXTO: O planeamento e a implementação não podem estar separados  O planeamento das atividades de um projeto serve para a previsão de recursos (financeiros, materiais, humanos, temporais) e para a antecipação de possíveis constrangimentos. Estes devem ser considerados no decorrer da implementação de um projeto para se ampliar a eficiência da intervenção.  A fase de implementação, em si mesma, continua a ser um momento de re-planemaento, de re- diagnóstico, possibilitando obter ganhos de eficiência e eficácia em contínuo.
  • 63. SÉTIMO: O contexto de intervenção é um sistema complexo.  Partimos do princípio de que o contexto da intervenção - organizacional, social ou outros - é um sistema complexo, onde diversas variáveis contribuem para os acontecimentos significativos, ou não, que afetam determinantemente, ou não, o seu quotidiano.
  • 64. 2. Visão global da MPPO  A MPPO tem como base o "Ciclo de Projetos".  Uma intervenção de cariz organizacional ou social deve partir de um diagnóstico, devendo ser planeada para ser implementada com eficiência, não deixando de ser efetuada a avaliação da sua eficácia.
  • 65. Fig. 1 - O Ciclo de Projeto. DIAGNOSTICO PLANEAMENTO IMPLEMENTAÇÃO AVALIAÇÃO Em cada uma das fases do "Ciclo de Projetos" há um conjunto de ações e ferramentas/outputs a elas associadas.
  • 66. Fig. 2 - As ações e ferramentas/outputs da MPPO no Ciclo de Projetos. Diagnóstico 1. Listagem de problemas 2. Árvore de problemas Planeamento 3. Quadro de medidas 4. MPP (Matriz de Planeamento de Projeto) ImplemençãoAvaliação
  • 67. A FASE DE DIAGNÓSTICO Começa pela elaboração de uma Listagem de Problemas.  A tarefa seguinte é relacioná-los entre si através de uma técnica de visualização a que chamamos Árvore de Problemas, que consiste numa representação esquemática de situações a melhorar no campo de intervenção.
  • 68. A FASE DE PLANEAMENTO Corresponde à definição das medidas de resolução dos problemas no Quadro de Medidas e à criação de um tableau de bord com orçamentos, resultados e objectivos a alcançar, a Matriz de Planeamento de Projectos.
  • 69. A FASE DE IMPLEMENTAÇÃO Consiste em aplicar as medidas planeadas, tendo como guia a Matriz de Planeamento de Projetos.
  • 70. Por fim, a FASE DE AVALIAÇÃO Corresponde à aferição do alcance dos resultados previstos na Matriz de Planeamento de Projetos.
  • 71. O Diagnóstico segundo a MPPO diagnóstico Fase Estabelecer um esquema de relacionamento entre problemas existentes num campo de intervenção, de forma a poder ser analisado, discutido, partilhado e melhorado com medidas adequadas. Objetivo
  • 72. a) Delimitar o campo de intervenção  A MPPO tem como ponto de partida a clarificação e definição do campo de intervenção. Trata-se de definir o espaço- tempo em que é realizada a inter-venção, e pode ser (1) de âmbito organizacional - uma empresa, um departamento, uma equipa de trabalho, um posto de trabalho - ou (2) de âmbito social - uma rede de cooperação, um bairro, um grupo social.
  • 73. b) Levantamento de problemas Fase • diagnóstico Etapa • I. Listagem de problemas • 2. Arvore de Problemas Objetivo • Obter um conjunto de problemas a partir dos quais se construirá a Arvore de Problemas.
  • 74.  Depois de delimitado o campo de intervenção é necessário auscultar os elementos que detêm “conhecimento”, “saber” sobre o seu funcionamento.  Este "saber" deve ser abrangente e diversificado. Referimo-nos a "saber téc- nico", "saber prático", "saber formal", "saber informal", "saber" independentemente da sua proveniência cultural, religiosa e moral.   .
  • 75.  Os métodos de recolha de dados que podem ser utilizados neste processo são: questionários, entrevistas e sessões em grupo (por exemplo, as técnicas de focus-group6 e brainstorming7).  Seguindo os princípios da utilização da MPPO, devem ser utilizadas técnicas informais, que privilegiem a flexibilidade e a criatividade, como o focus-group e o brainstorming, não sendo de excluir a entrevista não estruturada.
  • 76. c) O que é "problema" segundo a MPPO?  Na recolha de dados, através das técnicas do brainstorming, focus-group e entrevista não estruturada, poderão aparecer descrições de problemas que não são reais.  Existem regras e critérios a seguir na definição dos problemas.
  • 77.  Em primeiro lugar vamos definir "problema" Segundo a MPPO: tratasse de uma situação vivida no momento da intervenção da qual é perspetivada uma melhoria possível, para uma outra situação desejada.
  • 79. Critérios para considerar um "problema" e regras para a sua formulação
  • 80. CRITÉRIOS PARA CONSIDERAR UM PROBLEMA : 1º. O problema deve ser concreto. 2º. O problema deve ser sustentado. REGRAS PARA FORMULAR UM PROBLEMA: 1ª. O problema deve estar formulado na negativa. 2ª. O problema deve estar formulado de forma sintética.
  • 81. O problema formulado na negativa.  A situação problemática deve ser formulada como sendo passível de melhoria, isto é, na negativa.  Por exemplo, relativamente à formulação "absentismo do pessoal". Aparentemente esta formulação está na negativa. Mas não é assim, pois "a redução do absentismo" é a situação desejada, devendo o problema ser formulado como "excesso de absentismo".
  • 82. d) Construção da "Árvore de Problemas"  A Árvore de Problemas é feita a partir da Listagem de Problemas realizada.  Não é imprescindível que todos os atores envolvidos no levantamento de problemas participem na construção da "Árvore de Problemas", mas deve ser partilhada e validada, para que seja considerada como correspondente à realidade que vivenciam no respetivo quotidiano.
  • 83.  Também não é aconselhável que este processo de construção da "Árvore de Problemas" seja feito por uma só pessoa.  A partilha e discussão de pontos de vista garantem a prevalência da razão e da lógica no estabelecimento das relações de causalidade entre os problemas.
  • 84. d) Construção da "Árvore de Problemas" Fase diagnóstico Etapa I. Listagem de problemas II. Arvore de Problemas Objetivo Obter um conjunto de problemas a partir dos quais se construirá a Arvore de Problemas. Estabelecer relações de causalidade entre os diversos problemas, até se chegar aos problemas de raiz.
  • 85. Procedimento-tipo para a construção da “Árvore de Problemas” 1º PASSO: Colocar os problemas da lista em post-its.
  • 86. 2º PASSO: Determinar o problema que resulta da existência de todos os outros.
  • 87.  O problema que resulta da existência de todos os outros é o "PROBLEMA CENTRAL".  O mecanismo que sugerimos para o determinar é o da análise exaustiva das relações de causalidade entre todos os problemas da lista. Se colocar um post-it (problema) na posição em que está o "problema A" na Fig. 5, em posição de destaque na parte superior do quadro/parede (“local de trabalho”), pode verificar-se que cada um dos problemas que estão na parte inferior contribui direta ou indiretamente para a existência do problema central. Se assim for, então está encontrado o PROBLEMA CENTRAL.
  • 88.  Nesta fase não pode haver precipitações. Convém fazer a análise para todos os problemas que não são o problema central.  Pode, por exemplo, colocar um problema na parte inferior daquele que julga ser o problema central e perguntar a si próprio: "Será que este problema contribui para a existência do problema central?" Se sim, está a trabalhar bem. Se não, pode inverter as suas posições e voltar a colocar a mesma questão. Este procedimento deve ser exaustivo para todos os problemas.
  • 89.  Não pode haver mais do que um problema central. Este facto é relevante porque a "Árvore de Problemas" é um meio de debate e discussão sobre o campo de intervenção.  Assim, caso haja dúvidas entre dois problemas, contacte os elementos que contribuíram para a lista de problemas no sentido de procurar identificar uma consequência desses dois problemas no contexto da intervenção. Dessa forma vai acabar por encontrar o problema central.
  • 90.  NOTA IMPORTANTE: A lista de problemas nunca está concluída. Em qualquer momento é possível acrescentar/descobrir problemas que não foram levantados na primeira etapa (“Levantamento de problemas”).
  • 91. 3º PASSO Determinar os problemas que contribuem diretamente para a existência do problema central.
  • 92.  Nesta fase da construção da "Árvore de Problemas" podem surgir dúvidas relativas às linhas de causalidade entre problemas.  Note que o aspecto da árvore pode ser pouco atractivo, mas é importante que seja consensual e lógico que os problemas que estão DIRECTAMENTE abaixo de outros - em termos de posicionamento na árvore - contribuam directamente para os que estão acima.  Este procedimento deve repetir-se até se esgotarem os problemas.
  • 93.  Ao longo deste processo a análise é profunda e exaustiva, devendo prevalecer a lógica do raciocínio.  Procure ter sempre presente a questão enunciada: "Será que este problema contribui para a existência deste outro?" Se sim, está a trabalhar bem.  Tenha também em atenção que a listagem de problemas não está encerrada, podendo sempre acrescentar problemas, desde que sejam reais.
  • 94. Na construção da "Árvore de Problemas" há três regras que devem ser consideradas.  REGRA 1  O número de problemas que contribuem para um outro é normalmente de 3 a 4.
  • 95. São 3 a 4 os problemas que normalmente contribuem para a existência de um outro problema.
  • 96. REGRA 2 Não deve existir um único problema a contribuir para um outro.
  • 97. REGRA 3 Um problema só pode contribuir para um problema. Um problema não pode aparecer na árvore como contribuindo para mais que um problema.
  • 98.  Perante a situação de surgir na árvore um problema a contribuir para a existência de dois, poderá colocar a si próprio, e aos atores que estão a constituir a árvore consigo, uma questão do género: "para qual deles é mais claro que está a contribuir?". Pode assim tomar a decisão, sendo que é imprescindível que haja lógica na leitura global da árvore.
  • 99. e) Leitura e análise da "Árvore de Problemas"  A "Árvore de Problemas" depois de estabilizada deve ser partilhada e discu tida com os diversos actores que tiveram um papel activo no levantamento de problemas.  Ela deve ser apresentada para que haja a apropriação da informação nela contida.  Nessa apresentação pode fazer a leitura da árvore de cima para baixo referindo sempre "os problemas que resultam da existência de outros problemas".
  • 100. Representação da leitura da árvore, no sentido da contribuição para existência dos problemas em cadeia.
  • 101. Outra forma de fazer a apresentação da árvore é através da sua leitura de baixo para cima, referindo "os problemas que quando resolvidos contribuem para a resolução de outros problemas".
  • 102. A terminologia usada na leitura da “Árvore de Problemas” é a seguinte:  PROBLEMA CENTRAL: Aquele que resulta da existência de todos os outros (aparece representado na parte superior da árvore);  PROBLEMA DE 1º NÍVEL: Aqueles que contribuem diretamente para a existência do problema central;  PROBLEMAS DE 2º NÍVEL: Aqueles que contribuem para os problemas de 1º NÍVEL;  (e assim sucessivamente, 3º NÍVEL, 4º NÍVEL, etc.)  PROBLEMAS TERMINAIS: Aqueles que aparecem na árvore sem problemas a contribuírem para a sua existência (são os problemas de raiz).
  • 103. Localização do PROBLEMA CENTRAL, PROBLEMAS DE 1º E 2º NÍVEL e PROBLEMAS TERMINAIS.
  • 104. PRESTE ATENÇÃO:  Coloque cada problema num post-it: durante a construção da árvore será necessário mudar a posição relativa dos problemas/post-its.  Encontre o problema central: analisando os problemas, vai tentar encontrar aquele que resulta de todos os outros.  Encontre os problemas que contribuem directamente para o problema central: procure aqueles que parecem contribuir de forma mais veemente para o problema central. 
  • 105.  Encontre as "causas das causas": encontrados os problemas que contribuem de forma directa para o problema central procure as causas deste último. Este procedimento deve ser repetetido até esgotar os problemas que estão em post-its.  Valide a árvore: partilhe-a com os diversos actores envolvidos no projecto, discuta-a e prepare-se para passar para a pesquisa de soluções.
  • 107. Planeamento planeamento Fase Estabelecer medidas para a resolução de problemas, subdividindo- as em ações, com orçamentação, definição de resultados e objetivos, com formas de verificação de impactos e limitados no tempo. Objetivo
  • 108.  Antes de tudo deve mudar a forma de pensar a intervenção.  Nesta fase da aplicação da MPPO é menos útil o pensamento analítico devendo haver um esforço no sentido de adotar uma postura resolutiva e criativa. Por essa razão é natural que os atores com competências criativas e espírito inovador tenham mais destaque.
  • 109.  A primeira ação a realizar é focalizar a atenção dos diversos atores nos OBJECTIVOS.  Por isso o próximo passo é construir a "Árvore de Objetivos".
  • 110. a) Construção da "Árvore de Objetivos" SITUAÇÃO ACTUAL (problema) Melhoria a obter SITUAÇÃO DESEJADA (objetivo)
  • 111. Para construir a "Árvore de Objetivos" basta reescrever cada um dos problemas pela positiva, obtendo assim uma árvore simétrica à "Árvore de Problemas".
  • 112. Árvore de Problemas Satisfação aquém do possível com as condições da sala de formação Mas condições físicas da sala de forma ao Cheiros desagradáveis (alcatifa) Temperatura desadequada (Verão e Inverno) Excesso de barulho exterior Baixa funcionalidade da sala de forma ao Dificuldades na utiliza ao da luz da sala (interruptor no exterior) Dificuldades de desloca ao dos formandos na sala de forma ao
  • 113. b) Construção do quadro de medidas Fase • Planeamento Etapa • 3 - Quadro de Medidas • 4 - Matriz de Planeamento de Projecto Objetivo • Encontrar medidas resolutivas dos problemas terminais da "Arvore de Problemas".
  • 114.  O "Quadro de Medidas" define-se como sendo "uma matriz de duas entradas, com os problemas terminais no topo e as respectivas soluções na coluna à esquerda".
  • 115. PASSOS necessários para a construção do "Quadro de Medidas": 1º PASSO  Colocar os problemas terminais na linha de topo do Quadro de Medidas. Este quadro tem como primeira utilidade permitir focalizar a atenção de todos os atores envolvidos no projeto na resolução dos problemas, para que possam dar sugestões de soluções/medidas.
  • 116.
  • 117. 2º PASSO  Pesquisar medidas que possam fazer com que a "situação problema" se trans- forme na "situação desejada".
  • 118. As medidas são as acções que vão permitir alcançar os objectivos do projecto.
  • 119.  É novamente necessário a "abertura ao outro", evitando a censura de sugestões que vão sendo apresentadas.  Mais uma vez, aconselha-se a realização de sessões de brainstorming ou focus-group. Num primeiro momento interessa o aparecimento de ideias, e num segundo momento estas devem ser analisadas, fazendo-se uma primeira pré- seleção das medidas do projeto.
  • 120. 3º PASSO  Colocar as medidas na coluna da esquerda do "Quadro de Medidas".
  • 121. As medidas na coluna à esquerda do Quadro de Medidas.
  • 122. 4º PASSO  Fazer uma primeira análise do impacto das medidas nos problemas terminais.