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SINTOMAS
E
EXAME FÍSICO
DO
APARELHO URINÁRIO
SEMIOLOGIA UNILUS 2017
Prof. Virgílio Aguiar
ANATOMIA
Aparelho urinário masculino Aparelho urinário feminino
SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO
SINTOMAS GERAIS:
ALTERAÇÕES DA MICÇÃO
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA
ALTERAÇÕES NO ASPECTO DA URINA
DOR DE ORIGEM NO SISTEMA URINÁRIO
SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO
SINTOMAS GERAIS:
Febre de origem no aparelho urinário:
Habitualmente é alta, de início súbito, acompanhada de calafrios e
de tremores.
Em qualquer quadro febril de origem indeterminada ou naquele
com suspeita de infecção urinária recomenda-se coleta de urina
para exame antes de se iniciar o tratamento
Quando a gravidade do quadro clínico (sinais de sepsis) exige ação
imediata, com terapêutica empírica, a cultura de urina tem seu
valor a posteriori para adequação da medicação
A técnica de coleta de urina deve ser rigorosa para evitar
interpretação equivocada dos resultados.
SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO
SINTOMAS GERAIS:
Febre:
Deve receber atenção especial pelo risco imediato de bacteremia e
de choque ou pelo tardio, de cicatrizes renais (crianças).
Além da terapêutica empírica. quando associada a obstrução do
trato urinário, é uma situação em que se discute o alívio imediato da
obstrução (intervenção)
SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO:
Sintomas expressos pelas vias urinárias podem corresponder a alterações
extra-urinárias:
-poliúria do diabetes descompensado
-hematúria em discrasias sanguíneas).
Sintomas decorrentes de lesões renais de evolução lenta, podem surgir
apenas em fases avançadas, já com substancial deterioração das suas
funções.
Sintomas podem ser bem variáveis e inespecíficos (anemia, astenia,
náuseas, vômitos, emagrecimento).
Lembrar que um adulto normal: 800 a 2500 ml de diurese em 24 hs
ALTERAÇÕES NA MICÇÃO
(VOLUME E RITMO URINÁRIO)
Lembrar que um adulto normal: 800 a 2500 ml de diurese em 24 hs
Oligúria: diurese inferior a 400 ml/dia (ou < 20 ml/h).
-Por redução de fluxo sanguíneo renal (desidratação, hemorragia,
insuficiência cardíaca)
-Por lesão renal direta (glomerulonefrite aguda, necrose tubular aguda).
Anúria: quando diurese é inferior a 100 ml/dia.
- obstrução bilateral das artérias renais ou dos ureteres e na necrose
cortical bilateral renal.
Poliúria: quando o volume urinário é > 2500 ml/24 hs.
-DIURESE OSMÓTICA ( diabetes mellitus descompensado)
-INCAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO URINÁRIA [diabetes insipidus,
hipopotassemia, SIADH, SCPS (síndrome cerebral perdedora de sal)].
-FASE POLIÚRICA DA NECROSE TUBULAR AGUDA / I. RENAL CRONICA
ALTERAÇÕES NA MICÇÃO
(VOLUME E RITMO URINÁRIO)
Disúria: micção associada à sensação de dor, queimor ou desconforto (cistite, prostatite,
uretrite, trauma geniturinário, irritantes uretrais, reação alérgica).
Urgência e Polaciúria: a 1ª diz respeito a necessidade imperiosa de urinar [(alterações
neurológicas e certas condições psicológicas/fisiológicas (frio e ansiedade)]. Quando
repetida (intervalos < 02 hs) com volume urinário, menor que o habitual tem-se a
POLACIÚRIA (infecção, cálculo, obstrução).
Hesitação: jato urinário custa a parecer, necessitando esforço > que o habitual
(obstrução do trato de saída da bexiga).
Nictúria ou Noctúria: necessidade de urinar durante a noite 02 ou mais vezes. Traduz
perda da capacidade de concentração (fase inicial da I.R. Crônica),retenção hídrica
durante o dia (I. Cardíaca ou Hepática) ou incapacidade de esvaziar completamente a
bexiga.
ALTERAÇÕES NA MICÇÃO
(VOLUME E RITMO URINÁRIO)
Retenção Urinária:
INCAPACIDADE DE ESVAZIAR A BEXIGA .
AGUDA: paciente antes normal, sente a bexiga distendida e dolorosa;
CRÔNICA: a dilatação vesical é gradual, menos dor, presentes polaciúria, hesitação, gotejamento.
À palpação abdominal, tumoração suprapúbica (BEXIGOMA). (A bexiga pode ser visível)
COMPLETA (não elimina nem quantidades mínimas de urina)
Por obstrução de uretra ou colo vesical (estenose uretral, hipertrofia e neoplasias de próstata)
NCOMPLETA (bexiga c/ certa quantidade de urina após término de ato miccional).
Bexiga neurogênica (musculatura vesical não se contrai adequada mente por lesões neuronais).
Incontinência Urinária: ELIMINAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE URINA.
Normal em crianças até 1 e ½ anos de idade.
 Pode aparecer na bexiga neurogênica, nas cistites, aos esforços (lesões tocoginecológicas)
 Em idosos a hipertrofia prostática pode provocar incontinência paradoxal (transbordo)
(o acúmulo de urina aumenta a pressão intravesical, vencendo a resistência da uretra prostática).
ALTERAÇÕES NO RITMO DA MICÇÃO
Paraurese: Incapacidade de urinar diante de pessoas ou em ambientes
estranhos
Enurese: Micção involuntária, inconsciente,
Não confundir com incontinência (que é perda e não micção)
Fisiológica até os 4 anos
Diurna ou noturna
Não há doença do trato urinário
Ligada a fatores psicogênicos
Ligada à hereditariedade - haveria atraso na mielinização das
fibras nervosas envolvidas no arco reflexo da micção
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA
Normalmente varia do amarelo-claro ao amarelo-escuro (dependendo do grau de
concentração).
Hematúria: presença anormal de eritrócitos na urina (macro ou microscópica).
Distinguir se é TOTAL, INICIAL ou TERMINAL:
Total: urina com sangue durante toda ato miccional;
Indica sangramento renal ou ureteral ou da bexiga acima do colo vesical
Ex .: Renais (glomerulonefrite aguda, necrose tubular aguda, infarto renal, rim policístico,
neoplasias, divertículos)
Sistêmicas (anemia falciforme, malaria, leptospirose, uso de anticoagulantes,
CIVD, cálculos, corpo estranho) ;
Inicial: início da micção; lesões entre uretra distal e colo vesical
(prostatite ou hipertrofia prostática, pólipos ou estenose de uretra);
Terminal: identificada no final da micção; colo vesical ou uretra posterior (neoplasia).
IMPORTANTE: hematúria ocorre de 9 a l8% da população normal.
Na anamnese verificar sintomas que acompanham (febre, dor, etc)
Lembrar que entre as causas de hematúria indolor estão tuberculose e neoplasias
Afastar as alterações por corantes vermelhos ou medicamentos (rifampicina).
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA
Presença de coágulos:
 Sua forma pode sugerir a origem do sangramento:
Filiformes, acompanhados de dor lombar, apontam para
origem renal – foram moldados nos ureteres;
Grosseiros, sem dor lombar, sugerem origem vesical.
Não confundir hematúria com uretrorragia.
Na uretrorragia há sangramento uretral fora das micções.
O exame clínico ajuda.
CASOS CLÍNICOS COM HEMATÚRIA
Rim policístico
Litíase renal
CASOS CLÍNICOS COM HEMATÚRIA
Tumor urotelial
CASOS CLÍNICOS COM HEMATÚRIA
Tumor VesicalTuberculose renal
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA
Hemoglobinúria: Presença de hemoglobina livre na urina.
Acompanha situações de hemólise intravascular:
Malária, leptospirose, icterícia hemolítica, hemoglobinúria paroxística not.
Mioglobinúria: Por destruição muscular maciça:
Traumas e queimaduras
Após exercícios intensos e demorados (maratonas, crises convulsivas).
Porfirinúria: coloração vermelho-vinhosa da urina, pela eliminação de
porfirinas ou seus precursores (não confundir com a cor da urina após a
ingestão de beterraba ou alguns medicamentos-Ex: rifampicina).
Expostas aos raios ultravioleta as porfirinas emitem luz vermelho fluorescente
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA
Urina muito concentrada (interpretação da cor pode ser difícil)
Urina azul – Infecções , antissépticos urináriosAlimentos (beterraba e
anilinas)
Urina laranja – carotenos, energéticos, vitamina B, nitrofurantoína
Urina avermelhada ou rósea –Medicamentos: ampicilina, rifampicina e
antissépticos urinários
Urina côr de coca-cola - Produtos do metabolismo normal (pigmentos
biliares)
ALTERAÇÕES NO ASPECTO DA URINA
Em condições normais, o aspecto da urina é límpido, cor amarelo citrino com
odor característico.
URINA TURVA: causas diversas:
Cristalúria (oxalato de cálcio, uratos , ácido úrico, carbonatos e fosfatos de
cálcio, fosfato amoníaco magnesiano);
Depósito esbranquiçado com mau odor (associado a infecção/leucócitos).
Piúria: presença de quantidades anormais de leucócitos, conferindo aspecto
turvo à urina e mesmo, aspecto purulento.
Causa mais comum é infecção urinária.
Cilindros leucocitários no sedimento sugerem infecção dos rins e vias
urinárias altas.
Quilúria: situação rara, ocasionada por obstrução de ductos linfáticos, sendo
a linfa drenada para pelve renal.
ALTERAÇÕES NO ASPECTO DA URINA
URINA COM AUMENTO DE ESPUMA: eliminação de proteínas, de
forma aumentada (ex.: glomerulonefrites, nefropatia diabética,
nefrites intersticiais).
URINA COM MAU CHEIRO: o odor habitual decorre da liberação de
amônia.
- Odor fétido pode indicar infecção;
- Alguns medicamentos (vitaminas, antibióticos) também podem
alterar;
- Fecalúria: situação rara que indica fístula colo vesical.
DOR DE ORIGEM RENAL
O parênquima renal é insensível, sendo a distensão de sua cápsula a
responsável pela dor.
Quatro tipos principais de apresentação da dor:
DOR LOMBAR E NO FLANCO:
- Dor percebida na região lombar e flanco, profunda, com sensação de
peso, de intensidade variável, fixa e persistente, que piora com a posição
ereta. Geralmente sem náuseas e vômitos.
- Causas: Pielonefrite aguda, glomerulonefrite aguda, síndrome nefrótica,
nefrite intersticial, ruptura de cisto com infecção (em rins policísticos).
- Importante diagnóstico diferencial com dor de origem não renal:
(espasmo de musculatura lombar, espondiloartrose - palpar)
DOR NO SISTEMA URINÁRIO
DOR LOMBAR E NO FLANCO
DOR DE ORIGEM NO SISTEMA URINÁRIO
DOR HIPOGÁSTRICA OU DOR VESICAL:
- Dor de origem no corpo da bexiga é sentida em região suprapúbica.
Quando originária da região do trígono e do colo vesical, irradia-se para uretra e
meato externo (sensação de queimação).
Retenção urinária completa aguda (bexigoma) produz dor intensa suprapúbica e
intensa vontade de urinar.
ESTRANGÚRIA OU TENESMO VESICAL:
Inflamação vesical intensa provocando emissão lenta e dolorosa de urina
decorrente de espasmo da musculatura do trígono e do colo vesical.
DOR PERINEAL:
Dor intensa referida no sacro ou no reto causada por infecção aguda de próstata
DOR TESTICULAR - Aumento no volume da bolsa testicular pode decorrer de
hidrocele, de varicocele, de orquiepididimite e de tumores
EXEMPLOS DE BEXIGOMA
BEXIGOMA POR BEXIGA NEUROGÊNICA BEXIGOMA POR
HIPERTROFIA PROSTÁTICA.
EXEMPLOS DE PROSTATITE
DOR DE ORIGEM EM CÁLCULOS NO SISTEMA URINÁRIO
“Cólica renal, cólica nefrética, crise renal”
Mais comum:
Dor lombar muito intensa, descontínua, recorrente, com irradiação para a genitália,
acompanhada de vômitos ou náuseas
O paciente relata episódios semelhantes anteriores
Dor obstrutiva ureteral tem caráter de “cólica” (descontínua e recorrente)
Dor originada no ureter aparece subitamente, geralmente secundária à obstrução, por
distensão aguda e aumento de sua peristalse.
Suspeita do nível de obstrução pode se dar pela localização da dor:
-De terço superior, pode mimetizar dor renal;
-De terço médio, pode ser referida no quadrante inferior do abdome, à direita no
ponto de McBurney (e sugerir apendicite) e à esquerda lembrando diverticulite
-Obstrução do terço distal produz sintomas de irritabilidade vesical; nos homens,
pode irradiar pela uretra até a glande e nas mulheres, para os grandes lábios
EXAME CLÍNICO UROLÓGICO
RINS:
-não são palpáveis na maioria dos adultos, atrás do gradeado costal e da
musculatura lombar
-Punho percussão lombar (manobra de Giordano)
-Excluir acometimento de raízes nervosas e osteomuscular
URETERES: impalpáveis
BEXIGA: - Necessita mais de 300 ml de urina para ser palpada
- Pode ser visível (bexigoma) e palpável
- A percussão permite identificar variações de volume da bexiga
- Palpação bimanual (retal e abdominal) pode ser necessária
EXAME CLÍNICO UROLÓGICO
PÊNIS:
-A maioria dos tumores estão no prepúcio ou na glande
-Verificar calibre e posição do meato uretral
-Epispádia, hipospádia, corda fibrosa ventral (chordee)
- Ulcerações/cálculos uretrais
BOLSA TESTICULAR E CONTEÚDO:
- atrofia testicular
- tumores
- plexo venoso pampiniforme dilatado e tortuoso (varicocele)
- evidenciada melhor com manobra de Valsalva
PRÓSTATA:
- Palpável por via retal
- Metade dos nódulos prostáticos palpáveis é maligno
- Dor importante (prostatite)
GENITAIS FEMININOS: seu exame faz parte do exame clínico urológico

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Sintomas e exame físico do aparelho urinário

  • 2. ANATOMIA Aparelho urinário masculino Aparelho urinário feminino
  • 3. SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO SINTOMAS GERAIS: ALTERAÇÕES DA MICÇÃO ALTERAÇÕES DA COR DA URINA ALTERAÇÕES NO ASPECTO DA URINA DOR DE ORIGEM NO SISTEMA URINÁRIO
  • 4. SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO SINTOMAS GERAIS: Febre de origem no aparelho urinário: Habitualmente é alta, de início súbito, acompanhada de calafrios e de tremores. Em qualquer quadro febril de origem indeterminada ou naquele com suspeita de infecção urinária recomenda-se coleta de urina para exame antes de se iniciar o tratamento Quando a gravidade do quadro clínico (sinais de sepsis) exige ação imediata, com terapêutica empírica, a cultura de urina tem seu valor a posteriori para adequação da medicação A técnica de coleta de urina deve ser rigorosa para evitar interpretação equivocada dos resultados.
  • 5. SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO SINTOMAS GERAIS: Febre: Deve receber atenção especial pelo risco imediato de bacteremia e de choque ou pelo tardio, de cicatrizes renais (crianças). Além da terapêutica empírica. quando associada a obstrução do trato urinário, é uma situação em que se discute o alívio imediato da obstrução (intervenção)
  • 6. SINTOMAS DO APARELHO URINÁRIO: Sintomas expressos pelas vias urinárias podem corresponder a alterações extra-urinárias: -poliúria do diabetes descompensado -hematúria em discrasias sanguíneas). Sintomas decorrentes de lesões renais de evolução lenta, podem surgir apenas em fases avançadas, já com substancial deterioração das suas funções. Sintomas podem ser bem variáveis e inespecíficos (anemia, astenia, náuseas, vômitos, emagrecimento). Lembrar que um adulto normal: 800 a 2500 ml de diurese em 24 hs
  • 7. ALTERAÇÕES NA MICÇÃO (VOLUME E RITMO URINÁRIO) Lembrar que um adulto normal: 800 a 2500 ml de diurese em 24 hs Oligúria: diurese inferior a 400 ml/dia (ou < 20 ml/h). -Por redução de fluxo sanguíneo renal (desidratação, hemorragia, insuficiência cardíaca) -Por lesão renal direta (glomerulonefrite aguda, necrose tubular aguda). Anúria: quando diurese é inferior a 100 ml/dia. - obstrução bilateral das artérias renais ou dos ureteres e na necrose cortical bilateral renal. Poliúria: quando o volume urinário é > 2500 ml/24 hs. -DIURESE OSMÓTICA ( diabetes mellitus descompensado) -INCAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO URINÁRIA [diabetes insipidus, hipopotassemia, SIADH, SCPS (síndrome cerebral perdedora de sal)]. -FASE POLIÚRICA DA NECROSE TUBULAR AGUDA / I. RENAL CRONICA
  • 8. ALTERAÇÕES NA MICÇÃO (VOLUME E RITMO URINÁRIO) Disúria: micção associada à sensação de dor, queimor ou desconforto (cistite, prostatite, uretrite, trauma geniturinário, irritantes uretrais, reação alérgica). Urgência e Polaciúria: a 1ª diz respeito a necessidade imperiosa de urinar [(alterações neurológicas e certas condições psicológicas/fisiológicas (frio e ansiedade)]. Quando repetida (intervalos < 02 hs) com volume urinário, menor que o habitual tem-se a POLACIÚRIA (infecção, cálculo, obstrução). Hesitação: jato urinário custa a parecer, necessitando esforço > que o habitual (obstrução do trato de saída da bexiga). Nictúria ou Noctúria: necessidade de urinar durante a noite 02 ou mais vezes. Traduz perda da capacidade de concentração (fase inicial da I.R. Crônica),retenção hídrica durante o dia (I. Cardíaca ou Hepática) ou incapacidade de esvaziar completamente a bexiga.
  • 9. ALTERAÇÕES NA MICÇÃO (VOLUME E RITMO URINÁRIO) Retenção Urinária: INCAPACIDADE DE ESVAZIAR A BEXIGA . AGUDA: paciente antes normal, sente a bexiga distendida e dolorosa; CRÔNICA: a dilatação vesical é gradual, menos dor, presentes polaciúria, hesitação, gotejamento. À palpação abdominal, tumoração suprapúbica (BEXIGOMA). (A bexiga pode ser visível) COMPLETA (não elimina nem quantidades mínimas de urina) Por obstrução de uretra ou colo vesical (estenose uretral, hipertrofia e neoplasias de próstata) NCOMPLETA (bexiga c/ certa quantidade de urina após término de ato miccional). Bexiga neurogênica (musculatura vesical não se contrai adequada mente por lesões neuronais). Incontinência Urinária: ELIMINAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE URINA. Normal em crianças até 1 e ½ anos de idade.  Pode aparecer na bexiga neurogênica, nas cistites, aos esforços (lesões tocoginecológicas)  Em idosos a hipertrofia prostática pode provocar incontinência paradoxal (transbordo) (o acúmulo de urina aumenta a pressão intravesical, vencendo a resistência da uretra prostática).
  • 10. ALTERAÇÕES NO RITMO DA MICÇÃO Paraurese: Incapacidade de urinar diante de pessoas ou em ambientes estranhos Enurese: Micção involuntária, inconsciente, Não confundir com incontinência (que é perda e não micção) Fisiológica até os 4 anos Diurna ou noturna Não há doença do trato urinário Ligada a fatores psicogênicos Ligada à hereditariedade - haveria atraso na mielinização das fibras nervosas envolvidas no arco reflexo da micção
  • 11. ALTERAÇÕES DA COR DA URINA Normalmente varia do amarelo-claro ao amarelo-escuro (dependendo do grau de concentração). Hematúria: presença anormal de eritrócitos na urina (macro ou microscópica). Distinguir se é TOTAL, INICIAL ou TERMINAL: Total: urina com sangue durante toda ato miccional; Indica sangramento renal ou ureteral ou da bexiga acima do colo vesical Ex .: Renais (glomerulonefrite aguda, necrose tubular aguda, infarto renal, rim policístico, neoplasias, divertículos) Sistêmicas (anemia falciforme, malaria, leptospirose, uso de anticoagulantes, CIVD, cálculos, corpo estranho) ; Inicial: início da micção; lesões entre uretra distal e colo vesical (prostatite ou hipertrofia prostática, pólipos ou estenose de uretra); Terminal: identificada no final da micção; colo vesical ou uretra posterior (neoplasia). IMPORTANTE: hematúria ocorre de 9 a l8% da população normal. Na anamnese verificar sintomas que acompanham (febre, dor, etc) Lembrar que entre as causas de hematúria indolor estão tuberculose e neoplasias Afastar as alterações por corantes vermelhos ou medicamentos (rifampicina).
  • 12. ALTERAÇÕES DA COR DA URINA Presença de coágulos:  Sua forma pode sugerir a origem do sangramento: Filiformes, acompanhados de dor lombar, apontam para origem renal – foram moldados nos ureteres; Grosseiros, sem dor lombar, sugerem origem vesical. Não confundir hematúria com uretrorragia. Na uretrorragia há sangramento uretral fora das micções. O exame clínico ajuda.
  • 13. CASOS CLÍNICOS COM HEMATÚRIA Rim policístico Litíase renal
  • 14. CASOS CLÍNICOS COM HEMATÚRIA Tumor urotelial
  • 15. CASOS CLÍNICOS COM HEMATÚRIA Tumor VesicalTuberculose renal
  • 16. ALTERAÇÕES DA COR DA URINA Hemoglobinúria: Presença de hemoglobina livre na urina. Acompanha situações de hemólise intravascular: Malária, leptospirose, icterícia hemolítica, hemoglobinúria paroxística not. Mioglobinúria: Por destruição muscular maciça: Traumas e queimaduras Após exercícios intensos e demorados (maratonas, crises convulsivas). Porfirinúria: coloração vermelho-vinhosa da urina, pela eliminação de porfirinas ou seus precursores (não confundir com a cor da urina após a ingestão de beterraba ou alguns medicamentos-Ex: rifampicina). Expostas aos raios ultravioleta as porfirinas emitem luz vermelho fluorescente
  • 17. ALTERAÇÕES DA COR DA URINA Urina muito concentrada (interpretação da cor pode ser difícil) Urina azul – Infecções , antissépticos urináriosAlimentos (beterraba e anilinas) Urina laranja – carotenos, energéticos, vitamina B, nitrofurantoína Urina avermelhada ou rósea –Medicamentos: ampicilina, rifampicina e antissépticos urinários Urina côr de coca-cola - Produtos do metabolismo normal (pigmentos biliares)
  • 18. ALTERAÇÕES NO ASPECTO DA URINA Em condições normais, o aspecto da urina é límpido, cor amarelo citrino com odor característico. URINA TURVA: causas diversas: Cristalúria (oxalato de cálcio, uratos , ácido úrico, carbonatos e fosfatos de cálcio, fosfato amoníaco magnesiano); Depósito esbranquiçado com mau odor (associado a infecção/leucócitos). Piúria: presença de quantidades anormais de leucócitos, conferindo aspecto turvo à urina e mesmo, aspecto purulento. Causa mais comum é infecção urinária. Cilindros leucocitários no sedimento sugerem infecção dos rins e vias urinárias altas. Quilúria: situação rara, ocasionada por obstrução de ductos linfáticos, sendo a linfa drenada para pelve renal.
  • 19. ALTERAÇÕES NO ASPECTO DA URINA URINA COM AUMENTO DE ESPUMA: eliminação de proteínas, de forma aumentada (ex.: glomerulonefrites, nefropatia diabética, nefrites intersticiais). URINA COM MAU CHEIRO: o odor habitual decorre da liberação de amônia. - Odor fétido pode indicar infecção; - Alguns medicamentos (vitaminas, antibióticos) também podem alterar; - Fecalúria: situação rara que indica fístula colo vesical.
  • 20. DOR DE ORIGEM RENAL O parênquima renal é insensível, sendo a distensão de sua cápsula a responsável pela dor. Quatro tipos principais de apresentação da dor: DOR LOMBAR E NO FLANCO: - Dor percebida na região lombar e flanco, profunda, com sensação de peso, de intensidade variável, fixa e persistente, que piora com a posição ereta. Geralmente sem náuseas e vômitos. - Causas: Pielonefrite aguda, glomerulonefrite aguda, síndrome nefrótica, nefrite intersticial, ruptura de cisto com infecção (em rins policísticos). - Importante diagnóstico diferencial com dor de origem não renal: (espasmo de musculatura lombar, espondiloartrose - palpar)
  • 21. DOR NO SISTEMA URINÁRIO DOR LOMBAR E NO FLANCO
  • 22. DOR DE ORIGEM NO SISTEMA URINÁRIO DOR HIPOGÁSTRICA OU DOR VESICAL: - Dor de origem no corpo da bexiga é sentida em região suprapúbica. Quando originária da região do trígono e do colo vesical, irradia-se para uretra e meato externo (sensação de queimação). Retenção urinária completa aguda (bexigoma) produz dor intensa suprapúbica e intensa vontade de urinar. ESTRANGÚRIA OU TENESMO VESICAL: Inflamação vesical intensa provocando emissão lenta e dolorosa de urina decorrente de espasmo da musculatura do trígono e do colo vesical. DOR PERINEAL: Dor intensa referida no sacro ou no reto causada por infecção aguda de próstata DOR TESTICULAR - Aumento no volume da bolsa testicular pode decorrer de hidrocele, de varicocele, de orquiepididimite e de tumores
  • 23. EXEMPLOS DE BEXIGOMA BEXIGOMA POR BEXIGA NEUROGÊNICA BEXIGOMA POR HIPERTROFIA PROSTÁTICA.
  • 25. DOR DE ORIGEM EM CÁLCULOS NO SISTEMA URINÁRIO “Cólica renal, cólica nefrética, crise renal” Mais comum: Dor lombar muito intensa, descontínua, recorrente, com irradiação para a genitália, acompanhada de vômitos ou náuseas O paciente relata episódios semelhantes anteriores Dor obstrutiva ureteral tem caráter de “cólica” (descontínua e recorrente) Dor originada no ureter aparece subitamente, geralmente secundária à obstrução, por distensão aguda e aumento de sua peristalse. Suspeita do nível de obstrução pode se dar pela localização da dor: -De terço superior, pode mimetizar dor renal; -De terço médio, pode ser referida no quadrante inferior do abdome, à direita no ponto de McBurney (e sugerir apendicite) e à esquerda lembrando diverticulite -Obstrução do terço distal produz sintomas de irritabilidade vesical; nos homens, pode irradiar pela uretra até a glande e nas mulheres, para os grandes lábios
  • 26. EXAME CLÍNICO UROLÓGICO RINS: -não são palpáveis na maioria dos adultos, atrás do gradeado costal e da musculatura lombar -Punho percussão lombar (manobra de Giordano) -Excluir acometimento de raízes nervosas e osteomuscular URETERES: impalpáveis BEXIGA: - Necessita mais de 300 ml de urina para ser palpada - Pode ser visível (bexigoma) e palpável - A percussão permite identificar variações de volume da bexiga - Palpação bimanual (retal e abdominal) pode ser necessária
  • 27. EXAME CLÍNICO UROLÓGICO PÊNIS: -A maioria dos tumores estão no prepúcio ou na glande -Verificar calibre e posição do meato uretral -Epispádia, hipospádia, corda fibrosa ventral (chordee) - Ulcerações/cálculos uretrais BOLSA TESTICULAR E CONTEÚDO: - atrofia testicular - tumores - plexo venoso pampiniforme dilatado e tortuoso (varicocele) - evidenciada melhor com manobra de Valsalva PRÓSTATA: - Palpável por via retal - Metade dos nódulos prostáticos palpáveis é maligno - Dor importante (prostatite) GENITAIS FEMININOS: seu exame faz parte do exame clínico urológico