SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 69
Alambert, PA
DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA
2015
ARTROSE
SINONÍMIASINONÍMIA
 Os termos osteoartrose ouOs termos osteoartrose ou
osteoartrite (OA) são empregadososteoartrite (OA) são empregados
como sinônimos de artrose.como sinônimos de artrose.
DEFINIDEFINIÇÇÃOÃO
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
 “Um grupo heterogêneo de condições que
determinam sintomas e sinais articulares que
se associam a defeitos da integridade da
cartilagem articular, além de modificações
no osso subjacente e nas margens
articulares”.
(ACR)
Colégio Americano de Reumatologia
DEFINIÇÃO
A descrição da OA como doença articular
exclusivamente degenerativa constitui um equívoco,
pois OA não é simplesmente um processo de
desgaste, mas sim de remodelação anormal dos
tecidos articulares impulsionada por uma série de
mediadores inflamatórios na articulação afetada.
25/09/15
DEFINIÇÃO
 Quadro reumático mais comum,
caracterizado pela perda quantitativa e
qualitativa da cartilagem articular com
conseqüente remodelação óssea
hipertrófica local e uma inflamação
secundária.
“O processo de doença não afeta apenas a cartilagem
articular, mas envolve toda a articulação incluindo
osso subcondral, ligamentos,cápsula, membrana
sinovial e músculos periarticulares. Finalmente, a
cartilagem articular se degenera com fibrilação,
fissuras, ulcerações e afinamento total da superfície
articular”
CONCEITO ATUALCONCEITO ATUAL
De modo mais simples:De modo mais simples:
“ A osteoartrose é uma insuficiência qualitativa e
quantitativa da cartilagem articular associada a
alterações típicas do osso subcondral “
EPIDEMIOLOGIA
A osteoartrite (OA) é a principal causa de dor e
incapacidade em adultos mais velhos e a
segunda causa de consulta médica dentre as
doenças crônicas em nosso meio.
EPIDEMIOLOGIA
Portanto, OA constitui um grave problema
de saúde pública. Sua prevalência está
crescendo nos países desenvolvidos, devido
ao envelhecimento da população e a outros
fatores tais como lesões adquiridas
biomecânicas e
obesidade.
EPIDEMIOLOGIA
Estima-se que no Brasil 4% da
população apresente OA sendo a
articulação do joelho acometida em
37% dos casos.
Etiologia
 Na etiologia da OA, a resposta da cartilagem
articular à injúria ou degeneração artrósica é de
reparação ineficiente.
 As propriedades bioquímicas e mecânicas do
novo tecido diferem da cartilagem original e
resultam numa função articular inadequada ou
alterada.
25/09/15
FISIOPATOLOGIA
OSTEOARTRITE
Fisiopatologia
 O melhor conhecimento da fisiopatologia
inflamatória da OA provavelmente
determinará novas abordagens para retardar
alterações destrutivas na articulação e evitar
o comprometimento funcional permanente.
25/09/15
Fisiopatologia
 Recentemente identificou-se um papel central
para o sistema do complemento inflamatório na
patogênese da osteoartrite ; descobriu-se que a
expressão e ativação do complemento é
anormalmente elevada nas articulações de
humanos com osteoartrite.
25/09/15
Cartilagem normal
 A composição e a complexa organização
estrutural entre o colágeno e os proteoglicanos
garantem as propriedades inerentes à cartilagem
articular, como resistência, elasticidade e
compressibilidade, necessárias para dissipar e
amortecer as forças, além de reduzir a fricção,
sem muito gasto de energia, a qual as
articulações diartrodiais estão sujeitas
25/09/15
Cartilagem normal
Matriz extra-celular:95%
Células:5%
Colágeno ll- 90%
FIBRAS COLÁGENAS
PROTEOGLICANO:
Proteína globular
glucosaminoglicanos
PATOGENIA
Estímulos precipitantesEstímulos precipitantes
CONDRÓCITOSCONDRÓCITOS
Fissuras e depressões na cartilagem
Alterações na posição e
tamanho das fibras de
colágeno
LIBERAÇÃO DE ENZIMAS
ALTERAÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Formação de osteófitos
OSTEOARTRITEOSTEOARTRITE
Inflamação
Resposta imunológica
Proliferação celular
Matriz celular
aumentada
25/09/15
CONDRÓCITOS
Condrócitos
 Na OA, os condrócitos tornam-se “ativados” e
caracterizam-se pela proliferação celular,
formação de aglomerados e aumento da
produção das proteínas e enzimas que
degradam a matriz.
25/09/15
Condrócitos produzem
 Mediadores pró-catabólicos (citocinas)IL-1 eTNF
alfaativam enzimas proteolíticas(metaloproteases)
 Mediadores pró-anabólicos (fatores de
crescimento)
Osteoartrite inicial
Osteoartrite terminal
Caracterização clínica
 Dor, deformidade.limitação dos movimentos
e progressão lenta para a perda de função
articular
25/09/15
25/09/15
PRIMÁRIA (idiopática): Ocorre na ausência de qualquer
fator predisponente conhecido e se subdivide em duas categorias,
localizada e generalizada (inclui 3 ou mais áreas).
SECUNDÁRIA: É aquela em que se reconhece uma causa
ou um fator preexistente.
EROSIVA:Também conhecida como osteoartrose inflamatória.
Acomete as articulações IFD e IFP nas mãos, com FR (fator
reumatóide negativo)
ClassificaçãoClassificação
Fatores de Risco
 Os fatores de risco mais comuns para OA incluem
idade, sexo, lesão articular prévia, obesidade,
predisposição genética e fatores mecânicos, incluindo
desalinhamento, amplitude de movimento e
anormalidade da estrutura articular.
25/09/15
PATOLOGIA
As alterações patológicas presentes nas
articulações com osteoartrite incluem a
degradação da cartilagem articular, o
espessamento do osso subcondral, a formação
de osteófitos, graus variáveis de inflamação
sinovial, degeneração de ligamentos no joelho,
meniscos e hipertrofia da cápsula articular.
25/09/15
CARTILAGEM FISSURADA
CARTILAGEM FISSURADA
sulcos
v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o
13/9/2005
Menisco medial
Superfície articular com sulcos
HISTOLOGIA NORMAL DA CARTILAGEM
O vermelho indica
síntese de proteoglicanos
Patologia
 Os achados de alterações patológicas nos
tecidos articulares são a base para considerar a
OA como uma doença “orgânica” que resulta em
“falha articular”. Ou seja, a OA tem etiologia
multifatorial e bases inflamatórias que levam
progressivamente ao desgaste das estruturas,
comprometendo a funcionalidade articular.
25/09/15
DIAGNÓSTICO
 Histórico clínico (anamnese)
 Exame Físico
 Exames de laboratório
 Estudos radiográficos
ANAMNESE
 Dor em uma ou poucas articulações
 Rigidez matinal com menos de 30 minutos de
duração
 Crepitação por perda da cartilagem ou
irregularidades nas superfícies articulares
 Limitação do movimento
EXAME FÍSICO
osteoartrose
LABORATÓRIO
NormalExame geral de urina
NegativoFator reumatóide
Cor palha e viscosidade
adequada, o número de
leucócitos < 2.000
Líquido sinovial
Normal
Velocidade de
hemossedimentação
RADIOLOGIA
No início da doença não se observam anormalidades. Com seu
desenvolvimento, observam-se:
 Diminuição do espaço intra-articular
 Esclerose subcondral (eburnação)
 Osteófitos;
 Erosão e anquilose óssea (pseudocistos ósseos).
25/09/15
TRATAMENTO
 Os objetivos a atingir com o tratamento são:
 1.Aliviar a dor
 2.Manter a funcionalidade articular
 3.Educar o paciente e sua família
TRATAMENTO
 Tratamento Físico
 Tratamento Farmacológico
 Tratamento Cirúrgico
TRATAMENTO FÍSICO
 Diminuição de peso
 Realizar programas de exercícios
para manter a força muscular, a
flexibilidade das articulações e
evitar deformidades
 Terapia ocupacional
Tratamento farmacológicoTratamento farmacológico
Ação lenta
AGENTES
Ação rápida
Ação rápida
 Analgésicos
 AINHs
 Miorrelaxantes
 Corticosteróide intra-articular
 Colchicina
Ação lenta
 Glicosamina
 Condroitina
 Diacereína
 Extratos
insaponificados de soja
e abacate
 Ácido hialurõnico
 Cloroquina
 Necessitam mais
estudos
Sintomáticos Modificadores de doença
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
 As técnicas cirúrgicas empregadas na
osteoartrite são artrodese, artroplastias,
osteotomias, desbridamento articular,
liberação de nervos periféricos, etc.
Conclusão
 Osteoartrite NÃO é sinônimo de
“envelhecimento”.
 Freqüentemente, o paciente com osteoartrite
procura primeiro o clínico geral. Por isso, é
importante conhecê-la.
 Se houver dúvidas ou complicações, deve-se
consultar o reumatologista.
25/09/15

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Slides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
Slides dos Curso de Avaliação em FisioterapiaSlides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
Slides dos Curso de Avaliação em Fisioterapia
 
Doença reumatóide
Doença reumatóide Doença reumatóide
Doença reumatóide
 
Artrite
ArtriteArtrite
Artrite
 
Hernia de disco 1
Hernia de disco 1Hernia de disco 1
Hernia de disco 1
 
Doenças deseq Esqueleto Musculo
Doenças deseq  Esqueleto MusculoDoenças deseq  Esqueleto Musculo
Doenças deseq Esqueleto Musculo
 
Dor lombar
Dor lombarDor lombar
Dor lombar
 
Aula 1 anamese
Aula 1 anameseAula 1 anamese
Aula 1 anamese
 
Fisioterapia traumato ortopédica
Fisioterapia traumato ortopédica Fisioterapia traumato ortopédica
Fisioterapia traumato ortopédica
 
A Função Multiprofissional da Fisioterapia
A Função Multiprofissional da Fisioterapia A Função Multiprofissional da Fisioterapia
A Função Multiprofissional da Fisioterapia
 
Artose
ArtoseArtose
Artose
 
Joelho
JoelhoJoelho
Joelho
 
Fibromialgia
Fibromialgia Fibromialgia
Fibromialgia
 
Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetríciaFisioterapia em ginecologia e obstetrícia
Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia
 
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICOLÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
 
Artrose de joelho
Artrose de joelhoArtrose de joelho
Artrose de joelho
 
Osteoartrite 2016
Osteoartrite 2016Osteoartrite 2016
Osteoartrite 2016
 
Artrite reumatoide (ar)
Artrite reumatoide (ar)Artrite reumatoide (ar)
Artrite reumatoide (ar)
 
Artrose quadril
Artrose quadrilArtrose quadril
Artrose quadril
 
ARTRITE REUMATÓIDE
ARTRITE REUMATÓIDEARTRITE REUMATÓIDE
ARTRITE REUMATÓIDE
 
Lombalgia - Lombociatalgia
Lombalgia - Lombociatalgia Lombalgia - Lombociatalgia
Lombalgia - Lombociatalgia
 

Andere mochten auch (14)

Osteoartrose
Osteoartrose Osteoartrose
Osteoartrose
 
Patologia estudada artrite e artrose
Patologia estudada artrite e artrosePatologia estudada artrite e artrose
Patologia estudada artrite e artrose
 
Osteoartrose Na Terceira Idade
Osteoartrose Na Terceira IdadeOsteoartrose Na Terceira Idade
Osteoartrose Na Terceira Idade
 
Artrose max
Artrose maxArtrose max
Artrose max
 
Gota artrose slide pronto copia
Gota artrose slide pronto   copiaGota artrose slide pronto   copia
Gota artrose slide pronto copia
 
Entendendo a artrite reumatoide
Entendendo a artrite reumatoideEntendendo a artrite reumatoide
Entendendo a artrite reumatoide
 
Escoliose
EscolioseEscoliose
Escoliose
 
Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro
 
Enfermidades específicas do joelho
Enfermidades específicas do joelhoEnfermidades específicas do joelho
Enfermidades específicas do joelho
 
Uc ii
Uc iiUc ii
Uc ii
 
Oa 2013
Oa 2013Oa 2013
Oa 2013
 
Ex informatica basica
Ex informatica basicaEx informatica basica
Ex informatica basica
 
Condutas terapêuticas na hérnia de disco lombar
Condutas terapêuticas na hérnia de disco lombarCondutas terapêuticas na hérnia de disco lombar
Condutas terapêuticas na hérnia de disco lombar
 
Coxartrose
CoxartroseCoxartrose
Coxartrose
 

Ähnlich wie Artrose

trabalho de Reumato.pptx
trabalho de Reumato.pptxtrabalho de Reumato.pptx
trabalho de Reumato.pptxThalitaRosalen2
 
Disfunção sacroiliaca
Disfunção sacroiliacaDisfunção sacroiliaca
Disfunção sacroiliacaadrianomedico
 
Osteporose revisão
Osteporose revisãoOsteporose revisão
Osteporose revisãoNatan Pires
 
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementaresArtrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementaresSandra Casella Della Via
 
Osteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdf
Osteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdfOsteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdf
Osteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdfPill Reminder
 
Saude homem ortopedicos_ago2010
Saude homem ortopedicos_ago2010Saude homem ortopedicos_ago2010
Saude homem ortopedicos_ago2010Bruno Franco
 
SLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptx
SLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptxSLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptx
SLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptxSousaSousa30
 
aula reumato .pdf
aula reumato .pdfaula reumato .pdf
aula reumato .pdfBrenoSouto2
 
Café científico 2011 - 03.07.11
Café científico   2011 - 03.07.11Café científico   2011 - 03.07.11
Café científico 2011 - 03.07.11itgfiles
 
As doenças reumáticas e seu impacto na saúde
As doenças reumáticas e seu impacto na saúdeAs doenças reumáticas e seu impacto na saúde
As doenças reumáticas e seu impacto na saúdepauloalambert
 
TENDINOPATIAS: UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...
TENDINOPATIAS:  UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...TENDINOPATIAS:  UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...
TENDINOPATIAS: UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...Deivison Aquino
 
Oa ipemed parte i junho 2019
Oa  ipemed parte i   junho 2019Oa  ipemed parte i   junho 2019
Oa ipemed parte i junho 2019Maria Pippa
 

Ähnlich wie Artrose (20)

Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017
 
Relato de caso oa
Relato de caso oaRelato de caso oa
Relato de caso oa
 
Osteoartrite 20
Osteoartrite 20Osteoartrite 20
Osteoartrite 20
 
Liquido Sinovial
Liquido Sinovial Liquido Sinovial
Liquido Sinovial
 
trabalho de Reumato.pptx
trabalho de Reumato.pptxtrabalho de Reumato.pptx
trabalho de Reumato.pptx
 
Osteoporose 2013
Osteoporose 2013Osteoporose 2013
Osteoporose 2013
 
Disfunção sacroiliaca
Disfunção sacroiliacaDisfunção sacroiliaca
Disfunção sacroiliaca
 
Osteporose revisão
Osteporose revisãoOsteporose revisão
Osteporose revisão
 
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementaresArtrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
 
Osteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdf
Osteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdfOsteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdf
Osteoporose tudo o que precisa de saber sobre esta doença óssea silenciosa.pdf
 
Saude homem ortopedicos_ago2010
Saude homem ortopedicos_ago2010Saude homem ortopedicos_ago2010
Saude homem ortopedicos_ago2010
 
SLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptx
SLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptxSLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptx
SLIDE APRESENTAÇAO IMUNOLOGIA (1).pptx
 
Osteopenia
OsteopeniaOsteopenia
Osteopenia
 
Osteoartrite 2020
Osteoartrite 2020Osteoartrite 2020
Osteoartrite 2020
 
Modulo 03
Modulo 03Modulo 03
Modulo 03
 
aula reumato .pdf
aula reumato .pdfaula reumato .pdf
aula reumato .pdf
 
Café científico 2011 - 03.07.11
Café científico   2011 - 03.07.11Café científico   2011 - 03.07.11
Café científico 2011 - 03.07.11
 
As doenças reumáticas e seu impacto na saúde
As doenças reumáticas e seu impacto na saúdeAs doenças reumáticas e seu impacto na saúde
As doenças reumáticas e seu impacto na saúde
 
TENDINOPATIAS: UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...
TENDINOPATIAS:  UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...TENDINOPATIAS:  UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...
TENDINOPATIAS: UMA REVISÃO DE TRATAMENTO NA LITERATURA ATUAL EM ATLETAS JOVE...
 
Oa ipemed parte i junho 2019
Oa  ipemed parte i   junho 2019Oa  ipemed parte i   junho 2019
Oa ipemed parte i junho 2019
 

Mehr von Paulo Alambert

Partes moles membros inferiores 19
Partes moles membros inferiores 19Partes moles membros inferiores 19
Partes moles membros inferiores 19Paulo Alambert
 
Dermatomiosite polimiosite 19
Dermatomiosite polimiosite 19Dermatomiosite polimiosite 19
Dermatomiosite polimiosite 19Paulo Alambert
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoPaulo Alambert
 
Esclerose sistêmica.pdf renan
Esclerose sistêmica.pdf renanEsclerose sistêmica.pdf renan
Esclerose sistêmica.pdf renanPaulo Alambert
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoPaulo Alambert
 
Dor nos membros Inferiores
Dor nos membros InferioresDor nos membros Inferiores
Dor nos membros InferioresPaulo Alambert
 
Dor em membros superiores
Dor em membros superioresDor em membros superiores
Dor em membros superioresPaulo Alambert
 
Lombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgiaLombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgiaPaulo Alambert
 
Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Paulo Alambert
 
Diagnósticos diferenciais das monoartrites.
Diagnósticos diferenciais das monoartrites.Diagnósticos diferenciais das monoartrites.
Diagnósticos diferenciais das monoartrites.Paulo Alambert
 
Força 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoForça 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoPaulo Alambert
 
Propedêutica neurológica 17
Propedêutica neurológica 17Propedêutica neurológica 17
Propedêutica neurológica 17Paulo Alambert
 
Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17 Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17 Paulo Alambert
 

Mehr von Paulo Alambert (20)

Osteoporose 2019
Osteoporose 2019Osteoporose 2019
Osteoporose 2019
 
Partes moles membros inferiores 19
Partes moles membros inferiores 19Partes moles membros inferiores 19
Partes moles membros inferiores 19
 
Dermatomiosite polimiosite 19
Dermatomiosite polimiosite 19Dermatomiosite polimiosite 19
Dermatomiosite polimiosite 19
 
Dtp18 video
Dtp18 videoDtp18 video
Dtp18 video
 
Dtp18 video
Dtp18 videoDtp18 video
Dtp18 video
 
Dtp17 sp
Dtp17 spDtp17 sp
Dtp17 sp
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmico
 
Gota.pdf19 re
Gota.pdf19 reGota.pdf19 re
Gota.pdf19 re
 
Esclerose sistêmica.pdf renan
Esclerose sistêmica.pdf renanEsclerose sistêmica.pdf renan
Esclerose sistêmica.pdf renan
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 
Dor nos membros Inferiores
Dor nos membros InferioresDor nos membros Inferiores
Dor nos membros Inferiores
 
Dor em membros superiores
Dor em membros superioresDor em membros superiores
Dor em membros superiores
 
Gota
GotaGota
Gota
 
Lombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgiaLombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgia
 
Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário
 
Fibromialgia
FibromialgiaFibromialgia
Fibromialgia
 
Diagnósticos diferenciais das monoartrites.
Diagnósticos diferenciais das monoartrites.Diagnósticos diferenciais das monoartrites.
Diagnósticos diferenciais das monoartrites.
 
Força 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoForça 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame Neurológico
 
Propedêutica neurológica 17
Propedêutica neurológica 17Propedêutica neurológica 17
Propedêutica neurológica 17
 
Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17 Revisão neuroanatomia 17
Revisão neuroanatomia 17
 

Kürzlich hochgeladen

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 

Kürzlich hochgeladen (8)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 

Artrose

  • 1. Alambert, PA DISCIPLINA DE REUMATOLOGIA 2015 ARTROSE
  • 2. SINONÍMIASINONÍMIA  Os termos osteoartrose ouOs termos osteoartrose ou osteoartrite (OA) são empregadososteoartrite (OA) são empregados como sinônimos de artrose.como sinônimos de artrose.
  • 4. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO  “Um grupo heterogêneo de condições que determinam sintomas e sinais articulares que se associam a defeitos da integridade da cartilagem articular, além de modificações no osso subjacente e nas margens articulares”. (ACR) Colégio Americano de Reumatologia
  • 5. DEFINIÇÃO A descrição da OA como doença articular exclusivamente degenerativa constitui um equívoco, pois OA não é simplesmente um processo de desgaste, mas sim de remodelação anormal dos tecidos articulares impulsionada por uma série de mediadores inflamatórios na articulação afetada. 25/09/15
  • 6. DEFINIÇÃO  Quadro reumático mais comum, caracterizado pela perda quantitativa e qualitativa da cartilagem articular com conseqüente remodelação óssea hipertrófica local e uma inflamação secundária.
  • 7. “O processo de doença não afeta apenas a cartilagem articular, mas envolve toda a articulação incluindo osso subcondral, ligamentos,cápsula, membrana sinovial e músculos periarticulares. Finalmente, a cartilagem articular se degenera com fibrilação, fissuras, ulcerações e afinamento total da superfície articular” CONCEITO ATUALCONCEITO ATUAL
  • 8. De modo mais simples:De modo mais simples: “ A osteoartrose é uma insuficiência qualitativa e quantitativa da cartilagem articular associada a alterações típicas do osso subcondral “
  • 9. EPIDEMIOLOGIA A osteoartrite (OA) é a principal causa de dor e incapacidade em adultos mais velhos e a segunda causa de consulta médica dentre as doenças crônicas em nosso meio.
  • 10. EPIDEMIOLOGIA Portanto, OA constitui um grave problema de saúde pública. Sua prevalência está crescendo nos países desenvolvidos, devido ao envelhecimento da população e a outros fatores tais como lesões adquiridas biomecânicas e obesidade.
  • 11. EPIDEMIOLOGIA Estima-se que no Brasil 4% da população apresente OA sendo a articulação do joelho acometida em 37% dos casos.
  • 12. Etiologia  Na etiologia da OA, a resposta da cartilagem articular à injúria ou degeneração artrósica é de reparação ineficiente.  As propriedades bioquímicas e mecânicas do novo tecido diferem da cartilagem original e resultam numa função articular inadequada ou alterada. 25/09/15
  • 14. Fisiopatologia  O melhor conhecimento da fisiopatologia inflamatória da OA provavelmente determinará novas abordagens para retardar alterações destrutivas na articulação e evitar o comprometimento funcional permanente. 25/09/15
  • 15. Fisiopatologia  Recentemente identificou-se um papel central para o sistema do complemento inflamatório na patogênese da osteoartrite ; descobriu-se que a expressão e ativação do complemento é anormalmente elevada nas articulações de humanos com osteoartrite. 25/09/15
  • 16. Cartilagem normal  A composição e a complexa organização estrutural entre o colágeno e os proteoglicanos garantem as propriedades inerentes à cartilagem articular, como resistência, elasticidade e compressibilidade, necessárias para dissipar e amortecer as forças, além de reduzir a fricção, sem muito gasto de energia, a qual as articulações diartrodiais estão sujeitas 25/09/15
  • 20. PATOGENIA Estímulos precipitantesEstímulos precipitantes CONDRÓCITOSCONDRÓCITOS Fissuras e depressões na cartilagem Alterações na posição e tamanho das fibras de colágeno LIBERAÇÃO DE ENZIMAS ALTERAÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS Formação de osteófitos OSTEOARTRITEOSTEOARTRITE Inflamação Resposta imunológica Proliferação celular Matriz celular aumentada
  • 22. Condrócitos  Na OA, os condrócitos tornam-se “ativados” e caracterizam-se pela proliferação celular, formação de aglomerados e aumento da produção das proteínas e enzimas que degradam a matriz. 25/09/15
  • 23. Condrócitos produzem  Mediadores pró-catabólicos (citocinas)IL-1 eTNF alfaativam enzimas proteolíticas(metaloproteases)  Mediadores pró-anabólicos (fatores de crescimento)
  • 26. Caracterização clínica  Dor, deformidade.limitação dos movimentos e progressão lenta para a perda de função articular 25/09/15
  • 28.
  • 29. PRIMÁRIA (idiopática): Ocorre na ausência de qualquer fator predisponente conhecido e se subdivide em duas categorias, localizada e generalizada (inclui 3 ou mais áreas). SECUNDÁRIA: É aquela em que se reconhece uma causa ou um fator preexistente. EROSIVA:Também conhecida como osteoartrose inflamatória. Acomete as articulações IFD e IFP nas mãos, com FR (fator reumatóide negativo) ClassificaçãoClassificação
  • 30. Fatores de Risco  Os fatores de risco mais comuns para OA incluem idade, sexo, lesão articular prévia, obesidade, predisposição genética e fatores mecânicos, incluindo desalinhamento, amplitude de movimento e anormalidade da estrutura articular. 25/09/15
  • 31. PATOLOGIA As alterações patológicas presentes nas articulações com osteoartrite incluem a degradação da cartilagem articular, o espessamento do osso subcondral, a formação de osteófitos, graus variáveis de inflamação sinovial, degeneração de ligamentos no joelho, meniscos e hipertrofia da cápsula articular.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. sulcos v o l t a r a v a n ç a ri n í c i o 13/9/2005 Menisco medial Superfície articular com sulcos
  • 39. HISTOLOGIA NORMAL DA CARTILAGEM
  • 40.
  • 41. O vermelho indica síntese de proteoglicanos
  • 42. Patologia  Os achados de alterações patológicas nos tecidos articulares são a base para considerar a OA como uma doença “orgânica” que resulta em “falha articular”. Ou seja, a OA tem etiologia multifatorial e bases inflamatórias que levam progressivamente ao desgaste das estruturas, comprometendo a funcionalidade articular. 25/09/15
  • 43. DIAGNÓSTICO  Histórico clínico (anamnese)  Exame Físico  Exames de laboratório  Estudos radiográficos
  • 44. ANAMNESE  Dor em uma ou poucas articulações  Rigidez matinal com menos de 30 minutos de duração  Crepitação por perda da cartilagem ou irregularidades nas superfícies articulares  Limitação do movimento
  • 46.
  • 47.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. LABORATÓRIO NormalExame geral de urina NegativoFator reumatóide Cor palha e viscosidade adequada, o número de leucócitos < 2.000 Líquido sinovial Normal Velocidade de hemossedimentação
  • 53. RADIOLOGIA No início da doença não se observam anormalidades. Com seu desenvolvimento, observam-se:  Diminuição do espaço intra-articular  Esclerose subcondral (eburnação)  Osteófitos;  Erosão e anquilose óssea (pseudocistos ósseos).
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 61. TRATAMENTO  Os objetivos a atingir com o tratamento são:  1.Aliviar a dor  2.Manter a funcionalidade articular  3.Educar o paciente e sua família
  • 62. TRATAMENTO  Tratamento Físico  Tratamento Farmacológico  Tratamento Cirúrgico
  • 63. TRATAMENTO FÍSICO  Diminuição de peso  Realizar programas de exercícios para manter a força muscular, a flexibilidade das articulações e evitar deformidades  Terapia ocupacional
  • 65. Ação rápida  Analgésicos  AINHs  Miorrelaxantes  Corticosteróide intra-articular  Colchicina
  • 66. Ação lenta  Glicosamina  Condroitina  Diacereína  Extratos insaponificados de soja e abacate  Ácido hialurõnico  Cloroquina  Necessitam mais estudos Sintomáticos Modificadores de doença
  • 67. Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico  As técnicas cirúrgicas empregadas na osteoartrite são artrodese, artroplastias, osteotomias, desbridamento articular, liberação de nervos periféricos, etc.
  • 68. Conclusão  Osteoartrite NÃO é sinônimo de “envelhecimento”.  Freqüentemente, o paciente com osteoartrite procura primeiro o clínico geral. Por isso, é importante conhecê-la.  Se houver dúvidas ou complicações, deve-se consultar o reumatologista.