1) O documento descreve o surgimento das cidades-estado gregas (póleis) a partir da união de tribos para defesa comum, formando núcleos urbanos com acrópole e ágora.
2) Nas póleis, nos séculos V-IV a.C., alguns governos eram democráticos como em Atenas, outros aristocráticos como em Esparta.
3) A democracia ateniense baseava-se na participação direta dos cidadãos na assembleia, enquanto a oligarquia espartana concent
2. O SURGIMENTO DAS CIDADES
O crescimento da população levou à divisão das terras e consequentemente, à
desagregação dos genos (oikos). Para se defenderem, os genos se uniram
formando várias tribos, que juntas deram origem às cidades-estado gregas (as
póleis). Era constituída por dois espaços principais: a Acrópole (situada na parte
alta, espaço dos deuses) e a Ágora (lugar das discussões políticas e também era o
mercado da cidade).
Póleis = cidades (plural) Pólis = cidade (singular)
3. Nos séculos V e IV a. C., as póleis gregas
organizaram-se basicamente em dois modos
diferentes: em algumas delas, como Atenas,
adotou-se um governo democrático; em outras
como Esparta, um governo aristocrático.
5. A DEMOCRACIA ATENIENSE
O QUE É DEMOCRACIA ?
No mundo moderno, democracia significa basicamente um
regime político onde as pessoas escolhem os seus governantes
através do voto.
Um governo democrático é aquele que garante a liberdade dos
cidadãos e não oprimem os indivíduos por meios autoritários.
O papel do cidadão limita-se, na prática, à eleição de um corpo
de políticos, que exercem de fato o poder.
6. A EXPERIÊNCIA ATENIENSE
A democracia grega exigia uma participação direta de seus cidadãos, não
havia, portanto, eleições para escolha de representantes.
Cada decisão importante era tomada pelo conjunto dos cidadãos que se
reunia na Assembleia (Ecclesia).
Os cargos públicos eram preenchidos por sorteio.
A democracia ateniense só foi possível porque havia uma forte
consciência coletiva de que a melhor forma de governar a cidade era
através de um sistema em que o poder repousasse na maioria e não nas
mãos de um rei ou tirano.
7. A CIDADANIA ATENIENSE
Na democracia ateniense, a cidadania implicava a igualdade de direitos
políticos entre os cidadãos. Estava, portanto, restrita à esfera política não
significando igualdade social ou econômica.
O cidadão grego era o indivíduo dotado de direitos políticos.
Mas nem todos os habitantes de Atenas eram considerados cidadãos.
Mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados cidadãos e não
possuíam direitos políticos .
10. ESPARTA
iferentemente de Atenas, a cidade de Esparta nunca conheceu o regime
democrático.
cidade de Esparta possuía dois reais, que eram escolhidos pelos membros
das famílias mais importante.
ambém tinha uma Assembleia , mas ela era menos importante do que em
Atenas e nela não ocorriam discussões políticas.
11. poder de fato estava nas mãos da GERÚSIA: um grupo de trinta
anciãos (com mais de 60 anos), em que estavam incluídos os dois reis.
Era a Gerúsia que propunha e votava as leis.
s decisões da Gerúsia eram executadas por um grupo de cinco
magistrados: os éforos.
pesar da presença dos dois reis, o que se pode afirmar é que o sistema
político espartano era uma oligarquia – governo conduzido por uma
minoria formada por uma elite guerreira.
12. A SOCIEDADE ESPARTANA
omoioi: os “iguais”. Integrantes das famílias nobres, eram os cidadãos de
omoioi
Esparta. Cuidavam da administração da cidade e dedicavam-se à guerra.
eriecos: eram pessoas livres que foram vencidas pelos espartanos. Não
eriecos
participavam da política.
ilotas: eram gregos escravizados pelos espartanos. Eles pertenciam ao Estado
ilotas
sendo obrigados a trabalhar para os cidadãos, que se aproveitavam da sua
produção.
13. DIFERENÇAS ENTRE O ESCRAVO ATENIENSE O
HILOTA ESPARTANO
ESCRAVO ATENIENSE HILOTA ESPARTANO
Eram estrangeiros prisioneiros de Eram gregos vencidos pelos exército
guerra ou comprados no exterior espartano
Podiam ser comprados e vendidos Não podiam ser comprados nem
vendidos
Trabalhavam na agricultura, serviços Trabalhavam na agricultura e
domésticos e também na entregavam parte da sua produção
administração pública para os espartanos
Eram propriedade de um senhor Não tinham um dono, eram
(tinham um dono grego) propriedade do Estado espartano.