SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
Capelania Hospitalar De ÁvilaCapelania Hospitalar De Ávila
Não te furtes a fazer o
bem a quem de direito,
estando na tua mão o
poder de fazê-lo
(Pv.3:27)
Capelania hospitalar
O apoio espiritual
ao
enfermo e família
O que é
Entendemos que o apoio espiritual
deve ser aquele que põe o paciente
em harmonia com Deus e consigo
mesmo
Entendemos que há uma diferença
entre apoio religioso e apoio espiritual
O que é
Entendemos também que há diferença
entre o apoio que o pastor oferece e o
apoio de capelão
O pastor cuida de um rebanho, o
capelão não tem rebanho (ou seja, seu
rebanho está fora do templo – Jô 10:16)
O que é
Existem conhecimentos que, qualquer
pessoa que pretenda fazer visitação
hospitalar precisa ter, para efetuar essa
visitação com eficiência.
Sem esses conhecimentos, a visita poderá
não alcançar o objetivo desejado, e poderá,
até mesmo, se tornar prejudicial para o
doente.
A pessoa do visitador
1. Quando visitar o paciente, as mãos devem
estar limpas e não se deve deixar
impressionar por sua situação ou
enfermidade.
2. Deve estar bem fisicamente. Se o visitador
estiver doente pode contaminar o paciente.
também estar bem emocionalmente. Se
estiver estressado, deprimido ou alterado
psicologicamente irá a afetar o paciente
A pessoa do visitador
1. Procurar visitar em horários adequados ao
doente, respeitando as limitações dele.
Posicionar-se adequadamente ao paciente, e
ter o cuidado para não tropeçar nos
instrumentos.
2. Evitar falar com ele muito próximo, para não
salivar. Com a aproximação da equipe de
saúde, para procedimentos, deverá o visitador
deixar o local. Evitar fazer visitas longas, o
paciente cansa facilmente.
A pessoa do visitador
1. É mister ter muita simplicidade e delicadeza.
Não esquecer que a dor torna a pessoa mais
sensível. No momento oportuno, a ocasião
certamente aparecerá; amando o paciente,
ele, se desejar, contará sua história. Por isso,
não deve fazer tantas perguntas, mas saber
escutar.
2. Não cobrar do paciente que ele tenha fé para
ser curado, ou, prometer a cura divina, para
não provocar sentimentos de culpa nele, ou
até alguma reação mais forte... Seja feito segundo...
A pessoa do visitador
1. Evitar levar crianças. Não levar flores, por
que também são agentes transmissores
de doenças. Não fazer perguntas com
relação a sua doença e não dá seu
parecer pessoal.
2. Converse num tom natural e não cochiche
com outras pessoas.
A pessoa do visitador
1. Nada de visitas protocolares, formais, rígidas.
É melhor não ir visitar os pacientes se não se
é capaz de estender a mão, de sorrir
largamente, de abrir de par em par as portas
do coração.
2. Alguém pode interrogar: “Que posso dizer a
ele?” Procurar o bom senso. Há momentos
que o mais recomendável é saber sorrir. É tão
fácil: sorria, por favor. Pode existir uma ponte
mais segura que o sorrir?
A pessoa do visitador
1. Quando se tornarem confidentes,
preocupar-se com problemas do
enfermo, evitando dizer: “Mas eu
também tive isso ou aquilo”.
1. Se o paciente concordar que se faça
uma prece, não elevar muito a voz, não
ser prolixo, e lembrar que você está no
hospital e não numa igreja.
A pessoa do visitador
1. O visitador hospitalar tem uma responsabilidade
muito grande ao manter contato com os
pacientes, pois são vidas que estão abertas
para receber o que ele tem para dar.
2. O mais importante é a sua doação de AMOR.
Como bem está na Bíbçlia: “Ainda que eu fale a
língua dos anjos e dos homens, se não tiver
amor, nada serei”. (1Cor.13)
A pessoa do visitador
Lembre-se que o Hospital é uma
empresa diferenciada de qualquer
outra. Os erros cometidos podem
trazer sequelas irreparáveis.
Assistência espiritual
Considere dois tipos de pacientes-alvo
1. O que já é crente evangélico: Consolo e
fortificação espiritual na Palavra de
Deus, sem questionar aspectos
doutrinário
2. O que ainda não é crente evangélico:
Consolo, empatia sem esquecer que ele
necessita conhecer o “Dom” de Deus
Assistência espiritual
Considere dois tipos de visitador:
1. O que é um capelão, pastor ou profissional
de saúde. Deste se espera postura e
atitudes mais exigentes, conhecer os
direitos do paciente
1. O que é um voluntário, com um chamado no
coração. Deste se espera flexibilidade com
o coração sensível à escuta
Ambos os grupos necessitam utilizar a solidariedade, a seriedade
e o profissionalismo com fim de manter a porta aberta
Três tipos de abordagens evangelística
1. Conheça a potencialidade religiosa da pessoa:
Suas crenças, seus mitos, suas dúvidas devem ser
respeitados. Respeite o enfermo
2. Conheça-se a si mesmo: Não massageie seu ego,
seja amoroso, comece sempre concordando ou
compreendendo. Recuse tirar vantagem para si
3. Singularidade na exposição da palavra: Utilize textos
que falam do amor de Deus em Cristo, mas seja
sensível ao estado físico e emocional do doente
Seja gentil
Deixe as portas abertas para outras pessoas
1. Utilize literatura específica e própria para a
visitação
2. Seria bom deixar um cartão de visita, no qual
contenha uma mensagem de conforto
3. Não dê parecer médico ao enfermo
Estratégias em níveis diferentes
1. Uma é a estratégia para visitação de
adultos, outra é para crianças, outra
para idosos, outra para portadores de
deficiência, etc.
2. São dois os tipos de hospitais: públicos
e privados, com suas especializações
A fé é fundamental no processo da cura
Questionário de Eleny Vassão, revela que quando ficou
doente pensou:
1. No médico – 9%
2. Em Deus – 73%
3. Em si, negócios e família -13%
4. Noutras coisas – 5%
A fé é fundamental no processo da cura
Quando se viu doente e internado:
1. Sentiu mais necessidade de orar – 80%
2. Não sentiu necessidade de orar – 19%
3. Ficou indiferente – 1%
A fé é fundamental no processo da cura
Durante sua doença:
1. Sentiu necessidade de assistência
espiritual – 70%
2. Não sentiu necessidade – 19%
3. Ficou indiferente – 11%
A fé é fundamental no processo da cura
Para você quem cura a doença é:
1. O médico com a medicina – 6%
2. Deus, pela oração do paciente – 17%
3. O médico com ajuda de Deus – 77%
Obrigado!
A ansiedade no coração do
homem o abate, mas a boa
palavra o alegra
(Pv.12:25)
Consultas bibliográficas sugeridas
1. ADAMS, Jay E. Conselheiro Capaz. São Paulo. Editora Fiel
Ltda, 1977.
2. BALDESSIM, Anísio. Como Fazer Pastoral da Saúde. São
Paulo. Edições Loyola, 2000.
3. PAEGLE, Pr. Ademar. Apostila do Curso de Capelania.
4. RUDIO, Franz Victor. Orientação Não-Diretiva na
Educação, no Aconselhamento e na Psicoterapia. Rio de
Janeiro. Editora Vozes, 13ª Edição, 1999.
5. YOUNG, Jack.Cuidados Pastorais em Hora de Crise. São
Paulo. Juerp, 1988.
6. ROCHA, P. Alberto. Manual da Comunicação com os
Doentes. Petrópolis, 1983.
Consultas bibliográficas sugeridas
1. AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No Leito da Enfermidade. São
Paulo. 3a Edição, 1977.
2. AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No Leito da Enfermidade. São
Paulo, 2a edição.
3. WHITE, John e Ken Blue, Restaurando o Ferido. São Paulo,
Editora Vida.
4. KUSHNER, Harold. Quando coisas Ruins Acontecem às Pessoas
Boas. São Paulo, Nobel.
5. FERREIRA, Damy e ZITI, Lizwaldo Mário – Capelania Hospitalar
Cristã. São Paulo, SOCEP, 2002.
6. Coleção de Pensamentos de Sabedoria – A Essência do: “Riso”,
da: “Vitória”, da: “Vida”, do: “Otimismo” da: “Palavra”, do:
“Pensamento”. Editora Martin Claret Ltda., São Paulo

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

2015 a seriedade da visita hospitalar
2015    a seriedade da visita hospitalar2015    a seriedade da visita hospitalar
2015 a seriedade da visita hospitalarPrLinaldo Oliveira
 
Capelania hospitalar
Capelania hospitalarCapelania hospitalar
Capelania hospitalarLourdes Rocha
 
Aula central de transplantes maio
Aula central de transplantes  maioAula central de transplantes  maio
Aula central de transplantes maioMiguel Pedro
 
Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.
Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.
Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.PrLinaldo Junior
 
Relação médico paciente - Conceito de enfermidade
Relação médico paciente - Conceito de enfermidadeRelação médico paciente - Conceito de enfermidade
Relação médico paciente - Conceito de enfermidadeLuciana Krebs
 
45 fluiodoterapia- atendimento fraterno
45 fluiodoterapia- atendimento fraterno45 fluiodoterapia- atendimento fraterno
45 fluiodoterapia- atendimento fraternoAntonio SSantos
 
Qual a diferença entre doença e enfermidade
Qual a diferença entre doença e enfermidadeQual a diferença entre doença e enfermidade
Qual a diferença entre doença e enfermidadeQuadrangular Capela-se
 
Aspectos espirituais de saúde e doenças1
Aspectos espirituais de saúde e doenças1Aspectos espirituais de saúde e doenças1
Aspectos espirituais de saúde e doenças1Dr. Walter Cury
 
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.ppVisita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.ppPrLinaldo Junior
 
EEPOAD - Evangelismo
EEPOAD - EvangelismoEEPOAD - Evangelismo
EEPOAD - EvangelismoJamerson Maia
 
Agressividade na prática médica
Agressividade na prática médicaAgressividade na prática médica
Agressividade na prática médicaLuciana Krebs
 
A seriedade da visita hospitalar goiania
A seriedade da visita hospitalar goianiaA seriedade da visita hospitalar goiania
A seriedade da visita hospitalar goianiaPrLinaldo Junior
 
Lição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade Generalizadas
Lição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade GeneralizadasLição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade Generalizadas
Lição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade GeneralizadasÉder Tomé
 
Lição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendo
Lição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendoLição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendo
Lição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendoÉder Tomé
 
Licao 7 1 t - 2019 - betel
Licao 7   1 t - 2019 - betelLicao 7   1 t - 2019 - betel
Licao 7 1 t - 2019 - betelÉder Tomé
 

Was ist angesagt? (19)

2015 a seriedade da visita hospitalar
2015    a seriedade da visita hospitalar2015    a seriedade da visita hospitalar
2015 a seriedade da visita hospitalar
 
Capelania perdas e luto
Capelania   perdas e lutoCapelania   perdas e luto
Capelania perdas e luto
 
Capelania hospitalar
Capelania hospitalarCapelania hospitalar
Capelania hospitalar
 
Aula central de transplantes maio
Aula central de transplantes  maioAula central de transplantes  maio
Aula central de transplantes maio
 
Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.
Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.
Os aspectos religiosos envolvidos no processo de morte e luto.
 
Leitura E OraçãO
Leitura E OraçãOLeitura E OraçãO
Leitura E OraçãO
 
Capelania home care
Capelania  home careCapelania  home care
Capelania home care
 
A cura espiritual
A cura espiritualA cura espiritual
A cura espiritual
 
Relação médico paciente - Conceito de enfermidade
Relação médico paciente - Conceito de enfermidadeRelação médico paciente - Conceito de enfermidade
Relação médico paciente - Conceito de enfermidade
 
45 fluiodoterapia- atendimento fraterno
45 fluiodoterapia- atendimento fraterno45 fluiodoterapia- atendimento fraterno
45 fluiodoterapia- atendimento fraterno
 
Qual a diferença entre doença e enfermidade
Qual a diferença entre doença e enfermidadeQual a diferença entre doença e enfermidade
Qual a diferença entre doença e enfermidade
 
Aspectos espirituais de saúde e doenças1
Aspectos espirituais de saúde e doenças1Aspectos espirituais de saúde e doenças1
Aspectos espirituais de saúde e doenças1
 
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.ppVisita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
Visita ao paciente terminal sobreotemordamorte veranog 010607.pp
 
EEPOAD - Evangelismo
EEPOAD - EvangelismoEEPOAD - Evangelismo
EEPOAD - Evangelismo
 
Agressividade na prática médica
Agressividade na prática médicaAgressividade na prática médica
Agressividade na prática médica
 
A seriedade da visita hospitalar goiania
A seriedade da visita hospitalar goianiaA seriedade da visita hospitalar goiania
A seriedade da visita hospitalar goiania
 
Lição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade Generalizadas
Lição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade GeneralizadasLição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade Generalizadas
Lição 8 – Lidando com a Instabilidade e Hipersensibilidade Generalizadas
 
Lição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendo
Lição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendoLição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendo
Lição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendo
 
Licao 7 1 t - 2019 - betel
Licao 7   1 t - 2019 - betelLicao 7   1 t - 2019 - betel
Licao 7 1 t - 2019 - betel
 

Ähnlich wie Apoio espiritual ao enfermo e família

Novo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdf
Novo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdfNovo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdf
Novo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdfPastor Robson Colaço
 
Conhecimento elementar para visita ao doente
Conhecimento elementar para visita ao doenteConhecimento elementar para visita ao doente
Conhecimento elementar para visita ao doentePrLinaldo Junior
 
A morte no contexto hospitalar doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar   doação de órgãosA morte no contexto hospitalar   doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar doação de órgãosPrLinaldo Junior
 
A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais ThiagoPereiraSantos2
 
Lição 1 – Enfrentando e Vencendo as Adversidades
Lição 1 – Enfrentando e Vencendo as AdversidadesLição 1 – Enfrentando e Vencendo as Adversidades
Lição 1 – Enfrentando e Vencendo as AdversidadesÉder Tomé
 
Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo franco
 Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo franco Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo franco
Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo francoJorge Queiroz
 
16 o passe, responsabilidade do médium e assistidos
16   o  passe, responsabilidade do médium e assistidos16   o  passe, responsabilidade do médium e assistidos
16 o passe, responsabilidade do médium e assistidosjcevadro
 
APRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptx
APRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptxAPRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptx
APRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptxMayaraGonzagadeSouza
 
Dicas para parhumaniza+ç+âo e cuidados
Dicas para parhumaniza+ç+âo e cuidadosDicas para parhumaniza+ç+âo e cuidados
Dicas para parhumaniza+ç+âo e cuidadosPrLinaldo Junior
 
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalO Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
 
O valor do acolhimento na casa espírita
O valor do acolhimento na casa espíritaO valor do acolhimento na casa espírita
O valor do acolhimento na casa espíritaHelio Cruz
 
2011porquepesquisassaudeespiritualidade
2011porquepesquisassaudeespiritualidade2011porquepesquisassaudeespiritualidade
2011porquepesquisassaudeespiritualidadeMario Peres
 
Aula PAR reumato
Aula PAR reumatoAula PAR reumato
Aula PAR reumatoReumatoguia
 

Ähnlich wie Apoio espiritual ao enfermo e família (20)

Novo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdf
Novo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdfNovo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdf
Novo Curso Capelanias - Para Sua Edificação.pdf
 
Conhecimento elementar para visita ao doente
Conhecimento elementar para visita ao doenteConhecimento elementar para visita ao doente
Conhecimento elementar para visita ao doente
 
A morte no contexto hospitalar doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar   doação de órgãosA morte no contexto hospitalar   doação de órgãos
A morte no contexto hospitalar doação de órgãos
 
A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais A auto cura, curando os males espirituais
A auto cura, curando os males espirituais
 
Lição 1 – Enfrentando e Vencendo as Adversidades
Lição 1 – Enfrentando e Vencendo as AdversidadesLição 1 – Enfrentando e Vencendo as Adversidades
Lição 1 – Enfrentando e Vencendo as Adversidades
 
Fé na doença
Fé na doença   Fé na doença
Fé na doença
 
Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo franco
 Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo franco Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo franco
Atendimento Fraterno - Entrevista com divaldo franco
 
Curso Atendimento Fraterno
Curso Atendimento Fraterno Curso Atendimento Fraterno
Curso Atendimento Fraterno
 
Quais são os serviços oferecidos para pessoas com doenças sé
Quais são os serviços oferecidos para pessoas com doenças séQuais são os serviços oferecidos para pessoas com doenças sé
Quais são os serviços oferecidos para pessoas com doenças sé
 
16 o passe, responsabilidade do médium e assistidos
16   o  passe, responsabilidade do médium e assistidos16   o  passe, responsabilidade do médium e assistidos
16 o passe, responsabilidade do médium e assistidos
 
APRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptx
APRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptxAPRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptx
APRESENTAÇÃO ACONSELHAMENTO PASTORAL.pptx
 
Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017
Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017
Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017
 
Dicas para parhumaniza+ç+âo e cuidados
Dicas para parhumaniza+ç+âo e cuidadosDicas para parhumaniza+ç+âo e cuidados
Dicas para parhumaniza+ç+âo e cuidados
 
Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)
Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)
Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)
 
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalO Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
 
vencendo a depressão
vencendo a depressãovencendo a depressão
vencendo a depressão
 
O valor do acolhimento na casa espírita
O valor do acolhimento na casa espíritaO valor do acolhimento na casa espírita
O valor do acolhimento na casa espírita
 
2011porquepesquisassaudeespiritualidade
2011porquepesquisassaudeespiritualidade2011porquepesquisassaudeespiritualidade
2011porquepesquisassaudeespiritualidade
 
Até que a morte nos separe 4
Até que a morte nos separe 4Até que a morte nos separe 4
Até que a morte nos separe 4
 
Aula PAR reumato
Aula PAR reumatoAula PAR reumato
Aula PAR reumato
 

Mehr von PrLinaldo Junior

Embargos declaratórios corrigido
Embargos declaratórios corrigidoEmbargos declaratórios corrigido
Embargos declaratórios corrigidoPrLinaldo Junior
 
Ação de consignação em pagamento
Ação de consignação em pagamentoAção de consignação em pagamento
Ação de consignação em pagamentoPrLinaldo Junior
 
Ação declaratoria de inexistência de relação juridico tributária
Ação declaratoria de inexistência de relação juridico tributáriaAção declaratoria de inexistência de relação juridico tributária
Ação declaratoria de inexistência de relação juridico tributáriaPrLinaldo Junior
 
Ação anulatória de débito fiscal
Ação anulatória de débito fiscalAção anulatória de débito fiscal
Ação anulatória de débito fiscalPrLinaldo Junior
 
Ação de repitição de indébito
Ação de repitição de indébitoAção de repitição de indébito
Ação de repitição de indébitoPrLinaldo Junior
 
Vedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscal
Vedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscalVedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscal
Vedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscalPrLinaldo Junior
 
Topicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferenciaTopicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferenciaPrLinaldo Junior
 
Topicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferenciaTopicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferenciaPrLinaldo Junior
 
Alguns aspectos da incidencia tributaria
Alguns aspectos da incidencia tributariaAlguns aspectos da incidencia tributaria
Alguns aspectos da incidencia tributariaPrLinaldo Junior
 
Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...
Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...
Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...PrLinaldo Junior
 
Versão final ciência política
Versão final ciência políticaVersão final ciência política
Versão final ciência políticaPrLinaldo Junior
 

Mehr von PrLinaldo Junior (20)

Embargos declaratórios corrigido
Embargos declaratórios corrigidoEmbargos declaratórios corrigido
Embargos declaratórios corrigido
 
Ação de consignação em pagamento
Ação de consignação em pagamentoAção de consignação em pagamento
Ação de consignação em pagamento
 
Ação declaratoria de inexistência de relação juridico tributária
Ação declaratoria de inexistência de relação juridico tributáriaAção declaratoria de inexistência de relação juridico tributária
Ação declaratoria de inexistência de relação juridico tributária
 
Ação anulatória de débito fiscal
Ação anulatória de débito fiscalAção anulatória de débito fiscal
Ação anulatória de débito fiscal
 
Ação de repitição de indébito
Ação de repitição de indébitoAção de repitição de indébito
Ação de repitição de indébito
 
Mandado de segurança
Mandado de segurançaMandado de segurança
Mandado de segurança
 
Revista
RevistaRevista
Revista
 
Embargos à arremataçào
Embargos à arremataçàoEmbargos à arremataçào
Embargos à arremataçào
 
Substiuição processual
Substiuição processualSubstiuição processual
Substiuição processual
 
Embargos declaratórios
Embargos declaratóriosEmbargos declaratórios
Embargos declaratórios
 
Embargos Declaratório
Embargos DeclaratórioEmbargos Declaratório
Embargos Declaratório
 
Vedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscal
Vedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscalVedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscal
Vedacao a ampla defesa e ao contra.p.administrativo fiscal
 
Topicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferenciaTopicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferencia
 
Topicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferenciaTopicos sobre preco de transferencia
Topicos sobre preco de transferencia
 
Alguns aspectos da incidencia tributaria
Alguns aspectos da incidencia tributariaAlguns aspectos da incidencia tributaria
Alguns aspectos da incidencia tributaria
 
Mandado de segurança
Mandado de segurançaMandado de segurança
Mandado de segurança
 
Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...
Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...
Aspectos políticos, históricos e legais entre as cartas constitucionais do im...
 
Mandado de segurança
Mandado de segurançaMandado de segurança
Mandado de segurança
 
Exmo janiere
Exmo janiereExmo janiere
Exmo janiere
 
Versão final ciência política
Versão final ciência políticaVersão final ciência política
Versão final ciência política
 

Apoio espiritual ao enfermo e família

  • 1. Capelania Hospitalar De ÁvilaCapelania Hospitalar De Ávila Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo (Pv.3:27)
  • 2.
  • 3. Capelania hospitalar O apoio espiritual ao enfermo e família
  • 4. O que é Entendemos que o apoio espiritual deve ser aquele que põe o paciente em harmonia com Deus e consigo mesmo Entendemos que há uma diferença entre apoio religioso e apoio espiritual
  • 5. O que é Entendemos também que há diferença entre o apoio que o pastor oferece e o apoio de capelão O pastor cuida de um rebanho, o capelão não tem rebanho (ou seja, seu rebanho está fora do templo – Jô 10:16)
  • 6. O que é Existem conhecimentos que, qualquer pessoa que pretenda fazer visitação hospitalar precisa ter, para efetuar essa visitação com eficiência. Sem esses conhecimentos, a visita poderá não alcançar o objetivo desejado, e poderá, até mesmo, se tornar prejudicial para o doente.
  • 7. A pessoa do visitador 1. Quando visitar o paciente, as mãos devem estar limpas e não se deve deixar impressionar por sua situação ou enfermidade. 2. Deve estar bem fisicamente. Se o visitador estiver doente pode contaminar o paciente. também estar bem emocionalmente. Se estiver estressado, deprimido ou alterado psicologicamente irá a afetar o paciente
  • 8. A pessoa do visitador 1. Procurar visitar em horários adequados ao doente, respeitando as limitações dele. Posicionar-se adequadamente ao paciente, e ter o cuidado para não tropeçar nos instrumentos. 2. Evitar falar com ele muito próximo, para não salivar. Com a aproximação da equipe de saúde, para procedimentos, deverá o visitador deixar o local. Evitar fazer visitas longas, o paciente cansa facilmente.
  • 9. A pessoa do visitador 1. É mister ter muita simplicidade e delicadeza. Não esquecer que a dor torna a pessoa mais sensível. No momento oportuno, a ocasião certamente aparecerá; amando o paciente, ele, se desejar, contará sua história. Por isso, não deve fazer tantas perguntas, mas saber escutar. 2. Não cobrar do paciente que ele tenha fé para ser curado, ou, prometer a cura divina, para não provocar sentimentos de culpa nele, ou até alguma reação mais forte... Seja feito segundo...
  • 10. A pessoa do visitador 1. Evitar levar crianças. Não levar flores, por que também são agentes transmissores de doenças. Não fazer perguntas com relação a sua doença e não dá seu parecer pessoal. 2. Converse num tom natural e não cochiche com outras pessoas.
  • 11. A pessoa do visitador 1. Nada de visitas protocolares, formais, rígidas. É melhor não ir visitar os pacientes se não se é capaz de estender a mão, de sorrir largamente, de abrir de par em par as portas do coração. 2. Alguém pode interrogar: “Que posso dizer a ele?” Procurar o bom senso. Há momentos que o mais recomendável é saber sorrir. É tão fácil: sorria, por favor. Pode existir uma ponte mais segura que o sorrir?
  • 12. A pessoa do visitador 1. Quando se tornarem confidentes, preocupar-se com problemas do enfermo, evitando dizer: “Mas eu também tive isso ou aquilo”. 1. Se o paciente concordar que se faça uma prece, não elevar muito a voz, não ser prolixo, e lembrar que você está no hospital e não numa igreja.
  • 13. A pessoa do visitador 1. O visitador hospitalar tem uma responsabilidade muito grande ao manter contato com os pacientes, pois são vidas que estão abertas para receber o que ele tem para dar. 2. O mais importante é a sua doação de AMOR. Como bem está na Bíbçlia: “Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens, se não tiver amor, nada serei”. (1Cor.13)
  • 14. A pessoa do visitador Lembre-se que o Hospital é uma empresa diferenciada de qualquer outra. Os erros cometidos podem trazer sequelas irreparáveis.
  • 15. Assistência espiritual Considere dois tipos de pacientes-alvo 1. O que já é crente evangélico: Consolo e fortificação espiritual na Palavra de Deus, sem questionar aspectos doutrinário 2. O que ainda não é crente evangélico: Consolo, empatia sem esquecer que ele necessita conhecer o “Dom” de Deus
  • 16. Assistência espiritual Considere dois tipos de visitador: 1. O que é um capelão, pastor ou profissional de saúde. Deste se espera postura e atitudes mais exigentes, conhecer os direitos do paciente 1. O que é um voluntário, com um chamado no coração. Deste se espera flexibilidade com o coração sensível à escuta Ambos os grupos necessitam utilizar a solidariedade, a seriedade e o profissionalismo com fim de manter a porta aberta
  • 17. Três tipos de abordagens evangelística 1. Conheça a potencialidade religiosa da pessoa: Suas crenças, seus mitos, suas dúvidas devem ser respeitados. Respeite o enfermo 2. Conheça-se a si mesmo: Não massageie seu ego, seja amoroso, comece sempre concordando ou compreendendo. Recuse tirar vantagem para si 3. Singularidade na exposição da palavra: Utilize textos que falam do amor de Deus em Cristo, mas seja sensível ao estado físico e emocional do doente
  • 18. Seja gentil Deixe as portas abertas para outras pessoas 1. Utilize literatura específica e própria para a visitação 2. Seria bom deixar um cartão de visita, no qual contenha uma mensagem de conforto 3. Não dê parecer médico ao enfermo
  • 19. Estratégias em níveis diferentes 1. Uma é a estratégia para visitação de adultos, outra é para crianças, outra para idosos, outra para portadores de deficiência, etc. 2. São dois os tipos de hospitais: públicos e privados, com suas especializações
  • 20. A fé é fundamental no processo da cura Questionário de Eleny Vassão, revela que quando ficou doente pensou: 1. No médico – 9% 2. Em Deus – 73% 3. Em si, negócios e família -13% 4. Noutras coisas – 5%
  • 21. A fé é fundamental no processo da cura Quando se viu doente e internado: 1. Sentiu mais necessidade de orar – 80% 2. Não sentiu necessidade de orar – 19% 3. Ficou indiferente – 1%
  • 22. A fé é fundamental no processo da cura Durante sua doença: 1. Sentiu necessidade de assistência espiritual – 70% 2. Não sentiu necessidade – 19% 3. Ficou indiferente – 11%
  • 23. A fé é fundamental no processo da cura Para você quem cura a doença é: 1. O médico com a medicina – 6% 2. Deus, pela oração do paciente – 17% 3. O médico com ajuda de Deus – 77%
  • 24. Obrigado! A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra (Pv.12:25)
  • 25. Consultas bibliográficas sugeridas 1. ADAMS, Jay E. Conselheiro Capaz. São Paulo. Editora Fiel Ltda, 1977. 2. BALDESSIM, Anísio. Como Fazer Pastoral da Saúde. São Paulo. Edições Loyola, 2000. 3. PAEGLE, Pr. Ademar. Apostila do Curso de Capelania. 4. RUDIO, Franz Victor. Orientação Não-Diretiva na Educação, no Aconselhamento e na Psicoterapia. Rio de Janeiro. Editora Vozes, 13ª Edição, 1999. 5. YOUNG, Jack.Cuidados Pastorais em Hora de Crise. São Paulo. Juerp, 1988. 6. ROCHA, P. Alberto. Manual da Comunicação com os Doentes. Petrópolis, 1983.
  • 26. Consultas bibliográficas sugeridas 1. AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No Leito da Enfermidade. São Paulo. 3a Edição, 1977. 2. AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No Leito da Enfermidade. São Paulo, 2a edição. 3. WHITE, John e Ken Blue, Restaurando o Ferido. São Paulo, Editora Vida. 4. KUSHNER, Harold. Quando coisas Ruins Acontecem às Pessoas Boas. São Paulo, Nobel. 5. FERREIRA, Damy e ZITI, Lizwaldo Mário – Capelania Hospitalar Cristã. São Paulo, SOCEP, 2002. 6. Coleção de Pensamentos de Sabedoria – A Essência do: “Riso”, da: “Vitória”, da: “Vida”, do: “Otimismo” da: “Palavra”, do: “Pensamento”. Editora Martin Claret Ltda., São Paulo