1. O documento fornece orientações sobre visitação hospitalar, destacando a importância do apoio espiritual ao paciente e familiares.
2. Apresenta dicas sobre como se portar durante a visita, enfatizando a necessidade de simpatia, discrição e respeito às limitações do paciente.
3. Discorre sobre a fé como fator fundamental no processo de cura, citando pesquisa que aponta a crença de Deus como principal fonte de apoio para quem passa por doença.
1. Capelania Hospitalar De ÁvilaCapelania Hospitalar De Ávila
Não te furtes a fazer o
bem a quem de direito,
estando na tua mão o
poder de fazê-lo
(Pv.3:27)
4. O que é
Entendemos que o apoio espiritual
deve ser aquele que põe o paciente
em harmonia com Deus e consigo
mesmo
Entendemos que há uma diferença
entre apoio religioso e apoio espiritual
5. O que é
Entendemos também que há diferença
entre o apoio que o pastor oferece e o
apoio de capelão
O pastor cuida de um rebanho, o
capelão não tem rebanho (ou seja, seu
rebanho está fora do templo – Jô 10:16)
6. O que é
Existem conhecimentos que, qualquer
pessoa que pretenda fazer visitação
hospitalar precisa ter, para efetuar essa
visitação com eficiência.
Sem esses conhecimentos, a visita poderá
não alcançar o objetivo desejado, e poderá,
até mesmo, se tornar prejudicial para o
doente.
7. A pessoa do visitador
1. Quando visitar o paciente, as mãos devem
estar limpas e não se deve deixar
impressionar por sua situação ou
enfermidade.
2. Deve estar bem fisicamente. Se o visitador
estiver doente pode contaminar o paciente.
também estar bem emocionalmente. Se
estiver estressado, deprimido ou alterado
psicologicamente irá a afetar o paciente
8. A pessoa do visitador
1. Procurar visitar em horários adequados ao
doente, respeitando as limitações dele.
Posicionar-se adequadamente ao paciente, e
ter o cuidado para não tropeçar nos
instrumentos.
2. Evitar falar com ele muito próximo, para não
salivar. Com a aproximação da equipe de
saúde, para procedimentos, deverá o visitador
deixar o local. Evitar fazer visitas longas, o
paciente cansa facilmente.
9. A pessoa do visitador
1. É mister ter muita simplicidade e delicadeza.
Não esquecer que a dor torna a pessoa mais
sensível. No momento oportuno, a ocasião
certamente aparecerá; amando o paciente,
ele, se desejar, contará sua história. Por isso,
não deve fazer tantas perguntas, mas saber
escutar.
2. Não cobrar do paciente que ele tenha fé para
ser curado, ou, prometer a cura divina, para
não provocar sentimentos de culpa nele, ou
até alguma reação mais forte... Seja feito segundo...
10. A pessoa do visitador
1. Evitar levar crianças. Não levar flores, por
que também são agentes transmissores
de doenças. Não fazer perguntas com
relação a sua doença e não dá seu
parecer pessoal.
2. Converse num tom natural e não cochiche
com outras pessoas.
11. A pessoa do visitador
1. Nada de visitas protocolares, formais, rígidas.
É melhor não ir visitar os pacientes se não se
é capaz de estender a mão, de sorrir
largamente, de abrir de par em par as portas
do coração.
2. Alguém pode interrogar: “Que posso dizer a
ele?” Procurar o bom senso. Há momentos
que o mais recomendável é saber sorrir. É tão
fácil: sorria, por favor. Pode existir uma ponte
mais segura que o sorrir?
12. A pessoa do visitador
1. Quando se tornarem confidentes,
preocupar-se com problemas do
enfermo, evitando dizer: “Mas eu
também tive isso ou aquilo”.
1. Se o paciente concordar que se faça
uma prece, não elevar muito a voz, não
ser prolixo, e lembrar que você está no
hospital e não numa igreja.
13. A pessoa do visitador
1. O visitador hospitalar tem uma responsabilidade
muito grande ao manter contato com os
pacientes, pois são vidas que estão abertas
para receber o que ele tem para dar.
2. O mais importante é a sua doação de AMOR.
Como bem está na Bíbçlia: “Ainda que eu fale a
língua dos anjos e dos homens, se não tiver
amor, nada serei”. (1Cor.13)
14. A pessoa do visitador
Lembre-se que o Hospital é uma
empresa diferenciada de qualquer
outra. Os erros cometidos podem
trazer sequelas irreparáveis.
15. Assistência espiritual
Considere dois tipos de pacientes-alvo
1. O que já é crente evangélico: Consolo e
fortificação espiritual na Palavra de
Deus, sem questionar aspectos
doutrinário
2. O que ainda não é crente evangélico:
Consolo, empatia sem esquecer que ele
necessita conhecer o “Dom” de Deus
16. Assistência espiritual
Considere dois tipos de visitador:
1. O que é um capelão, pastor ou profissional
de saúde. Deste se espera postura e
atitudes mais exigentes, conhecer os
direitos do paciente
1. O que é um voluntário, com um chamado no
coração. Deste se espera flexibilidade com
o coração sensível à escuta
Ambos os grupos necessitam utilizar a solidariedade, a seriedade
e o profissionalismo com fim de manter a porta aberta
17. Três tipos de abordagens evangelística
1. Conheça a potencialidade religiosa da pessoa:
Suas crenças, seus mitos, suas dúvidas devem ser
respeitados. Respeite o enfermo
2. Conheça-se a si mesmo: Não massageie seu ego,
seja amoroso, comece sempre concordando ou
compreendendo. Recuse tirar vantagem para si
3. Singularidade na exposição da palavra: Utilize textos
que falam do amor de Deus em Cristo, mas seja
sensível ao estado físico e emocional do doente
18. Seja gentil
Deixe as portas abertas para outras pessoas
1. Utilize literatura específica e própria para a
visitação
2. Seria bom deixar um cartão de visita, no qual
contenha uma mensagem de conforto
3. Não dê parecer médico ao enfermo
19. Estratégias em níveis diferentes
1. Uma é a estratégia para visitação de
adultos, outra é para crianças, outra
para idosos, outra para portadores de
deficiência, etc.
2. São dois os tipos de hospitais: públicos
e privados, com suas especializações
20. A fé é fundamental no processo da cura
Questionário de Eleny Vassão, revela que quando ficou
doente pensou:
1. No médico – 9%
2. Em Deus – 73%
3. Em si, negócios e família -13%
4. Noutras coisas – 5%
21. A fé é fundamental no processo da cura
Quando se viu doente e internado:
1. Sentiu mais necessidade de orar – 80%
2. Não sentiu necessidade de orar – 19%
3. Ficou indiferente – 1%
22. A fé é fundamental no processo da cura
Durante sua doença:
1. Sentiu necessidade de assistência
espiritual – 70%
2. Não sentiu necessidade – 19%
3. Ficou indiferente – 11%
23. A fé é fundamental no processo da cura
Para você quem cura a doença é:
1. O médico com a medicina – 6%
2. Deus, pela oração do paciente – 17%
3. O médico com ajuda de Deus – 77%
25. Consultas bibliográficas sugeridas
1. ADAMS, Jay E. Conselheiro Capaz. São Paulo. Editora Fiel
Ltda, 1977.
2. BALDESSIM, Anísio. Como Fazer Pastoral da Saúde. São
Paulo. Edições Loyola, 2000.
3. PAEGLE, Pr. Ademar. Apostila do Curso de Capelania.
4. RUDIO, Franz Victor. Orientação Não-Diretiva na
Educação, no Aconselhamento e na Psicoterapia. Rio de
Janeiro. Editora Vozes, 13ª Edição, 1999.
5. YOUNG, Jack.Cuidados Pastorais em Hora de Crise. São
Paulo. Juerp, 1988.
6. ROCHA, P. Alberto. Manual da Comunicação com os
Doentes. Petrópolis, 1983.
26. Consultas bibliográficas sugeridas
1. AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No Leito da Enfermidade. São
Paulo. 3a Edição, 1977.
2. AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No Leito da Enfermidade. São
Paulo, 2a edição.
3. WHITE, John e Ken Blue, Restaurando o Ferido. São Paulo,
Editora Vida.
4. KUSHNER, Harold. Quando coisas Ruins Acontecem às Pessoas
Boas. São Paulo, Nobel.
5. FERREIRA, Damy e ZITI, Lizwaldo Mário – Capelania Hospitalar
Cristã. São Paulo, SOCEP, 2002.
6. Coleção de Pensamentos de Sabedoria – A Essência do: “Riso”,
da: “Vitória”, da: “Vida”, do: “Otimismo” da: “Palavra”, do:
“Pensamento”. Editora Martin Claret Ltda., São Paulo