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Sophia de Mello Breyner
Andersen
Países Europeus Visitados pelo Cavaleiro
Dinamarca
Itália
França
Bélgica (Antuérpia)
ITINERÁRIO PERCORRIDO PELO CAVALEIRO
Dinamarca Palestina Ravena Veneza
Ferrara Bolonha Florença Génova
Bruges Antuérpia Dinamarca
A história inicia-se com uma longa descrição que começa com: “A
Dinamarca fica no Norte da Europa…”(pág.5) e termina com a frase “Até que certo
Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava” (pág. 10) – 11
parágrafos.
Esta descrição permite:
•Localizar geograficamente a Dinamarca – no norte da Europa - e conhecer as
características do Inverno naquele país. (1º parágrafo):
•Invernos longos e rigorosos;
•Noites muito compridas;
•Dias curtos, pálidos e gelados;
•A neve cobre a terra e os telhados;
•Os rios gelam;
•Os pássaros emigram;
•As árvores perdem as suas folhas
•As florestas geladas e despidas
•O grande silêncio imóvel e branco
•Só os Pinheiros continuam verdes. “Só eles (…) parecem vivos no meio do
grande silêncio imóvel e branco”
•Situar a acção no tempo: “Há muitos anos, há dezenas e centenas de
anos…”e no espaço”…havia certo lugar da Dinamarca, no extremo Norte do
país, perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tílias , abetos e
carvalhos. Nessa floresta morava com a sua família um Cavaleiro. Viviam
numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. E em frente da
porta de casa havia um grande pinheiro que era a árvore mais alta da
floresta.
Relativamente ao ESPAÇO, há uma GRADAÇÃO no sentido do geral para
o particular:
•Admirar as diferentes estações do ano, os vários “rostos” da floresta:
Na Primavera as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e
claras;
A neve desaparecia;
O degelo soltava as águas do rio cuja corrente recomeçava a
cantar noite e dia;
A floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens;
Os pássaros voltavam do Sul;
O chão cobria-se de flores;
Os esquilos soltavam de árvore em árvore;
O ar povoava-se de vozes e de abelhas;
A brisa sussurrava nas ramagens;
Manhãs verdes e doiradas;
As crianças saíam muito cedo e iam colher flores, morangos,
amoras e cogumelos.
As crianças saíam muito cedo e iam colher flores, morangos, amoras e
cogumelos
.
No Verão, as crianças teciam grinaldas que poisavam nos
cabelos ou que punham a flutuar no rio;
As crianças dançavam e cantavam sob a sombra das árvores.
No entanto, é no Inverno que decorre a maior festa do ano, a
maior alegria, o NATAL.
•Permite conhecer o modo como é preparada e vivida a noite de Natal em
casa do Cavaleiro:
Juntava-se a família;
Vinham amigos e parentes, criados da casa e servos da floresta;
Em frente da lareira armava-se uma enorme mesa para todos;
Comiam, riam e bebiam vinho quente e cerveja com mel;
Narravam-se histórias de lobos e ursos, de gnomos e anões, de Tristão e
Isolda, de Alf, rei da Dinamarca, e Sigurd, dos Reis Magos, dos pastores e dos
Anjos.
A noite de Natal era igual todos
os anos: “Sempre a mesma festa,
sempre a mesma ceia, sempre as
grandes coroas de azevinho
penduradas nas portas, sempre
as mesmas histórias”
Acontecimento inesperado:
Comunicação do Cavaleiro da sua intenção de passar o
Natal seguinte na gruta onde Cristo nasceu, em Belém.
A esta revelação juntou-se a promessa de que dali a
dois anos estariam de novo reunidos para celebrarem,
como já era tradição, juntos o Natal.
Primavera – o Cavaleiro deixa a floresta e dirige-se para a
cidade mais próxima, um porto de mar. Embarcou depois e
chegou à Palestina muito antes do Natal.
De todos estes destinos visitados pelo herói, vamos
conhecer os mais importantes para a compreensão da
acção da história. Assim, ficaremos a conhecer apenas as
cidades onde ele permaneceu mais tempo, aprofundando
amizades e vivenciando novas e enriquecedoras
experiências.
 De todos estes destinos
visitados pelo herói, vamos
conhecer os mais importantes
para a compreensão da acção da
história. Assim, ficaremos a
conhecer apenas as cidades
onde ele permaneceu mais
tempo, aprofundando amizades
e vivenciando novas e
enriquecedoras experiências.
Como o navio não estava em condições de prosseguir viagem, o Mercador
de Veneza convidou o Cavaleiro para seguir viagem até à sua cidade, pois se
tinha ficado espantado com a beleza de Ravena, VENEZA, construída sobre
as águas, deslumbrá-lo-ia ainda mais e, de lá, poderia seguir por terra para o
porto de Génova donde partem constantemente navios para a Flandres e,
assim, ficaria a conhecer as belas e ricas cidades do Norte de Itália. O
Cavaleiro decidiu aceitar o convite do Mercador e seguiu com ele para Veneza.
Narrativa de Encaixe – (en/in + caixa – dentro da
caixa) é uma história encaixada na acção principal.
Nesta cidade segue as recomendações do Mercador e dirige-se à casa do
Banqueiro Averardo, onde fica hospedado. Descrição da casa do banqueiro e a
forma como ocupa os seus serões. O que mais o impressionou foram os temas
das conversas: discutia-se o movimento do Sol e das Luas, os mistérios do céu e da
Terra, falavam de Matemática, de Astronomia e de Filosofia, do passado, do
presente e do futuro, das estátuas antigas, das pinturas acabadas de pintar, de
música, poesia e de arquitectura. Em suma, parecia que toda a sabedoria da Terra
estava reunida naquela sala.
Falaram-lhe de Giotto, o famoso pintor...
Contaram-lhe a famosa história de Dante e
Beatriz...
Na viagem de regresso à Dinamarca, o Cavaleiro foi até à
Bélgica para efectuar a viagem de barco.
Foi até Antuérpia, grande porto de mar, onde se efectuavam
as grandes trocas comercias .
Aqui perde o último navio e trava conhecimento com um
capitão ao serviço do negociante flamengo que lhe relata
viagens de expedições a África...
História de Pêro Dias – 4ªacção secundária
A história encaixada de Pêro Dias inicia
primeiro com uma pequena descrição do local de desembarque e
depois com apresentação do objectivo do capitão: estabelecer
contacto com os Africanos, seguidamente é apresentada o
protagonista desta história encaixada.
Estas histórias de longínquas viagens, de ilhas desertas, de
árvores descomunais, de tempestades e calmarias, de povos
misteriosos de pele sombria fascinavam o Cavaleiro, mas era já
NOVEMBRO e ele anunciou a sua pretensão de seguir viagem
por mar para a Dinamarca.
.
Apesar de lhe parecer que todas as forças da natureza se
tinham juntado para o impedir de cumprir a sua promessa, ele,
homem de fé e de palavra, recobrava o ânimo e prosseguia a
sua viagem. E assim foi, até que passadas longas semanas, na
antevéspera do Natal, ao fim da tarde, chegou a uma pequena
povoação que ficava a poucos quilómetros da floresta. Aí
recuperou as forças e, na madrugada de 24 de Dezembro,
partiu, pois tinha de chegar a casa antes da meia-noite e o dia
era curto e a travessia da floresta difícil, pois estava coberta
de neve. APÓS DOIS ANOPS DE AUSÊNCIA, A FLORESTA
PARECIA-LHE FANTÁSTICA E ESTRANHA – nova descrição –
surge o PINHEIRO novamente, o único sinal de vida na floresta;
símbolo da esperança.
.
Mas agora estava tão perto e não queria faltar ao
prometido:
•Neve caía espessa e cerrada, impedindo que o Cavaleiro
visse o caminho certo;
•Erra na direcção;
•Surgimento de uma alcateia e de um urso;
•Mas mesmo assim pensa: “Hoje é noite de Trégua,
noite de Natal”
•As feras recuaram ao ouvi-lo dizer estas palavras;
•O cavaleiro continuava a caminhar ao acaso, levado por
pura esperança, pois nada via e nada ouvia,
•E quando o cavalo já se recusava a continuar, o Cavaleiro
lembrou-se da Noite de Natal que passara em Jerusalém
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O cavaleiro da dinamarca versão cat

  • 1. de Sophia de Mello Breyner Andersen
  • 2. Países Europeus Visitados pelo Cavaleiro Dinamarca Itália França Bélgica (Antuérpia)
  • 3. ITINERÁRIO PERCORRIDO PELO CAVALEIRO Dinamarca Palestina Ravena Veneza Ferrara Bolonha Florença Génova Bruges Antuérpia Dinamarca
  • 4. A história inicia-se com uma longa descrição que começa com: “A Dinamarca fica no Norte da Europa…”(pág.5) e termina com a frase “Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava” (pág. 10) – 11 parágrafos. Esta descrição permite: •Localizar geograficamente a Dinamarca – no norte da Europa - e conhecer as características do Inverno naquele país. (1º parágrafo): •Invernos longos e rigorosos; •Noites muito compridas; •Dias curtos, pálidos e gelados; •A neve cobre a terra e os telhados; •Os rios gelam; •Os pássaros emigram; •As árvores perdem as suas folhas •As florestas geladas e despidas •O grande silêncio imóvel e branco •Só os Pinheiros continuam verdes. “Só eles (…) parecem vivos no meio do grande silêncio imóvel e branco”
  • 5. •Situar a acção no tempo: “Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos…”e no espaço”…havia certo lugar da Dinamarca, no extremo Norte do país, perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tílias , abetos e carvalhos. Nessa floresta morava com a sua família um Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. E em frente da porta de casa havia um grande pinheiro que era a árvore mais alta da floresta. Relativamente ao ESPAÇO, há uma GRADAÇÃO no sentido do geral para o particular:
  • 6. •Admirar as diferentes estações do ano, os vários “rostos” da floresta: Na Primavera as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras; A neve desaparecia; O degelo soltava as águas do rio cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia; A floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens; Os pássaros voltavam do Sul; O chão cobria-se de flores; Os esquilos soltavam de árvore em árvore; O ar povoava-se de vozes e de abelhas; A brisa sussurrava nas ramagens; Manhãs verdes e doiradas; As crianças saíam muito cedo e iam colher flores, morangos, amoras e cogumelos. As crianças saíam muito cedo e iam colher flores, morangos, amoras e cogumelos .
  • 7. No Verão, as crianças teciam grinaldas que poisavam nos cabelos ou que punham a flutuar no rio; As crianças dançavam e cantavam sob a sombra das árvores. No entanto, é no Inverno que decorre a maior festa do ano, a maior alegria, o NATAL.
  • 8. •Permite conhecer o modo como é preparada e vivida a noite de Natal em casa do Cavaleiro: Juntava-se a família; Vinham amigos e parentes, criados da casa e servos da floresta; Em frente da lareira armava-se uma enorme mesa para todos; Comiam, riam e bebiam vinho quente e cerveja com mel; Narravam-se histórias de lobos e ursos, de gnomos e anões, de Tristão e Isolda, de Alf, rei da Dinamarca, e Sigurd, dos Reis Magos, dos pastores e dos Anjos. A noite de Natal era igual todos os anos: “Sempre a mesma festa, sempre a mesma ceia, sempre as grandes coroas de azevinho penduradas nas portas, sempre as mesmas histórias”
  • 9. Acontecimento inesperado: Comunicação do Cavaleiro da sua intenção de passar o Natal seguinte na gruta onde Cristo nasceu, em Belém. A esta revelação juntou-se a promessa de que dali a dois anos estariam de novo reunidos para celebrarem, como já era tradição, juntos o Natal. Primavera – o Cavaleiro deixa a floresta e dirige-se para a cidade mais próxima, um porto de mar. Embarcou depois e chegou à Palestina muito antes do Natal.
  • 10. De todos estes destinos visitados pelo herói, vamos conhecer os mais importantes para a compreensão da acção da história. Assim, ficaremos a conhecer apenas as cidades onde ele permaneceu mais tempo, aprofundando amizades e vivenciando novas e enriquecedoras experiências.  De todos estes destinos visitados pelo herói, vamos conhecer os mais importantes para a compreensão da acção da história. Assim, ficaremos a conhecer apenas as cidades onde ele permaneceu mais tempo, aprofundando amizades e vivenciando novas e enriquecedoras experiências.
  • 11. Como o navio não estava em condições de prosseguir viagem, o Mercador de Veneza convidou o Cavaleiro para seguir viagem até à sua cidade, pois se tinha ficado espantado com a beleza de Ravena, VENEZA, construída sobre as águas, deslumbrá-lo-ia ainda mais e, de lá, poderia seguir por terra para o porto de Génova donde partem constantemente navios para a Flandres e, assim, ficaria a conhecer as belas e ricas cidades do Norte de Itália. O Cavaleiro decidiu aceitar o convite do Mercador e seguiu com ele para Veneza.
  • 12. Narrativa de Encaixe – (en/in + caixa – dentro da caixa) é uma história encaixada na acção principal.
  • 13. Nesta cidade segue as recomendações do Mercador e dirige-se à casa do Banqueiro Averardo, onde fica hospedado. Descrição da casa do banqueiro e a forma como ocupa os seus serões. O que mais o impressionou foram os temas das conversas: discutia-se o movimento do Sol e das Luas, os mistérios do céu e da Terra, falavam de Matemática, de Astronomia e de Filosofia, do passado, do presente e do futuro, das estátuas antigas, das pinturas acabadas de pintar, de música, poesia e de arquitectura. Em suma, parecia que toda a sabedoria da Terra estava reunida naquela sala.
  • 14. Falaram-lhe de Giotto, o famoso pintor...
  • 15. Contaram-lhe a famosa história de Dante e Beatriz...
  • 16. Na viagem de regresso à Dinamarca, o Cavaleiro foi até à Bélgica para efectuar a viagem de barco. Foi até Antuérpia, grande porto de mar, onde se efectuavam as grandes trocas comercias . Aqui perde o último navio e trava conhecimento com um capitão ao serviço do negociante flamengo que lhe relata viagens de expedições a África...
  • 17. História de Pêro Dias – 4ªacção secundária A história encaixada de Pêro Dias inicia primeiro com uma pequena descrição do local de desembarque e depois com apresentação do objectivo do capitão: estabelecer contacto com os Africanos, seguidamente é apresentada o protagonista desta história encaixada. Estas histórias de longínquas viagens, de ilhas desertas, de árvores descomunais, de tempestades e calmarias, de povos misteriosos de pele sombria fascinavam o Cavaleiro, mas era já NOVEMBRO e ele anunciou a sua pretensão de seguir viagem por mar para a Dinamarca.
  • 18. . Apesar de lhe parecer que todas as forças da natureza se tinham juntado para o impedir de cumprir a sua promessa, ele, homem de fé e de palavra, recobrava o ânimo e prosseguia a sua viagem. E assim foi, até que passadas longas semanas, na antevéspera do Natal, ao fim da tarde, chegou a uma pequena povoação que ficava a poucos quilómetros da floresta. Aí recuperou as forças e, na madrugada de 24 de Dezembro, partiu, pois tinha de chegar a casa antes da meia-noite e o dia era curto e a travessia da floresta difícil, pois estava coberta de neve. APÓS DOIS ANOPS DE AUSÊNCIA, A FLORESTA PARECIA-LHE FANTÁSTICA E ESTRANHA – nova descrição – surge o PINHEIRO novamente, o único sinal de vida na floresta; símbolo da esperança.
  • 19. . Mas agora estava tão perto e não queria faltar ao prometido: •Neve caía espessa e cerrada, impedindo que o Cavaleiro visse o caminho certo; •Erra na direcção; •Surgimento de uma alcateia e de um urso; •Mas mesmo assim pensa: “Hoje é noite de Trégua, noite de Natal” •As feras recuaram ao ouvi-lo dizer estas palavras; •O cavaleiro continuava a caminhar ao acaso, levado por pura esperança, pois nada via e nada ouvia, •E quando o cavalo já se recusava a continuar, o Cavaleiro lembrou-se da Noite de Natal que passara em Jerusalém
  • 20. .